google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: antigomotors.com.br


Passat TS, diâmetro mínimo de curva 10,3 metros, muito bom para o porte do carro de 2.470 milímetros entre eixos.

Ao me mudar do Rio para São Paulo em agosto de 1978, para começar a trabalhar na Fiat, na Diretoria Comercial, que ficava em São Bernardo do Campo, como todo carioca neopaulistano eu sentia falta "de casa" e por um bom tempo eu ia para lá a cada quinze dias. Como tinha problema de postos fechados nos fins de semana, todo aquele trabalho de pedir a um amigo que me separasse gasolina, passei a ir de avião.

Para não ficar a pé, pegava um TS de um grande amigo, o José Carlos, ao chegar na sexta, e o devolvia no domingo, antes de seguir para o aeroporto. Essa era a rotina.

Mas como a coisa estava ficando cara e eu já estava com o meu 147 designado, passei ir com ele para o Rio
Spyker C8 spyder

O post do Bob sobre o velocímetro faz lembrar de um fato curioso. Quanto mais moderno os carros estão se tornando, com toda eletrônica embarcada e sensoriamento de diversas funções, a quantidade de informação transmitida ao motorista diminui.

Sem entrar no mérito dos carros especiais, como o Nissan GTR, Ferraris e Lamborghini com paineis digitais, os carros de uso comum estão tendo cada vez menos indicadores no painel. Os tradicionais indicadores analógicos, os famosos ponteiros, estão caindo em desuso, sendo eliminados ou no melhor dos casos, substituídos por luzes indicadoras.

Velocimetro, hodômetro e luzes de aviso, mais nada

leme.olx.com.br

Inerior do Fiat 147, nota-se o volante bem inclinado

Uma das maiores críticas ao Fiat 147 era a inclinação do seu volante. Até mesmo quem tinha  um bom conhecimento de automóvel reclamava, dizia que era bem diferente do padrão alemão de volante mais para a vertical. Era prática comuim até entre funcionários da fábrica que tinham carro de serviço designado colocar calços entre painel e suporte da coluna de modo para abaixar o volante e,.com isso, mudar um pouco o  seu ângulo, trazê-lo mais para vertical..

Olhe o desenho abaixo, de um carro muito conhecido, o Morris Mini-Minor/Austin Seven (eram o mesmo carro, só com nomes diferentes), criação de Alec Issigonis, surgido em 1959:


 Foto: phoenixtuning.com

Um velocímetro bem antigo, provavelmente dos anos 1930

Outro dia o Arnaldo escreveu sobre o conta-giros e o fato de ser dispensável no dia a dia ao volante da maioria das pessoas, especialmente quando o carro tem câmbio automático. Do ponto de vista de operação até que ele tem certa razão, uma vez que, chegando o motor à rotação-limite, a maioria dos automáticos passa uma marcha para cima. Se não passar, o limitador de rotação - seja por corte de injeção ou, mais modernamente, fechamento da borboleta de aceleração quando o acelerador é de comando eletrônico - se encarrega de evitar rotação que possa ocasionar danos.

Mas mesmo assim gosto de saber a quantas anda o motor, é um "mapa" de como está funcionando. Mas isso porque conheço motor, o que rotação significa, que a grande maioria desconhece.