"Barbaridade", pensei eu, sem entender uma vírgula do que estava acontecendo ali. Desci a Av. Angélica e logo depois virei à direita na rua Dr. Martinico Prado, onde finalmente pude estacionar o carro.
"Barbaridade", pensei eu, sem entender uma vírgula do que estava acontecendo ali. Desci a Av. Angélica e logo depois virei à direita na rua Dr. Martinico Prado, onde finalmente pude estacionar o carro.
Por Arnaldo Keller
Mas acontece que não gosto de tração dianteira e boa. Sinto falta daquele plus para me deixar totalmente satisfeito. Totalmente satisfeito significa ter ao menos uma gaminha, um tesãozinho saboroso inesquecível.
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Foto: desperateseller.com.uk |
Outro dia o Bob falou bem da tração dianteira. Depois, nos comentários, ele ressalvou que para competição a tração traseira era superior. Tudo bem, concordo com ele que os carros atuais de tração dianteira estão bem bons e atendem perfeitamente as necessidades do motorista em geral. Concordo que essa é a configuração que baixa custos de fabricação e consumo de combustível, além de aumentar o espaço interno. Fora o Lada Laika e o bugue que tenho na fazenda, todos os carros daqui da família têm tração dianteira. E eles vão bem, são estáveis, et cetera e tal.
Mas acontece que não gosto de tração dianteira e boa. Sinto falta daquele plus para me deixar totalmente satisfeito. Totalmente satisfeito significa ter ao menos uma gaminha, um tesãozinho saboroso inesquecível.
fevereiro 11, 2011
Foto: galeryfrysinger.com
Quando meu querido sobrinho, o primeiro, tinha uns 14 anos, referiu-se, para o pai, a um ciclomotor de um amigo como "enceradeira". Meu irmão me contou isso bem chateado e que por isso havia dado uma tremenda bronca no filho, dizendo-lhe que aquele pequeno veículo havia sido fruto de estudo e empenho de uma ou mais pessoas, que encerrava muita engenharia em meio a toda aquela aparente simplicidade. Jamais poderia ser chamado daquela maneira tão desrespeitosa.
Eu e o mano dois anos mais velho temos muito em comum e uma das coisas que cedo aprendemos - não só em casa mas também com um vizinho americano, que havia se mudado para o Brasil com a família para ocupar alto cargo na Esso - era que devemos respeito às máquinas. "Respect the machine", dizia.
fevereiro 11, 2011
Fotografei o emblema acima ontem (9/2), dentro de uma concessionária Renault localizada em São Bernardo do Campo. Foi a ratificação de um detalhe que eu já havia percebido no próprio site da Renault: o motor 1.6 16V foi suprimido da linha Logan/Sandero, mas mantido no pequeno utilitário Kangoo (agora disponível apenas na versão Express).
Difícil de entender, não? E o argumento de que um cabeçote multiválvulas "tem manutenção mais cara", onde vai parar numa hora dessas? Manutenção constante e custosa é tudo o que um empreendedor menos precisa, principalmente quando é o único veículo da empresa. A Renault parece não se preocupar com isso, ou melhor, só quem se preocupa é o taxista que coloca Logan na praça ou a universitária que curtiu o Sandero.
fevereiro 10, 2011