google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Domingo de manhã o amigo Renato me liga e pergunta: "Vamos subir a serrinha de Ferrari?" Que pergunta! Alguém aqui recusaria o convite de andar num 308 GTB? Tomei um café e logo em seguida ele passou aqui em casa. A serrinha aí da foto é a que liga o bairro do Grajaú ao de Jacarepaguá, e foi recapeada recentemente, com um cuidado que nunca vi antes.

O resultado é um asfalto que parece um tapete de veludo preto, e só de olhar o pedaço do traçado que aparece na foto, já dá para perceber o parque de diversões que a estradinha se tornou.


Em 1987, a Ferrari mostrou ao mundo o que viria a ser um dos mais lembrados e aclamados supercarros de todos os tempos, o F40, em comemoração aos quarenta anos da fábrica de sonhos italiana. O único luxo disponível no carro era o fato de a porta abrir e fechar, sem precisar entrar pela janela como em um carro de corrida, pois o propósito do F40 era de proporcionar a máxima experiência em desempenho e prazer ao dirigir. Todo o resto era resto, nada que não fosse necessário para o carro andar seria descartado. A única concessão foi o ar-condicionado, sem o qual a vida a bordo seria insuportável.



Terminei de ler o interessante livro “A Reinvenção do Automóvel: Mobilidade Urbana Pessoal para o Século XXI” (Reinventing the Automobile: Personal Urban Mobility for the 21st Century, Alaúde Editorial Ltda., 2010), de William J. Mitchell, Christopher E. Borroni-Bird e Lawrence “Larry” D. Burns. Dos três, Larry Burns deve ser conhecido dos leitores. Ele foi vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da General Motors Corporation de 1998 a 2009. Hoje é consultor de empresas, do governo americano e de universidades.

O livro, leitura altamente recomendável para autoentusiastas, defende, como era de esperar, o carro urbano elétrico a bateria, um veículo de dimensões reduzidas para motorista e passageiro. Fala da vantagem do acesso por porta única frontal, que permite estacionar perpendicularmente à calçada e com isso três carros poderem ocupar a vaga de estacionamento de um automóvel convencional, para melhor aproveitamento do espaço urbano. E, claro, remete à questão de emissões e do uso de combustíveis derivados do petróleo, cujas reservas são limitadas.




Encontramos de tudo na internet mesmo nesta época do ano. Esta charge faz alusão ao controverso diálogo do box da Ferrari com Felipe Massa, para discretamente deixar avisado que Alonso deveria ganhar sua posição, uma vez que as ordens de equipe estão proibidas.

Nós do AUTOentusiastas desejamos a todos um Feliz Natal!

MB