google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

São Paulo não anda se cairem três gotinhas de chuva do céu, isso é um fato mais que comprovado. Imagine então com os temporais dos últimos dias. Hoje aparentemente é um dia desses, caóticos, sem previsão de tempo para se chegar a qualquer lugar.

Um amigo meu certa vez me mostrou estudos científicos sobre causas de trânsito, e sem ser muita surpresa, a principal causa não é o excesso de veículos nas vias, mas sim a "inconstância de movimentação". Também conhecida como incapacidade de andar em velocidade decente e distância normal do carro da frente.

O Bob Sharp já comentou sobre isso algumas vezes, e volto a falar, por que diabos todo mundo reduz a velocidade pela metade com a pista molhada?? Falar que é mais seguro é mera enganação, pois as velocidades das vias já são baixas o suficiente para se trafegar seguramente com o piso bem molhado. Se não houver nenhuma obstrução na via, não há porque reduzir a velocidade drasticamente.

"Ah mas o carro da frente pode brecar bruscamente!" Quem já não ouviu isso? Se o carro da frente frear bruscamente, é porque ele está distraído e não está a uma distância segura do carro diretamente a sua frente, e isso pode acontecer com chuva ou com sol. E outra, se o carro a sua frente frear bruscamente, a distância de parada dele muito provavelmente será maior que a sua, que se estiver atento como deveria, vai frear melhor e parar seguramente antes.

Mas uma coisa não escapa de ser uma causa séria dos congestionamentos nos dias chuvosos. Alagamentos. Alguns são causados por erro de planejamento e/ou construção de sistema de escoamento de água, outros por falta de manutenção adequada, e outros por excesso de água mesmo.

O duro mesmo é ver a quantidade de alagamentos na cidade simultaneamente e em pontos cruciais de trânsito, como as Marginais, Radial Leste, o sistema 23 de Maio e Bandeirantes. Agora mesmo recebi notícia que boa parte das vias que devo passar estão com pontos de alagamento em direção ao centro da cidade.

É, esse é um dos preços a se pagar por viver na nossa Terra dos Congestionamentos.


Foto: Renato Fuzz
Para o entusiasta, não há nada pior do que estacionar o carro e encontrá-lo depois com riscos ou amassados, experiência comum nos estacionamentos de shopping centers, supermercados ou mesmo em garagens de condomínio.

Infelizmente a falta de educação do brasileiro médio nos obriga a adotar os frisos laterais como uma medida de proteção ao patrimônio, já que o respeito com a propriedade alheia está longe de ser uma unanimidade.

Um acessório feio, mas necessário. Me doeu na alma instalar tal acessório no carro novo, mas acho bem melhor do que efetuar um reparo mais tarde.

FB


Dias atrás, nosso amigo sueco Hans Jartoft escreveu sobre a influência do alce no projeto dos carros suecos, notadamente nos Saab, que ele conhece muito bem.
Mais alguns dias, o Waldemar Colucci, que anda um pouco sumido aqui do blog, mas que deve retornar em breve, me enviou umas imagens muito úteis, desenhos em corte, ou vistas-fantasma, de vários modelos de Saab.
Eu selecionei duas imagens e coloco aqui para mostrar o reforço que existe dentro da coluna "A", a do para-brisa, que foi adicionada à antiga carroceria dos 99 e 900.
Reparem na imagem do 99 hatch branco, a peça em vermelho, que sai de dentro da coluna, e é fixada na caixa de roda, a parte interior do para-lama. Mesma coisa no sedã vermelho, onde o reforço aparece em azul.
Esse reforço funciona distribuindo a carga de uma batida na coluna de forma mais eficaz, dissipando-a também na caixa de roda, e não apenas no teto, como seria se não houvesse essa ancoragem inferior.
Muito bem bolado, e melhor: solução simples, como toda boa engenharia que se preza.
Nos carros mais atuais da Saab, as colunas já são dimensionadas de forma a não ser necessário o reforço adicional. Isso ocorria nos modelos citados, que nasceram na década de 60, e depois foram melhorados com esse reforço.
Mais um detalhe dessa carroceria, a curvatura horizontal do para-brisa, que também atua como um bom absorvedor em caso de impacto, e a pequena dimensão vertical do mesmo, fazendo que a área por onde o alce poderia invadir o habitáculo fosse pequena, muito menor que nos carros mais modernos, com vidros enormes, que mais lembram telas de cinema.
JJ
Acabou mesmo!

No dia 25 de novembro saiu da linha de montagem da fábrica da GM em Orion Township o último Pontiac produzido para o mercado americano. Um G6 sedã, branco, que não vai para nenhum museu ou coleção, e sim para alguma frota!

De acordo com o Detroit News não hove nehuma cerimônia de encerramento para a marca de 82 anos. Deve ter sido por tristeza.

Fiz uma varredura nas minhas fotos e descobri que tenho apenas algumas poucas de Pontiacs. De qualquer maneira fiz uma pequena homenagem a marca.