google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Somos atualmente o quarto maior mercado de automóveis de todo o mundo e não temos direito a um conversível derivado de um modelo fabricado aqui. Um Astra como esse aí de cima pode ser tranquilamente utilizado no dia a dia com a capota fechada e curtido com a capota arriada em passeios esporádicos. Deve ser uma delícia subir a serra de Petrópolis (RJ) com um desses em uma manhã de sol e temperatura amena.

Realmente não dá para entender, em outros tempos tivemos Escort e Kadett conversíveis, e até que vendiam razoavelmente bem. Ou será que um simples Astra custaria 100 mil reais na versão conversível e seria inviável aqui na Terra Brasilis?

É bastante comum hoje em dia escutarmos que um dos motivos que ajudam a decidir a compra pelo modelo X ou Y é o tal do valor de revenda. Mas será que esse valor é realmente tão relevante?

No caso dos modelos acima, não vou entrar no mérito de compará-los pois nunca andei no Sentra. Sei que a escolha não se resume a valores, que existe a questão de confiança na marca, o gosto pelo desenho de um ou outro, além de vários outros motivos que podem pesar na escolha.

Fotos: Autor


Andando uns dias com um New Beetle automático, comecei a comparar com as novidades  em câmbio que estão por aí, como CVT e robotizado de uma e duas embreagens. Não há dúvida de que as trocas mais rápidas e brilhantes pertencem a este último, mas a caixa automática VW, de procedência Aisin, japonesa, seis marchas e com operação tiptronic, cujo quadrante é o da foto acima, só deixa mesmo a desejar em consumo por conta do conversor de torque, porque no uso dia a dia é realmente espetacular.

Veja no quadrante: P-R-N-D-S e um canal auxiliar à direita com os sinais + (subir marcha) e - (reduzir). Se o leitor quer saber, é deixar no "D" e esquecer. As trocas automáticas são perfeitas, sem nenhum tipo de tranco ou patinagem. É o mais próximo dos câmbios robotizados de dupla embreagem que conheço.
Foto: Autor


O que tenho levado de fechadas ultimamente não é brincadeira. Não sei se com o leitor tem acontecido o mesmo. Claro, sempre dirijo na defensiva e escapo incólume de todas. O que noto é que invariavelmente o carro que me fechou está com um dos vidros de condução — o das janelas dianteiras — escurecidos pela famigeradas películas.

Fiz essa foto num posto de lavagem, o carro estava aguardando que o dono o retirasse. Com esses vidros o infeliz não consegue olhar pelos espelhos externos de dia, o que dirá de noite.

Portanto, amigo autoentusiasta, todo cuidado é pouco nesse tempo em que cada um faz o que quer e que pelo jeito continuará ad eternum.

BS