google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Depois que começou a inspeção veicular de emissões para motores ciclo Otto em São Paulo em 2009, volta e meia se lê ou se ouve que o catalisador tem vida útil de 80.000 quilômetros, deve ser trocado e por isso tem gente que está fazendo isso para não ter surpresas no momento da inspeção.

Isso é totalmente falso. O que existe é durabilidade mínima de 80.000 quilômetros ou 5 anos assegurada pelo fabricante do veículo ou do item. Caso o catalisador não atinja um desses mínimos o consumidor tem direito a substituição em garantia desde que a peça não tenha sido danificada por pancada ou submetida a funcionamento não previsto, como mistura ar-combustível fora do padrão ou escorrimento de combustível não queimado, como ao tentar fazer o motor pegar empurrado se este deixou de funcionar devido a problema no sistema de ignição.

Sábado passado, um dos meus carros, fabricado no final de 2001 e com 120.000 km rodados, com catalisador original de fábrica, passou com folga pela inspeção.

Todas as famílias nutrem pelo menos um hábito (ou mania) em comum com outras: umas gostam de acampar, outras gostam de frequentar o encontro semanal de carros antigos da sua cidade, outras fazem questão de ir ao estádio asssistir aos jogos do time do coração etc.

A minha família (e muitas outras, tenho certeza disso) tem o hábito de juntar pequenas moedas num pote, até não caber mais moeda alguma. Juntamos as moedas não com o intuito de poupar, mas apenas para ter o prazer de perder alguns minutos empilhando moedas iguais e somando os valores para ver o quanto juntamos naquele período.

O esclarecedor artigo do André Dantas sobre juros compostos tratou o assunto sob um ponto de vista mais sombrio, onde dinheiro emprestado a juros seria sinônimo de dinheiro mal empregado. No que tenho que concordar em se tratando de valores altos, prazos longos e taxas de juros abusivas. Resolvi então olhar por outro prisma, abordar outra situação e apresentar aqui meu ponto de vista.

Entendo que a utilização de uma taxa de 10% ao mês nos primeiros cálculos do artigo dele foi com o objetivo de facilitar a compreensão, já que sempre que extrapolamos um exemplo, a compreensão acaba ficando mais fácil. Utilizarei em meus cálculos 2,5% ao mês, já que para financiamento de veículos as taxas não costumam ser acima de 3% ao mês, e podemos encontrar taxas abaixo de 2% ao mês pesquisando bem.

 Foto: klickeducacao.com.br
 

No final de março falamos aqui no AE sobre flex (Alexandre Cruvinel) e etanol (eu). Pois nesse quase um mês que decorreu a coisa evoluiu para pior. O preço do etanol disparou, o da gasolina subiu não na mesma proporção mas subiu. A nossa maldição energética continua mais firme do que nunca.

Tudo vinha relativamente bem na questão de preços. Coisa de seis meses atrás, os placares nos postos de São Paulo indicavam, em sua maioria, gasolina comum R$ 2,40, etanol R$ 1,40, vantagem de cerca de 15 por cento no custo/quilômetro ao usar etanol nos carros flex.

Por volta de novembro o preço do etanol começou a subir sem motivo. E foi subindo sem parar, chegando hoje a se ver R$ 2,20.