google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Imagens: fuselage.de

O desenho automobilístico é mesmo uma arte cíclica: os automóveis nasceram funcionais, até o dia em que um fabricante resolveu adicionar uma pitada de estilo. Outros fabricantes aderiram e em pouco tempo as formas passaram a dominar a função: carro virou moda e deixou de ser uma simples máquina utilitária, um singelo caixote racionalizado sobre quatro rodas. Passou a ser também um componente indispensável a todos que apreciam a construção de sua própria imagem: o automóvel também é uma forma de expressão social.

Eis a principal dificuldade dos desenhistas: evoluir sem que o resultado final pareça uma reprise de tempos passados, eliminando aquela sensação estranha de déjà vu. E foi exatamente o que aconteceu na década de 1960: linhas limpas e retas extirpavam protuberâncias, saliências e espalhafatosos rabos-de-peixe, redimindo os excessos da década anterior. Os automóveis davam a impressão de estar cada vez maiores, mais largos e mais baixos.


Fotos: Superformance e GM Performance Parts


Os leitores mais assíduos vão lembrar de quando falamos aqui dos novos pacotes de powertrain "ecológicos" da GM Performance Parts, chamado pelo nome de E-rod.

Pois bem, como já era esperado, a linha de motores disponível, antes restrita apenas ao V-8 de 6,2 litros do Corvette/Camaro, foi ampliada. Agora estarão disponíveis também o LS7 e o LS9, os potentes motores dos Corvettes Z06 (512 cv) e ZR1 (647 cv), respectivamente, bem como os LSX, motores derivados do LS de série, mas dedicados (e reforçados) para carros especiais, arrancada e hot rods que levam o desempenho a sério. Motores deste tipo, sobrealimentados com mais de 1.000 cv, já são razoavelmente comuns nos EUA, e a família LS parece estar fadada a se tornar o V-8 para hot rods emblemático de nosso tempo, assim como foram os Ford T, A e V-8 "cabeça plana" antes de 1955, e o Chevrolet V-8 de bloco pequeno e os vários Chrysler Hemi, depois de 1955.
A SEMA deste ano, vendo-se o Corvette GS de 1963 em réplica


Reedição de posts não é uma coisa legal. Mas enquanto fazia uma seleção de fotos de Porsches para um próximo post "Porschemania", encontrei algumas fotos que fiz da tela da TV com imagens do filme "As 24 Horas de Le Mans" (Le Mans, 1971). No início desse filme o estiloso Michael Delaney (Steve McQueen) dirige um 911S igualzinho ao que eu pude fotografar de verdade. O filme é fantástico por várias razões. Os carros, a pista, os atores, o enredo e, para mim, as imagens e a edição, que são perfeitas.

Fotos: Autor

Nas fotos que ilustram este post, vocês podem ver 30 anos de leitura automobilística.

Foram três caçambas cheias na Montana para transportar tudo do velho apartamento para o novo. Menos do que imaginei...

Sim, estou de mudança, e, portanto infelizmente ando incapaz de honrar o agradável compromisso que tenho com nosso blog. Mas aos poucos eu volto, prometo.

Mudança não é novidade para mim (foram oito nos últimos 10 anos), mas desta vez eu saí de mais uma delas com uma certeza: os americanos é que estão certos. Todo mundo devia ter um carro E uma caminhonete na garagem. Como sobrevivi todos estes anos sem uma picape? Devia ser um direito básico da humanidade! Na verdade, um sedã ou perua normal, um carro esporte e uma caminhonete deviam ser básicos, como para muitos americanos. Estamos realmente longe disso...

Outra hora falo mais deste assunto, mas por hora preciso descansar um pouco, porque estou realmente cansado de carregar caixas para cima e para baixo... Até lá!

MAO