google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
No período do Carnaval só haverá um post por dia, que será publicado às 13h00. Voltaremos ao regime de dois posts diários na próxima quinta-feira, dia 10 de março.
Daqui a pouco, às 13h00 deste domingo, você poderá ler um interessante post do Milton Belli.
Bom Carnaval a todos.

Bob Sharp
Editor
AUTOentusiastas
Foto: Autor

Como eu disse num comentário-resposta a um leitor sobre o post Um Fio de Esperança, estive esta semana em Genebra, na Suíça, visitando o 81° Salão do Automóvel daquela cidade (foto acima), e na Alemanha, revisitando a Volkswagen na sua cidade-sede, Wolfsburg, onde eu estive em 1994, portanto dezessete anos atrás.

Considero o Salão de Genebra mais charmoso de todos. É o primeiro europeu importante do ano, não é suntuoso demais e é anual, enquanto os de Paris e Frankfurt são bienais, anos pares o primeiro e anos ímpares, o segundo. Genebra este ano não foi pródigo em novidades, mas teve coisa interessante, como o  conceito Alfa Romeo 4C, de motor central, o VW Tiguan de segunda geração e novo Golf conversível. A Ferrari apresentou seu polêmico FF, um autêntico shooting brake de motor V-12 dianteiro e tração integral, que chamou muita atenção. A Audi mostrou seu conceito A3 sedã.
Outro dia desses, meu irmão Eduardo pegou emprestado o Fox 1-litro do meu outro irmão, Gustavo, para uma viagem de uns 250 km. Achou o desempenho do carro sofrível, disse que nunca teria um carro assim. Já andei no carro, porém somente no trânsito, e não achei tão fraco. A julgar pela ficha técnica, teria que ser até razoável, já que pesa 1.000 kg e o motor desenvolve 76 cv (com álcool) a relativamente baixos 5.250 rpm.

Me lembro de uma viagem BH-Rio que fiz com o amigo AG, no Uno Mille Brio que tive, com seus 54 cv encarando diversas subidas. Concluímos a viagem, se não me falha a memória, em 4 horas e meia, um tempo bem razoável para os 400 e poucos km da BR-040, com a maior parte do trajeto em mão-dupla e relevo bem acidentado.

A comparação que mais me chamou a atenção foi a do trecho Miguel Pereira-Rio, de aproximadamente 120 km, com uma serrinha apertada no começo. Andando bem rápido de carro, dá para fazer em 1h30, mas fiz com o caminhãozinho Agrale de parcos 65 cv em 1h45. E olha que 95 km/h nele era só de morro abaixo e com vento a favor !

Evidente que é mais agradável ter sobra de potência, viajar a baixos giros e poder retomar rápido apenas apertando um pouco mais o pedal direito. Mas mesmo com uma relação peso-potência menos favorável, é possível conseguir bons tempos de viagem. Acho uma tremenda bobagem quando ouço por aí que viajar de carro 1-litro é um sofrimento. Subidas são vencidas um pouco mais devagar, mas no final das contas a diferença é pequena. Diferença mesmo, só em viagens longas onde um carro mais possante possa manter médias realmente altas, coisa que não temos aqui no Brasil.

AC



Na verdade, poucos são os compradores de réplicas de esportivos clássicos que realmente sabem escolher seu carro. Poucos sabem se o carro se comporta bem ou mal. Na verdade, poucos estão ligando mesmo pra isso. No máximo pensam um pouco sobre o motor.

E é duro de doer quando se vê como muitos os “decoram”. É crime atrás de crime. Por exemplo, já vi réplica de Cobra com luz de neon por baixo, outra com alavanca de câmbio com uma cabeça de serpente naja, fora as barbaridades de rodas de aro imenso e pneu fita, além de painel de madeira, uma coisa que o original nunca teve.

É de lascar.