Fotos: autor
Não sei se dou sorte ou azar ao avaliar carros com posts já feitos pelo Bob anteriormente. Sobra muito pouco para contar sobre o carro. Em compensação posso me ater mais em como o carro é no uso. Se bem que nesse caso houve uma importante atualização no Freemont, que em junho do ano passado, a partir do modelo 2014, ganhou uma caixa automática de 6 marchas em substituição à de 4, que deve dar uma sobrevida um pouco maior ao modelo.
A versão Emotion também passou a receber rodas de 17 polegadas (antes eram de 16) e há duas novas cores, o vermelho Brilhante e branco Gioioso (alegre em italiano). Mencionei as cores pois o carro testado é branco alegre, que é bonito, remetendo ao branco pérola, que era tido como uma cor muito especial nos anos 1980. O interessante é que há apenas cinco cores disponíveis, o branco sólido, preto e prata metálicos por R$ 1.265 e essa duas novas por R$ 1.624. Eu sou daqueles que não gosta de pagar mais por uma cor. Então só me restaria o branco, o que explica por que grande parte dos Freemonts que vejo na rua são brancos. A versão Precision, mais completa custa na tabela R$ 103.950 e a Emotion, de cinco lugares e com menos equipamentos, R$ 96.530
Há dois jeitos de avaliar um carro. Estudar bastante sobre ele e suas características e depois avaliá-lo, o que geralmente acontece nos lançamentos quando o fabricante faz uma extensa apresentação explicando todos os atributos do modelo. Ou como tenho feito ultimamente, usar o carro, obter as impressões e depois confirmar os dados. Como num teste cego. Tenho achado esse jeito interessante, pois a chance de algum viés é mínima e há o prazer de ir descobrindo as característica do carro. Em particular nesse teste foi realmente descobrindo e entendendo.
A única referência que eu tinha sobre o carro foi o comentário de um dono de Freemont dizendo que ele é muito lerdo. Passei uma semana com o carro apenas na cidade e achei justamente o contrário. Apesar de pesado, 1.849 kg, e um tamanho avantajado de 4.888 mm de comprimento e 1.878 mm de largura, eu achei o carro muito esperto na cidade e me desvencilhei de "rodas presas" ao meu redor com muita desenvoltura. Sem ter olhado a aceleração de zero a 100 km/h divulgada pela Fiat, 12,9 segundos, eu achava que o Freemont era mais rápido que isso. Deve haver uma relação entre porte (tamanho e peso) e a nossa percepção. Talvez o porte de alguma maneira altere nossa sensação.
Mas o fato é que a 1ª e a 2ª marchas foram reduzidas substancialmente, quase 10% na 1ª e 37% na 2ª, o que foi possível com a nova caixa de seis marchas. Mas isso teve um custo sendo o consumo na cidade na casa do 4 km/l. Mas tenho que dar um desconto pois provoquei muito o acelerador o tempo todo e só peguei trânsito pesado, não representando um uso mais tranqüilo que um veículo familiar sugere.
Aqui um comentário. O consumo é mostrado em litros por 100 km. Não é possível mudar para km/l, unidade mais familiar para nós. Mas no entanto se pensarmos, km/l é uma medição indireta de consumo porque indica a distância que podemos percorrer, enquanto litros por 100 km nos indica de fato o quanto consumimos. Mas é difícil nos adaptarmos a essa unidade.
Na cidade, no campo minado que é São Paulo, a suspensão do Freemont foi excelente. O carro é muito alto, 1.705 mm, e altura do solo de 190 mm. Fácil de transpor a buraqueira, lombadas, valetas e rampas de acesso mal projetadas. A suspensão é muito confortável e silenciosa. Aliás, o carro é muito silencioso. A desvantagem que muitas vezes é ignorada por que gosta de altura e visão de comando (eu não preciso de nenhum desses) é que a nossa cabeça, uma massa de certo peso no topo do nosso corpo, oscila muito e pode causar náusea ou enjôo. Minha filha reclamou e eu tive que maneirar. O espaço na segunda fila é extremamente generoso e na terceira apenas para crianças. Mas o sistema de rebatimento dos bancos é muito bom e fácil de usar. A Chrysler tem décadas de experiência acumulada em sistemas de bancos com suas minivans. As portas traseiras abrem 90º o que facilita bem a entrada e saída.
A experiência a bordo foi excelente. Gostei muito do interior, muito bem feito e funcional e livre de ruídos internos (de se esperar com tantos bancos móveis) e externos (perfeito isolamento acústico). Transmite muita qualidade e os americanos estão aprendendo a fazer carros decentes. Apesar de ser um brutamontes é fácil de estacionar pois tem sensores e câmera traseiros. Mas poderia também ter sensores na dianteira.
E por falar em estacionar, no meu prédio as vagas não são demarcadas e os carros são estacionados em fileiras, um atrás do outro. Não há manobrista e temos que deixar os carros desfreados e desengatados para serem empurrados quando necessário. Como os carros automáticos estão se proliferando em todos os segmentos e nem todo mundo é autoentusiasta ou curioso, isso é um problema. Pois para tirar a chave do contato os automáticos têm que estar em P, e depois que se tira a chave não dá para mudar a alavanca para N e deixar o carro solto. Os moradores tem que deixar a chave ou ser chamados para manobrar. O que poucos sabem é que todos os carros tem um jeito de mudar a alavanca para N mesmo sem a chave no contato.
Alguns exigem que se desmonte a cobertura do seletor de marchas para alcançar uma trava escondida. Mas muitos, principalmente os japoneses, tem em botão, com cobertura ou não, muitas vezes indicado como shift lock (trava de mudança de marcha), que quando acionado libera a alavanca para poder ser colocada em N e deixar o carro livre. No Honda Fit é ainda mais fácil. A trava fica numa fenda ao lado da alavanca que pode ser facilmente destravada com a própria chave do carro. No caso do Freemont, que eu não queria deixar a chave no carro, há um acesso para a trava por dentro do porta-objetos/descansa-braço no console central. Mesmo sem olhar o manual não foi difícil de encontrar. Se no seu carro essa trava não for tão óbvia, recomendo que procure no manual do proprietário. Pode ser útil em algumas situações.
Voltando ao Freemont, eu já estava convencido que o carro era esperto. Mas faltava pegar uma estrada. No domingo de manhã peguei a Castello Branco (SP-280) com uma Harley-Davidson Fatboy de teste. Na volta vi uma montanha com uma estrada de terra levando ao topo. Até pensei em ir de moto, mas a Harley não era nada apropriada. Voltei pra casa e decidi combater a inquietude voltando lá na montanha agora com o Freemont, e fazendo o que muitos de nós adoram; pegar uma estrada, sozinho, com uma boa música e pensar na vida.
O motor da "barca" é um moderno quatro-cilindros de 2,4 litros a gasolina com 172 cv a 6.000 rpm, torque de 22,4 m·kgf a 4.500 rpm, bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas acionado por corrente e quatro válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e escapamento. Nada extraordinário para os 1.849 kg do carro, fora os ocupantes e bagagem, mas eu já estava com a boa impressão da cidade. O motor funciona com muita suavidade, certamente ajudado por ter árvore de balanceamento.
A nova caixa também ajuda muito, pois a sexta é bem longa e a 120 km/h o motor está a 2.000 rpm enquanto na caixa antiga estava a 2.700. A essa velocidade constante e com um som Alpine de excelente qualidade, dá pra ficar pensando na vida bem sossegado. Nessa condição o consumo foi de 11 km/l.
Porém na estrada o bicho pega! Ou melhor, não pega! Com o carro vazio as retomadas já são bem complicadas e a resposta bem aquém do esperado. Fiquei imaginando a situação com o carro cheio! Aí me veio o contra-argumento de que se é um carro familiar, o modo de condução tem que ser muito mais tranqüilo e qualquer excesso, evitado. Acho que um motorista consciente e ciente das limitações de desempenho dificilmente se colocaria em risco, e desfrutaria bem do conforto. Mas se for do tipo apressado vai se entediar. Com algum ajuste nos meus parafusos eu conseguiria conviver com o Freemont caso eu necessitasse de um carro desse porte e não pudesse partir para o seu irmão-clone mais potente, o Dodge Journey com motor V-6 3,6-litros de 280 cv.
Saindo da Castello Branco para chegar à montanha, peguei uma estrada muito sinuosa e praticamente deserta. Como o Freemont tem tudo que é controle, de estabilidade, de tração, anticapotagem e estabilização de reboque, pensei em ver o seu comportamento em situações extremas. Curvas e mais curvas provocando o bichão e nada. O carro tem um comportamento muito bom e transmite muita segurança. E o melhor de tudo, sem prejudicar o conforto. No post do Bob ele explica que o Freemont teve mãos italianas no acerto da suspensão e direção visando dar ao crossover um jeito italiano dentro do que os brasileiros apreciam. Resultado confirmado e aprovadíssimo!
Bem, depois dessa estrada sinuosa cheguei na estrada de terra no pé da montanha. Começou com um aclive leve, mas logo após algumas curvas apareceu uma curva bem fechada e um aclive bem acentuado. Imagine quase 2 toneladas com tração dianteira tentando subir. E de quebra o controle de tração matando o motor. É aí que os "não entusiasta e menos curiosos" não sabem o pulo do gato. Aquele botão para desligar o controle de tração não é e nunca foi para colocar o Freemont (ou outros carros de passeio) em um track day. Nessa situação de baixa aderência e com o carro parado, que pode ser em terra, lama, grama, cascalho etc, fica impossível movimentar o carro porque quanto mais as rodas patinam mais o controle de tração diminui a potência do motor diminuindo a rotação das rodas na expectativa de que elas ao parar de patinar ganhem tração.
Mas nessa condição de atrito quase zero isso não acontece. Então a chance de tirar o carro da inércia é justamente deixar as rodas patinarem e fazer o carro ir se movimentando aos poucos até ganhar algum embalo e conseguir sair da situação. Para isso acontecer temos que desligar o controle de tração. Foi assim que consegui levantar uma nuvem de poeira enorme e chegar no topo do da montanha. O Freemont também foi muito bem na buraqueira.
Passei algum tempo na montanha, curtindo o momento de liberdade que meio sem querer bate com o nome Freemont. Sei lá, houve alguma sinergia. Gostei muito do carro, do conforto acima de tudo. A nova caixa o deixou mais esperto na cidade, onde rodamos muito mais tempo. Na estrada tem que relaxar e curtir.
Eu espero que ao comprar a Chrysler os produtos Fiat sofram uma "chryslernização" e não que os Chrysler sofram uma "fiatinização". Já na agressividade comercial eu espero o contrário. Mal posso esperar para testar o Jeep Renegade, que combina mais comigo.
Vídeo
Abraço, PK
Mais fotos:
Não sei se dou sorte ou azar ao avaliar carros com posts já feitos pelo Bob anteriormente. Sobra muito pouco para contar sobre o carro. Em compensação posso me ater mais em como o carro é no uso. Se bem que nesse caso houve uma importante atualização no Freemont, que em junho do ano passado, a partir do modelo 2014, ganhou uma caixa automática de 6 marchas em substituição à de 4, que deve dar uma sobrevida um pouco maior ao modelo.
Além disso também houve uma atualização no sistema multimídia, agora o U-Connect, de série na versão Precision (testada), com telona tátil de 8,4 polegadas, navegador Garmin, câmera de ré e DVD. Através dessa telona também se ajusta todas as funções do ar-condicionado.
A versão Emotion também passou a receber rodas de 17 polegadas (antes eram de 16) e há duas novas cores, o vermelho Brilhante e branco Gioioso (alegre em italiano). Mencionei as cores pois o carro testado é branco alegre, que é bonito, remetendo ao branco pérola, que era tido como uma cor muito especial nos anos 1980. O interessante é que há apenas cinco cores disponíveis, o branco sólido, preto e prata metálicos por R$ 1.265 e essa duas novas por R$ 1.624. Eu sou daqueles que não gosta de pagar mais por uma cor. Então só me restaria o branco, o que explica por que grande parte dos Freemonts que vejo na rua são brancos. A versão Precision, mais completa custa na tabela R$ 103.950 e a Emotion, de cinco lugares e com menos equipamentos, R$ 96.530
Ou outros detalhes do carro podem ser relembrados no super completo post do Bob, Freemont, a nova praia Fiat.
Sai do asfalto sem problema |
Há dois jeitos de avaliar um carro. Estudar bastante sobre ele e suas características e depois avaliá-lo, o que geralmente acontece nos lançamentos quando o fabricante faz uma extensa apresentação explicando todos os atributos do modelo. Ou como tenho feito ultimamente, usar o carro, obter as impressões e depois confirmar os dados. Como num teste cego. Tenho achado esse jeito interessante, pois a chance de algum viés é mínima e há o prazer de ir descobrindo as característica do carro. Em particular nesse teste foi realmente descobrindo e entendendo.
A única referência que eu tinha sobre o carro foi o comentário de um dono de Freemont dizendo que ele é muito lerdo. Passei uma semana com o carro apenas na cidade e achei justamente o contrário. Apesar de pesado, 1.849 kg, e um tamanho avantajado de 4.888 mm de comprimento e 1.878 mm de largura, eu achei o carro muito esperto na cidade e me desvencilhei de "rodas presas" ao meu redor com muita desenvoltura. Sem ter olhado a aceleração de zero a 100 km/h divulgada pela Fiat, 12,9 segundos, eu achava que o Freemont era mais rápido que isso. Deve haver uma relação entre porte (tamanho e peso) e a nossa percepção. Talvez o porte de alguma maneira altere nossa sensação.
Tudo bem legível |
Mas o fato é que a 1ª e a 2ª marchas foram reduzidas substancialmente, quase 10% na 1ª e 37% na 2ª, o que foi possível com a nova caixa de seis marchas. Mas isso teve um custo sendo o consumo na cidade na casa do 4 km/l. Mas tenho que dar um desconto pois provoquei muito o acelerador o tempo todo e só peguei trânsito pesado, não representando um uso mais tranqüilo que um veículo familiar sugere.
Aqui um comentário. O consumo é mostrado em litros por 100 km. Não é possível mudar para km/l, unidade mais familiar para nós. Mas no entanto se pensarmos, km/l é uma medição indireta de consumo porque indica a distância que podemos percorrer, enquanto litros por 100 km nos indica de fato o quanto consumimos. Mas é difícil nos adaptarmos a essa unidade.
Na cidade, no campo minado que é São Paulo, a suspensão do Freemont foi excelente. O carro é muito alto, 1.705 mm, e altura do solo de 190 mm. Fácil de transpor a buraqueira, lombadas, valetas e rampas de acesso mal projetadas. A suspensão é muito confortável e silenciosa. Aliás, o carro é muito silencioso. A desvantagem que muitas vezes é ignorada por que gosta de altura e visão de comando (eu não preciso de nenhum desses) é que a nossa cabeça, uma massa de certo peso no topo do nosso corpo, oscila muito e pode causar náusea ou enjôo. Minha filha reclamou e eu tive que maneirar. O espaço na segunda fila é extremamente generoso e na terceira apenas para crianças. Mas o sistema de rebatimento dos bancos é muito bom e fácil de usar. A Chrysler tem décadas de experiência acumulada em sistemas de bancos com suas minivans. As portas traseiras abrem 90º o que facilita bem a entrada e saída.
Bom sistema de rebatimento do banco e porta que abre 90º |
A experiência a bordo foi excelente. Gostei muito do interior, muito bem feito e funcional e livre de ruídos internos (de se esperar com tantos bancos móveis) e externos (perfeito isolamento acústico). Transmite muita qualidade e os americanos estão aprendendo a fazer carros decentes. Apesar de ser um brutamontes é fácil de estacionar pois tem sensores e câmera traseiros. Mas poderia também ter sensores na dianteira.
E por falar em estacionar, no meu prédio as vagas não são demarcadas e os carros são estacionados em fileiras, um atrás do outro. Não há manobrista e temos que deixar os carros desfreados e desengatados para serem empurrados quando necessário. Como os carros automáticos estão se proliferando em todos os segmentos e nem todo mundo é autoentusiasta ou curioso, isso é um problema. Pois para tirar a chave do contato os automáticos têm que estar em P, e depois que se tira a chave não dá para mudar a alavanca para N e deixar o carro solto. Os moradores tem que deixar a chave ou ser chamados para manobrar. O que poucos sabem é que todos os carros tem um jeito de mudar a alavanca para N mesmo sem a chave no contato.
Acesso à trava da alavanca seletora por dentro do porta-objetos |
Alguns exigem que se desmonte a cobertura do seletor de marchas para alcançar uma trava escondida. Mas muitos, principalmente os japoneses, tem em botão, com cobertura ou não, muitas vezes indicado como shift lock (trava de mudança de marcha), que quando acionado libera a alavanca para poder ser colocada em N e deixar o carro livre. No Honda Fit é ainda mais fácil. A trava fica numa fenda ao lado da alavanca que pode ser facilmente destravada com a própria chave do carro. No caso do Freemont, que eu não queria deixar a chave no carro, há um acesso para a trava por dentro do porta-objetos/descansa-braço no console central. Mesmo sem olhar o manual não foi difícil de encontrar. Se no seu carro essa trava não for tão óbvia, recomendo que procure no manual do proprietário. Pode ser útil em algumas situações.
Voltando ao Freemont, eu já estava convencido que o carro era esperto. Mas faltava pegar uma estrada. No domingo de manhã peguei a Castello Branco (SP-280) com uma Harley-Davidson Fatboy de teste. Na volta vi uma montanha com uma estrada de terra levando ao topo. Até pensei em ir de moto, mas a Harley não era nada apropriada. Voltei pra casa e decidi combater a inquietude voltando lá na montanha agora com o Freemont, e fazendo o que muitos de nós adoram; pegar uma estrada, sozinho, com uma boa música e pensar na vida.
Um excelente motor... para um carro mais leve |
O motor da "barca" é um moderno quatro-cilindros de 2,4 litros a gasolina com 172 cv a 6.000 rpm, torque de 22,4 m·kgf a 4.500 rpm, bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas acionado por corrente e quatro válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e escapamento. Nada extraordinário para os 1.849 kg do carro, fora os ocupantes e bagagem, mas eu já estava com a boa impressão da cidade. O motor funciona com muita suavidade, certamente ajudado por ter árvore de balanceamento.
A nova caixa também ajuda muito, pois a sexta é bem longa e a 120 km/h o motor está a 2.000 rpm enquanto na caixa antiga estava a 2.700. A essa velocidade constante e com um som Alpine de excelente qualidade, dá pra ficar pensando na vida bem sossegado. Nessa condição o consumo foi de 11 km/l.
Não se apresse, curta a viagem com a família e com conforto |
Porém na estrada o bicho pega! Ou melhor, não pega! Com o carro vazio as retomadas já são bem complicadas e a resposta bem aquém do esperado. Fiquei imaginando a situação com o carro cheio! Aí me veio o contra-argumento de que se é um carro familiar, o modo de condução tem que ser muito mais tranqüilo e qualquer excesso, evitado. Acho que um motorista consciente e ciente das limitações de desempenho dificilmente se colocaria em risco, e desfrutaria bem do conforto. Mas se for do tipo apressado vai se entediar. Com algum ajuste nos meus parafusos eu conseguiria conviver com o Freemont caso eu necessitasse de um carro desse porte e não pudesse partir para o seu irmão-clone mais potente, o Dodge Journey com motor V-6 3,6-litros de 280 cv.
Saindo da Castello Branco para chegar à montanha, peguei uma estrada muito sinuosa e praticamente deserta. Como o Freemont tem tudo que é controle, de estabilidade, de tração, anticapotagem e estabilização de reboque, pensei em ver o seu comportamento em situações extremas. Curvas e mais curvas provocando o bichão e nada. O carro tem um comportamento muito bom e transmite muita segurança. E o melhor de tudo, sem prejudicar o conforto. No post do Bob ele explica que o Freemont teve mãos italianas no acerto da suspensão e direção visando dar ao crossover um jeito italiano dentro do que os brasileiros apreciam. Resultado confirmado e aprovadíssimo!
O Freemont encara estradas de terra com uma boa desenvoltura |
Bem, depois dessa estrada sinuosa cheguei na estrada de terra no pé da montanha. Começou com um aclive leve, mas logo após algumas curvas apareceu uma curva bem fechada e um aclive bem acentuado. Imagine quase 2 toneladas com tração dianteira tentando subir. E de quebra o controle de tração matando o motor. É aí que os "não entusiasta e menos curiosos" não sabem o pulo do gato. Aquele botão para desligar o controle de tração não é e nunca foi para colocar o Freemont (ou outros carros de passeio) em um track day. Nessa situação de baixa aderência e com o carro parado, que pode ser em terra, lama, grama, cascalho etc, fica impossível movimentar o carro porque quanto mais as rodas patinam mais o controle de tração diminui a potência do motor diminuindo a rotação das rodas na expectativa de que elas ao parar de patinar ganhem tração.
Mas nessa condição de atrito quase zero isso não acontece. Então a chance de tirar o carro da inércia é justamente deixar as rodas patinarem e fazer o carro ir se movimentando aos poucos até ganhar algum embalo e conseguir sair da situação. Para isso acontecer temos que desligar o controle de tração. Foi assim que consegui levantar uma nuvem de poeira enorme e chegar no topo do da montanha. O Freemont também foi muito bem na buraqueira.
No topo! |
Eu espero que ao comprar a Chrysler os produtos Fiat sofram uma "chryslernização" e não que os Chrysler sofram uma "fiatinização". Já na agressividade comercial eu espero o contrário. Mal posso esperar para testar o Jeep Renegade, que combina mais comigo.
Vídeo
Abraço, PK
FICHA TÉCNICA FREEMONT PRECISION
|
|
MOTOR
|
|
Posição
|
Transversal, dianteiro
|
Número de cilindros
|
4
|
Diâmetro x curso (mm)
|
88 x 97
|
Cilindrada (cm³)
|
2.360
|
Taxa de compressão
|
10,5:1
|
Potência máxima (NBR 5484) cv/rpm
|
172/6.000
|
Torque máximo (NBR 5484) m·kgf/rpm
|
22,4/4.500
|
N° de válvulas por cilindro
|
4
|
Árvore de comando de válvulas
|
DOHC duplo VVT
|
IGNIÇÃO
|
NGK, eletrônica digital incorporada
ao sistema de injeção
|
ALIMENTAÇÃO
|
|
Combustível
|
Gasolina
|
Injeção eletrônica
|
Chrysler e Siemens VDO, seqüencial
|
TRANSMISSÃO
|
|
Câmbio automático
|
|
N° de marchas
|
6 à frente e uma à ré
|
Relações de transmissão
|
1ª 3,900; 2ª 2,690; 3ª 2,160; 4ª 1,370; 5ª 0,950; 6ª
0,650; Ré 3,040
|
Relação do diferencial
|
3,430
|
FREIOS
|
|
De serviço
|
Hidráulico, ABS
|
Dianteiro
|
A disco ventilado Ø 302 mm
|
Traseiro
|
A disco Ø 305 mm
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente, McPherson, braço
triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
|
Traseira
|
Independente, multibraço, mola
helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e cremalheira, assistência
hidráulica
|
Diâmetro mínimo de curva (m)
|
11,7
|
RODAS E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio, 6,5J x 17
|
Pneus
|
225/65R17
|
PESOS (kg)
|
|
Em ordem de marcha
|
1.849
|
Carga máxima
|
531
|
Carga máxima rebocável (com freio)
|
454
|
DIMENSÕES EXTERNAS (mm)
|
|
Comprimento
|
4.888
|
Largura
|
1.878
|
Altura (vazio)
|
1.705
|
Distância entre eixos
|
2.890
|
Bitola dianteira/traseira
|
1.571.1.582
|
Distância mínima do solo
|
190
|
CAPACIDADES (L)
|
|
Compartimento de bagagem
|
145/2.301 (com banco do passageiro,
segunda e terceira fileira totalmente removidos)
|
Tanque de combustível
|
77,6
|
DESEMPENHO
|
|
Velocidade máxima (km/h)
|
190
|
Aceleração 0-100 km/h (s)
|
12,9
|
CONSUMO (NBR 7024)
|
|
Ciclo urbano (km/l)
|
Não disponível
|
Ciclo estrada (km/l)
|
Não disponível
|
GARANTIA E MANUTENÇÃO
|
|
Garantia (anos)
|
3
|
Revisões (km)
|
15.000
|
Troca de óleo do motor (km)
|
15.000
|
Mais fotos:
Bem, se fosse para ter um bicho desses...com certeza eu ia querer aquele em que estivesse escrito "Dodge" na carroceria, he, he!
ResponderExcluirDodge is cool!
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirSe os italianos deram uma acertada na suspensão e direção, como disse o Bob, então a "fiatnização" já foi (bem) feita, por que não esperar outras possíveis boas intervenções italianas?
Rafael, pensei nisso também, mas no geral acho os carros Chrysler maisinteressantes que os FIAT. Na verdade eles tem que pegar o melhor de cada empresa e nivelar por cima!
ExcluirAbraço, PK
O acerto que a engenharia brasileira fez no Freemont quando da discreta reestilização tornou-se o acerto padrão mundial para qualquer Freemont ou Journey vendido no mundo, tão bom que ficou.
ExcluirAproveitando que foi falado aqui sobre deixar o carro no estacionamento em N, mas sem ter que deixar a chave na ignição, gostaria de saber como é o procedimento no Hyundai HB20, pois não há referência sobre nem no manual do proprietário disponível na internet. Gostaria de ensinar o procedimento para uma besta egoísta que estacionou seu Hyundai em local proibido, impedindo a retirada do meu carro. Dentre as muitas desculpas, ouvi a de que não era possível deixar o carro em Neutro sem a chave.
ResponderExcluirSobre o Freemont, consumo de 4km/l na cidade... Fiquei assustado!
Victor, infelizmente eu não sei como se faz no HB20. Possivelmente é necessário tirar a capa ou cobertura do seletor. Quando eu passar na frente de uma concessionária dou uma paradinha e pergunto. Até bom pra testar o vendedor...
ExcluirAbraço
O carro parece legal, mas fiquei mesmo interessado nessa estrada. Qual o caminho para pega-lá?
ResponderExcluirAbs
Btafarelo, pegue a Castelo SP-Interior e saia no KM 47,5 para Bom Jesus do Pirapora. Vale uma olhada no Google Maps. Chegando lá você vai ver a montanha. Abraço.
ExcluirÓtimo texto e ótimas fotos PK, o Freemont é um carro assim como o irmão Dodge que me atrai e muito, para substituir meu Fit, só o consumo que me desanima um pouco. Agora tem como liberar a localização dessa estradinha por favor? Minha namorada ia curtir muito uma vista dessas :)
ResponderExcluirWendel, como disse ao colega aí acima pegue a Castelo SP-Interior e saia no KM 47,5 para Bom Jesus do Pirapora. Vale uma olhada no Google Maps. Chegando lá você vai ver a montanha. Abraço.
ExcluirMuito obrigado PK :)
ExcluirO Freemont é um trambolhão carregador de bagagens e filhos pela cidade e em boas estradas, bem no "american way of life", definitivamente não é um carro para ser apressado. Quem tá com pressa, com esse valor, compra um Jetta TSI e estará bem servido com seguro mais barato. Nem mesmo é assim seu parente mais próximo, o Journey, que já conheci a longa data. Ambas as empresas vão se beneficiar da compra da Chrysler, tanto pelo marketing mais acertado e atuação global massiva, quanto por juntar o que ambas empresas fazem bem, uma ótima sinergia tecnológica.
ResponderExcluirHugo, acredito muito no sucesso dessa compra da Fiat. Abraço.
ExcluirBelo teste PK;
ResponderExcluirEu me interessei nesse carro quando do lançamento, mas um longo e empolgante (por parte do empenho ao volante) teste com o Fiat me esfriaram os ânimos. A versão de quatro marchas era realmente lerda em quase todas as situações, até saia bem da inércia, mas logo se sentia que toda aquela carroceria era difícil de energizar a contento. A primeira não acabava e parecia que perdia terreno, a segunda entrava e a potência vinha em conta-gotas, exigindo a manutenção do pé lá no porão para entrar na faixa de acomodação das rodovias. A retomada não vinha, a agulha do conta giros lá encima e a nítida sensação de esforço...e isso, andando normalmente, apenas para acompanhar um fluxo mais alegre.
Me lembrou muito as Citroens C4 Picasso que malgrado o ambiente futurista e os mil recursos (para a época), careciam de motor em toda a gama de rotações, e o espaçamento da caixa de quatro relações só aumentava o buraco nas retomadas e acelerações.
A suspensão era ótima, o acabamento interno idem, direção durinha em velocidade, sensação de solidez e qualidade absolutas...mas, chegou aos 160 km/h indicados como todos os carros de um litro que passaram pelas minhas mãos no meu circuito "de testes" (na verdade, o surpreendente Up andou até mais, muito tempo depois).
Claro, não era o caso de verificar a velocidade final, dado totalmente dispensável e que será alcançada apenas poucas vezes na vida útil de qualquer carro...mas me serviu como balizador para ver o quanto e como se movimentava o grande Fiat. Decepcionado com acelerações e retomadas que cobrariam em prazer de direção, segurança e na bomba do posto de gasolina, acabei descartando uma nova dívida automotiva. Tivesse uma caixa manual, seria um caso muito sério, pois seria possível ter mais autonomia na majoração de potência/consumo.
Eu comentei com o técnico da Fiat que aquela caixa "matava" o carro, e ele pareceu concordar com a obviedade da coisa.
A Fiat se movimentou e lançou a versão de seis marchas, mas jogou o preço da Freemont top de sete lugares para um tanto a mais de cem mil reais (106.000,00 no Sul), mais de vinte e cinco mil da época de lançamento.
Complicado, caro, e sem opção manual...mas acredite, a versão de quatro marchas era bem (imagino) pior!
sds
MFF
É isso mesmo! Imagino que você precise dos 7 lugares. Mas quer mais vigor... Realmente nas serras esse Freemont deve dar trabalho. Por isso eu recomendo apenas para quem é mais tranquilo. Manual? Um bom 5 marchas deve ser melhor mesmo. Mas poucos comprariam mesmo sendo melhor. Abraço e obrigado pelo longo comentário. Ajuda muito essa troca! Valeu.
ExcluirO Freemont tem a opção de uso manual no câmbio automático. Pegamos muito a BR 101 Vitória-Rio e, usando essa opção, o carro funciona bem nas ultrapassagens (isso com o modelo Precision 2012 e carro cheio!). Agora, vou trocar pela versão mais nova de olhos fechados!
ExcluirNão me apetece em nada este carro.
ResponderExcluirChAndré,
ExcluirNão é mesmo um carro para agradar a todos. Eu que não tenho família grande não preciso de nada parecido. Na verdade eu queria é um 500 Abarth. Abraço
Belas fotos, como sempre. Principalmente a da poeira na soleira e a 0078, com maior angular.
ResponderExcluirAbraço,
Marcos, Valeu!!!! Abraço! PK
ExcluirBoa PK, legal ler as impressões diferentes suas e do Bob, se complementando. E, claro, sempre as ótimas fotos. :-)
ResponderExcluirValeu Dé Stutz (é seu sobrenome mesmo?). Abraço
ExcluirOi, PK! Orgulhosamente sim... de quebra, sou apaixonado pelos Stutz outrora feitos pelos meus "primos", rs. Mais uma vez, parabéns pelos posts, leitura agradável sempre.
ExcluirSobre deixar o carro no neutro, os que tem chave presencial, como o Mégane e o Fluence, tem vantagem. E só deixar no neutro e apertar o botãozinho de desligar. De qualquer modo, tem uma tampinha do lado da alavanca, para acionar a trava usa-se uma chave metálica embutida na chave-cartão .
ResponderExcluirLucas Franco
Legal Lucas, ainda não testei nenhum desses dois. Bom saber! Abraço PK
ExcluirO comentário do Hugo (08/04/14 13:21) sintetizou o carro! Matou a pau!
ResponderExcluirGostei do vídeo, PK! Aguardo novas avaliações!
Abraço! Nícolas
Valeu Nícolas! Abraço!
ExcluirDuas coisas:
ResponderExcluir- Nem todos os automáticos impedem a retirada da chave, com o câmbio em N ou D. Talvez a metade dos que rodam por aí você consegue tirar a chave;
- Saída de ar condicionado no teto é algo que todo carro deveria ter por padrão. As saídas no painel é algo do tempo dos primeiros aparelhos, que eram montados embaixo do painel e não eram embutidos. A necessidade disso acabou. Saídas de ar no teto são muito mais eficientes. Ar frio deve vir de cima para baixo, não o contrário. Sistemas de ar-condicionado central em edifícios não jogam o ar de cima para baixo por acaso. "ah, mas o painel do carro vai ficar ..." Os carros mudam. Você não faz questão de ter um carro com rabos de peixe nos dias de hoje, não é?
Para esse carro ficar ótimo - talvez até melhor que a Journey V6 -, só falta um pouco de fôlego. Alô, Fiat, que tal uma Freemont T-Jet?
ExcluirT-Jet 2.4! Não é má ideia! Abraço, PK.
ExcluirClésio, verdade, não são os todos os automáticos impedem a retirada da chave com o câmbio em N ou D. Outro dia mesmo peguei um que não precisava. Se não me engano foi a EcoSport que o primo testou. A saída no teto não é difícil, mas tem que fazer um duto chegar até lá e reduz o espaço para cabeça. O Freemont tem A/C para o banco traseiro com saídas no teto. Mas acho que é possível, ou viável, só para SUVs e minivans que tem muito espaço. Abraço!
ExcluirCompraria numa boa...se tivesse preço. Mas realmente não é carro pra sentar o sapato. O V6 deve ser bem melhor.
ResponderExcluirPossuo um Dodge Journey, V6 e recomendo. Vale cada centavo. Conforto, segurança para a família, e como é um V6 dos mais modernos, não é beberrão em excesso. Faço 6,5 na cidade (6 com ar ligado) e 10 na estrada. Sobre as oscilações laterais, por ser um carro largo, também recebo queixas dos passageiros. Talvez ele tenha sido pensado para asfalto liso, não para nosso áspero tapete de remendos. Em dois anos, nenhum defeito. Será difícil eu voltar para os sedans...
ResponderExcluirLegal seu relato! O V-6 é o motor mais apropriado para esse carro mesmo! Mas 6,6 km/l na cidade! Me ensina!!! Abraço.
ExcluirPois é ninguém acredita, mas o motor Pentastar foi o ápice do desenvolvimento dos motores antes do "downsizing movido a turbo". Ele bebe pouco comparado com outros V6 típicos. Tudo de alumínio, poucas partes móveis, redução de atrito (vai ter em breve o sistema de desligamento de cilindros, se não me engano...)
ExcluirPK, me desculpe, mas estava fazendo leitura dinâmica no texto, afinal, não é meu tipo de carro, quando li duas palavras mágicas: Harley Davidson. Quando é a previsão pra sair a avaliação dela??
ResponderExcluirAngelo Jr, o da Harley é o meu próximo. Logo sai, prometo!
ExcluirAbraço
muitos, principalmente os japoneses, tem em botão, com cobertura ou não, muitas vezes indicado como shift lock
ResponderExcluirSó fui descobrir que o 307 tinha isso depois que quase estuprar o câmbio de uma das SW que minha mãe teve... logo no primeiro dia com o carro o potenciômetro do câmbio deu defeito e ele emperrou no P... puxei com toda força e ele veio.
Posteriormente o conselheiro técnico me explicou onde ficava e como funcionava... me senti um apedeuta, um negócio tão simples e eu tratando o carro a marretadas.
"Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás"
ExcluirA gente vai vivendo e aprendendo. O que me irrita muito é que tem gente que insiste em não querer aprender...
Vamos ver se, com o tempo, a Chrysler ensina à Fiat abrir mão da "cultura do câmbio curto", pois em cv/kg esse carro não está muito acima dos outros carros que ela fabrica no Brasil. Aliás, um epicíclico de 6 marchas não faria nada mal ao Linea e ao Bravo.
ResponderExcluirLorenzo, a julgar pelo Freemont a Fiat venceu! Mas ficou melhor que o de 4 marchas. Abraço.
ExcluirPrefiro o modo manual puro, sem reduzir com carga total, ou passar marcha no limite de giros. Os Mit e os Honda são assim.
ResponderExcluirJoão, é melhor assim mesmo, mas a alavanca tem um desenho ruim de cambear, e considerando sexta superlonga e quinta longa, tem que chamar a quarta ou terceira. Abraço!
Excluir"Como os carros automáticos estão se proliferando em todos os seguimento"
ResponderExcluirNão seria segmento?
Urinando Ouro, Um cara com esse dom é especial. Obrigado pela atenção. Passou batido mas já está corrigido! PK
ExcluirParece um daqueles Frankstein da época da Autolatina. Nessa faixa de preço tem opções mais interessantes no mercado.
ResponderExcluirEduardo Landi08/04/14 21:41
Excluir"Parece um daqueles Frankstein da época da Autolatina"
Até os consumidores também parecem ,na época a maioria queria comprar mas a maioria não tinha dinheiro ,hoje falam mal
Me dê uma com 7 lugares e tudo que o Freemont oferece.
ExcluirEduardo, com sete lugares não restam muitas não! A mais próxima é o Journey, pouca coisa maus cara. Já pra baixo tem outras. O Freemont tem seu espaço. Abraço
ExcluirUm belo carro,feito para longas e tranquilas viagens.
ResponderExcluirOk, temos tamanho, peso excessivo (mais pesada que uma Pick-UP S-10, com seu chassis em longarinas!), sem muita aptidão off-road (por falta de tração 4x4), consumo alto (como toda SUV!), desempenho ruim na estrada, certamente, aerodinâmica desastrosa (que prejudica ainda mais o desempenho na estrada), certamente estabilidade ruim, típica de carros que tem altura elevada, em que pese ter controle eletrônico de tudo... Estacionar na cidade? depende do tamanho da vaga (e em qualquer grande cidade já está difícil encontrar vagas para carros pequenos). Alguém aí me ajude a achar um motivo para pagar 109.000 num veículo desses? Só a vontade de viver o "american way of life", dirigindo despreocupadamente numa estrada deserta, ouvindo "Take Me Home, Country Roads" Nos EUA, tudo bem.. mas em São Paulo, não dá né? nem aqui em Goiânia, cidade dos pseudo-caipiras, que tumultuam ainda mais o trânsito com suas pick-ups e SUVs (Aliás, dizem que nossa frota tem a maior proporção de Pick-UP e SUVs do Brasil... nem é preciso dizer por que) Talvez a única justificativa razoável para uma Freemont, seja a necessidade de 7 lugares? Mas é melhor ir de Grand Livina, compacta, desempenho honesto, consumo pelo menos 2x menor e por pouco mais da metade de preço deste trambolho.
ResponderExcluirJesus, tem que prefira carros grandes. Muitos ainda compram carro por metro. Outros (que podem $$$) querem proporcionar mais conforto para a família. E assim vai. Eu mesmo como disse em outro comentário prefiro um 500 Abarth! Abraço
ExcluirCara, vou te falar que hoje eu vi uma Grand Livina sofrendo horrores pra estacionar numa vaga .. pode ser mais racional em termos de compra mas sofre dos mesmos males dos outros grandões.
ExcluirNão entendo por que comprar da Fiat se pelo que ouvi e li a versão original da Dodge é bem mais equipada, potente e mais bem acabada. Coisa de Brasil mesmo...
ResponderExcluirNos EUA a Dodge também vende essa versão "Fiat". O que acontece aqui é um direcionamento de marcas entre Fiat e Dodge, deixando para a ultima os modelos mais potentes.
ExcluirUm carro desse porte pode até ser desperdício e um trambolho no trânsito,mas se todos seguirem essa linha de raciocínio logo não vai ter espaço nem para romi isetta mais.
ResponderExcluirBob, tá na hora do PK ter sua própria coluna aqui à direita no blog, não?? Excelente avaliação! Abraços!
ResponderExcluirPK, a chave do meu Sonic automático sai do contato com o cambio em Neutro...
ResponderExcluirPK,
ResponderExcluiro diâmetro dos discos de freio mudou, agora são imensos 330mm do dianteiro e 328mm no traseiro (v. http://www.fiatpress.com.br/modelos.do?operation=modeloFichaTecnica&idModelo=172&imprimir=true).
Depois das reclamações sobre trepidação, a Fiat/Dodge resolveram mudar o sistema a partir dos modelos 13/14. Sem recall...
Ótima reportagem. Tenho casa de campo com estrada de terra "padrão Brasil", buraqueira e desnível que pega embaixo de carros mais baixos. Será que o Freemont é alto o suficiente para passar por cima destes problemas para alguém que viaja constantemente em estradas nessas condições ?
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