google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Nasci em São Paulo, no bairro da Lapa, mas fui criado no Ipiranga até os 7 anos de idade. Nos meus 4 meses de idade chegou no Ipiranga a Raimunda, uma empregada que ficou na família por mais de 20 anos, limpando, cozinhando e cuidando deste que vos escreve. Praticamente minha segunda mãe.

O fato é que Raimunda não era uma pessoa normal. Tinha algum grau de deficiência mental, muito semelhante ao personagem "Forrest Gump", do filme homônimo. Vivia em uma realidade só dela, com sonhos só dela, alheia a tudo o que se passava no mundo.

Minha mãe costumava dizer: "Feliz é a Raimunda, que vive num mundo só dela. Não tem preocupação nenhuma. Não sabe o que é crise, não sabe o que é poluição, enfim, é feliz da vida". Sem dúvida alguma, deve ser mesmo muito bom viver assim. Raimunda não morrerá de câncer jamais!

Pois foi exatamente da Raimunda que eu me lembrei ao ver a Ford F-150 SVT Raptor 2010. Uma enorme picape nitidamente inspirada nas Baja Pro Truck, com preço sugerido de US$38,995 (pouco mais cara que uma F-150 comum bem equipada).

Debaixo do capô está o já tradicional Ford V8 de 5,4 litros, mas logo será disponibilizado o novo (e enorme) Ford V8 de 6,2 litros.

Crise? Aquecimento global? Downsizing de motores? Que nada... Parece até que o pessoal da Ford está vivendo no mundinho da Raimunda. GRAÇAS A DEUS!



Em tempo: Raimunda está firme e forte em sua terra natal, curtindo a aposentadoria no alto dos seus 72 anos. Continua feliz e despreocupada, morando em uma casa dada de presente pela família Bitu em retribuição aos 21 anos de serviços prestados. Fica aqui meu eterno "obrigado" a ela, pessoa que teve total influência na minha formação como ser humano.


Falei aqui há alguns dias no Polo BlueMotion, na pequena viagem organizada pela fábrica para a imprensa, as minhas impressões do carro. Mas faltava a avaliação para valer, aquela resultado de dirigir no dia-a-dia, no trânsito normal. Foi o que se deu agora.

Chama logo a atenção o visual do carro pelo sua menor altura de rodagem em relação ao Polo normal. Nota-se isso ao nos aproximarmos dele e também ao entrar ou sair, pois o solo está mais próximo. Parece pouco, mas que diferença fazem 1,5 cm!

O contraste é ainda maior quando se tem oportunidade de guiar um Polo "alto", caso do Polo GT (2-litros flex, 120 cv com álcool) que usei alguns dias.
Os track days estão ficando mais comuns no Brasil, uma prática já regular no Rio de Janeiro, como nos contou o Marco Molazzano em sua primeira experiência. No caso do evento citado por ele, é permitida a participação de qualquer pessoa devidamente habilitada e com qualquer carro.

Outros track days são realizados por clubes de marcas específicas, que permitem somente carros específicos, como foi o caso do Porsche Day que aconteceu hoje, em Interlagos, organizado pelo Porsche Club.

Apenas carros da marca são permitidos na pista, como os exemplos abaixo. De Cayenne ao novo GT2, passando pelos Cayman, Boxster e Carrera, vários modelos estavam no autódromo, inclusive modelos antigos, como o 356. O único porém é que este evento é fechado para convidados, com acesso restrito.




Para enriquecer mais ainda este blog, duas fotos de Duesenberg, a marca de automóveis superlativa, considerada por muitos como a melhor de todos os tempos.
Conto um pouco da história em uma outra oportunidade.

Modelo de 1931, para as 500 milhas de Indianápolis:
















Modelo J de 1930: