google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Outro dia o Paulo Keller escreveu sobre a felicidade de encontrarmos a revista que assinamos na porta de casa.
Um dia depois foi a minha vez de receber minha amiga de papel preferida.
A Muscle Car Review tem uma história conturbada. Encontrei-a pela primeira vez como presente de um amigo que havia viajado aos EUA, e logo passamos a assiná-la. Editada por uma pequena empresa da Florida, bimestralmente, durou poucos anos e morreu.
Passou um bom tempo sem ser publicada, apenas algumas edições especiais chegavam ao mercado, foi comprada por uma grande editora, renasceu e durou mais um tempo, sendo um pouco mal-tratada, devido à dificuldade de recebê-la via correio internacional. Atrasava ou se extraviava sempre. Além disso, saíam  apenas 8 ou 9 edições por ano.
De uns três anos para cá pertence ao grupo Source Interlink Media, que publica, entre outras, a Hot Rod. Agora é mais fácil encontrá-la em bancas e livrarias, e o serviço de assinaturas é muito bom, com os e-mails sendo respondidos por pessoas, e não por departamentos.
A capa dessa última edição de 2009 arrepia qualquer um aqui que nos prestigia no blog. Mostra um Plymouth Superbird 1970 comprado zero-km em 1971 por US$ 5.200, que foi usado com frequência até 1976. Até 1990, mais ou menos, o carro ainda saía da garagem, mas há cerca de 10 anos foi guardado de vez.
Com a rede de informações que é normal para quem vive no meio dos carros antigos, um repórter da revista ficou sabendo do carro, guardado no Texas, e sugeriu o contato com o proprietário para uma pequena matéria na coluna Rare Finds. Mas o que aconteceu é que a edição acabou sendo dedicada quase toda a esse tipo de achado de garagem, e a matéria ocupa 4 páginas.
Steve Adams, o proprietário, recebeu muitas ofertas ao longo dos quase 20 anos em que o Plymouth está parado, mas não aceitou nenhuma para vender o guerreiro alado.
Quem sabe agora, ao ver as fotos do carro dele cheio de poeira na revista, ele se anime e o coloque para andar de novo.
Sem dúvida poderá voltar a ser tão saudável como era na década de 70, com seu Wedge 440 com 3 carburadores duplos, e irá reviver a vez em que foi perseguido pela polícia rodoviária entre as cidades de Claude e Canyon, onde uma longa reta foi usada para despachar o policial. Nesse dia, contou Steve, o Superbird chegou a nada menos que 296 km/h (185 mph).
Essa revista é um sonho.
JJ

Ganhei de meu irmão o mini-CD das fotos, comprado em feira de pulgas por 1 real. É de um conjunto musical japonês, o T-Square, que não conheço, e cujas duas músicas instrumentais nesse disco são chatíssimas.

Mas fica claro a idolatria ao mestre das pistas por parte dos japoneses, ao colocar fotos na capa e no verso, por sinal, ótimas. O disco é de 1992, dois anos antes de Senna partir desse planeta, e quando ainda tinha muito para mostrar.

JJ

O novo VW Crossfox foi apresentado ontem à imprensa especializada, com testes hoje. Visto na foto o farol auxiliar que reúne  as funções neblina e longo alcance. Que excelente ideia!
Simples: com o interruptor do farol de neblina acionado e estando o farol principal ligado no facho baixo, acende-se aquele farol auxiliar. Ao se comutar para farol alto, apaga-se o de neblina e acende-se o de longo alcance.
Nada mais simples. A lâmpada é a conhecida H4.
BS
O que diriam, além das xingações?
Fazendo parte da grande coleção de Dick Wallen, agora hospedada na garagem do Tom Malloy, esses capacetes são dos pilotos da belle époque da USAC (Automóvel Clube dos Estados Unidos). Olhando-se bem dá para ver os nomes. Ainda assim, aqui vão:

Jim Clark, Indy 1966. Um ano que não foi nada bom para ele.


A.J. “Tex” Foyt (bem, ele é texano…), com certeza usado em corridas de Sprint Car, provavelmente entre 1959 e 1965.


Arnie Knepper, um dos meus heróis da juventude. Imagine, uma vez ele chegou em terceiro na Hoosier 100! Difícil de acreditar…

“Big Daddy” Don Garlits, o rei da NHRA com os seus Swamp Rat rail dragsters.


Bobby Unser, irmão do Al Sr., tio do Al. Jr. Ganhou a Indy em 68.


Gary Gabelich, o capacete enfeitado de joiazinhas, com certeza refletindo sua grandiosidade. 1.002 km/h em Bonneville...


Gordon Johncock, o “GORDY”.


Jim “Hercules” Hurtbise, o "HERK”, com as mãos queimadas reconstruiías em forma circular para poder segurar latas de cerveja…


Janet Guthrie, a primeira mulher a correr na Indy.



J.C. Agajanian, promotor sem igual, com o seu famoso chapéu de caubói.


Johnny Rutherford, o “Lone Star JR”, texano (claro!) e campeão da Indy.


King Richard Petty, que nem precisa de apresentação ou explicação.


Mario e Mario.




O inesquecivel Mark Donohue.


Ralph Ligouri, última geração antes dos outros.


O refinado Peter Revson, não só herdeiro da fortuna da família Revlon, mas um dos melhores pilotos no mundo na sua época.


Rick Mears, quatro vezes campeão da Indy


Rodger Ward, campeao da Indy em 59 e 62.


Parnelli Jones, provavelmente usado para corridas de Sprint Car.



Tom Sneva, o primeiro a alcançar 320 km/h e 340 km/h na Indy.



Vendo alguns desses capacetes na vitrine dá vontade de festejar. Outros, vontade de chorar. Só entre esses pilotos aí, quarto morreram em acidentes na pista. Outros cinco não estão conosco mais, vítimas de outro tipo de acidente, idade ou tempo. Mas que bom saber que os demais ainda estão por aqui, gozando dos velhos tempos e aproveitando a vida.
Será que sobreviveram por causa desses capacetes? Ah, não, especialmente com os perigos da época. Com certeza foi intervenção divina…

RP, de Huntington Beach, Califórnia