google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Após mais uma marca de batida em uma porta de meu carro, novamente tive saudades do antigo e verdadeiro Vectra que tive. Esse carro, espetacular em todos os sentidos, é exemplo de projeto e aplicação das molduras de proteção nas portas, que as tinha na posição ideal e protegiam de verdade nos cada vez mais apertados estacionamentos:


Já alguns anos antes do nosso Vectra ano 1997 ser lançado por aqui, a Saturn, divisão da GM americana cujo futuro é absolutamente incerto hoje, tinha painéis externos das portas em plástico, resistentes às pequenas batidas que marcam o metal. Por isso, as molduras eram dispensáveis. Vejam, por exemplo, parte de um press-release do modelo L de 2001, baseado no mesmo Vectra que tivemos aqui:

The L-Series sedan and wagon feature dent- and corrosion-resistant polymer body side panels, including polymer front fenders and door panels, as well as polymer bumpers that wrap around the front and rear for additional protection. A Saturn innovation, the panels are made of a recyclable polymer. They bend and bounce back on minor impact (such as being struck by a shopping cart), and won’t rust or oxidize. That helps keep Saturns looking new for a longer period of time, contributing to strong resale values. The polymer panels used on the L-Series are manufactured by Saturn team members in Spring Hill and shipped to the Wilmington Assembly Center.

Essa variante do Vectra feito pela Saturn foi mais um dos modelos da combalida divisão GM que jamais vendeu bem, talvez por ter chegado alguns anos antes da necessidade do americano médio em economizar gasolina.

De uns poucos anos para cá, surgiu a moda estilística (imbecil) de eliminar as molduras, muito provavelmente com o apoio irrestrito dos financistas, que não conseguem entender por que o carro precisa daquele pedaço de plástico tão caro colado na lateral. Um dos primeiros modelos que me recordo, é o BMW Série 7 de 2002:


E assim, com a moda disseminada como uma epidemia, muitos modelos vão frequentando locais não-amigáveis a automóveis, e vão tendo suas portas marcadas por batidinhas que as danificam com afundados e vincos.

É certeza de ter essas marcas provocadas por pessoas descuidadas e que não são entusiastas de carros e nem das boas aparências em qualquer visita que se faça a estacionamentos, que cada vez mais amontoam carros em espaços exíguos, com o objetivo de ganhar mais dinheiro.

E nós, que gostamos de cuidar bem de nossos carros, ficamos reféns dos designers malucos, e dos bean-counters sanguinários que não querem as molduras, só restando apelar para acessórios originais ou do mercado paralelo, para manter a integridade de nossos amigos de quatro rodas.

JJ

Da marca britânica de propriedade 100% britânica, uma raridade nos tempos atuais, a mais nova criação, o cataclísmico Aston Martin One-77.
Escutem bem alto.
No mesmo final de semana do encontro paulista, espetacular e grande como sempre, ocorreu mais um concurso de elegância no hotel Villa D'Este, às margens do lago Como, na cidade de Cernobbio, Itália.

Um lugar onde qualquer pessoa com menos de um milhão de euros está na categoria "trabalhador passador de crachá em catraca". Como ainda não consegui sair dessa categoria, fiquei com as fotos e os vídeos, e selecionei um aqui para os amigos.

Espero estar lá em breve.


Foto Apu Gomes/Folha Imagem



Este é apenas mais um caso de ser perder a vida bestamente. Dirigindo um carro na cidade, um jovem de 22 anos, a vida começando, morre. O que está acontecendo com os motoristas? Será que o básico foi totalmente esquecido? As regras de segurança não valem mais?

Este acidente, ocorrido nesta madrugada em São Paulo, foi no cruzamento de duas vias importantes, a Avenida dos Bandeirantes e a Alameda dos Maracatins. Sem querer dar uma de detetive, alguém desrespeitou o sinal. Não há outra hipótese. Ou a carreta não conseguiu parar ou seu motorista quis avançar mesmo, ou o motorista do automóvel, um Corsa de segunda geração, avançou. E esse é um dos grandes problemas do nosso tempo. Explico.