google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Oreste Berta e seu motor de F-`1 (foto bertamotorsport.com.ar)


Como um dos assuntos do momento no AE é o campeonato de marcas que envolve alguns dos modelos nacionais, vale a pena citar um pouco da história do responsável pelos motores da categoria, Oreste Berta.

O "mago de Alta Gracia", argentino nascido em 1940, está envolvido no automobilismo desde os anos sessenta, e é um nome de muito peso especialmente na América do Sul. Com o apoio do governo argentino, Berta conseguiu que uma lei fosse feita para que um pequeno porcentual de todos os automóveis novos vendidos na Argentina fosse canalizado para investimentos no automobilismo local. Na terra de nossos vizinhos hermanos há incontáveis categorias, com carros de todos os tipos, com grids lotados e público comparável a corridas internacionais.
Reprodução: maringaparanabrasil.blogspot.com


Não, o caminhão FNM não tem culpa de nada naquilo para que foi projetado e construído, o que, aliás, fez muito bem durante décadas. A culpa do título é para algo que se está vendo e ouvindo ultimamente nos jornais e na televisão. Apelidado pelo povo de Fenemê, corruptela de pronúncia das letras F, N e M juntas, justamente a sigla de Fábrica Nacional de Motores, pode estar aí a explicação para a maneira de pronunciar, e por conseguinte escrever, a sigla do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Siglas são a junção das iniciais da razão social de uma empresa, do nome de um órgão de governo ou mesmo de nome próprio. Assim, o departamento acima citado tem como sigla DNIT, da mesma forma que o colunista do AE Marco Antônio Oliveira é o conhecido MAO. Já os acrônimos utilizam parte do nome, e não apenas as iniciais, para formar uma palavra. Por exemplo, Inmetro é acrônimo de Instituro Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Sua sigla seria INMNQI. Ou Sofica, Societé Fiduciaire Côte D'Azur, um acrônimo. A sigla seria SFCA.
Foto: Paulo Valiengo Comunicação e Marketing


Que fique bem claro: não sou contra nenhuma categoria de automobilismo. Todos – promotores, clubes, federações, CBA e fábricas – têm todo o direito de promover o que quiserem, mas o mínimo que se espera é que haja decência no que fazem. É justamente o que  falta a este novíssimo certame, a Copa Petrobrás de Marcas.

A Copa Petrobrás de Marcas foi criada, bem como a receita dos carros participantes, na base do Ctrl+C, Ctrl+V da categoria Turismo de Competición 2000 argentina em formato adotado em 2010  A idéia é envolver marcas na disputa – algo em princípio bastante salutar, o que permite que donos de carros torçam pelas suas marcas, se envolvam emocionalmente também na questão do carro.

Já tivemos bastante isso nas décadas de 1960/70/80, sempre com envolvimento das fábricas. Eram corridas espetaculares, briga de marcas sempre foi e sempre será atraente.
Foto: Midiacon News

Deu mesmo a louca no nosso trânsito. Nesta sexta, sete dias depois do acidente Porsche x Tucson, mais um grave, ocasionado por um ônibus, fora o caso dos menores que fugiam da polícia num carro roubado e atingiram outro, matando duas mulheres, por pouco uma menina de oito meses não morrendo, apesar de ter dido atirada do carro (irresponsabilidade da mãe, cadê o banquinho?). A coisa está mesmo fora de controle.

Nesse do ônibus, como é possível, numa faixa exclusiva de 50 km/h de limite, arrebentar a mureta e a grade divisória de pista que tem no local (av. Cupecê, capital paulista), e ir para a faixa exclusiva contrária? As pessoas estão mesmo desaprendendo a dirigir, só pode ser.

Acho que só tem um jeito: adotar a sistemática da aviação, de tempo em tempo o piloto é checado por um instrutor para ver se não desaprendeu. Com carro, a mesmo coisa, a cada dois ou três anos, novo exame de direção.