google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): filme
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Ferrari e Ford já tiveram seus anos de rivalidade à flor da pele. A história da Ford tentando comprar a Ferrari é o ponto de partida de uma série de eventos que resultaram, entre outras coisas, no fabuloso GT40.

Em busca de uma nova imagem no mercado americano, a empresa do oval azul queria voltar para as competições automobiísticas mundiais, mas não tinha experiência internacional em pistas mistas e de estrada, pois as únicas modalidades nas quais se envolvia eram a Nascar e as provas de arrancada da National Hot Rod Association (NHRA). Vale lembrar que os Cobras de Carroll Shelby não levavam o nome Ford, apesar dos motores e do apoio da fábrica, o que gerava um certo desconforto para o grande fabricante. O jeito era recorrer a uma fonte européia de conhecimento, e entre tantas idéias, uma delas foi comprar a Ferrari e utilizar toda a experiência já adquirida ao longo dos anos pelos italianos. 

Henry Ford II e o comendador Enzo Ferrari não chegaram a um acordo (automobilemag.com)

Henry Ford II e Enzo Ferrari logo se estranharam durante as conversas, pois ambos eram homens de negócios defensores de seus reinados e, claramente, turrões e orgulhosos. A negociação logo virou uma briga e Enzo despachou Ford da sua fábrica, mas isso não iria ficar barato. Ford iria devolver as "ofensas" de Enzo da forma que mais poderia doer no ego do commendatore. Le Mans era a resposta, pois desde 1960 a Ferrari reinava absoluta e era o orgulho da marca de Maranello.

Fotos: internet, ultimatecarpage



Carros de filme de agente secreto sempre são interessantes. Os mais famosos são os da série do agente britânico 007, atualmente de volta às origens com a Aston Martin. Os carros são equipados com engenhocas especiais para combater o crime de todas as formas possíveis e impossíveis.

Recentemente, entretanto, um novo filme de agente secreto estreiou no circuito nacional. Bem, não exatamente o conhecido James Bond, mas o também britânico Johnny English, uma sátira comandada por Rowan Atkinson, o inesquecível Mr. Bean.

Os carros especiais dos filmes de Hollywood geralmente são modificações e camuflagens de modelos convencionais adaptados para serem visualmente idênticos aos grandes modelos, como Ferraris e Lamborghinis. Para filmanges de close e cenas estáticas, os modelos originais são usados, mas em cenas de ação, os fakes entram em cena.


Outro dia numa viagem a trabalho eu assisti vários podcasts automobilísticos durante o voo. Os mais legais são da revista Autocar e de um tal de Motoman que descobri recentemente.

Dois deles me deixaram um pouco pensativo sobre minha vida. Foram entrevistas com Bob Lutz e com o Ralph Gilles em que eles contaram a trajetória de suas vidas e o seu envolvimento com carros, na verdade paixão. A história do Lutz é riquíssima e marcada por muita perseverança, embora não pareça. O menos conhecido Ralph Gilles, hoje presidente da Dodge nos Estados Unidos. Entrou na Chrysler como designer e foi o responsável pelo 300C, Magnum e Charger, além de ter trabalhado nessa última geração do Viper. Ambos tem histórias de sucesso inegável no mundo do automóvel e suas estrelas brilharam mais do que a de tantos outros autoentusiastas. Que coisa maravilhosa ter sucesso profissional fazendo exatamente aquilo que  se ama. Fiquei de certa forma um pouco entristecido por não ter conseguido o mesmo, pelo menos até agora. Guardei esse sentimento.

O generoso primo Arnaldo deixou aqui em casa um filme. Me ligou e disse: "Pega aí na portaria e assiste, é fantástico". Demorei um mês para fazer isso! Acabei de assisti-lo. Ele mudou o meu sentimento anterior. Love the beast, estupidamente traduzido por alguém que não entendeu nada do filme, se chama aqui no Brasil Paixão pela velocidade. Trata-se da história da paixão do ator australiano Eric Bana, de O Incrível Hulk, pelo seu Ford Falcon XB Coupe. Apenas os autoentusiastas natos é que podem entender o filme.

Dirigido pelo próprio Erick Bana, numa mescla de imagens amadoras e outras feitas para o filme, ele pilota o XB no incrível rali Targa Tasmania e colhe depoimentos de várias pessoas, inclusive de um psicólogo, para falar dessa paixão maluca que os autoentusiastas sentem. Tem depoimentos do Jeremy Clarkson e do Jay Leno. Achei que ambos são totalmente insensíveis e não sentem paixão verdadeira. Na edição, que é de primeira qualidade, o filme ainda faz referências a outro clássico, o Grand Prix. Tem mais uma coisa que gostei no filme: o carro, ou a paixão por ele, é um catalisador de amigos.

Minha ideia aqui não é contar o filme no intuito de convencer ninguém a gastar um dinheiro para comprá-lo e tê-lo na coleção. Para quem é leitor do AUTOentusiastas meia palavra basta. Custa R$ 24,90 na Saraiva.

Mas o que mudou o meu sentimento relacionado aos podcasts? O fato de que no filme fica claro que o bem-sucedido trabalho de ator não é exatamente o que move o Eric Bana. É apenas um meio para que ele possa desfrutar sua verdadeira paixão. No meu caso tenho desfrutado a minha de uma maneira mais modesta, fazendo esse blog com amigos especiais e leitores que também sentem o mesmo tipo de paixão.

Fiquei aliviado.

Bom filme.

PK

O clássico dos clássicos das cenas de perseguição, original de 1968.

Com Steve McQueen no papel do agente Frank Bullitt, sua missão era proteger um informante dos crimes cometidos pela Máfia de São Francisco, mas dois assassinos conseguem eliminar o informante e agora Bullitt precisa capturá-los.

A clássica cena do Mustang GT 390 verde escuro perseguindo o Charger R/T preto por mais de nove minutos é referência até hoje para as cenas de ação automobilísticas.

Um filme que não pode faltar na coleção de qualquer entusiasta!
O Arnaldo Keller viu. Aliás, foi ele que conseguiu o filme em VHS, cópia original, com um amigo. Claro, assisti-o de novo, três vezes. Me lembrava de certos diálogos, pois na época assisti-o 17 vezes. Tinha 13 anos na primeira vez.

Caminhos sem Volta (The Racers) é uma produção da 20th Century Fox, de 1955, que retrata o teatro europeu de corridas com total perfeição. Nenhum entusiasta pode deixar de assisti-lo.

É a história de um piloto independente pobre, mecânico (Kirk Douglas), que tenta subir na vida no automobilismo. O roteiro é perfeito. Ele prepara com muito sacrifício um carro mais antigo (Allard J2, acho) para uma corrida de carros esporte em Mônaco, mas na classificação bate feio ao desviar de um cão de estimação e o carro é destruído. A batida é real e consta que o stunt chegou a se machucar bastante.


O cão era de uma linda bailarina clássica (Bella Darvi) que assistia ao treino, quando o cachorro se solta da coleira ao ver um gato e atravessa a pista. A partir daí a trama se desenrola entre o piloto e a bailarina (ver capa do DVD acima).



Como nosso amigo MAO relembrou uma música dos Beach Boys que falava sobre carros, aqui vai um filme antigo sobre carros também.

O Two-Lane Blacktop (Corrida Sem Fim) é um filme de 1971 que conta a história de dois amigos e uma garota que correm nas provas de arrancada pelos Estados Unidos a bordo de um Bel Air 1955 preto fosco.

O filme é estrelado por James Taylor (o músico) e Dennis Wilson (sim, o baterista dos Beach Boys), e especialmente pelo '55', que é exatamente o mesmo carro utilizado posteriormente por Bob Falfa, ou Harrison Ford como preferirem, em American Graffiti (Loucuras de Verão), de 1973. O Chevy é um carro de corrida real, equipado com um big-block Chevy 454 com tunnel ram e dois quadrijets, frente basculante e slicks.

Vale a pena conferir!