google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Portal Uol/Miguel Costa Jr.


Quem assistiu a 6a, etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car V-8 hoje, no Autódromo Nélson Piquet, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, teve todos os motivos para ficar perplexo. Alguns, que conhecem a fundo o automobilismo, como eu, indignados.

Na segunda volta começou um incêndio no carro de Tuka Rocha, um "Chevrolet Astra". As chamas cresceram rapidamente em intensidade e na reta dos boxes - antigos, fizeram outros na reta principal porque a pista foi mutilada, passando de 4.932 para 3.336 metros e a saída do box original ficaria depois da curva de acesso à reta principal - o piloto se jogou  do carro, em velocidade que estimo 40 km/h, dada a quantidade de fumaça preta no interior, que deveria o estar asfixiando, além de chamas, cujo perigo não é preciso dizer. O carro ainda andou um pouco por sí só, tocou a defensa e parou, mas por pouco não voltando à pista.

Perplexidade, fácil de entender; indignação, explico.

Não vou aqui dar uma de que andei muito de ônibus escolar, não. Graças a Deus tínhamos carro em casa. Quando moleque, pra ir pra escola funcionava, e muito bem, o esquema de rodízio. Cada dia um pai ou mãe se encarregava de lotar seu carro com a molecada. Era ótimo, na ida todo mundo dormindo uns por cima dos outros e na volta uma algazarra maluca e todos esfomeados raspando as lancheiras dos outros e tomando restos de groselha quente e melada difícil de engolir devido às cotoveladas na boca do estômago. O rodízio rolava porque meus pais não confiavam nem nos ônibus escolares nem nas vans da época, que invariavelmente eram Kombis 1200, e com razão.

Essas Kombi eram instáveis e se não bem dirigidas capotavam com facilidade. Minha mulher, quando criança, capotou numa dessas Kombis escolares e seus olhos, os olhos mais lindos do mundo, se encheram de cacos de vidro. Tudo bem, por sorte sem sequelas.

Com a morte do senador Itamar Augusto Cautiero Franco neste sábado, em São Paulo, aos 81 anos, de derrame cerebral e pneumonia associados à leucemia que vinha sofrendo, perde o Brasil um homem simples  mas que foi um grande estadista. Presidiu o país de 29 de dezembro de 1992 a 1° de janeiro de 1995, quando passou a faixa presidencial para Fernando Henrique Cardoso. Vice-presidente de Fernando Collor de Mello, assumiu o cargo mais alto da República num momento difícil da vida nacional, que culminaria com a renúncia seguida de impedimento de Collor.



É relativamente corriqueiro na indústria automobilística uma fabricante mudar de dono. Bem recentemente, em 2008, a Jaguar e a Land Rover passaram a pertencer à indiana Tata Motors. Antes, em 2000, haviam passado à Ford. O curioso disso tudo é nada aparentemente mudar na maioria dos casos,  tudo continuar como antes.

Uma exceção foi o Jaguar X-Type, construído sobre plataforma Mondeo, de tração dianteira ou nas quatro rodas. Foi fabricado de 2001 a 2009 na Inglaterra e em Taiwan. Mas os Jaguares atuais - XK, XJ, XF, R - continuam autênticos e produzidos em Conventry e o Land Rover, em Solihull, ambas as cidades na Inglaterra.

Bem antes, no começo de 1929, a alemã Opel foi comprada pela General Motors Corporation, mas continuou a mesma Adam Opel AG (AG é Aktiengesellschaft, a nossa S.A.) e produzindo os modelos que nada tinham a ver com a linha de produtos do novo dono. Para os alemães a Opel continuava  alemã (e continua até hoje), sediada em Rüsselsheim, como se nada tivesse acontecido.

Inclusive, sempre houve atrito entre as diretorias das duas empresas. Aqui na GM do Brasil sabia-se que Detroit não "apitava" muito em Rüsselsheim, uma situação no mínimo curiosa.