google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Fiat


Como eu disse ontem, andei hoje nos nos Puntos com motorização FPT ex-Tritec E.torQ e, para resumir, a Fiat acertou em cheio. Tanto ao criar a "classe:" do Punto 1,6, que fazia falta, quanto ao elevar em quase 16% a potência do Sporting, deixando-o com um desempenho condizente com seu caráter esportivo.

A Fiat organizou uma sessão de testes no belo Autódromo Internacional de Curitiba. Andar em pista não é o ideal para se avaliar carros de rua, mas deu para atestar o acerto de suspensão dos Puntos. A saída de frente é bem discreta e a roda motriz interna não deixa o solo, assegurando tração na curva inteira

Combinado com os novos motores o 1,8 agora pode vir com o câmbio robotizado Dualogic,que está muito bem casado com o motor 1,8 16V E.torQ, Tão bem casado que dá para andar no circuito em trem de corrida com o câmbio passando as marchas sozinho ou "com o pé", com a trocas de fim de curso do acelerador, o chamado kickdown. O lado bom disso é que se tem um funcionamento automático sem as perdas associadas aos câmbios automáticos tradicionais.

Não importa se 1,6 ou 1,8 litro, esses Puntos de repente passaram a ser a referência

BS




Um dos maiores best-sellers do final dos anos 60 e início dos anos 70, e cola para uma teoria mirabolante proposta pelo autor, Erick von Däniken, tinha como título “Eram os deuses astronaustas?”.
Mesmo completamente desacreditado pela ciência , e diversas vezes desmascarado por fraude, sua teoria de astronautas extraterrestres no passado longínquo da humanidade ainda tem seguidores fiéis, e abriu as portas para novas teorias sem comprovação e cheias de conspiração, que tentam juntar peças soltas do passado num quebra-cabeças que não se sustenta.
Apesar de todo sensacionalismo, o movimento dos pseudo-historiadores ajudou a fazer boa ciência, atraindo mentes curiosas, que hoje apresentam respostas e resultados admiráveis.
A verdade, tal qual a conhecemos hoje, é que realmente sabemos muito pouco do nosso passado, e nossos antepassados conheciam e usavam tecnologias avançadas mesmo que algumas vezes não as compreendessem.
Não precisamos abrir nossas mentes para aceitar fantasmas fugidios de astronautas que não deixaram rastros em nosso passado para explicar o que descobrimos e não conseguimos explicar. Todo conhecimento ali concentrado está dentro do humanamente realizável para precisarmos destes fantasmas.

Foto: Dilvulgação Fiat/FPT
O Punto Essence 1,6 16V tendo como pano de fundo as instalações da fábrica de onde vem seu novo motor

Confrmando e retificando o que eu havia dito ontem, os novos motores E.torQ FPT de 1,6 e 1,8 litro fazem parte do Punto 2011, mas não será utilizado no Linea aspiração natural, que continua, por enquanto, com o motor FPT de 1,9 litro trazido da Argentina, conforme lançado em setembro de 2008. Em compensação, a unidade FPT será o novo motor 1,8 do Doblò, cujas vendas começam já a partir de julho, como as do Punto.

Nesses dois modelos cessa a presença do motor Chevrolet 1,8-litro que a Fiat comprava primeiro da associada GM-Fiat Powertrain, surgida da aliança mundial entre as duas fabricantes em 2000, e depois da própria General Motors do Brasil quando a aliança acabou em 2005.

Quem também perde o GM 1,8 e ganha o E.torQ 1,6-litro é a toda a gama Adventure de exportação, como Strada, Palio, Idea e Doblò.

As novas motorizações são muito interessantes para os apreciadores do Punto, que era 1,4 ou 1,8, e que agora tem um 1,8 à altura de sua modernidade, de 132 cv (etanol), ante 114 cv, um salto considerável e que diminui bem a diferença para o T-Jet 1,4 turbo de 152 cv de 203 km/h e 0 a 100 km/h em 8,4 s, ao chegar a 191 km/h e chegar a 100 km/h, saindo parado, em 9,8 s.

Mas a melhor novidade do modelo é, sem dúvida, o motor 1,6-litro de 117 cv capaz de fazê-lo ir de 0 a 100 km/h em 10,5 s e atingir 182 km/h. É o motor na medida para um carro de 1.170 kg, que se ressentia do motor 1,4 de 86 cv mas que continua em produção com o nome de Punto Attractive 1.4, por 39.290 reais.

Os Puntos com os novos motores chamam-se Essence 1.6 16V e Essence 1.8 16V, o de motor maior oferecido também com o câmbio robotizado Dualogic, antes indisponível no modelo. Custam, respectivamente, 44.190, 46.250 e 48.750 reais.

Com motor 1,8-litro também continua o Punto Sporting, tanto com caixa manual quanto com Dualogic, por 51.200 e 53.730 reais, na ordem, sendo o mais caro de todos o T-Jet, de 64.670 reais.

A Fiat estima que 40% dos Puntos serão Attractive 1,4, 40% 1,6 16V E.torQ, os demais 4% a 5%. No Punto  "de entrada"  o ar-condicionado é opcional, mas a Fiat oferece um pacote que inclui o equipamento mais vidro do pára-brisa com faixa degradê, desembaçador e ajuste do volante em altura e distância por somente 1.290 reais. No Essence 1,6 16V e versões acima o ar-condicionado é de série.

Amanhã (quinta 1/7) iremos andar nos novos Punto no Autódromo Internacional de Curitiba. Depois eu conto.

BS
Incrível como nos fazem reféns do medo o tempo todo. Estava lendo o post do Bob sobre as "cadeirinhas" de criança quando me veio à cabeça uma conversa que tive aqui sobre a ida para o aeroporto com o carro lotado. Tão lotado que talvez seja necessário acomodar quatro pessoas num assento feito para três crianças. Ou seja, além do aperto, alguém ficaria sem cinto.

Chegamos a cogitar em alugar outro carro só para o transporte de todos em plena segurança dado o absurdo que seria alguém andar sem cinto hoje em dia. É claro que eu acho que todos devem andar afivelados, até porque a lei nos obriga. Mas parando para pensar, até bem pouco tempo todo mundo, ao menos no Brasil, andava soltinho, soltinho e não estávamos nem aí. Muitos dos mais velhos não se adptaram ao uso do cinto até hoje e vivem usando aqueles prendedores para deixar o cinto mais folgado. Absurdo? Não sei ao certo.

O fato é que com cinto ou sem cinto a segurança de um automóvel melhorou muitíssimo nas últimas duas décadas. Fora isso, a segurança nas estradas também, além dos infinitos radares espalhados por tudo que é canto que não nos deixam abusar nem em pensamento. No entanto acho que a barbeiragem dos motoristas deve ter piorado e mesmo com o aumento da seguraça acidentes acontecem.

Devemos sempre respeitar a lei, isso não se discute. Mas o que eu não gosto é de sentir medo ou culpa em andar a mais de 120 km/h, ou de ir até a padaria sem cinto. Medos que não existiam quando éramos mais desinformados ou ingênuos. Tenho certeza que o Bob diria que isso chama-se histeria.

PK