google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Como este ano a Peugeot venceu a 24 Horas de Le Mans, merece ser lembrado o último Pug a vencer a corrida.

O 905 1B foi o carro que completou a árdua tarefa em 1993 e, diga-se de passagem, em grande estilo. Tudo começou em 1988, com a apresentação do projeto 905, chefiado por ninguém menos que o baixinho Jean Todt. Em 1990, a divisão de competição da Peugeot, chamada Peugeot Talbot Sport, apresentou o carro que disputaria o Campeonato Mundial de Esporte Protótipos.


O chassi do carro foi projetado pela empresa francesa Dassault Aviation, a mesma que fabricou o Dassault Rafale e os caças Mirage. O motor do 905 não era derivado de tecnologias dos caças a jato, mas sim do V-10 que a Peugeot desenvolvera para a Fórmula 1, no então regulamento dos motores 3,5-litros aspirados.


O carro não começou bem, entrando no meio da temporada de 1990 com a primeira geração do modelo, correndo poucas corridas e sem bons resultados. Não era culpa de pilotos ruins, pois os dois escolhidos eram Keke Rosberg e Jean-Pierre Jabouille, grandes nomes da F-1. Nesta época, vale lembrar, as velocidades máximas em Le Mans eram superiores a 400 km/h no final da reta de Mulsanne (dos carros mais rápidos, como o Sauber-Mercedes e os Jaguar, mas o outros ficavam logo atrás com "modestos" 390 km/h), que ainda não possuía as duas chicanes, e desta forma, carros com aerodinâmica inferior sofriam grande desvantagem.


Em 1991, a primeira temporada completa que o carro faria, a situação melhorou um pouco, pois conseguiram uma vitória na corrida do Japão, mas ainda não era o suficiente. A evolução do 905 foi apresentada no meio da temporada, com o 905 1B, totalmente reformulado na aerodinâmica e com motor mais potente. Não há números oficiais, mas falam em respeitáveis 680 cv, lembrando que o motor era aspirado. Ao fim do ano, a Peugeot conquistou o vice-campeonato, perdendo para a Jaguar.

Em 1992, o 1B venceu mais corridas, incluindo Le Mans com os pilotos Mark Blundell, Yannick Dalmas e Derek Warwick, e o Campeonato de Construtores, na frente da principal rival Toyota.


Em 1993, a grande consagração veio em Le Mans com o 1-2-3 da equipe Peugeot. Com diversas mudanças de regulamento, equipes oficiais de fábrica deixando de competir, a Peugeot parou o desenvolvimento do 905 Evolution 2 e também abandonou a categoria, para se dedicar à Fórmula 1.


O AUTOentusiastas de novo colaborador. Trata-se de Rexford "Rex" Parker, um americano de Los Angeles entusiasta em alto grau e com uma particularidade: fala e escreve em português muito bem. Explica-se. Sua mãe é mineira de Ubá e está bem de saúde aos 91 anos, morando nos EUA desde 1947.
Um pouco do Rex: idade, "velho", como ele diz. Deve ter por volta de 55 anos, mas parece um garoto (dizem que entusiasta por alguma coisa se conserva mais, especialmente quando se trata de automóvel!). Quem o introduziu ao meio, no Brasil, foi o Fernando Calmon, após se conhecerem por acaso num Salão de Detroit vários anos atrás.
Eu o conheci por e-mail através do Fernando e finalmente nos encontramos pela primeira vez no último Salão de São Paulo.
Hoje Rex é comentarista de rádio e tevê sobre indústria automobilística e participante ativo do SEMA (Associação de Mercado de Equipamentos Especiais), com ênfase em operações internacionais e renovação de frota.
Mas em 1974 se formou em Administração de Negócios, Economia e Ciências Políticas pela Brown University. Em 1977, concluiu o MBA na Escola de Administração da Universidade da Califórnia.
De 1977 a 1988 trabalhou no planejamento de produto da Nissan USA (nos modelos Pulsar NX, 200SX, 240SX, 300ZX, Maxima, Axxess etc.).
De 1988 a 1996 esteve na Mazda, mesma função, encarregado do 323, Protégé, 626, 929, Millenia.
De 1996 a 2000, Hyundai, sempre com planejamento de produto, trabalhando no programa do Santa Fe na Califórnia e em Namyang e Seul.
De 2000 a 2005, na AutoPacific Consulting.
De 2005 a 2008, na Lotus, onde trabalhou no elétrico Tesla.
De 2000 até hoje, dá palestras sobre Projetos de Transporte no Art Center College of Design.
De 2008 em diante, participação na integração do estúdio de projetos da Nissan nas Américas.

O Rex e sua família têm em casa:
- Mercedes C230 AMG Sport 2007
- Toyota Sequoia 2002 (utilitário esporte)
- Toyota Tacoma cabine dupla 2002 (picape)
- Oldsmobile Alero 4-portas 2001
- Mercedes C220 1995
- Ferrari 308 GTS 1979 (foto, note a bandeira brasileira na traseira)
Mas ele disse que está atrás de um Matra-Simca Bagheera ou um Murena. E que sonha com um Willys Interlagos "ou outro brasileiro da belle époque". Outro gosto que tem é por Nissans, como o Skyline R32 GR-R e o novo 370Z. E mais outro, o GT40 Mark 1.5 da Superperformance, que diz ser parecido com o que temos aqui, da Americar (que eu e o Arnaldo andamos há pouco mais de um mês; o Rex é leitor do blog praticamente desde o início). "É bom sonhar", disse.
Houve um tempo em que ele estava apaixonado pelos BMW, mas que agora, com a experiência e a maturidade, não quer mais saber deles. Nunca teve Porsche, mas gostaria de possuir um 356A Speedster. O curioso é que teve um Renault Scénic 98, um de apenas dois que entraram nos EUA, e gostou muito.
Rex não esconde a vontade "de ter um Ferrari mais interessante que o atual", mas questiona para quê, com o trânsito congestionado e velocidades baixas. "Não quero ter carro que só fica na garagem, "use-o -- ou venda-o", é seu princípio.
Esse é o Rex. O que ele deve ter para nos contar não é brincadeira.
Welcome, Rex!



Interessante o jeito que a Kia encontrou para chamar a atenção do público jovem para o Kia Soul (que promete ser lançado no Brasil ainda esse ano).

O carrinho quadradinho, classificado pela Kia com urban crossover (mais um termo marqueteiro!), tem um design bem interessante. Não é para menos, pois foi desenhado sob a supervisão de Peter Schreyer, ex-VW e ex-Audi e agora na Kia. Entre o seu portifólio está o Audi TT da primeira geração. O designer que fez os traços do Soul, o ex-GM Mike Torpey, disse no vídeo no micro-site do Soul que se inspirou em um javali com uma mochila (!!!).

A ideia da Kia para o Soul em atacar os consumidores mais jovens, apostando num estilo diferente e com muitas opções de personalização, na verdade não é novidade. A Toyota até criou uma marca para conseguir abordar os jovens americanos, a Scion, em que o modelo de maior sucesso é o xB, que já está na segunda geração. A Nissan, que já tinha o Cube no Japão, também aproveitou a ideia e lançou a segunda geração do Cube nos EUA, classificado como mobile device (com design inspirado na cara de um buldogue usando óculos!).

O nome Soul bem que poderia ser utilizado em um carro mais de entusiasta!

O fac-símile acima é de notícia nos dias que se seguiram ao lançamento da gasolina premium, no início de 1997. Hoje precisei obter os nomes comerciais dessa gasolina e procurei-os nos sites da companhias de petróleo mais conhecidas. Surpresa: não se fala mais em gasolina premium.
Eu já havia sido informado que a Petrobrás não oferecia mais essa gasolina de 98 octanas (a comum e comum aditivada são de 95 octanas), só a Podium, que tem 102 octanas.
Amanhã vou dar uma circulada e verificar nos postos se é isso mesmo ou se é deseleixo das companhias na elaboração ou atualização dos sites. Depois eu conto.