google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O Alexandre Garcia - Mr. V8 - anda meio sumido e muitos leitores têm nos perguntado se ele ainda faz parte do AUTOentusiastas. Ele faz parte sim! Apenas anda muito atarefado com as encrencas que ele mesmo arruma.

Aí está a mensagem que recebemos do AG ontem.

AE


All,

Deu zebra. Entubei essa jaca aí. Para quem não sabe do que se trata, um Fiat Topolino ano 1938, meio zoado, sem frente, mas sólido e de chapa. Tem muito potencial. Eu não queria, evitei tentei mas não consegui, acabei agasalhando o croqueterio in totum.

Na foto acima, um carro da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), estacionado na esquina da Av. Higienópolis com a rua Martim Francisco, impedindo o acesso dos motoristas que desejavam descer esta última até o largo de Santa Cecília.

"Barbaridade", pensei eu, sem entender uma vírgula do que estava acontecendo ali. Desci a Av. Angélica e logo depois virei à direita na rua Dr. Martinico Prado, onde finalmente pude estacionar o carro.

Por Arnaldo Keller
Foto: desperateseller.com.uk


Outro dia o Bob falou bem da tração dianteira. Depois, nos comentários, ele ressalvou que para competição a tração traseira era superior. Tudo bem, concordo com ele que os carros atuais de tração dianteira estão bem bons e atendem perfeitamente as necessidades do motorista em geral. Concordo que essa é a configuração que baixa custos de fabricação e consumo de combustível, além de aumentar o espaço interno. Fora o Lada Laika e o bugue que tenho na fazenda, todos os carros daqui da família têm tração dianteira. E eles vão bem, são estáveis, et cetera e tal.

Mas acontece que não gosto de tração dianteira e boa. Sinto falta daquele plus para me deixar totalmente satisfeito. Totalmente satisfeito significa ter ao menos uma gaminha, um tesãozinho saboroso inesquecível.

Foto: galeryfrysinger.com

Quando meu querido sobrinho, o primeiro, tinha uns 14 anos, referiu-se, para o pai, a um ciclomotor de um amigo como "enceradeira". Meu irmão me contou isso bem chateado e que por isso havia dado uma tremenda bronca no filho, dizendo-lhe que aquele pequeno veículo havia sido fruto de estudo e empenho de uma ou mais pessoas, que encerrava muita engenharia em meio a toda aquela aparente simplicidade. Jamais poderia ser chamado daquela maneira tão desrespeitosa.

Eu e o mano dois anos mais velho temos muito em comum e uma das coisas que cedo aprendemos - não só em casa mas também com um vizinho americano, que havia se mudado para o Brasil com a família para ocupar alto cargo na Esso - era que devemos respeito às máquinas. "Respect the machine", dizia.