google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Caros e assíduos leitores,

O ano de 2009 foi um ano legal mesmo. Acho que conseguimos consolidar o AUTOentusiastas e essa foi, junto com todos os outros incríveis colunistas, minha principal realização pessoal.
Acredito que todos os colunistas também tenham se divertido e aprendido muito fazendo este blog.
O tempo talvez seja um dos recursos próprios mais escassos. Temos que dividi-lo em frações e equilibrar vários "pratos" ao mesmo tempo: família, profissão, educação, lazer, descanso e outros. Nossa sorte é que o AUTOentusiastas está na parte do lazer! Fazemos simplesmente porque gostamos.
Trocamos muitas ideias entre nós colunistas e todos temos vontade de apresentar novidades. Por isso acredito que 2010 será ainda melhor.
Eu adoro o AE, mas sabemos que aqui é um lugar para apaixonados por carros e não queremos mudar isso. Para aqueles que além de carros gostam de fotografia, mesmo que apenas como observadores, informo que montei um novo espaço onde posso ir um pouco além do assunto automóveis. Mas é claro que o meu foco principal continua no AE.
Desejo a todos que visitam o AUTOentusiastas que 2010 seja realmente um ano especial, com muito autoentusiasmo e muita luz!

PK
Para acabar de vez com esse ano absurdo, cheio de crise no mundo e euforia de um mercado artificial (o brasileiro), me deparo com uma hipotética lista de compras para se gastar o prêmio da Mega Sena que será sorteada hoje, com prêmio estimado de R$ 140 milhões.
Há dois carros na lista, um Porsche Panamera Turbo de R$ 749 mil e um Ferrari 599 Fiorano, a R$ 2,5 milhões. Esta lista está em matéria do jornal O Estado se São Paulo, e inclui vários itens fúteis.
Apesar das diferenças óbvias entre os carros, fico imaginando em qual lugar da galáxia pode-se imaginar que um 599 Fiorano valha 3,3 vezes mais que um Panamera.
Tem gente ganhando muito dinheiro com esses carros italianos. Mais do que o decentemente necessário.
Que 2010 traga mais equilíbrio para o Brasil.
Um bom ano a todos.
JJ



SP-150, Via Anchieta, São Paulo. A foto mostra como era assim que foi inaugurada, em 1947. Pista dupla, duas faixas cada, como manda o figurino.
Mas o Estado cresceu, o país cresceu e o tráfego aumentou, era inevitável. Aconteceu aqui e no resto do mundo.
Claro, a Anchieta precisou ser ampliada para poder, ao mesmo tempo, continuar a servir de ligação entre a capital paulitsta e o litoral e acolher e distribuir o tráfego para as vias e edificações que foram construídas ao longo dos anos.
A lógica diz que seriam necessárias pistas laterais em complemento às principais. E isso foi feito:

Ficou perfeito, certo? É o que mostra o trecho próximo do viaduto que leva a São Bernardo do Campo e Piraporinha.. Só que continuando a viagem rumo sul, o ou a motorista se depara com um desvio:


Continuando, ele ou ela é jogado para a pista lateral, sem alternativa:


E a Via Anchieta, de pistas centrais e laterais, passa a ter só uma para quem segue no rumo sul.
Digam-me: o que se pode esperar que aconteça no momento em que a frota brasileira cresce a passos longos? Congestionamento, seguido da esfarrapada e propalada desculpa "excesso de veículos".
Não é o único caso. O trecho inicial da BR-116 Rodovia Presidente Dutra, na região de Guarulhos, tem o mesmo problema de desvios em sucessão. Não por acaso é um dos trecho sempre presente nas rádios que falam de trânsito, notadamente a Sulamérica, pelos constantes engarrafamentos.
Já passou da hora de o Brasil rever seu sistema viário e as pessoas designadas a cuidar dessa parte fundamental da infra-estrutura, só que acho que essas pessoas ainda não nasceram.
BS

SP-160, Rodovia dos Imigrantes, trecho do planalto paulista, penúltimo dia de 2009. Fora a retenção causada pelo pedágio, passando por ele, tudo parado. Viagem de 1 hora feita em 4. Por que será?
Porque uma mente doentia qualquer imaginou que de 120 km/h a velocidade cair para 80 km/h, caso da descida da serra (projetada para 110 km/h), nada de anormal iria acontecer, que a fluidez seria assegurada de qualquer jeito.
Mas o caos não é para todos. Pelo menos é o que mostram as reportagens televisivas, motoristas e passageiros presos nos carros, mas felizes da vida com a ida ao litoral. Isso é que é mais triste, a passividade exacerbada do brasileiro.
BS