google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
De tudo o que vimos, vale comentar que:
- A prova em si foi ótima, bem disputada e interessante. Teria sido memorável, não fossem os problemas mencionados nos posts anteriores.
- Magistrais, as interpretações dos hinos nacionais americano e brasileiro pelo Ed Motta e Daniela Mercury, respectivamente. Dois grandes momentos!
- Muito boa a passagem dos dois F-5 da Força Aérea Brasileira; pena que o teto estivesse muito baixo no momento.
- Sabe-se que arranjar data é difícil, mas coincidir justamente com a F-1?
- A Indy 300 é um exemplo perfeito do "nadar um oceano e morrer na praia". Tudo que o aconteceu de errado era evitável. Daria bem pouco trabalho a mais. Por exemplo, andar com um carro de corrida no circuito, um F-3 ou um Stock Car, para avaliar as superfícies. O problema de aderência no trecho do sambódromo, e que gerou sozinho o maior problema, simplesmente não teria existido.
- A cena do leite sorvido no Tetra Pak foi mesmo lamentável, mas fazer o quê, se as coisas no Brasil acabam? O litrão de leite, de vidro, sumiu, como não existe mais cola na aba dos envelopes e nem o clássico mocassin -- quem quiser comprar um par, só na Argentina, Estadus Unidos e Europa.
- Como o MB comentou no post anterior, o evento foi bem estruturado; organizado e divulgado. Se se repetir nessa linha e mais cuidado for dado aos detalhes, está pronto o caminho para a prova do ano que vem ser um enorme sucesso em todos os sentidos e dar orgulho de sermos brasileiros.
E que tragam no Jumbo alguns litros de leite em embalagem de vidro, por favor!
BS
Algumas últimas considerações sobre a corrida, que foi uma total falta de respeito e consideração tanto para com o público, como para os pilotos e a imagem do Brasil-sil-sil como organizador de eventos automobilísticos.

- A reta do Sambódromo estava mais lisa e escorregadia que político tupiniquim, como já cansamos de falar aqui, então durante a noite lixaram a superfície para melhorar, e realmente melhorou. Só esqueceram de jogar uma aguinha para lavar a poeira, que na largada da corrida parecia uma nuvem.

- Quando choveu, a pista virou um rio. Só faltou o Tietê transbordar pra completar o serviço. Será que esqueceram que em São Paulo chove, e não proveram escoamento de água?

- As equipes de resgate estavam muito mal preparadas. Demoraram umas três semanas para retirar o carro do Mário Moraes de cima da cabeça do Marco Andretti, que poderia ter sido muito mais sério do que foi.

- Muitos carros ficaram parados no meio da pista, em pontos perigosos, sem que fossem devidamente recolhidos em tempo adequado. Os guindastes estavam muito mal localizados, por se tratar de um traçado de rua, sem áreas de escape e cercada quase que inteiramente por muros.

A organização se preocupou muito com o evento em si, que não podemos negar que foi bem estruturado, divulgado e organizado, mas esqueceram da parte mais simples, a pista. Novamente, parece que era mais importante o show que a corrida em si. 

MB
O Bob Sharp e o Milton Belli já colocaram os absurdos da pista criada para a prova da Fórmula Indy em São Paulo.
Eu gostaria de adicionar apenas mais um, para que fique registrado. Alguém já tinha visto pista de corrida com poças de água ?
Que eu saiba, foi a primeira vez que isso aconteceu, e foi ótimo para mostrar a incompetência técnica somada à falta de vontade e de vergonha de fazer as coisas direito.
Foi uma mostra a nível nacional, e até internacional, de como o trânsito é mal cuidado no Brasil, e especificamente em São Paulo.
Há locais aqui que têm defeitos há anos, e qualquer chuva mais forte provoca poças persistentes que causam acidentes. E a Prefeitura, atual e anteriores, nada faz.
Dois lugares me vêm à lembrança de imediato, na Marginal Pinheiros, sentido Jaguaré-Santo Amaro: ao lado do muro do Jockey Clube, faixa da direita, a água acumula-se em vários pontos. Logo mais a frente, quando a pista se divide em expressa e local, nesta última, faixa 1 (esquerda, lógico), bem na curva (com compensação negativa, diga-se) outra poça se forma. E esse local foi alvo de obras há alguns anos. A poça mudou um pouco de posição, mas continua lá.
Nada surpreendente, portanto, ver carros de corrida passando sobre poças de água em minha querida cidade.
Uma vergonha completa.
Um retrato do Brasil.
JJ
Horacio Pagani ganhou experiência trabalhando na Lamborghini e em carros como o Countach e o Diablo. No inicio dos anos 1990 ele iniciou sua própria companhia para construir um supercarro. Daí surgiu o Pagani Zonda (muitos dizem Zonta, confundindo com o piloto brasileiro Ricardo Zonta!).
Zonda é o nome de um vento que sopra nos andes, uma homenagem ao ídolo do Sr. Pagani, Juan Manuel Fangio, que ajudou Pagani no início do projeto. Foi Fangio que apresentou Pagani à Mercedes, que fornece o seu V-12 para o supercarro.
A Pagani fabrica artesanalmente (essa não morreu MAO!) ao redor de 10 carros por ano. Desde 1999 foram pouco mais que 100 carros em várias configurações. Isso sim é exclusividade.
Esse post não precisaria nem de palavras. O Zonda R com motor AMG de 6 litros e 760 cv aparece sendo montado e depois em cenas de performance. Ao final ganha a aprovação de seu criador.
Recomendo que se coloque o fone de ouvidos, aumente o som, e visualize o filme em tela cheia. Espere o filme carregar a té o final antes de inicia-lo para não travar durante a exibição.
Duvido que os autoentusiastas verdadeiros não se emocionem.