google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
De tanto ouvir a mentira "excesso de veículos" nos noticiários de trânsito acabamos achando que é verdade. No entanto, é uma deslavada mentira.
A grande prova de que essa mentira corre solta foi a inauguração do trecho sul  (em azul escuro) do Rodoanel Mário Covas, na região da Grande São Paulo, dia primeiro último, que tornou a problemática avenida dos Bandeirantes uma via para se passear despreocupadamente. Era tanto caminhão e carreta que mais parecia uma enorme composição ferroviária. Duas composições, lado a lado.
Quantos anos a população sofreu com os engarramentos-monstros causados pelo transporte de carga que tinha de passar pelo meio da cidade para chegar ao porto de Santos ou dele sair para distribuir as mercadorias! Tudo por inépcia de governantes.
A lentidão da obra é impressionente. O primeiro trecho (em amarelo) a ficar pronto foi o oeste, de 32 quilômetros, inaugurado em 11 de outubro de 2002. Seriam necessários pouco mais de sete anos para termos o segundo, o sul, de 61 quilômetros. O próximo trecho a ficar pronto é o leste (azul claro), de 45 km, que proporcionará ligação da Baixada Santista com as rodovias Dutra e Ayrton Senna, desafogando o trânsito da zona leste. Sua inaguração é prevista para fevereiro de 2011.
E o quarto e último trecho, o norte, em vermelho no mapa, de 44 km? Nem tem data nem para começar a ser construído. A quem devemos "agradecer"? Ao ambientalistas, ou ecochatos, seu nome mais apropriado, que temem a degradação da Mata Atlântica e têm feito de tudo para impedir que o trecho seja feito.
Somos mesmo um povo sui-generis ou não? Os ecochatos anteveem um adensamento populacional na região, como a que houve com a represa Billings. Pergunto: polícia existe para quê? Invadiu, tira, e ponto final.
Aliás, o mesmo medo de adensamento levou o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo a proibir posto de abastecimento no rodoanel. Fim do mundo! É a falência  da capacidade do poder executivo de manter a ordem. No trecho sul são 61 km sem nenhum tipo de apoio, loucura total.
Mas pode esperar o leitor que o trecho sul seja a mais nova filial da fábrica de dinheiro chamada Multa S.A.: a velocidade máxima é de 100 km/h. Como pode? Ainda não há controle de velocidade, mas conhecendo a turminha é certo que não demorarão a aparecer por lá os radares e detectores.
Outra coisa foi afirmarem que ainda não será cobrado pedágio no trecho, mas para acessá-lo a partir da rodovia dos Imigrantes, "plin-plin", pedágio na saída: 4 reais. Esse pessoal perdeu mesmo o resquício de vergonha que tinha na cara.
Mas o que importa é que não existe essa coisa chamada excesso de veículos. O que há é falta de vias. Falta de hospitais? Tolice, é excesso de doentes...O metrô anda superlotado? Que é isso, gente, é excesso  de passageiros!
BS

O carro que estão vendo nas fotos pertence ao leitor e colecionador Sr. Ricardo Monteiro de Castro Melo. A história do carro é tão apaixonante quanto a aventura que os irmãos Monteiro de Castro Melo viveram à bordo do Stingray 1973 no melhor estilo Rota 66 (Route 66, série americana da aventura de dois amigos a bordo de um Corvette).
Com a palavra o Sr. Ricardo Monteiro de Castro Melo:
Carlos,
É um prazer receber sua mensagem, sou cadastrado no Corvette Brasil, e sinto como se já o conhecesse. Mesmo antes de meu cadastro, já acompanhava seus artigos no AUTOentusiastas, e devo dizer que gosto de seu texto e de seu assunto.
Este é meu primeiro Corvette, um L48 que não mais é matching #, pois seu atual motor é um 350 HN de 1969 oriundo de um Impala 69, de 300 cv declarados. O carro foi importado em 2009 aí dos EUA por um paranaense que morava em Orlando, Flórida, e o comprei no mês passado. Finalmente, após 2 anos tentando, eu consegui o meu Stingray.


The Art of Engineering. É como David Kirkham descreve seu mais ousado projeto.
A Kirkham Motorsports é um fabricante de réplicas americano, especialmente de Cobras do lendário Shelby. Seus carros são refinados e extremamente bem-acabados. As carrocerias utilizadas pela Kirkham são em alumínio muitas vezes apenas polido. Pude ver um carro destes em Bonneville (Utah) ano passado durante o Speedweek. Realmente é impressionante a qualidade.
Este carro das fotos, porém, é um caso a parte e que merece ser mostrado. Aparentemente apenas mais um dos lindos Cobra em alumínio da empresa. Este, entretanto, foi encomendado por Larry Ellison, o presidente executivo da Oracle. O carro foi encomendado com características únicas, e o preço não importava. Dois anos e meio de trabalho foram gastos para finalizar o projeto.
Toda a história do desenvolvimento e construção é contata em um livro feito pela Kirkham, impresso e vendido em edição limitadíssima direto da fábrica, ao custo de US$ 4.500,00 cada, com capa e contracapa em alumínio usidado.
O que este carro tem de tão especial? O jeito com o qual ele foi fabricado. Esqueçam o chassi tubular ou o monobloco de fibra de carbono, pois este carro não tem nada disso. Não vou falar exatamente o que, é mais interessante ver pelo livro. Mais "acreditável" por assim dizer, pois é um projeto que eu não conheço nenhum outro parecido.
Este livro pode ser visto na íntegra em PDF, direto no site da Kirkham por este link. Os capítulos estão divididos cada um em um arquivo, num total de 23 capítulos e uma introdução.
Vale a pela olhar, é uma obra de arte.

Muito se fala sobre a "nova" Fórmula 1. O que vimos na Malásia?
Foi uma corrida lotérica a começar pelos treinos de classificação, mas isto a transformou em algo que compensou o despertador tocar às quatro e meia da manhã para assisti-la.
Realmente as corridas estão mais atraentes, com mais ultrapassagens, novas equipes surgindo, diferentes ganhadores a cada corrida, e três ganhadores diferentes nas três primeiras corridas de uma temporada, depois de vinte anos. Entretanto, para uma coisa não podemos fechar os olhos, sempre haverá uma equipe de ponta, mais de ponta do que as outras.
O que vimos no Grande Prêmio da Malásia, foi a vitória da melhor equipe atual, com um garoto espetacular sentado ao volante, largando na segunda posição, pulando para a primeira logo na largada e não dando chance para ninguém. Grande garoto esse Sebastian Vettel. Vejo um futuro difícil para o eu companheiro Mark Webber. A Red Bull Racing já havia fechado a temporada de 2009 demonstrando ser a melhor equipe. Só não ganhou os dois primeiros grandes prêmios de 2010 por muito azar. Desta vez, a justiça foi feita e deixou os chefões de Ferrari, McLaren e Mercedes muito, mas muito preocupados. Devem estar pensando: "Além de não termos o melhor carro, ainda tem aquele alemãozinho para estragar a nossa festa."
E os nossos pilotos?
Felipe Massa, correndo sob pressão de alguns orgãos de imprensa internacionais, principalmente a espanhola, que cá entre nós, só tem a herança de um campeão do mundo e chora demais cada vez que o Alonso não chega na frente do seu companheiro de equipe, mostrou que já está maduro o suficiente e que só não foi campeão do mundo há dois anos atrás por contingências. Fechou a boca de muita gente. Dirigiu "à lá" Emerson Fittipaldi, acelerou com o cérebro e não com o pé. Resultado: é lider do campeonato, mesmo sem ter obtido nenhuma vitória, ainda.
Rubinho, de quem sou fã apesar de ser criticado muitas vezes por isso, dessa vez, solto e cansado das cláusulas contratuais e dos azares que comumente o atingem, de maneira muito descontraída desceu o "cacete" no seu carro e nos dos outros dois brasileiros que andaram lá atrás. Talvez a declaração dada em tom de brincadeira de que seu carro está uma porcaria, venha a lhe trazer algum tipo de prejuizo, mas não deixa de ser uma grande verdade. Que saudade dos motores Cosworth da década de 1960 e 1970.
Mas, Rubinho, vou lhe fazer uma pergunta: "você tem certeza de que está correndo pra valer? Ou está na mesma de um certo alemão que já foi e sempre será o maior de todos e que hoje parece estar lá para se divertir somente?
Lucas Di Grassi e Bruno Senna: conseguiram terminar uma corrida. Porém com três e quatro voltas a menos do que o vencedor, respectivamente. Como está duro começar a carreira na Fórmula 1 atual!!!! E mais, estes dois carros vêm demonstrar que projetar um automóvel em computador sem testes de verdade e pensar que será no mínimo competitivo, ainda está muito longe de ser realidade.
Vamos para o próximo daqui a quinze dias, na China, o que nos reserva. Teremos mais uma madrugada de domingo acordados, torcendo pelos nossos pilotos.