google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Faleceu hoje em Washington Robert McNamara, o "whiz kid" que foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da Ford Motor Company após a II Guerra Mundial.

Mestre em administração de negócios por Harvard e dono de uma brilhante carreira acadêmica, McNamara entrou para as forças armadas norte-americanas em 1943, como coordenador de operações e logística de combate. Foi nesse meio que conheceu o coronel Charles Bates Thornton.
Após a II Guerra Mundial, Thornton organizou um grupo a partir de seus oficiais mais talentosos, os "Whiz Kids", vislumbrando a oportunidade de aplicar seus conhecimentos no gerenciamento de grandes empresas. Ele sabia que recém-empossado Henry Ford II encontrava dificuldades para implantar uma grande reforma administrativa na Ford Motor Company e logo tratou de oferecer os serviços de sua equipe, o que foi prontamente aceito por Henry II.

Henry II: boa parte de seu sucesso é creditado a McNamara.

Foi esta equipe a responsável pela implantação de novas técnicas de gerenciamento, controle de custos e estratégias de mercado, além de um moderno sistema de seleção, treinamento e planejamento de carreira dos empregados da Ford.

Na década de 50, McNamara foi um dos mais ferrenhos opositores da fracassada divisão Edsel, antes mesmo do primeiro carro chegar ao mercado. Sua carreira na Ford foi marcada não só pela pá de cal que jogou sobre a Edsel como também pelo grande incentivo que deu ao desenvolvimento do Ford Falcon, um carro compacto, simples e com baixo custo de produção, uma fórmula totalmente oposta à grande maioria dos automóveis norte-americanos da época.

O Corvair de Ed Cole vs. o Falcon de McNamara

O Falcon foi um atestado de sua ciência: os excessos sobre 4 rodas da década de 50 precisavam terminar e seu próximo alvo foi a Lincoln. McNamara chegou bem perto de encerrar esta divisão, dado o fracasso comercial que tomou conta dela a partir de 1958. Conta a história que McNamara viu o protótipo do Ford Thunderbird de 4 lugares, baseado no Continental Mark II.

McNamara gostou e ordenou que o carro fosse esticado, para que pudessem ser adicionadas duas portas traseiras. O resultado todos conhecem: o Continental 1961. Menor, mais bonito, simples e elegante, não lembrava em nada os excessos da década anterior. Tornou-se um ícone dos anos 60.


O sucesso de McNamara na Ford foi atestado em 9 de novembro de 1960, quando tornou-se o primeiro presidente da Ford Motor Company que não fazia parte do clã Ford. Em menos de cinco semanas, foi indicado por Robert Lovett para ser o secretário de defesa norte-americano da gestão Kennedy, posto que assumiu em 21 de janeiro de 1961.

É provável que McNamara seja mais lembrado no futuro como um grande estrategista militar ou como presidente do Banco Mundial, cargo que exerceu de 1968 a 1981. Mas a a marca de sua administração será sempre indelével na história da Ford Motor Company, que deve a este executivo muito do seu sucesso.


Que glória maior um fabricante de carros artesanais poderia ter? Para alguns, ficar milionário, para outros, atingir o reconhecimento mundial. Mas, recentemente, para a Chamonix, o fabricante de réplicas de Porsches antigos mais conceituado do Brasil, foi a venda dois carros.

Por que apenas dois? Ninguém fica rico vendendo dois carros que já estão no mercado e com preço inferior a R$ 100.000,00. Deve ser algo mais... No caso, foram os compradores. Já falei anteriormente de um deles, um tal de Gordon, e o outro, um cidadão cujo apelido é Herbie.

O fato de o Gordon Murray ter comprado um carro nosso é uma incrível conquista e consolida a tradição da Chamonix de fazer caros excelentes. Esse cara é um ídolo para nós todos que amamos automóveis e automobilismo, pois além de um desempenho fantástico na equipe McLaren de Fórmula 1, conquistando diversos títulos com o Ayrton Senna, depois criou o McLaren F1, uma super-máquina de rua, com um conceito de 3 lugares bem interessante.

Além do Gordon, Michael “HerbieBlash que também foi diretor da Brabham na época do Nelson Piquet e atualmente é um dos diretores da FIA, também adquiriu um Chamonix Spyder 550 e, para coroar tudo, a indicação veio do próprio presidente da Porsche (que inclusive utilizou nossos carros em comerciais nos EUA por diversas vezes).

Isso vem de um trabalho sério e intenso que temos feito durante anos, em que buscamos sempre a qualidade e a satisfação de nossos clientes. Isso pode ser medido em qualquer encontro com nossos entusiasmados proprietários, como o visto no II Chamonix Track Day que realizamos em Interlagos no último domingo.” Foram as palavras de Newton Masteguin, diretor da Chamonix.

Uma grande conquista essa, mostrando que nossa indústria local é sim muito capaz, ao contrário do que muitos falam. Parabéns à Chamonix pelo trabalho.

Depois de 10 anos de adquirida, finalmente consegui terminar essa utilíssima ferramenta para ajudar na lida aqui na melhor garagem suspeita do Planalto. Meus pequenos deslocamentos para o eletricista, oficinas de funilaria ou pintura agora serão mais legais e emocionantes. Não mais levarei meus carrinhos de caminhão-prancha com motor Diesel de 4 cilindros, mas de Ram V-10. Ainda faltam alguns pequenos detalhes a fazer, mas nada que atrapalhe muito usar ela.



Visitamos hoje a EAB, Expo Aero Brasil 2009 em São José dos Campos, SP, e encontramos esse jipe (dito de forma genérica) de apoio ao evento. Totalmente fora-de-série, sem nenhuma marca aparente. Motor Opala 4-cilindros, suspensão dianteira GM.
Com a inscrição "Resgate" na traseira, concluímos que deve ser um carro de uso simples e mecânica idem, que precisa estar sempre disponível.
Os jipes sempre foram um prato cheio para quem gosta de mexer no próprio carro. Muitos fabricam seus próprios acessórios, para facilitar o uso pessoal. Em um lado do espectro, há os jipes de cidade, em que o filme escuro nos vidros, som de concurso e outras frivolidades imperam. Do lado mais verdadeiro da função desse tipo de veículo, há os jipes com peças e acessórios especiais, para uso realmente fora-de-estrada, seja apenas por motivos de passeio, seja por necessidade profissional.
Volta à memória as Kombis transformadas em 4x4 pela empresa QT, nos anos 80, visando apenas os frotistas como a Eletropaulo, por exemplo, que precisa se deslocar a locais sem estrada para a manutenção de linhas de transmissão elétricas. Também as pick-ups Chevrolet grandes, C-10, C-20 e D-20 tiveram essa opção, sempre adicionadas ao carro por alguma empresa contratada pelo fabricante, dados os pequenos números de produção e as operações específicas de montagem, muito diferentes das normais de linha.
Esse jipe visto hoje mostrava vários detalhes que não seriam pensados da forma que estão se o carro fosse meu. O mais visível exemplo são os pneus, que mostram que o carro não deve ser usado na lama, pois são 100% asfalto. Por baixo do painel de instrumentos, o chicote elétrico mostrava uma certa revolta, buscando fugir do carro, e com os fios não se entendendo muito bem, pois estavam todos espalhados. Enfim, são detalhes que para mim seriam diferentes, mas que devem estar servindo ao seu dono ou usuário, então, isso é o que importa.
Quem aprecia esse tipo de carro e as criações mecânicas, sempre tem um sonho mais ou menos latente, de colocar mãos-a-obra algum dia, e montar um treco totalmente adaptado aos gostos pessoais.
O meu vem sendo maquinado há uns nove anos, e já temos vários conceitos definidos. Um dia começamos.
JJ