google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Comentando o post do amigo Marco Molazzano com amigos, me mostraram este vídeo no Youtube:



Até que ponto pode chegar a "esperteza" do brasileiro? Até que ponto pode chegar a cara de pau do cidadão, que comete uma infração desse tipo e ainda debocha dos poderes constituídos e de todos os outros contribuintes?

Será que as concessionárias ainda não perceberam os riscos que as cancelas representam para o engavetamento nas praças de pedágio? Não seria mais simples criar um mecanismo (que existe no mundo todo) para multar o infrator?

Cabe lembrar que este assunto já foi discutido pelo amigo Bob Sharp. E agora? Vamos esperar morrer mais um motorista?


Fujo do meu tema habitual pra externar minha indignação com um acidente que aconteceu anteontem e sua banalização pela imprensa.

Já tinha ouvido falar do acidente durante o dia, mas, assistindo ao telejornal da Globo na manhã do dia seguinte, foi como se relatassem que um vaso caiu no chão e quebrou... E a cena do carro, irreconhecível, sendo retirado , foi inacreditável.

Parece "normal" uma pessoa morrer esmagada entre dois caminhões em um cabine do Sem Parar!!!! Não são poucos os casos que conhecemos de espertinhos que colam na traseira de carros equipados com o tag do Sem Parar pra economizar uns trocados no pedágio. E também não são poucos os que passam acima do limite de 40 km/h imposto para a passagem nessa faixa de cobrança espressa. Respeitada essa velocidade, QUALQUER veículo conseguiria parar sem colidir. Mesmo com a chuva que caía no momento (7h da manhã).

Gente, uma pessoa MORREU!! Na autobahn brasileira, talvez a melhor estrada do Brasil, no Estado mais rico da União, na praça de pedágio!

Dizem que as notícias chocam pela proximidade. Um local habitual, uma situação pela qual você já passou, qualquer indício que coloque VOCÊ ou algum parente/conhecido no local do acidente. Pode ser, minha noiva fez uso dessa estrada frequentemente ano passado e não precisei de muita criatividade pra imaginar uma situação dessas envolvendo mais alguém querido.

Que Deus nos proteja!

MM
Autor do post: Paulo Keller

Um pequeno relato sobre o Volksporsche, que completa 40 anos em 2009.

Em meados de 1960 a VW procurava um sucessor para o defasado Karmann Ghia Type 34 enquanto a Porsche lutava para expandir suas vendas num segmento promissor, abaixo do 911. Então em 1966 Ferry Porsche e o então presidente da VW, Heinrich Nordhoff, fizeram um acordo verbal onde a VW solicitou à Porsche o desenvolvimento um carro esporte com motor central e baixo custo. A versão com motor de 4 cilindros seria vendida como VW e a de 6 cilindros, como Porsche.

Mas em 1968 Nordhoff morreu de repente e Kurt Lotz assumiu sua posição, rompendo o acordo e requisitando todos os direitos de venda do novo carro em desenvolvimento pela Porsche. Depois de muitos confrontos e quase cancelamento do projeto por algumas vezes, as duas empresas concordaram que o carro seria VW-Porsche e seria vendido em parceria entre as duas empresas.


Em abril de 1969 as empresas se uniram formando a VW-Porsche Sales Company para vender os novos modelos 914 e 914/6. Em setembro de 1969 o 914 foi apresentado no Salão de Frankfurt. Entretanto a combinação das duas marcas acabou se tornando um problema para a imagem do carro o qual era referido como “Volksporsche” ou “Porsche do povo”. Especialmente para o modelo 914/6 com o motor 2-litros de 6 cilindros contrapostos do 911 T que, apesar do excelente desempenho, dificilmente era aceito pelos clientes tradicionais da Porsche.



Por outro lado, o 914, com motor 4 cilindros, representou um grande sucesso com a produção de 115.631 unidades até o fim de sua fabricação em 1976, tornando-se o carro esporte mais vendido do seu tempo. A maioria dessa produção foi destinada aos Estados Unidos, onde era comercializado como um Porsche genuíno, sem o prefixo VW.

A produção do 914/6 totalizou apenas 3.338 unidades, o que o torna muito procurado por colecionadores. Ainda existiram 2 unidades do 914/8, com motor 8-cilindros.

Dia desses nosso amigo Milton postou sobre as puxadas de tapete na F-1.


Depois o Juvenal mandou o post sobre o belly tank e me chamou a fazer uma alteração, criando um altered. Aí isso me trouxe lembranças agradáveis. Lembranças que conheci de leitura, porque remontam à época em que nasci. Lembrança de regras que são tão antinaturais que pedem para ser quebradas.


O Bob comentou que os novos Stock estão com o motor praticamente detro do carro de tão recuados. Se recuar motor em carro de corrida em circuito, road race, é bom, imagina em um carro de arrancada.

Isso era algo natural, recuar o motor, tão inerente a drag race como pneus grandes no eixo traseiro e pequenos e finos na frente.


So why not? Porque alguns escrevedores de regra acharam que não deveria ser usado em categorias mais comuns.

Como regras existem para ser quebradas, e como os hot rodders são insatisfeitos e não gostam de se submeter cegamente a regras, algo aconteceu. Não pode recuar o motor? Bom, mas ninguém disse que não se pode avançar os eixos.

Primeiro de forma tímida, como factory experimental.


Teve resultado, foi bom e positivo. Primeiro tudo era muito bem cuidado, muito discreto ou pelo menos o mais próximo disso possível. A suspensão dianteira ainda era a original. Com o tempo, e com a certeza de que estava emplacada a alteração, veio a fanfarra, veio a aclamação pública e a guerra dos gassers aconteceu.

Lógico que com o tempo muitos refinamentos aconteceram e essa alteração foi superada, outros progressos e inovações vieram, mas o impacto visual permanece o mesmo, impossível ficar indiferente.





Como não podia deixar de ser, um eixo rígido de F-75 4x2 repousa em minha garagem, com moderníssimos freios a disco, originais de um opala 75, já devidamente adaptados. Quem sabe o que o futuro reserva.