google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


...de incentivar o dirigir com os braços esticados, retesados, a pior posição, nada mais errado.
Mas os campeões nisso são os comerciais envolvendo automóveis, seja de fabricantes de veículos ou qualquer outro produto, que mostram uma pessoa dirigindo. Parece que os diretores de filmes ou vídeo comerciais só entendem que dirigir corretamente, dar uma boa imagem, é assim e, ponto final.
Sobre o logotipo do Punto, eu e alguns jornalistas estranhamos assim que o vimos por ocasião do lançamento em Buenos Aires há quase dois anos. À excelência do estilo italiano se contrapunha um contra-senso, o de mostrar como não se fica em relação ao volante.
Num desses programas de automóveis na tevê um dos apresentadores dirige com os braços tão esticados que para conseguir fazer um slalom ele precisa deslocar o tronco lateralmente em relação ao encosto do banco, para um lado e para o outro. Chega a ser engraçado... Se estivesse com os braços flexionados, o braço formando ângulo de 90 graus com antebraço, o tronco ficaria onde deve, no encosto, e ele teria precisão muito maior.
Quem tiver interesse em ver qual distância para o volante é correta é só procurar no Youtube algum vídeo de pilotagem em rali, tem de monte. Ali pode-se ver um carro andando no limite e o trabalho de braço do piloto -- com os braços bem flexionados.
A impressão que tenho é que quem dirige com braços esticados pensa que assim é que é legal, charmoso, coisa de quem dirige bem. Pois é ao contrário!
É por não adotar a postura correta diante do volante que muita gente condena o ângulo do volante do Renault Scénic, muito para a horizontal. Do mesmo jeito que 33 anos atrás muitos criticaram esse ângulo no Fiat 147. Nos dois casos, basta ajustar o banco para que os braços fiquem flexionados a 90 graus que fica tudo certo e perfeito.
Um pequeno detalhe, mas faz uma diferença danada....

Dia desses eu conversava com meu amigo e jornalista Fernando Calmon sobre ser ou não possível usar o controlador de velocidade para mantê-la constante numa descida de serra. No nosso entendimento, o controle é sobre o acelerador apenas, jamais agindo sobre o freio.

Como fui esta semana ao Guarujá para a apresentação da linha VW 2010 e estava com um Honda Civic EXS, resolvi analisar melhor essa questão na descida da serra da Rodovia dos Imigrantes e seu ridículo limite de 80 km/h.

Controlador ligado e ajustado para 80 km/h, câmbio em D, quinta marcha, conversor de torque bloqueado (automaticamente), a velocidade ia aumentando devido à declividade, mesmo baixa, apenas 6% (para cada 100 metros horizontais o carro desce 6 metros). Isso por a quinta ser uma marcha bem longa.
Foto memimage.cardomain.com


Na foto, um painel de controle de ajuste elétrico dos bancos onde se vê os números 1 e 2: são as duas memórias de posição, equipamento que parece exagero mas que é dos mais úteis. Há até carros com três memórias.

É chato sentarmo-nos ao volante do carro que dirigimos habitualmente e perceber que o ajuste do banco foi alterado. Com as memórias, temos a "nossa posição" e basta apertar o número correspondente que tudo volta a ser como era, para o nosso jeito.

Os sistemas de memória dos bancos costumam incluir até o ajuste dos espelhos interno e externos, nada mais conveniente.

Esse assunto de banco é tão importante na minha ótica que, quando eu era sócio de uma concessionária VW no Rio de Janeiro, os recepcionistas e o pessoal da oficina eram instruídos a nunca mexer na posição do banco do motorista, a menos que fosse impossível dirigir ou apenas manobrar o carro com segurança. Se tivesse que mexer no banco, anotar quantos dentes do trilho foram usados no ajuste, para voltar à distância de quando o carro chegou. Se houvesse ajuste do encosto, esse nunca deveria ser alterado.

Por falar em bancos e memórias, o leitor já notou que ao pegar o carro de manhã o espelho interno está baixo, precisando ser ajustado? E que ao voltar a utilizar o veículo no fim do dia o espelho está alto? Isso ocorre porque ao dormirmos a coluna vertebral estica, e ao longo do dia ela vai encolhendo. É incrível como dá diferença.

Com a eletrônica de bordo no nível em que está, bem que alguma fábrica podia introduzir uma compensação automática em função da hora do dia. Seria uma providência bem-vinda.

BS

Quem gosta de café sabe que um dos bons prazeres de saborear essa bebida é fazê-lo acompanhado de algo que gostemos muito, como carros, por exemplo.
Unindo automóveis e café, surgiu a empresa de Joe Bank, o camarada que aparece de gorro na foto abaixo, como ele mesmo diz " tentando explicar aos amigos que o café de nossa empresa não aumenta a octanagem da gasolina".


A Redline coffee é uma empresa americana, e patrocina a Flying Lizard Motorsports, equipe da American Le Mans Series, que correrá este ano na 24 Horas de Le Mans, com Porsche GT3 RSR.

Os tipos de café comercializados têm nomes bem automotivos:

Rallye, Apex, Downshift (descafeinado), Open Throttle e Double Clutch.
Mais uma novidade desse atrativo mundo automotivo.
Agora, alguém se lembra que a equipe Copersucar já chegou a ter patrocínio também do Café do Brasil, empresa estatal do tempo dos governos militares? Ou estarei enganado? Alguém tem alguma foto ?

JJ