Astão circulando na internet fotos do interior do novo carro da GM, o Agile.
Numa primeira impressão acho que o conjunto realmente ficou atraente. Mesmo a qualidade das fotos não sendo boa, dá para notar que a percepção de qualidade do interior melhorou. O design está interessante. Me parece mais rico e bem feito. A continuidade do desenho das portas com o painel demonstra a preocupação em se fazer algo atraente.
O ar-condicionado com mostrador digital contribui para essa percepção. Embora pela foto imagino que o ajuste da temperatura não seja automático, pois não existe indicação de temperatura no display.
O desenho do volante ficou muito bom. E a iluminação do display central com relógio, hodômetro e temperatura, em azul, também melhora a percepção, desde que a iluminação dos instrumentos acompanhe o azul.
Mas depois de um olhar mais atento posso fazer algumas observações sobre pontos que acho importantes.
A ergonomia do painel central poderia ser melhor. O rádio fica muito baixo, quase escondido. Todo o conjunto de acionamentos do rádio e ar-condicionado poderia ser compactado, trazendo o rádio mais para cima, mais próximo da linha de visão do motorista. E assim até aumentar o porta-trecos na frente do porta copos. Daria pra fazer isso sem diminuir o tamanho os comandos do A/C e aumentando os comandos do rádio, que são muito pequenos. Uma explicação para o design das fotos é que a GM optou por manter o posicionamento desses equipammentos conforme o modelo de origem, o Corsa anterior. Soluções como essa ajudam a manter os custos baixos e a viabilizar o projeto.
Outro ponto que ainda não digeri são os mostradores. Aqui hove muitas concessões de função em nome do estilo. As escalas, do velocímetro e conta-giros, são irregulares. Difíceis de olhar num primeiro momento. O ponteiro do conta-giros desce ao se aumentar a rotação. Intuitivamente esperamos que o ponteiro suba. Apesar de eu achar que dá para se acostumar com isso, acredito que função deva vir em primeiro lugar. No entanto, entendo que isso torna o desefio dos designers em inovar muito mais difícil.
De qualquer maneira, não acho que a maioria das pessoas vai se incomodar com isso. Muito reclamamos dos carros nacionais, mas nossa indústria é muito capaz, criativa e adaptada à nossa realidade. Eu pessoalmente prefiro apostar em modelos como o Agile, e fazer todas as críticas construtivas possíveis, a apostar em coreanos importados sabe-se lá como, ou nos ultramodernos e incompráveis como o City.
Numa primeira impressão acho que o conjunto realmente ficou atraente. Mesmo a qualidade das fotos não sendo boa, dá para notar que a percepção de qualidade do interior melhorou. O design está interessante. Me parece mais rico e bem feito. A continuidade do desenho das portas com o painel demonstra a preocupação em se fazer algo atraente.
O ar-condicionado com mostrador digital contribui para essa percepção. Embora pela foto imagino que o ajuste da temperatura não seja automático, pois não existe indicação de temperatura no display.
O desenho do volante ficou muito bom. E a iluminação do display central com relógio, hodômetro e temperatura, em azul, também melhora a percepção, desde que a iluminação dos instrumentos acompanhe o azul.
Mas depois de um olhar mais atento posso fazer algumas observações sobre pontos que acho importantes.
A ergonomia do painel central poderia ser melhor. O rádio fica muito baixo, quase escondido. Todo o conjunto de acionamentos do rádio e ar-condicionado poderia ser compactado, trazendo o rádio mais para cima, mais próximo da linha de visão do motorista. E assim até aumentar o porta-trecos na frente do porta copos. Daria pra fazer isso sem diminuir o tamanho os comandos do A/C e aumentando os comandos do rádio, que são muito pequenos. Uma explicação para o design das fotos é que a GM optou por manter o posicionamento desses equipammentos conforme o modelo de origem, o Corsa anterior. Soluções como essa ajudam a manter os custos baixos e a viabilizar o projeto.
Outro ponto que ainda não digeri são os mostradores. Aqui hove muitas concessões de função em nome do estilo. As escalas, do velocímetro e conta-giros, são irregulares. Difíceis de olhar num primeiro momento. O ponteiro do conta-giros desce ao se aumentar a rotação. Intuitivamente esperamos que o ponteiro suba. Apesar de eu achar que dá para se acostumar com isso, acredito que função deva vir em primeiro lugar. No entanto, entendo que isso torna o desefio dos designers em inovar muito mais difícil.
De qualquer maneira, não acho que a maioria das pessoas vai se incomodar com isso. Muito reclamamos dos carros nacionais, mas nossa indústria é muito capaz, criativa e adaptada à nossa realidade. Eu pessoalmente prefiro apostar em modelos como o Agile, e fazer todas as críticas construtivas possíveis, a apostar em coreanos importados sabe-se lá como, ou nos ultramodernos e incompráveis como o City.




fonte: es.autoblog.com
mais fotos: argentinaautoblog.blogspot.com
Nota: na Argentina a GM fez um concurso onde as pessoas que enviarem fotos dos protótipos do Agile flagrados nas ruas concorrem a um Nintendo Wii - elnuevochevrolet.com






