google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Todo mundo que já tentou remover um filtro de óleo conhece a cena. A carcaça tem uma superfície lisa que escorrega na mão facilmente. Se houver um pouco de óleo e/ou sujeira, pior ainda.
Recorre-se então, àquelas ferramentas que nem são dignas desse nome, feitas de cintas ou correntes, que estrangulam o filtro quanto mais se faz força para vencer o torque de aperto. Já vi instaladores em postos que simplesmente ignoram a recomendação de todos os fabricantes de carros e de filtro de aperto apenas com a mão, e usam a ferramenta até mesmo para apertar o filtro novo, e não apenas para remover o velho.
Eis que encontro esse filtro no mercado americano, da linha normal da Fram, com uma pintura texturizada na área onde se segura o filtro para a remoção.
Não seria nada de outro mundo para o fabricante incluir essa pintura nos filtros para o mercado brasileiro, facilitando a vida de todos, sejam frentistas de postos, mecânicos ou simplesmente entusiastas.
Afinal, mesmo com a ferramenta para remover, há muitos carros em que esse expediente não pode ser usado, pois o espaço é muito restrito.
Fica a sugestão à Fram e aos outros fabricantes de filtros.
Fácil e pronto, basta copiar.
JJ
Gravura: www.artspace2000.com

 


Tem rodado pela internet esses dias um e-mail com reportagem mostrando que se forem comprados dois pneus novos, eles devem ser colocados na traseira.

Como muitos amigos e conhecidos têm me perguntado se a recomendação está certa, eis um post a respeito. De antemão, já digo: a recomendação é errada!

A aquaplanagem (perda de contato dos pneus com o solo devido à lâmina d'água na pista) sempre se dá pelas rodas dianteiras, pois as traseiras não encontrarão a mesma quantidade de água pela frente, que acabou de ser removida praticamente toda pelas rodas dianteiras. Isso por si só mostra que são os pneus dianteiros que devem ter a maior profundidade de sulco possível.

No vídeo é mostrado o carro rodando depois que foram colocados os pneus velhos atrás: claro, eram pneus praticamente carecas.

Para garantir a segurança no molhado, os pneus não devem ter profundidade de sulco inferior a 3 mm, sendo o ideal 4 mm, ou meia-vida do pneu. Esqueça a tal marca TWI, de 1,6 mm: com esta profundidade de sulco a aquaplanagem é certa.

Resumindo: pneus só devem ser usados até 3 mm de profundidade de sulco (recomendação da GM do Brasil, expressa nos manuais). Entretanto, minha recomendação é 4 mm. Se, por hipótese, os quatro chegaram a um desses limites, troque-os, mas os que forem para a traseira podem esperar um pouco, pois seu desgaste nos carros de tração dianteira, a maioria hoje, é bem lento. Mas faça um acompanhamento do desgaste a cada 2.000 km.

Fora a questão de segurança, os pneus novos na frente garantem um comportamento melhor da direção, evitando tendências para um dos lados ("puxada") e vibrações.

Também, os pneus novos têm exatamente o mesmo diâmetro, o que nas rodas motrizes é importante para que o sistema de diferencial (engrenagens planetárias e satélites) não precise ficar em funcionamento constante, desgastando-se à toa.

E a frenagem – sempre mais importante na dianteira que na traseira – também se beneficia dessa igualdade de diâmetro, sendo mais equilibrada.

Portanto, pneus novos na frente, sempre!

BS

Nota: link da reportatem fornecido pelo leitor Pedro Henrique, a quem agradeço (3/01/10, 15h15).
Após listar 3 vezes 10 carros que considero de uma beleza notável, surgem mais 10 para começar o ano de 2010. Não há como me limitar em 10. Invejo quem consegue essa proeza.
Confesso que estas listas me preocupam, pois se um dia puder tê-los, minha garagem terá que ser muito grande.
31- Ford Escort RS Cosworth.
Com todos os adendos de rali, o Escort se tornou um pequeno carro invocadíssimo, difícil de se tirar os olhos, principalmente para mim, que o vi pela primeira vez multiplicado por três, dois vermelhos e um azul, lado a lado, dentro da Ford Taboão. Não foram vendidos oficialmente como previa o estudo da filial brasileira. Uma pena.


32- Mercedes-Benz SLS.
O novo asa-de-gaivota, mais belo que o original. Modernidade sem design retrô forçado. Um novo clássico.


33- Volkswagen Touareg.
Quem me conhece sabe que é difícil eu apreciar o estilo de um VW. Mas o Touareg me convenceu, após alguns meses de sua apresentação. Um desenho tão simples que se torna forte e deve permanecer belo por muito tempo, mesmo depois que for mudado simplesmente por mudar, pois não há necessidade. Uma bela obra da marca do povo.


34- Citroën C5 Tourer.
O modelo anterior já era um carro da categoria dos legais, mas o modelo atual tem um desenho ainda melhor, podendo ser considerado esplêndido. Preciso de uma aqui em casa urgente. Doações para o e-mail no topo da nossa página. Obrigado.


35- Ford GT40.
Um massacrador de Ferraris nem precisava ser algo belo, mas é um dos melhores de todos os tempos.


36- Lola T70.
Não sei se é ou não melhor de se ver do que o GT40, para mim, empate técnico.
Fechado, claro.


37- Lamborghini Miura.
Junto com o Jaguar E-Type, também já foi eleito como o melhor design de todos. É um carro superlativo, um choque visual completo. Me lembro de um branco que havia em São Paulo, nunca mais ouvi falar dele. Acredito que tenha sido exportado, e o ex-dono deve viver até hoje com o lucro da venda.


38- Pontiac Bonneville 1960 coupe.
Pouco conhecido, esquecido por quase todo mundo que não tem um desses, é o melhor exemplo do carro full-size americano, com o volume do porta-malas mais longo que o cofre do motor. Exatamente como deve ser esse tipo de carro. Um cometa de quatro rodas, lindíssimo.


39- Buick Century 1958.
GM no auge, desenho eterno. Lei incontestável do universo automotivo.


40- Plymouth GTX 1970.
Todos os GTX são muito bons, mas o 70 é minha preferência. Tudo certo e amedrontador. Um carro de verdade.


JJ
Como sugerido pelo Juvenal, e aproveitando o começo de um novo ano, aqui vai uma pequena listinha de livros interessantes sobre alguns carros de corrida conhecidos e admirados por muitos. Uma boa leitura para 2010.

- Porsche 917: Estes dois livros são bem interessantes, contam a história do projeto e relatos dos pilotos sobre grandes corridas e vitórias da equipe.



- Esporte Protótipos: O livro "Spyders & Silhoettes: The World Manufacturers and Sports Car Championships in Photographs" é um grande livro com ótimas fotos sobre os principais carros da categoria principal do mundial de endurance dos anos 70.


O "Scarlet Passion" mostra os carros da Ferrari desenvolvidos para o campeonato mundial de Esporte Protótipo, o top da categoria nos anos 70, como o clássico 312PB.



- McLaren Can-Am: O "McLaren Sports Racing Cars" conta a história com muitas fotos dos carros que desafiaram e venceram os Porsche e Ferrari no campeonato norte-americano conhecido como Can-Am (Canadian-American), vale a pena ler.



- Chaparral: Um dos melhores livros sobre a história e os carros feitos por Jim Hall para desafiar os Porsche e os McLaren nos campeonatos de Can-Am.



- Motores: "Classic Racing Engines", escrito por Karl Ludvigsen, mostra mais de cinquenta grandes motores desde os primeiros carros de corrida no começo do século XX. Leitura obrigatória para os fanáticos.

Todos estes livros podem ser encontrados na Amazon e na Motorbooks. Mas cuidado, o prejuízo pode ser grande se muito tempo for gasto nestes sites.