google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
É realmente engraçado ver a evolução dos automóveis americanos em 40 anos: a linha Plymouth para 1970 era composta basicamente de dois modelos full-size (Fury e Beldevere) e dois modelos "compactos" (o pony car Barracuda e o modelo de entrada Valiant). Suas variações faziam a composição da linha: cupês e sedãs de duas ou quatro portas (hardtops ou com coluna central), conversíveis e peruas.

Curiosamente ninguém sentia falta de automóveis com elevada altura do solo e tração 4x4: foi uma época em que utilitários mereciam um catálogo próprio, pois ainda eram utilizados quase que exclusivamente para fins comerciais.

A Plymouth foi extinta há quase 10 anos, mas comparando-a com uma divisão Chrysler similar (a Dodge) hoje, veremos que não há mais lugar para hardtops, conversíveis e peruas: são todos coisas do passado. A linha atual é composta de um carro compacto sem personalidade (Caliber), um pacato sedã ajaponesado (Avenger), um sedã anabolizado (Charger), um cupê anabolizado sobre a mesma base (Challenger) e um esportivo que já pendurou as chuteiras (Viper). Um utilitáio esporte (Nitro), uma minivan (Grand Caravan) e um crossover (Journey) completam a quase insossa linha Dodge para 2010.

Tirando o Challenger e o Charger (com ressalvas), acredito que eu não faria questão alguma de ter um Mopar hoje. Tempos difíceis esses...

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Somos atualmente o quarto maior mercado de automóveis de todo o mundo e não temos direito a um conversível derivado de um modelo fabricado aqui. Um Astra como esse aí de cima pode ser tranquilamente utilizado no dia a dia com a capota fechada e curtido com a capota arriada em passeios esporádicos. Deve ser uma delícia subir a serra de Petrópolis (RJ) com um desses em uma manhã de sol e temperatura amena.

Realmente não dá para entender, em outros tempos tivemos Escort e Kadett conversíveis, e até que vendiam razoavelmente bem. Ou será que um simples Astra custaria 100 mil reais na versão conversível e seria inviável aqui na Terra Brasilis?

É bastante comum hoje em dia escutarmos que um dos motivos que ajudam a decidir a compra pelo modelo X ou Y é o tal do valor de revenda. Mas será que esse valor é realmente tão relevante?

No caso dos modelos acima, não vou entrar no mérito de compará-los pois nunca andei no Sentra. Sei que a escolha não se resume a valores, que existe a questão de confiança na marca, o gosto pelo desenho de um ou outro, além de vários outros motivos que podem pesar na escolha.

Fotos: Autor


Andando uns dias com um New Beetle automático, comecei a comparar com as novidades  em câmbio que estão por aí, como CVT e robotizado de uma e duas embreagens. Não há dúvida de que as trocas mais rápidas e brilhantes pertencem a este último, mas a caixa automática VW, de procedência Aisin, japonesa, seis marchas e com operação tiptronic, cujo quadrante é o da foto acima, só deixa mesmo a desejar em consumo por conta do conversor de torque, porque no uso dia a dia é realmente espetacular.

Veja no quadrante: P-R-N-D-S e um canal auxiliar à direita com os sinais + (subir marcha) e - (reduzir). Se o leitor quer saber, é deixar no "D" e esquecer. As trocas automáticas são perfeitas, sem nenhum tipo de tranco ou patinagem. É o mais próximo dos câmbios robotizados de dupla embreagem que conheço.