google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Ao deixar o Fiat Cinquecento Dualogic, de teste, no estacionamento do Hotel Holiday Inn, que a Volkswagen providenciou para os jornalistas que fossem ao Gol Fest, no sambódromo paulistano, foi colocado o prisma de teto número 500.
O Gol Fest marcou a passagem do 30° aniversário do VW Gol e consistiu de animada festa para todas as idades na passarela do samba.
Não sou matemático, mas acho que as chances de um Fiat 500, no Brasil, receber o prisma n° 500 num dos milhares de estacionamentos em São Paulo, são as mesmas de acertar uma quina gorda na Mega Sena. Fica o registro.
BS
Impala 1963 sedã
Esse assunto é particularmente interessante para mim porque gosto muito do Impala. Meu avô, que sempre foi Mopar, adquiriu uma vez um Impala 4-portas 1963 hardtop na mesma cor e idêntico ao dessa foto. Ficou com esse Impala por vários anos.
Lembro que quando era menino, costumava andar com meu avô em seus Dodge.Muitas vezes, na região dos Jardins onde morava, meu avô costumava parar no começo de uma certa ladeira de paralelepipedos e dizia: "Vou te mostra o que é um Dodge", e subia ladeira acima com pé embaixo queimando os pneus.
Com o Impala, era diferente e tudo bem civilizado. Ele dizia que o carro seria meu quando crescesse, o que infelizmente não aconteceu. Mas eu tinha uma certa conexão até física com aquele carro. Certa vez, quando tinha bem pouca idade, sai com meu avô e seu chofer para ir ao supermercado. Fiquei no carro sozinho. Me encantei com o isqueiro do carro que eu apertei. Quando o isqueiro subiu, retirei-o e observei a bela cor alaranjada e resolvi colocar o meu dedo, que queimou bem forte. Até hoje não tenho digitais em um dedo indicador, apenas as marcas do isqueiro do Impala. Isso é uma verdadeira tatuagem de entusiasta.
Eis que recebo o relato do amigo Ricardo Monteiro de Castro Melo, aquele do Stingray 1973, sobre a lenda do Impala de Ituiutaba.
A história, divido aqui com vocês:
Nesta semana, uma lenda aqui da aldeia foi revelada.
Trata-se de um indivíduo que nos anos 60 comprou um Impala zero-km para impressionar uma garota com quem ele almejava se relacionar. Conseguiu atar namoro com a moça mas quis o destino que ela tivesse preferência por outro indivíduo e então após o término do relacionamento o sujeito, desiludido, guardou o carro na garagem (que cabia apenas o carro) e lacrou a porta, nunca mais usou o carro, não deixava ninguém vê-lo e nem sequer tocava no assunto.
Contam os mais velhos que ele conquistou muitos desafetos devidos aos rompantes de mau humor quando alguém lhe perguntava qualquer coisa a respeito do carro. O carro ficou guardado por pouco mais de 40 anos. O indivíduo, que se chamava Hélio Guimarães, morreu há poucos meses, doente e solteiro. Ao longo da sua vida solitária e de usurário (agiota e proprietário de vários imóveis comerciais na cidade e região) teve um caso com uma mulher e deste relacionamento corriqueiro nasceu uma filha que tardiamente foi reconhecida.
Nesta semana a moça mandou arrancar a porta da garagem, retirou o carro e mandou lavá-lo - e para surpresa geral o estado de conservação do carro está impecável, tudo original desde pneus e tudo o mais que puderem imaginar.
Após lavar o carro, a nova proprietária guardou-o num cômodo comercial que dista 50 metros do meu laboratório e por felicidade pude documentar a retirada do carro da plataforma (não funcionaram o motor) e ainda ajudei a empurrá-lo para manobrar. Vejam as fotos.
Em tempo, a lenda continua, já ouvi dizer que a filha não pretende vender o carro e que já recusou uma proposta de 100.000 reais.
Por definição, uma lenda é: uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. Essas fotos, no entanto, não foram produzidas em Photoshop.
O fato é que talvez nada disso seja verdade, ainda que outro amigo, o Bruno Kussler Marques, tenha-me dito o seguinte:
Sou de Uberlândia (coisa de 140 km de distância de Ituiutaba) e já tinha ouvido falar da história desse carro, mas nunca tinha visto as fotos. Faz bastante sentido o estado de conservação do carro, afinal aqui é quente, seco e relativamente alto.
Alguém sabe mais sobre essa lenda?
De tanto ouvir a mentira "excesso de veículos" nos noticiários de trânsito acabamos achando que é verdade. No entanto, é uma deslavada mentira.
A grande prova de que essa mentira corre solta foi a inauguração do trecho sul  (em azul escuro) do Rodoanel Mário Covas, na região da Grande São Paulo, dia primeiro último, que tornou a problemática avenida dos Bandeirantes uma via para se passear despreocupadamente. Era tanto caminhão e carreta que mais parecia uma enorme composição ferroviária. Duas composições, lado a lado.
Quantos anos a população sofreu com os engarramentos-monstros causados pelo transporte de carga que tinha de passar pelo meio da cidade para chegar ao porto de Santos ou dele sair para distribuir as mercadorias! Tudo por inépcia de governantes.
A lentidão da obra é impressionente. O primeiro trecho (em amarelo) a ficar pronto foi o oeste, de 32 quilômetros, inaugurado em 11 de outubro de 2002. Seriam necessários pouco mais de sete anos para termos o segundo, o sul, de 61 quilômetros. O próximo trecho a ficar pronto é o leste (azul claro), de 45 km, que proporcionará ligação da Baixada Santista com as rodovias Dutra e Ayrton Senna, desafogando o trânsito da zona leste. Sua inaguração é prevista para fevereiro de 2011.
E o quarto e último trecho, o norte, em vermelho no mapa, de 44 km? Nem tem data nem para começar a ser construído. A quem devemos "agradecer"? Ao ambientalistas, ou ecochatos, seu nome mais apropriado, que temem a degradação da Mata Atlântica e têm feito de tudo para impedir que o trecho seja feito.
Somos mesmo um povo sui-generis ou não? Os ecochatos anteveem um adensamento populacional na região, como a que houve com a represa Billings. Pergunto: polícia existe para quê? Invadiu, tira, e ponto final.
Aliás, o mesmo medo de adensamento levou o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo a proibir posto de abastecimento no rodoanel. Fim do mundo! É a falência  da capacidade do poder executivo de manter a ordem. No trecho sul são 61 km sem nenhum tipo de apoio, loucura total.
Mas pode esperar o leitor que o trecho sul seja a mais nova filial da fábrica de dinheiro chamada Multa S.A.: a velocidade máxima é de 100 km/h. Como pode? Ainda não há controle de velocidade, mas conhecendo a turminha é certo que não demorarão a aparecer por lá os radares e detectores.
Outra coisa foi afirmarem que ainda não será cobrado pedágio no trecho, mas para acessá-lo a partir da rodovia dos Imigrantes, "plin-plin", pedágio na saída: 4 reais. Esse pessoal perdeu mesmo o resquício de vergonha que tinha na cara.
Mas o que importa é que não existe essa coisa chamada excesso de veículos. O que há é falta de vias. Falta de hospitais? Tolice, é excesso de doentes...O metrô anda superlotado? Que é isso, gente, é excesso  de passageiros!
BS

O carro que estão vendo nas fotos pertence ao leitor e colecionador Sr. Ricardo Monteiro de Castro Melo. A história do carro é tão apaixonante quanto a aventura que os irmãos Monteiro de Castro Melo viveram à bordo do Stingray 1973 no melhor estilo Rota 66 (Route 66, série americana da aventura de dois amigos a bordo de um Corvette).
Com a palavra o Sr. Ricardo Monteiro de Castro Melo:
Carlos,
É um prazer receber sua mensagem, sou cadastrado no Corvette Brasil, e sinto como se já o conhecesse. Mesmo antes de meu cadastro, já acompanhava seus artigos no AUTOentusiastas, e devo dizer que gosto de seu texto e de seu assunto.
Este é meu primeiro Corvette, um L48 que não mais é matching #, pois seu atual motor é um 350 HN de 1969 oriundo de um Impala 69, de 300 cv declarados. O carro foi importado em 2009 aí dos EUA por um paranaense que morava em Orlando, Flórida, e o comprei no mês passado. Finalmente, após 2 anos tentando, eu consegui o meu Stingray.