google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Desenho: totalopel.com

O raio-x acima é de um Opel Kadett C, que se chamou Chevette no Brasil. O desenho parece que foi feito sob medida para esse post. Quero dividir com vocês uma experiência incrível que tive em 1976. E que não foi com Chevette, mas com um Passat. Tem a ver diretamente com o título "Autonomia estendida".

O que se vê em destaque, de cor laranja, atrás do encosto do banco traseiro, é justamente o item de Chevette que usei no meu Passat LS 4-portas.

Vamos aos fatos. Naquele ano, o governo, pelo Conselho Nacional do Petróleo, na pessoa do general Oziel Almeida da Costa, resolveu "racionalizar" o uso de combustíveis, termo que considerei autêntica gozação em cima dos cidadãos, exemplo perfeito de abuso de poder. Foi em resposta – três anos depois! – à primeira crise do petróleo (segunda, se considerarmos a crise de Suez de 1956, que deixou a Europa sem o ouro negro).


Foto: DER/SP
Composição esquemática: Marcus Vinícius Pansonatto

Nesta quarta-feira pela manhã tivemos mais um acidente grave envolvendo caminhão-basculante e passarela de pedestres, na região de Sorocaba, interior de São Paulo, com duas mortes. Esse tipo de acidente vem se repetindo com alarmante frequência e para evitá-la nosso amigo Alexander Gromow nos enviou sua sugestão, que nos apressamos em publicar com a esperança de que alguma autoridade de trânsito venha a adotá-la.

O nosso grande amigo José Mahar Rezende nos enviou um texto muito interessante com uma breve história sobre o nascimento da indústria automobilística no Brasil.

Aproveitando a oportunidade, o Mahar faz um convite para que todos visitem o seu blog, o Maharpress


Como nasceu a indústria nacional
Por José Mahar Rezende
fotos: blog FNM-ALFA

Getúlio Vargas, personagem controvertido, teve muito a ver com a evolução do automóvel no Brasil. Em 1930, quando depôs Washington Luís, inaugurou uma nova era apropriadamente chamada de Estado Novo, onde foi criada uma nova elite, de origem industrial. Essa elite substituiu as classes dominantes de grandes proprietários de terra, que completavam a política do café com leite, por uma nova elite, que já existia, mas não dispunha do poder real em suas mãos.

A nova aristocracia era composta por industriais e sua ascensão significava uma diretriz de Vargas, que desejava caminhar em direção à industrialização. Ou seja, fazer um país capaz de produzir bens de consumo e não só produtos agrícolas ou extrativos. Criar uma nova riqueza.
Helio Torchi/Futura Press
Eis uma cena no mínimo deprimente: duas vidas ceifadas a bordo de um dos maiores ícones da indústria automobilística. E a notícia torna-se ainda mais deprimente quando se descobre que as vítimas são pai e filho. Segundo a CET, o acidente ocorreu na Moóca e foi causado por uma.... ultrapassagem!

E aí eu pergunto, que impaciência é essa? Já estive ao volante de automóveis tão ou mais potentes e a primeira sensação é a de frustração total, já que dentro de um bairro residencial (como a Moóca) é impossível ir além da primeira marcha. Acredito que o motorista literalmente se matou ao explorar os limites do carro sem observar os limites da via e também seus próprios limites.

Impaciência ou despreparo, eis o triste desfecho da irresponsabilidade. Que Deus amenize o sofrimento da família.

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