google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Vi hoje no Salão algo estarrecedor: no 1° dia reservado à imprensa a enorme quantidade — pelos menos a quarta parte — de carros cobertos. Como pode? Será que esses caras das fábricas têm estrume na cabeça ou o quê? Estive este ano no Salão de Genebra, entrei assim que abriu no 1° dia de imprensa e estava tudo pronto, descoberto, para quem quisesse ver. Será tão difícil alguém entender isso? Ou será efeito da holeritite, "olha aí o meu no fim do mês!"?

Agora, desrespeito maior do que submeter os visitantes a uma verdadeira fornalha, não conheço. Como estava quente lá dentro, poucas vezes senti tanto calor!

Agora, esculhambação mesmo são os shows. Como pode alguém não se mancar que o volume excessivo incomoda, é contraproducente? Me lembrei do Salão de Paris de 1996, quando a Ford apresentou o Ka e contrataram uma banda de olodum (dono brasileiro, o resto Brits): perfeito, agradável, podia-se conversar.

Não sei não, mas acho que este foi meu último Salão nacional! Não dá mais.

BS

Hoje passamos lá no Anhembi e vímos muitas coisas interessantes. Algumas, como o Nissan GT-R da foto acima, ainda estavam cobertas.


Vejam que interessante: 2 carros iguais, mas diferentes. Mesmo carro e mesmo motor mas feitos por pessoas distintas, em locais distintos com objetivos e porpostas diversas. Mega bucks, mega ingenuity. Competencia e complexidade, primor no projeto e na execução, simplicidade e minimalismo, minimo de gastos, minimo de peças, minimo de alterações. Mas ambos chevettes, ambos V6 4,3-litros de S10/Blazer.



Não sei precisar onde foi tomada esta foto por um amigo, mas é região Nordeste de nosso maravilhoso Brasil.

Me lembrou a frase do grande escritor português José Saramago:
" A ignorância se alastra a uma velocidade assustadora".