
Como este ano a Peugeot venceu a 24 Horas de Le Mans, merece ser lembrado o último Pug a vencer a corrida.
O 905 1B foi o carro que completou a árdua tarefa em 1993 e, diga-se de passagem, em grande estilo. Tudo começou em 1988, com a apresentação do projeto 905, chefiado por ninguém menos que o baixinho Jean Todt. Em 1990, a divisão de competição da Peugeot, chamada Peugeot Talbot Sport, apresentou o carro que disputaria o Campeonato Mundial de Esporte Protótipos.

O chassi do carro foi projetado pela empresa francesa Dassault Aviation, a mesma que fabricou o Dassault Rafale e os caças Mirage. O motor do 905 não era derivado de tecnologias dos caças a jato, mas sim do V-10 que a Peugeot desenvolvera para a Fórmula 1, no então regulamento dos motores 3,5-litros aspirados.

O carro não começou bem, entrando no meio da temporada de 1990 com a primeira geração do modelo, correndo poucas corridas e sem bons resultados. Não era culpa de pilotos ruins, pois os dois escolhidos eram Keke Rosberg e Jean-Pierre Jabouille, grandes nomes da F-1. Nesta época, vale lembrar, as velocidades máximas em Le Mans eram superiores a 400 km/h no final da reta de Mulsanne (dos carros mais rápidos, como o Sauber-Mercedes e os Jaguar, mas o outros ficavam logo atrás com "modestos" 390 km/h), que ainda não possuía as duas chicanes, e desta forma, carros com aerodinâmica inferior sofriam grande desvantagem.

Em 1991, a primeira temporada completa que o carro faria, a situação melhorou um pouco, pois conseguiram uma vitória na corrida do Japão, mas ainda não era o suficiente. A evolução do 905 foi apresentada no meio da temporada, com o 905 1B, totalmente reformulado na aerodinâmica e com motor mais potente. Não há números oficiais, mas falam em respeitáveis 680 cv, lembrando que o motor era aspirado. Ao fim do ano, a Peugeot conquistou o vice-campeonato, perdendo para a Jaguar.
Em 1992, o 1B venceu mais corridas, incluindo Le Mans com os pilotos Mark Blundell, Yannick Dalmas e Derek Warwick, e o Campeonato de Construtores, na frente da principal rival Toyota.

Em 1993, a grande consagração veio em Le Mans com o 1-2-3 da equipe Peugeot. Com diversas mudanças de regulamento, equipes oficiais de fábrica deixando de competir, a Peugeot parou o desenvolvimento do 905 Evolution 2 e também abandonou a categoria, para se dedicar à Fórmula 1.

O 905 1B foi o carro que completou a árdua tarefa em 1993 e, diga-se de passagem, em grande estilo. Tudo começou em 1988, com a apresentação do projeto 905, chefiado por ninguém menos que o baixinho Jean Todt. Em 1990, a divisão de competição da Peugeot, chamada Peugeot Talbot Sport, apresentou o carro que disputaria o Campeonato Mundial de Esporte Protótipos.

O chassi do carro foi projetado pela empresa francesa Dassault Aviation, a mesma que fabricou o Dassault Rafale e os caças Mirage. O motor do 905 não era derivado de tecnologias dos caças a jato, mas sim do V-10 que a Peugeot desenvolvera para a Fórmula 1, no então regulamento dos motores 3,5-litros aspirados.

O carro não começou bem, entrando no meio da temporada de 1990 com a primeira geração do modelo, correndo poucas corridas e sem bons resultados. Não era culpa de pilotos ruins, pois os dois escolhidos eram Keke Rosberg e Jean-Pierre Jabouille, grandes nomes da F-1. Nesta época, vale lembrar, as velocidades máximas em Le Mans eram superiores a 400 km/h no final da reta de Mulsanne (dos carros mais rápidos, como o Sauber-Mercedes e os Jaguar, mas o outros ficavam logo atrás com "modestos" 390 km/h), que ainda não possuía as duas chicanes, e desta forma, carros com aerodinâmica inferior sofriam grande desvantagem.

Em 1991, a primeira temporada completa que o carro faria, a situação melhorou um pouco, pois conseguiram uma vitória na corrida do Japão, mas ainda não era o suficiente. A evolução do 905 foi apresentada no meio da temporada, com o 905 1B, totalmente reformulado na aerodinâmica e com motor mais potente. Não há números oficiais, mas falam em respeitáveis 680 cv, lembrando que o motor era aspirado. Ao fim do ano, a Peugeot conquistou o vice-campeonato, perdendo para a Jaguar.
Em 1992, o 1B venceu mais corridas, incluindo Le Mans com os pilotos Mark Blundell, Yannick Dalmas e Derek Warwick, e o Campeonato de Construtores, na frente da principal rival Toyota.

Em 1993, a grande consagração veio em Le Mans com o 1-2-3 da equipe Peugeot. Com diversas mudanças de regulamento, equipes oficiais de fábrica deixando de competir, a Peugeot parou o desenvolvimento do 905 Evolution 2 e também abandonou a categoria, para se dedicar à Fórmula 1.
