google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Após meses de apreensão por conta de problemas com a Receita Federal americana por causa de irregularidades fiscais, Helio Castroneves mostrou que ainda é um dos grandes pilotos da Indycar.

Com o melhor tempo na classificação, Helio garantiu a pole position para a 500 Milhas de Indianápolis deste ano, com média de 361,88 km/h. A corrida é no dia 24 próximo.

Dividindo a primeira fila com Helinho estão os pilotos Ryan Briscoe, da Penske, e Dario Franchitti da Chip-Ganassi. Boa sorte ao Helinho, que já venceu duas vezes a Indy 500.
O pessoal de planejamento e marketing faz as análises e pesquisas de mercado para definir as tendências, quais segmentos são interessantes para atacar e até criar novos segmentos. Enquanto isso o pessoal e engenharia e design focam no projeto dos novos modelos para atender as demandas do mercado e dos consumidores de cada segmento.

Se deixássemos apenas os designers definirem como seriam os novos modelos, com certeza teríamos carros muito excitantes, porém bem menos práticos. Atuar com liberdade no design é uma das grandes dificuldades dos designers, principalmente para os modelos de grande volume e que têm que atender a uma grande variedade de consumidores.

Aí é que surge uma das principais etapas, se não a principal, do design ou projeto de um novo modelo: o packaging.

Packaging pode ser traduzido como empacotamento. O termo é perfeito, pois trata-se realmente de empacotar as necessidades de dimensões, área e volume, antes do designer poder traçar os contornos da carroceria e desenhar o interior do modelo.


No packaging são definidos muitos pontos entre eles os limites máximos e mínimos de altura do banco, espaço para as pernas, braços e cabeça, regulagens de banco, ajuste de coluna de direção, limites de espaço para o compartimento do motor e bagagem, posicionamento dos pedais e toda a ergonomia dos comandos.

O packaging é diferente para cada tipo de véiculo de acordo com a aplicação ou propósito do modelo. O packaging de um automóvel familiar é totalmente diferente de um esportivo, ou de um caminhão. Nos esportivos, por exemplo, a limitação de espaço e a necessidade de um desenho mais aerodinâmico comprometem os padrões ideais de espaço e acessibilidade. Cabe aos designers e engenheiros analisarem esses compromissos de acordo com cada caso.

O livro "H-Point - The Fundamentals of Car Design & Packaging" é uma referência para designers e engenheiros automotivos e traz os padrões de packaging para automóveis de maneira clara e organizada para ajudar no processo de design e projeto de novos modelos. Também é interessante para aqueles que querem fazer algum projeto como o Motiva 416R do Polati ou para aumentar o conhecimento sobre o assunto.

Na ilustração abaixo, uma página do livro, podemos ver uma proposta de packaging de um cupê quatro-portas com motor central traseiro que, a julgar pela acomodação dos ocupantes, deve ser voltado para o conforto. As necessidades de conforto dos ocupantes e acomodação dos componentes definem os limites do desenho da carroceria. Literalmente o carro deve ser desenhado de dentro pra fora.

Ainda nesse exemplo, o packaging proposto é comparado com outros modelos conhecidos como Bentley Continental, Aston Martin DB9, Mercedes CLS e Porsche Boxster. No detalhe podemos observar que o CLS é o mais próximo da proposta e a julgar pela posição dos ocupantes traseiros, o mais confortável.


No link da editora dá pra ver um pouco mais (apenas em inglês) sobre o livro. Estou quase encomendando um exemplar na Amazon para enriquecer minha biblioteca automotiva.













Há exato um mês escrevi sobre as incongruências dos projetos dos carros movidos à hidrogênio e com célula a combustível.

Pois agora veio a resposta a esta questão pelo governo Obama.

O governo Bush havia estabelecido um programa de 1,2 bilhão de dólares para o desenvolvimento da tecnologia de carros a hidrogênio em substituição a um projeto semelhante, voltado a carros híbridos, criado pelo presidente Clinton.

Este projeto agora está sendo cortado agora pelo atual governo. Segundo o secretário de energia, Steven Chu, o atual governo prefere investir em soluções que economizem energia num prazo mais curto de desenvolvimento.

Em pronunciamento no dia oito deste mês, o porta-voz do Departamento de Energia, Tom Welch, disse que a probabilidade da tecnologia de veículos com célula a combustível se desenvolver em dez ou vinte anos é baixa. Ele também citou o imenso custo de se criar uma rede de dutos e postos de abastecimento de hidrogênio, bem como as dificuldades em gerar o hidrogênio e estocá-lo nos automóveis.

A questão é de ordem prática e não ideológica. Era apenas questão de tempo até ela cair.
Rubinho,

Há umas duas semanas eu assisti a um programa sobre Fórmula 1 em um desses canais fechados, onde entre os convidados se encontrava um "maluco" chamado Edgard de Mello Filho. Para mim enquanto na ativa, esse "maluco" era o comentarista que mais conhecia de Fórmula 1 no Brasil. Estar afastado há algum tempo não o exclui da lista dos jornalistas que mais entendem de pilotos e carros de competição "neste país".

Quando lhe perguntaram a respeito de suas atuações no campeonato de 2009, a resposta foi algo do gênero:

"Eu acho que, devido à idade, eu devo estar esclerosado, ou louco, mas eu não aguento mais. Eu já defendi o Rubinho, briguei por causa dele, considero-o um excelente piloto, mas não dá mais. Para as coisas darem certo para ele tem que haver um alinhamento de Urano, Plutão, Mercúrio, Marte etc. Se não, acontece alguma coisa e ele não consegue ganhar. Na corrida da Malásia foi choradeira porque o Nelsinho não lhe deu passagem. Não tem nada que chorar, põe a barata do lado. acelera e vai embora. Meu Deus! Eu não aguento mais justificar as burradas dele. Não dá mais."

Pois é, "Seo" Barrichello, eu me sinto exatamente como o Edgard. Não dá mais. Cada hora é uma coisa?

Você anda dando entrevistas insinuando ou até afirmando que pode ser campeão do mundo!!!! Do quê? De Fórmula 1 que não é. Uma hora é equipe, outra hora é o pneu, agora você seguiu exatamente o combinado. Pois é, o Button não cumpriu o combinado e ganhou a corrida. Depois de mais de quinze anos de carreira vir com essa desculpa e ainda passar por bobinho, me lembra aquele sujeito na indústria, que tudo de errado está acontecendo em volta dele e durante todo o tempo ele está justificando: "Ah, isso não é da minha área, não tenho nada com isso." Você está vendo as duas fotos aí em baixo?

Eu não sei qual delas demonstra mais a sua situação na atual temporada. Se a do pódio, onde o Button parecer lhe falar: "Olha lá o mais um título de Fórmula 1 indo para a Inglaterra" e você com cara de chorão, ou aquela em que você está com aquela cara de: "Pô, me estreparam de novo ?!!!!"