google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

"Nunca tomei tanto vento na vida. O pequeno para-brisa tipo Brooklands é ineficiente nesse carro. Parece que a aerodinâmica do Kougar, apesar de fluida, é estudada para que todo o ar se concentre na cara do motorista. Meus óculos Ray-Ban encravavam fundo na pele. Ao redor dos 120 km/h mal se distingue o som do motor, de tanto que o vento borbulha nas orelhas - que, a essas alturas, batem feito asas de borboletas no cio."

Leia a matéria completa do Arnaldo Keller com fotos do Paulo Keller na Car and Driver número 18 que acaba de chegar as bancas.

Novidade: o álcool dos nossos carros passou a ser chamar, oficialmente, etanol. Assim definiu recentemente a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O produto é o mesmo, só muda o nome, e assim alinha-se o Brasil com os demais países nesse ponto.
O álcool que conhecemos tinha o longo nome álcool etílico hidratado combustível (AEHC). A Petrobrás já iniciou a troca do nome nas bombas dos postos de sua bandeira e em breve será comum a imagem da foto acima -- sem o "H", obviamente. As demais distribuidoras deverão acompanhar.
Ethanol, por definição, é ethyl alcohol, álcool etílico. Só não sei, ou não lembro de Química, por que o "an" no acrônimo, tanto em língua inglesa quanto em português.
O etanol vendido nos Estados Unidos e em outros países é anidro, sem água, mas com 15% de gasolina. Por isso chama-se E-85 (85% de etanol e 15% de gasolina). Pode-se ler o número 85 na bomba da foto.
O motivo de colocarem gasolina no álcool é possibilitar a partida a frio na baixas temperaturas do inverno nas altas latitudes, sem precisar recorrer a sistemas auxiliares como o famoso "tanquinho" de gasolina e bomba ou soluções mais sofisticadas (e caras) como a do Polo E-Flex.
Anidro aqui só o álcool (etanol) que é adicionado a todas as gasolinas na porcentagem de 25%, por força de lei federal. O etanol que é vendido ao consumidor é hidratado, contém 7% de água.
BS
(Texto atualizado em 8/06/09)












Muito bom participar na Carreata da Solidariedade, no último domingo, 31 de maio.
Bonito ver como as pessoas ajudam e limpam mesmo os armários, se livrando do que não é mais indispensável.
O bairro de Moema, em São Paulo, é um prato cheio para esse tipo de ação. Uma área não muito grande, com ruas de desenho bastante regular, formando um xadrez no mapa, e ocupado por centenas de edifícios residenciais.
Quem mora em apartamento está sempre precisando organizar a casa para ter menos bagunça e menos itens que são pouco ou nunca usados. Aliás, carros e apartamentos pertencem à mesma raça de objetos que precisam de atenção constante para não se transformar em uma tranqueira. Um imóvel e outro móvel. Quanto mais coisas se coloca neles, mais problemas se tem.
Voltando à carreata, a iniciativa é louvável, e passear com seu antigo é sempre engrandecedor. Seja pela simples curiosidade das pessoas com o evento, que abre espaço para novas conversas e ideias, seja pelo trabalho voluntário mais com aspecto de passeio, mas também pelo lado que aqui nos une: os carros. Já se diz há um certo tempo que carro que nunca sai da garagem deveria pagar IPTU, e essa carreata une o útil de ajudar a quem precisa, com o agradável de girar aqueles rolamentos e molhar aqueles retentores que ficam semanas, às vezes meses, parados.
Claro que incidentes acontecem, como já é de se esperar quando se dirige um carro com várias décadas de uso. Bobinas muito quentes, vazamentos de água, carburadores que engasgam, coisas normais no hobby antigomobilista. Ao final, reunir as doações e ver a alegria do pessoal da Igreja, lá em Moema mesmo, onde fica o centro das operações, é espetacular. Mas melhor ainda é ter a certeza de que as doações estão nas mãos de pessoas responsáveis, que já organizam essa ação há 8 anos, utilizando a boa vontade de todos que participam, seja os donos dos carros, seja o pessoal do apoio, em grande número e com muita disposição.
Uma organização elogiável, com muitas pessoas pelo caminho, a pé e de moto, orientando de forma a separar a carreata para abranger o maior número possível de ruas do bairro, e depois unindo todos novamente em um ponto mais a frente. Ajuda também da Polícia Militar, com algumas viaturas junto com a carreata.
Foi muito bom, e ano próximo estaremos lá.

JJ
Nota: a maioria das fotos são do Rafael L., amigo do Milton Belli. Obrigado a ambos.
O meu velho e bom amigo Luiz Dränger, aquele que teve o Chevette Lotus, me contou a respeito de um problema que está tendo e que acho merecedor de ser compartilhado com os leitores do AUTOentusiastas. Contou ele:

"Fui comprar um som para o meu carro! Uma tragédia sem limites. Cada aparelho que me mostravam, tinha o maldito “menu”! Não posso mais ouvir essa palavra; caos total e um provocador de acidentes no trânsito.
Para aumentar os graves ou agudos, tenho que apertar um microbotão não sei quantas vezes e olhar no microdisplay se estou na função certa. Um horror!
Perguntei para o vendedor se existiam aqueles aparelhos com botões circulares para volume, graves e agudos e, nada! Não existe mais. A desculpa é que potenciômetros, que são os botões, dão problemas de contato por sujeira! Eu tive tantos rádios Becker e Blaupunkt e nunca tive problemas!!!
Aí pensei em instalar um amplificador e alto-falantes apropriados e conectar um MP3 moderno (na loja em frente). Nova saga: o maldito menu e os botõezinhos que, com a idade, não enxergo direito. Navegar, enxergar em um display mínimo é caótico.
Comprei dois tipos de MP3 no Submarino.com e frustrei-me novamente. Todos são feitos para “nerds”!!!! Praticidade, zero.
Quero um aparelho com potenciômetros circulares para volume, graves, agudos e balanço, que intuitivamente acertamos. Alguém faz isso? Botões grandes ajudam na segurança no trânsito! Você conhece algum produto assim?
Ou seja, menu só nos cardápios de restaurantes.
Abraço, Luiz"

BS