google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Spyker C8 spyder

O post do Bob sobre o velocímetro faz lembrar de um fato curioso. Quanto mais moderno os carros estão se tornando, com toda eletrônica embarcada e sensoriamento de diversas funções, a quantidade de informação transmitida ao motorista diminui.

Sem entrar no mérito dos carros especiais, como o Nissan GTR, Ferraris e Lamborghini com paineis digitais, os carros de uso comum estão tendo cada vez menos indicadores no painel. Os tradicionais indicadores analógicos, os famosos ponteiros, estão caindo em desuso, sendo eliminados ou no melhor dos casos, substituídos por luzes indicadoras.

Velocimetro, hodômetro e luzes de aviso, mais nada

leme.olx.com.br

Inerior do Fiat 147, nota-se o volante bem inclinado

Uma das maiores críticas ao Fiat 147 era a inclinação do seu volante. Até mesmo quem tinha  um bom conhecimento de automóvel reclamava, dizia que era bem diferente do padrão alemão de volante mais para a vertical. Era prática comuim até entre funcionários da fábrica que tinham carro de serviço designado colocar calços entre painel e suporte da coluna de modo para abaixar o volante e,.com isso, mudar um pouco o  seu ângulo, trazê-lo mais para vertical..

Olhe o desenho abaixo, de um carro muito conhecido, o Morris Mini-Minor/Austin Seven (eram o mesmo carro, só com nomes diferentes), criação de Alec Issigonis, surgido em 1959:


 Foto: phoenixtuning.com

Um velocímetro bem antigo, provavelmente dos anos 1930

Outro dia o Arnaldo escreveu sobre o conta-giros e o fato de ser dispensável no dia a dia ao volante da maioria das pessoas, especialmente quando o carro tem câmbio automático. Do ponto de vista de operação até que ele tem certa razão, uma vez que, chegando o motor à rotação-limite, a maioria dos automáticos passa uma marcha para cima. Se não passar, o limitador de rotação - seja por corte de injeção ou, mais modernamente, fechamento da borboleta de aceleração quando o acelerador é de comando eletrônico - se encarrega de evitar rotação que possa ocasionar danos.

Mas mesmo assim gosto de saber a quantas anda o motor, é um "mapa" de como está funcionando. Mas isso porque conheço motor, o que rotação significa, que a grande maioria desconhece.

Foto: histomobile.com


Setembro de 1974. Chegava ao mercado brasileiro um Volkswagen totalmente diferente. Em vez de "tudo atrás" e motor arrefecido a ar, "tudo à frente" e motor arrefecido a água. Mudança de rumo (literalmente) de 180 graus. Logo conheceria o sucesso e seria um dos carros mais desejados pelos brasileiros.

Primeiro veio o duas-portas, seguindo a preferência do consumidor naqueles tempos. Depois, o quatro-portas, seguindo-se o duas portas hatchback, chamado pelo sufixo GH, de Grosshecktür, porta traseira grande. Em 1976 apareceu a versão apimentada TS, de motor 1.588-cm³ ante 1.470-cm³, aumento conseguido com aumento do diâmetro dos cilindros de 76,5 para 79,5 mm, curso dos pistões de 80 mm nos dois casos. A potência líquida passava de 65 para 80 cv. O carburador agora era de dois corpos de 32 mm, não mais só um, e o coletor de escapamento seguia duplo até o primeiro plano de junta.