google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Finalmente aconteceu. Depois de cinco vitórias seguidas da Audi, o Peugeot 908 HDi de número 9 conseguiu vencer em casa depois de 24 horas, 382 voltas e 5.206 km do circuito de Le Mans.


A última vitória da Peugeot aconteceu em 1993 com o modelo 905 Evo 1B, e curiosamente, como aconteceu este ano, pilotado por um dos filhos de Jack Brabham. Em 1993 foi Geoff Brabham, e este ano foi a vez de David, juntamente com Marc Gené e Alexander Wurz, todos ex-F1. Para completar a noite francesa, o segundo lugar ficou com outro 908 de número 8, em uma dobradinha histórica.


O R15 alemão mostrou-se ainda vulnerável e sem a máxima eficiência aerodinâmica, pois os pilotos reclamaram muito durante a corrida de falta de downforce na frente do carro. Tom Kristensen, com o Audi número 1, teve que se contentar com o terceiro lugar, sendo o único Audi em condições de disputar a corrida, uma vez que o carro número 2 sofreu um forte acidente após uma falha mecânica e o carro número 3 teve muitos problemas e terminou em 17°.

Ótimo resultado para o Lola-Aston Martin número 007 que terminou em quarto lugar, o primeiro carro movido a gasolina da classificação final. Durante toda a corrida os Aston estiveram entre os primeiros colocados, mas problemas com o carro 008 e 009 os colocaram mais atrás no resultado final.


Pela LMP2, vitória do Porsche RS Spyder da equipe Essex, que disputou a primeira metade da corrida a liderança na categoria com o outro RS Spyder, mas teve dificuldades e o Lola-Judd terminou em segundo.


Foi triste ver o grid da GT1, com apenas seis carros, sendo quatro Corvettes C6R, um Aston Martin DBR9 e um Lamborghini Murcielago que nem largou. Como era de se esperar, Corvette venceu absoluta na categoria, ainda indefinida para o próximo ano, por conta do ridículo número de participantes.


Pela GT2, festa brasileira com Jaime Melo Jr. no F430 de número 82 da equipe Risi Competizione. É a segunda vitória seguida de Melo na categoria GT2 das 24 Horas. Os 911 não mostraram a resistência que é a marca registrada da Porsche, e foram vencidos por nove Ferraris na classificação final.



O resultado completo pode ser visto aqui.










De vez em quando eles voltam a aparecer como assombrações benéficas. Há umas 3 semanas, no mesmo dia, vi dois deles, sendo um branco, e perfeito.
Agora, depois de vários dias sem nem mesmo lembrar desse carro que me atormenta, aparece essa foto, mostrando que também na terra essa beleza magistral já fez suas estrepolias, sem sucesso digno de nota.
Mas que ele é belo, disso eu não duvido.

JJ
Sexta-feira fui conhecer a LAN montada pelo pessoal da GPLBR no Hotel Novo Mundo, no Rio. A GPLBR é uma liga de pilotos virtuais que correm regularmente on-line usando o simulador rFactor (http://www.rfactor.net/), um dos preferidos pelo pessoal, pois permite usar modificações feitas por terceiros, ou seja, novas pistas, novos carros.


Aproveitando o feriado, reservaram um salão no hotel e montaram a LAN, em comemoração ao 11° aniversário da liga. Veio gente de tudo quanto é canto do Brasil, e até do exterior. Uma profusão de telas de LCD dos mais diversos tamanhos, vários bancos concha montados em cockpits especialmente fabricados para corridas em simuladores, volantes e pedais das mais diversas marcas, acho que todos com 'force feedback', que transmite ao piloto parte do que acontece na pista. Sentei no cockpit do Lotfi (que tive o prazer de conhecer momentos antes, num almoço com o pessoal) para experimentar. O dele é o que aparece na foto com 3 telas, que dá um campo visual sensacional.


Ouço de muitos entusiastas que simulador não tem graça porque a gente não sente as forças atuando. É uma meia verdade, nada como sentir a aceleração em um carro forte, as curvas, a freiada. Mas acreditem, é uma diversão e tanto. O grau de realismo é grande, as velocidades em curvas, o jeito que o carro desgarra, tudo muito parecido com a vida real. Junte a possibilidade de mexer em vários acertos do carro (ou seja, podemos brincar de mecânico também) e o recurso de jogar conectado pela internet e o circo está armado. Já participei de algumas corridas usando outro simulador e me diverti bastante, agora não vejo a hora de instalar o tal simulador e começar a correr com o pessoal. Eles mantém um servidor para corridas, e, segundo amigos, praticamente todo dia à noite tem gente disposta a um pega.



O canal Speed está transmitindo a 24 Horas de Le Mans, em trechos de cerca de 2 horas, intercalados por outros programas.
Depois de assistir bastante, me ocorreu de pensar nos motivos que fazem as equipes e fabricantes escolherem cockpit aberto ou fechado para seus carros. As vantagem de cada um são:
- intempéries. O fechado será sempre mais confortável.
- aerodinâmica. O aberto deve ter, de forma geral, uma maior turbulência na região do capacete do piloto. O fechado direciona melhor o ar para o aerofólio traseiro.
- visibilidade. O aberto é superior, lógico. Mas na condição de sol de frente atrapalha bastante.
- troca de pilotos. O aberto torna o trabalho mais simples. Mas isso não se trata de vantagem de tempo de parada, pois o abastecimento, troca de pneus, limpeza de vidro, faróis e dos números de inscrição são bem demorados, o que dá bastante tempo para afivelar os cintos, e trocar o banco no caso de pilotos de estatura e compleição física diferentes.
- acessibilidade a alguns sistemas dentro do cockpit. O aberto leva vantagem, desde que os pontos a serem verificados esterjam próximos das bordas do cockpit. No fechado, o mecânico precisa fazer a pose de cobra mergulhadora e esticar os braços para dentro.
- estilo. Pessoalmente, prefiro os fechados. Carro sem capota, nas pistas, só fórmula.
JJ