google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Hoje, o coração estourou os giros, flutuou válvulas, quase arrebentou a corrente de acionamento do comando de válvulas, mas ao final ainda estou vivo. A rotação baixou e agora consigo escrever coisa com coisa. Só estou preocupado com a Scuderie Toro Rosso. Não duvido que eles mandem uma conta para casa cobrando o estrago que fiz no assoalho do carro do Vettel. No mínimo a haste do acelerador entortou.

Simplesmente espetacular a corrida hoje, em Interlagos. Assisto corridas de Fórmula 1 desde o tempo da televisão branco e preto e, se não tivemos a sorte de ver o nosso Felipe Massa campeão mundial, pelo menos nós brasileiros tivemos a oportunidade de ver umas das emocionantes corridas da história da Fórmula 1. Essa acaba de passar para história.

Só vou dizer uma coisa a respeito do resultado e do final da corrida e do campeonato mundial: "Hoje deu para ver que não é só brasileiro que sofre até o último minuto para ganhar alguma coisa. De resto comentar alguma coisa seria literalmente chover na "pista" molhada."

Parabéns, Hamilton e Massa!!!! Vocês foram quase perfeitos!

O balanço final de todo o campeonato nos deixa a esperança de um excelente mundial para 2009. Pena não existirem tantas máquinas competitivas para tantos talentos. No próximo ano teremos espetáculos garantidos no mínimo por Hamilton, Massa, Räikönen, Alonso, Kubica e esse garoto voador chamado Sebatien Vettel.

Tudo que leremos nesta semana estará polarizado entre o campeão e o vice, então vou falar a respeito de um digno herdeiro de Michael Schumacher. Esse "garoto" de vinte e um anos de idade que já chama a minha atenção desde 2006, quando começou como piloto de testes da BMW. Naquele ano, durante os treinos de uma das corridas, se eu não me engano na Espanha, esteve andando mais rápido do que Kaiser das pistas. Em 2007 foi o terceiro piloto da BMW e estreou como titular no Grande Prêmio dos Estados Unidos após o acidente com Robert Kubica, marcando 1 ponto. Naquele mesmo ano foi para a STR no GP da Hungria. Terminou o campeonato com 6 pontos em carteira.

Se em 2007 foi uma reveleção e uma promessa, em 2008 só confirmou as expectativas. Treze de setembro foi o seu dia de glória. Tornou-se o mais jovem vencedor de uma prova de Fórmula 1. Venceu, em Monza, o GP da Itália. Hoje, em Interlagos fez uma corrida perfeita. Largando em 7º lugar, deu uma canseira em Felipe Massa e terminou em 4º lugar, após uma ultrapassagem espetacular sobre Lewis Hamilton. E não venham me dizer que o Hamilton deixou passar para não arriscar, pois nessa disputa quase perde mais uma vez o campeonato por um ponto de diferença. Suou frio.

Olho nesse "alemãozinho", que em 2009 estará na Red Bull Racing, correndo com um motor Renault que demonstrou uma evolução muito grande nas últimas corridas desta temporada.


Não foi dessa vez que o Brasil comemorou o nono título de Campeão Mundial de Fórmula-1. Parece coisa de filme, mas na última curva da última volta o inglês Hamilton conseguiu passar o Toyota de Glock para ganhar o pontinho que precisava para ser campeão, após duas voltas de alegria para os brasileiros com a ultrapassagem de Vettel sobre o inglês.




Outro que vai dormir mais feliz, e também mais rico, é o francês Sébastien Loeb, que hoje também carimbou o quinto título consecutivo do Mundial de Rally, junto com seu co-piloto Daniel Elena. Com o terceiro lugar na etapa do Japão, Loeb conseguiu os pontos que faltavam para firmar seu campeonato e não pode mais ser alcançado.

Parabéns aos Campeões Mundiais deste domingo, e boa sorte aos brasileiros ano que vem.
A retórica é conhecida: "O real valorizado está prejudicando os exportadores, os produtos brasileiros estão perdendo competitividade nos mercados internacionais". Isso quando o dólar baixou de R$ 1,80.

Não é com a recente subida da moeda americana corre solta por aí a notícia de que a desvalorização do real frente ao dólar está prejudicando as exportações?

Do Boletim Autodata de ontem:

"A valorização do dólar no terceiro trimestre impactou de forma expressiva o lucro líquido acumulado da Marcopolo."

Durma-se com um barulho desses...

BS

Estou rodando com um Citroën C4 Pallas Exclusive (R$ 77,7 mil), já flex e realmente é um belo franco-argentino. Sabem desses carros que não desagradam em nada? Pois é o caso. Rápido, ficou melhor com o ganho de potência sobre a versão a gasolina apenas, mais 9 cv, chegando a 152 cv com álcool no tanque.

Assim é que se faz: com álcool tem que dar mais potência e não ficar tudo igual, como ocorreu com o Civic e Corolla "flexibilizados". E nem mexeram na taxa de compressão de 10,8:1.

Por enquanto, flex (e 152 cv) só com caixa automática de 4 marchas tiptronic. Só imagino ele com câmbio manual, previsto para dentro de três meses. O pessoal daqui do blog sabe da minha preferência incondicional por caixa manual...

Espaço de sobra para ocupantes e bagagem (porta-malas cavernoso de tão grande), visual interno classudo sem ser rebuscado e aquele volante de cubo fixo conferem a identidade Citroën. O conta-giros de escala na linha de visão do motorista, mais o velocímetro digital no centro do painel, envolvem o motorista com informação precisa.
Ah, e saber em que marcha está o câmbio, mesmo no modo automático, é ótimo. Todo carro devia ter isso.

Mantendo a tradição da marca, esse C4 foi feito para fazer curva, com resposta de direção impecável. Quando dirigi com esse tipo de volante pela primeira vez, um C4 VTR há dois anos, estranhei um pouco, mas depois se pega o jeito e tudo fica normal. A Citroën também inovou em volante quando lançou o DS 19, em 1955: só tinha um raio.

Quero ver como será o C4 hatch. De uns tempos para cá passei a apreciar esse tipo de carroceria, contrariando o avanço da idade...