google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Neste sábado a Chamonix e o Clube VolksPorsche fizeram um agradável café da manhã na Chamonix da Av. Bandeirantes, em São Paulo.

O Fernando De Gennaro da Chamonix e do De Gennaro Motors e o Luciano Abreu do VolksPorsche nos receberam muito bem. Vários colunistas do AUTOentusiastas estiveram lá.

Entre muitos Chamonix, principalmente Spyders 550 com motor arrefecido a água, haviam alguns Fuscas bem interessantes e outros modelos Porsche.

Para quem não sabe, o que acho difícil, a Chamonix produz réplicas superfiéis dos Porsches 550 Spyder e 356 Speedster. Ambos usam chassis próprios sendo o Spyder com motor 1,8-L refrigerado a água e o Speedster com motor 1,6-L a ar. Os dois são muito bem-feitos e exportados para Estados Unidos e Europa. Mas não vou falar muito deles, pois estamos planejando um post específico para isso, após visita a fábrica em Jarinú, no interior de São Paulo.

Como havia uma grande quantidade de fotógrafos por lá, optei por fazer fotos mais abstratas para ser um pouco diferente. Confesso que fiquei na dúvida de as colocaria aqui no AUTOentusiastas.





Um Chamonix 550 Spyder, como o laranja da primeira foto do post, com motor 1,8-L de 115 cv pesando pouco menos de 700 kg é um bom combustível para a alma de qualquer autoentusiasta.



PK

Este post foi escrito a quatro mãos e seis cabeças. Normalmente, quando nos deparamos com algo novo, que requeira novos estudos, ou mais complexo, decidimos postar em grupo. Foi a forma que encontramos de dar maior abrangência e mais visões a esses temas, ao mesmo tempo tentar enriquecê-los com mais experiências.

Como entrar num assunto controverso quanto à questão do peso versus a fenomenal estabilidade do Nissan GT-R, analisar a explicação do engenheiro-chefe do projeto, Kazutoshi Mizuno e emitir nossa opinião a você, leitor?




Essa semana houve muita discussão após o post do Paulo Keller, sobre o Aztek. Na semana passada, eu havia escrito sobre o Rageous, que foi execrado pela maioria.
Ambos foram alvo de críticas sobre estilo, como se um carro ser feio para algumas pessoas, ou para a maioria, significa realmente que ele é feio.
Sendo repetitivo e antigo, lembro da frase " A beleza está nos olhos de quem vê". E essa é uma das maiores verdades da humanidade.
Se nâo fosse assim, como explicar alguém escolher um Xsara Picasso pela aparência, ou o New (old agora) Beetle? Ou pior ainda, a Saab morrer porque não vendia. Não vendia porque era feio? Ou era bonito demais e apenas poucos entendiam assim?
Não há respostas, e deixo aqui as fotos do Flajole Forerunner Coupe 1955, um custom-car feito por Bill Flajole, de quem nunca ouvi falar, sobre chassis completo do Jaguar XK120.
Esse exemplar único foi leiloado em agosto passado, em Monterey, Califórnia, onde alguém que gostou da coisa pagou US$ 188.500,00.
Realmente, gosto é algo indiscutível.
JJ

Esse é um fato triste, mas que acontece com quem curte carros antigos e faz suas tarefas mecânicas: um bloco de motor com cilindro quebrado. Nas fotos abaixo, um Maverick V-8 de um amigo, quando recebemos ele e depois a surpresa ao abrir o motor para reparo. Claro, sabiamos que tinha problema, e neste caso não foi possível reparar porque o estrago foi bem grande. Mas serve para ilustrar a encrenca muito bem.




Mas ainda bem que foi apenas num 302, um bloco relativamente ainda fácil de se conseguir, e mais ainda, possivel de ser adquirido um novo, zero-km, importado.
Mas, e se fosse algo exótico, raro, difícil de ser conseguido? O que fazer, e se for possível, como fazer para reparar?
Há uns tempos comprei de um amigo um dos motores mais fantásticos jamais feito, um Ford 351 Cleveland. Aqui fica a nota em resposta a todos que me acusam de não gostar de Ford! Gosto sim, e muito! Tudo muito bom, tudo muito legal a não ser por um detalhe: o motor tinha o cilindro número 1 encamisado. Ok, tinha zebra ali. Levei o bloco à minha retifica de confiança (aliás, algo que TODO entusiasta que mexe com carro antigo tem que ter: uma retifica de confiança, que é como nosso anjo da guarda para os momentos de apuro!) No Rio, eu tinha uma retifica de estimação, que infelizmente faliu! Mas aqui em Brasília tenho outra, que me atura com minhas maluquices e tarefas impossíveis ou quase, sempre com boa vontade e disposição para encarar os desafios que proponho. Aos amigos da Retífica Mineira, obrigado pelo apoio. Sem vocês, esta e muitas outras bagunças não seriam assim tão possíveis e divertidas!
A incrível saga do Ogro do cerrado e seu 351C com bloco quebrado!
Primeiro, o que vemos quando retiramos a camisa postiça instalada no bloco:



Depois a cura do problema: uma camisa de Opala 4 cilindros medida externa 0,020".



O bloco ja tinha sido aberto para receber uma camisa std, mas como o bloco tinha desgaste e precisava ser retificado a .0,020" em todos os demais cilindros, decidimos usar uma sobremedida porque após a usinagem, a parede restante seria algo mais grossa e resistente do que com uma medida std. Ou seja, retificamos o bloco um pouco mais largo novamente. Vale observar que neste caso é imperioso que o colarinho, a base de apoio da nova camisa seja feita na base inferior do cilindro, e não no topo como normalmente é feito. Usa-se desta forma para evitar um eventual vazamento de agua no bloco pela parte de baixo. E antes de se prensar a camisa, se aplica Araldite lento de forma generosa no cilindro, na area quebrada, e na base onde a camisa assenta. No caso se uma trinca, o epóxi pode preencher o rachado ajudando muito na vedação. Nocaso do quebrado, ele não vai vedar o buraco, mas faz que seja muito mais difícil água vazar entre a camisa postiça e o bloco. Na imagem, o ato de prensar a camisa nova no bloco. Claro que justamente no dia "D", a super hiper mega Blaster, prensa de 60 toneladas eletrica que é usada para prensar camisas, quebrou e tivemos que fazer o serviço numa prensa normal. Só para pôr um pouco mais de emoção na nossa fanfarra.



Aqui o resultado: a camisa era mais longa que o cilindro e ainda se pode ver o colarinho superior que é normalmente usado em operação de encamisamento normal. A sobra vai ser desbastada na operação de retífica do cilindro mais à frente.


Aqui podemos ver a operação de centragem da coluna da maquina no cilindro a ser retificado. Pode-se notar que os outros cilindros já foram retificados.


Depois de retificado


Pronto para a operação de brunimento, com a placa de brunimento já instalada e torqueada.



E o brunimento em si, com o líquido de lubrificação do corte sendo liberado durante a operação.



E para que não fique dúvidas quanto à seriedade e firmeza de propósitos na execução dos serviços, em respeito a tão nobre motor, peças novas, de primeira qualidade, pistões Sealed Power e, no caso das bielas, todos os parafusos originais substituídos por outros, ARP, como medida adicional de segurança!