
Sem pensar na distância total, o feito não é nenhum milagre, uma vez que este percurso é pavimentado e 26.000 km não é o fim do mundo. Mas o fato é que não era qualquer carro. O carro é totalmente elétrico. Bom, carros elétricos não são novidade. A novidade é que este carro elétrico é um Radical. E o que é um Radical? Um carro de corrida.

Exatamente, um carro de corrida elétrico veio lá do gelado Alasca até a Argentina, por vias públicas sem utilizar uma gota de combustível, apenas nos bons e velhos elétrons. Isso sim é uma façanha que merece destaque, tanto que virou documentário de televisão da rede BBC.
A Radical Cars, fabricante britânica de carros de corrida de alta qualidade e conhecida pelos carros de corrida equipados com motor de moto, desenvolveu o modelo SR-0 baseado no chassi do atual SR-8, o modelo V-8. O trabalho com a equipe Race Green Endurance transformou o SR-8 em um carro capaz de viajar por mais de 400 km com uma única carga de seis horas.
A viagem começou em junho, partindo de Fairbanks, passando por Vancouver no Canadá, descendo até a Califórnia e beirando a fronteira com o México até o estado do Texas, para entrar no México pela costa leste. Desde então, o caminho era sempre ao sul e acompanhando a costa oeste da América do Sul, até chegar no extremo mais distante do continente, literalmente no meio do nada.

O carro sofreu inúmeras modificações para lidar com todas as condições da viagem, e ainda por cima com quase o dobro do peso de um Radical original, por conta dos acumuladores de energia, inversores e o par de motores elétricos. A equipe encontrou diversas complicações ao longo caminho, especialmente com as polícias locais, pois como explicar para as autoridades que diabos aquele carro estava fazendo na rua?

MB
MB,
ResponderExcluirE como foram as soluções contra a polícia e toda a burocracia associada?
Neste aspecto, fizeram bem em não passar pelo .br (como se isso fosse possível).
MB,
ResponderExcluirTem certeza de que a panamericana mede 26000km (aproximadamene)? Não seriam 26000 milhas?
MB, fico imaginando a falta do barulho do motor e do escape. Fora isso deve ser uma beleza!
ResponderExcluirShow de bola, fico feliz em saber que hoje já podemos crer numa realidade elétrica não desmotivante, vide esse carro dito esportivo e que pode rodar até 400km com uma única carga.
Abraço
bussoranga, 26.000 km
ResponderExcluirAcredito que antes de começarem a viagem, o time deve ter feito contato com as autoridades locais para explicar o plano.
Como o Radical pode ser emplacado na Inglaterra (!) e este foi, legalmente já facilita bastante.
O problema são os guardas mesmo, que olham pro carro sem entender nada, mesmo com placa. Ai vai muito da conversa, mesmo estando tudo de acordo com a lei. Já passei bastante por este tipo de situação.
O problema é que as autoridades passam a autorização para rodar no pais e não passam aos Policiais cuja a missão e fiscalizar as rodovias ,resposta simples baseadas em fatos e sem ofender nimguem
ExcluirZanetti, realmente acho que faz falta, ainda mais em um Radical, que o som do motor, tanto do quatro cilindros de moto como o V-8 são maravilhosos, mas é o caminho da evolução. Já existe um projeto de um categoria de carros monoposto elétricos.
ResponderExcluirabs,
A questão é:
ResponderExcluirFizeram esses 26.000km moendo ou na maciota?
Esse carro passou por um grande desafio, mas não passou pelo VERDADEIRO desafio: queria ver ele enfrentar o asfalto (e os guardas) brasileiros... já pensou esse carro em Santo André, minha terra natal?
ResponderExcluirTranseunte, com certeza a maior parte foi dentro dos limites da legislação local, mas algumas aceleradas sempre dão.
ResponderExcluirabs
Bianchini, nem jipe militar sobrevive por aqui...
ResponderExcluirabs
Lendo o texto, dá a impressão que basta pegar a rodovia Panamericana no Alaska e segui-la diretamente para chegar a Patagonia apenas dirigindo pela estrada. Entretanto, no Panamá a estrada acaba, e é preciso embarcar o carro em um navio ou um avião para poder chegar a Colombia, atravessando o Darien Gap, um trecho de aproximadamente 150 km onde a estrada não existe.
ResponderExcluirMarcus, algo praticamente irrelevante perto do desafio que foram os outros 26 mil quilometros. É de se esperar que esta situação seja prevista em um percurso deste tamanho.
ResponderExcluirNa cara!
ResponderExcluirMuito interessante. Teria mais dados do carro? Potência, desempenho?
ResponderExcluir400 quilometros é uma boa autonomia.
Essa é a viagem que sonho desde criança fazer, um dia chego lá
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