google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Bob Lutz é uma das personalidades preferidas dos autoentusiastas. Hoje ele completou 78 anos e continua na ativa, no processo de recuperação da GM.
Durante seu discurso num evento para concessionários, nos Estados Unidos, ele brincou dizendo que "quanto mais aniversários você faz, mais você vive."
Vida longa ao Bob Lutz!
Para relembrarmos mais uma passagem da sua carreira veja abaixo o que ele disse sobre o Viper, que foi concebido e lançado durante sua gestão na Chrysler.
"Frequentemente me perguntam, principalmente japoneses, que adoram pesquisas, que tipo de estudo fizemos para criar o Viper. Não houve nenhum! Eu adoraria dizer que fizemos um estudo detalhado e descobrimos que existia um enorme segmento com pessoas ansiosas por um carro de 50.000 dólares, sem maçaneta nas portas, sem capota, sem vidros laterais, com um motor enorme e gastão, sem ar condicionado, sem CD player, sem câmbio automático, com a coluna de direção emprestada do Jeep Cherokee, com limitado espaço para duas pessoas e quase nenhum espaço para bagagem. Mas nós não fizemos uma pesquisa."
Dodge Viper conceito no museu W.P. Chrysler

Na realidade o Viper surgiu de uma conversa do Lutz com outra personalidade entre nossas preferidas.
"Eu me sentei com o Lutz e concluímos que deveríamos fazer um carro esporte..." - Carroll Shelby

Veja outros posts sobre o Bob Lutz:

AÇÃO - MM
foto: Patricia Santos/AE

Aproxima-se mais um feriado, o mais aguardado pelo povo do Brasil varonil, o Carnaval.
Montes e montes de carros nas estradas, trios elétricos nos porta-malas para começar a festa antes da hora, e dirigir ensurdecendo a si próprio e a quem estiver por perto.
Cachaça, cerveja e vamos nós para o Sol, para a praia, para a farra.
Esqueçamos os percalços do dia, a dureza de trabalhar para sustentar governos e seus parasitas sugadores, e vamos para a estrada comemorar mais um feriado.
Minhas sinceras recomendações a quem vai viajar nesses 4 ou 5 dias de esquecimento, de alienação da realidade.
Cuidado com os bêbados, drogados ou apenas entorpecidos pela alegria do Carnaval, um dos motivos da alienação do povão.
Atenção com as câmeras arrecadadoras de salário. Não permitam que tomem seu suado dinheiro apenas por uma distração sua. Não engorde mais ainda os cofres que são tudo, menos públicos.
Atentem-se aos "pilotos" de motos, esses que se acham no direito de serem privilegiados e sempre terem direito de passagem, mesmo que por espaços onde não cabe uma moto.
Olho vivo com os caminhoneiros ruins, que acreditam que um monstro de 20, 30 ou 40 toneladas pode viajar nas mesmas velocidades de carros de 1 ou 2 toneladas. Mesma coisa com os ônibus.
Cuidado com os pedestres, que surgem do nada e entram na frente do carro, e especialmente com as crianças, sempre imprevisíveis e correndo para onde está o perigo.
Dirija com cuidado. E com prazer.
JJ
Foto: aguaforte.com

Na calada da noite de 5 para 6 de fevereiro, a CET -- Companhia de Engenharia de Tráfego -- a autoridade de trânsito do município de São Paulo, cometeu mais uma arbitrariedade, para variar, burra. Arbitrariedade só, não. Crime também
O eixo norte-sul, um dos mais importantes da cidade, teve sua velocidade de 80 km/h, que já era baixa, -- deveria ser 90 km/h -- reduzida para 70 km/h. Uma das alegações, baixar acidentes; outra, uniformizar a velocidade no eixo, já que um deles, o Moreira Guimarães, mais para o aeroporto de Congonhas, tinha 70 km/h como limite.
Primeiro, acidentes nas vias envolvidas, as avenidas 23 de Maio e Ruben Berta, são raros, e maioria é com motocicletas, cujas causas são bem conhecidas. Depois, é a coisa mais normal desse mundo a velocidade mudar ao longo de uma via ou estrada. Em muitos países as placas de sinalização de velocidade são luminosas e variam o limite em função de determinadas condições, como obras ou acidente à frente.
Velocidade é coisa séria, não é para ser mexida ao bel-prazer. Vias têm sua velocidade natural, aquela que a maioria adota sem atentar para o velocímetro. Mas é exigir demais dos cabeças-de-símio da CET.
São incontáveis as avenidas com semáforos e cruzamentos nas quais o limite é 70 km/h, de modo que adotar o mesmo limite numa via expressa, de acesso restrito, denota desconhecimento das mais elementares noções de engenharia de tráfego.
Há coisa de pouco mais de um ano o DER-SP fez o mesmo na rodovia Raposo Tavares, baixando o limite de 100 km/h, que era perfeito, para 90 km/h. Como a Ecovias, na Via Anchieta, baixando de 110 para 90 km/h nas largas pistas laterais.
Portanto, a CET mais uma vez mostra sua incompetência e prova que grande parte das dificuldades de mobilidade em São Paulo resulta da burrice de seus técnicos, engenheiros ou coisa que o valha.
Ou será inteligência e estou enganado? A medida, com as multas que  certamente virão, deverá encher ainda mais a carteira -- opa, o caixa, não sei por que pensei em assalto... -- da Prefeitura do Gilberto Taxab. Ah, se arrependimento matasse...
Mas se for mesmo burrice, quer o leitor um tira-gosto dela? Numerar as faixas de rolamento crescente da esquerda para direita (1-2-3-4), quando o nosso tráfego é de mão à direita. Só poderia ser 4-3-2-1. Cresce para a esquerda, não para a direita.
Eu já tencionava falar sobre a medida dos 70 km/h, mas o leitor Eduardo Martins pediu nossa opinião e temos o prazer de atendê-lo.
BS





Fiquei com um Renault Symbol Expression por uma semana. O AUTOentusiastas já o testou anteriormente, com o Bob Sharp e eu, mas os modelos testados foram do Privilège, que tinham o motor 1600 com 4 válv/cil. Agora veio um Expression que tem motor 1600 de 2 válv/cil.
O motor flex 16V rende 115 cv (álcool) e o 8V, 95 cv (álcool), portanto, 20 cv a menos. Mas mesmo faltando esses 20 cv ele também é plenamente satisfatório para o sedã no uso urbano diário, isso porque os torques quase se igualam, pois de 15,5 mkgf cai para 14,1 mkgf – uma diferença mínima.
O torque máximo do 8V vem a 2.850 rpm, quando no 16V vem a 3.750 rpm, ou seja, a 900 rpm acima do 8v. Mas, atenção, o torque do 16V a 2.850 rpm ainda é maior que o do 8V a essa mesma rotação, daí que o 16V sempre reage melhor à aceleração, mesmo em baixa.
Mas para o uso urbano do dia a dia não faz muita diferença, e o 16V só tem aquela estilingadinha mais gostosa em giro alto, já que esse cabeçote ganha 500 rpm no giro máximo.
O motor 8V é suave, esperto, elástico, e fica bem animado quando provocado. Uma beleza de motorzinho, só que me pareceu um pouco gastão quando usando álcool. Isso certamente é porque ele tem uma taxa de compressão incrivelmente baixa para um motor flex que pode queimar álcool: 9,5:1, quando ela deveria ser de no mínimo 11 ou 12:1 para que aproveitasse melhor a resistência à detonação do álcool, mantendo sua característica flex. Se fosse só a álcool a taxa poderia ser bem maior, tipo 15:1 e, aí sim, seria foguetinho e econômico.
A 5ª marcha achei um pouco curta, pois a 120 km/h o giro está a 3.800 rpm. Esse motor a 3.300 rpm já produz ao redor de 60 cv, o que é mais que suficiente para manter esse pequeno sedan a 120 km/h e com sobra de torque para reagir rápido a uma aceleração e vencer fácil as rampas sem que seja necessário reduzir marchas. Portanto, essa 5ª é desperdício de combustível etc, além de com o giro mais baixo o rodar ser mais confortável.
Não que ele seja desconfortável a 120 km/h. Viaja perfeitamente bem a essa velocidade e até um pouco acima, sempre silencioso. Gostosinho pra viajar. É estável tanto nas retas quanto nas curvas, por sinal, muito gostoso de curva. E é só na estrada livre que o 16V faz mesmo diferença, pois ele é tão espertinho que torna a coisa esportiva.
O Symbol, pelo seu tamanho, nos conforta além das expectativas. Muito macio, nos isola bem quando pega buraqueira, ou seja, nos trata muito bem. Fui com ele pra praia, Cambury, Litoral Norte de São Paulo, e lá, em busca de ondas peguei uma estradinha de terra cheia de costelas de vaca. E não é que ele se portou muito bem? Estou acostumado a pegar essa estradinha com vários carros e até agora o Symbol foi o que melhor me isolou da buraqueira. Suspensão boa pacas.
Ergonomia excelente para os que vão na frente e ruim para adultos que vão atrás. Teto baixo e banco de assento duro e de encosto muito vertical, para os de trás.
O trambulador não é muito prazeroso. Os engates são um pouco duros. É a varão e deveria ser a cabos de aço.
Devido à minha impressão dele estar gastando muito quando usava álcool, passei a abastecer com gasolina, e fui viajar. Com ela, ele fez ao redor de 10 ou 11 km/l, o que acho elevado para um motor 1600 na estrada, já que andei dentro da lei e quase sem bagagem.
Se o Symbol tivesse câmbio automático creio que para muita gente ele seria um dos carros ideais para uso urbano, pois ele é muito confortável e tem um grande porta-malas (a parruda cadela dá noção dessa grandeza – ela é a Honey, uma vira-latas metida a Pinscher).
As diferenças mais importantes entre o Expression (8V) e o Privilège (16V), além dos motores terem as diferenças citadas, são:
1- o Privilège tem ar-condicionado digital, enquanto o do Expression tem controle manual. Pra mim, tanto faz, pois ambos dão conta do recado.
2- O Privilège tem vidros elétricos atrás e o outro é na manivela. Pra mim, também, tanto faz.
3- O Privilège tem rodas de liga leve e as do outro são de ferro. Tudo bem, imperceptível pra guiar, pois o peso delas é quase o mesmo.
Portanto, para mim, a única diferença que fala está no motor, onde o 16V é superior na estrada.
E vêm os preços sugeridos:
Privilège: R$ 43.300,00
Expression: R$ 39.700,00
Diferença de R$ 3.600,00
Bom, com essa diferença dá pra eu comprar mais umas quatro ou cinco pranchas de surf e juntar com as nove que já tenho.
AK