google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Elétrico
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Vamos direto ao ponto. Acho ótima a idéia de uma categoria de corrida de carros elétricos, e um carro tipo fórmula foi uma excelente escolha para o primeiro campeonato oficial da FIA. Mas fizeram uma besteira enorme no regulamento desportivo e ficou parecendo uma gincana.

Com a enorme quantidade de carros elétricos urbanos no mercado global, inclusive esportivos, como o Tesla Roadster, o novo Mercedes-Benz SLS Electric Drive e versões convertidas do genial Ariel Atom, era de se esperar que uma categoria de competição surgisse. Era uma questão de tempo.

A velha discussão sobre o que será do automóvel no futuro não pára, e nem vai parar. Fato é que dificilmente os carros serão todos elétricos em um curto espaço de tempo. O carro que queima combustível deve continuar existindo, em paralelo com os elétricos. E assim deve ser o automobilismo.

Os carros de corrida mais avançados que existem hoje em dia já são híbridos. Fórmula-1, como falamos recentemente aqui e os protótipos da categoria P1 de Le Mans são híbridos. O caminho dos motores elétricos, sendo como fonte auxiliar ou principal de propulsão, já está traçado e não voltará atrás tão cedo. Então nada mais lógico que uma categoria com carros 100% elétricos. Um dos principais pontos deste campeonato é manter o baixo custo. Diversas limitações de quantidade de testes e até jogos de pneu por corrida vão forçar as equipes a ter gastos mais controlados.


Está insuportável. A cada salão do automóvel, como esse de Frankfurt, ou notícia de carro novo, lá vêm as palavras que os marqueteiros entendem ser o máximo: sustentabilidade e emissões, especialmente a “grande ameaça”, o CO2. São eles mesmos, os fabricantes, considerando a maneira como produzem - e o que produzem - os vilões do mundo atual. Ridículo, chega a ser nauseante tanta hipocrisia misturada com um quase pedido de desculpas por...fabricar automóveis. 

Falam em proteção ao meio ambiente como se atividade humana não o afetasse desde os primórdios. Aumentos de potência com menor consumo são tidos como fatos surpreendentes, esquecendo que a evolução da tecnologia é um fato inexorável, absolutamente normal e esperado por ser própria do ser humano.

O dióxido de carbono, ou CO2, foi tornado Inimigo Público n°. 1 do mundo depois que Al Gore produziu o filme “Uma verdade inconveniente”, cinco anos atrás. O pretenso aquecimento global que o filme alardeia é contestado veementemente por cientistas de vários países e, no entanto, se tornou uma verdade quase absoluta – ou uma mentira conveniente para justificar uma verdadeira insanidade em termos de produzir veículos híbridos e elétricos, com se tratasse de uma elogiável iniciativa para salvar o planeta.

Fotos: Divulgação do fabricante
A moda dos supercarros com fontes de energia alternativa está chegando para ficar. Depois do Porsche 918, a Jaguar mostrou o conceito C-X75, um novo carro-conceito de alto desempenho e motorização sem o tradicional ciclo Otto e pistões.

O 75 do nome é uma referência ao aniversário da fábrica que completa três quartos de século. Para a celebração, criaram este conceito esportivo com características de design que remetem a modelos clássicos da Jaguar, como o XJ-13 e o D-Type.

No começo de dezembro, um carro muito especial completou uma das mais duras viagens possíveis: cruzar a América partindo do Alasca, passando por 26.697 km até chegar no Ushuaia, Argentina, pela Panamerican Highway.

Sem pensar na distância total, o feito não é nenhum milagre, uma vez que este percurso é pavimentado e 26.000 km não é o fim do mundo. Mas o fato é que não era qualquer carro. O carro é totalmente elétrico. Bom, carros elétricos não são novidade. A novidade é que este carro elétrico é um Radical. E o que é um Radical? Um carro de corrida.

vídeo: Cidade Sustentável, fonte: Toyota

O post do Bob Sharp sobre a reinvenção (?) do automóvel suscitou uma boa discussão sobre  a mobilidade do futuro.

Encontrei um interessante vídeo sobre a visão de futuro da Toyota. A Toyota aborda o transporte, ou mobilidade, como um todo e mostra como as diversas modalidades se integrariam e seriam definidas de acordo com a sua natureza e com a tecnologia mais apropriada para cada uma delas.



A Nissan entregou neste dia 12, sábado, o primeiro Leaf nos Estados Unidos. É o primeiro carro exclusivamente elétrico produzido em larga escala. É um hatchback de cinco lugares. Só tem um motor, que é, claro, elétrico. Não tem, como o Volt, da GM, além do elétrico, um motor a combustão que automaticamente é ligado para gerar energia elétrica quando a bateria se descarrega a um determinado limite. Sua bateria é de íons de lítio e lhe proporciona uma autonomia de, segundo a Nissan, 160 km. Segundo a fabricante, ao redor de 90% dos americanos rodam menos que isso no seu dia a dia, portanto, essa autonomia satisfaz a muitos.

Seu motor produz 80 kW de potência, o que corresponde a 108 cv. Sua velocidade máxima está limitada a 145 km/h. Os seus 80 kW lhe permitiriam atingir velocidade mais alta, mas certamente ela foi limitada para evitar o excesso de gasto de energia por longos períodos, o que comprometeria a autonomia.

A grande movimentação no mercado pelo tão aguardado Chevrolet Volt, prometido para  o final do ano, me fez lembrar de uma curiosa coincidência. O Volt é um veículo elétrico de autonomia estendida, ou seja, utiliza um motor a combustão para mover um gerador elétrico que produz energia para a bateria quando esta desce a 30% da sua capacidade. Não é nem híbrido paralelo, que anda só com um dos dois motores ou com eles juntos, como o Toyota Prius, nem híbrido em série, em que o motor elétrico é alimentado por gerador movido por um motor de combustão, como nas locomotivas diesel-elétricas..
A ideia do Volt é que ele se movimente apenas com o uso de eletricidade, sendo esta energia armazenada em uma bateria. O motor-gerador entram em funcionamento automaticamente somente a quando a carga da bateria cai muito. O combustível líquido utilizado apenas move um pequeno motor a combustão de 1 litro e três cilindros, assim o consumo é muito baixo. Muito interessante, não?
Curiosamente, esta ideia de um Chevrolet de autonomia estendida não é muita novidade por aqui. Em 2006, a FEI (Fundação Educacional Inaciana, de São Bernardo do Campo, SP) apresentou um estudo no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo que seria o "Volt brasileiro", e a coincidência citada acima é que ele foi feito com base em um Chevrolet.
Um Chevrolet Astra duas portas foi cedido pela GM para o projeto, no qual a proposta foi criar um veículo com motorização elétrica utilizando o máximo possível de componentes de mercado, mostrando assim não ser nada de outro mundo a tecnologia do "carro elétrico".
O motor elétrico de aproximadamente 30 cv, assim como o inversor de frequência (uma espécie de controlador do motor elétrico, que converte a energia das baterias de corrente contínua para corrente alternada e eleva a tensão), foram selecionados do catálogo da Siemens de acordo com a necessidade. Baterias automobilísticas comuns, de ácido-chumbo, 25 no total, foram utilizadas para serem o estoque de energia do carro.
Por conta de simplificações na montagem e aproveitar melhor o que se tinha em mãos, o motor elétrico foi acoplado ao transeixo de cinco marchas original do Astra, e o inversor de frequência foi programado para que o motor tivesse uma queda de rotação semelhante a de um motor a combustão convencional nas trocas de marcha. O torque de um motor elétrico não segue o mesmo padrão de um motor a combustão, sendo assim o carro pode sair da inércia até em quinta marcha. A suspensão foi reforçada para lidar com o peso extra das baterias e do inversor, bem como o sistema de freios.
Com isso, o Astra, agora chamado de FEI X-19, já poderia se mover em um completo silêncio, apenas ao baixo ruído do motor elétrico e dos pneus rolando pelo asfalto. As baterias podem ser recarregadas ligadas em uma tomada convencional de 110 V, por um período de oito horas. Mas, assim como o Volt, o X-19 possui um pequeno gerador acionado por motor a gasolina, instalado no cofre do motor, que quando ligado alimenta as baterias e estende a autonomia do veículo.
Para destoar de um Astra comum, a linha de cintura da carroceria foi elevada, as maçanetas retiradas, a grade frontal eliminada, utilizaram-se os faróis do Vectra e um teto de vidro foi fabricado especialmente para o projeto.
Andar com o carro é uma experiência bem diferente, pois não há barulho de motor e a sensação do carro sair da inércia ao pisar no acelerador sem um ruído é algo a que não estamos acostumados. Na pista de testes da TRW em Limeira, interior de São Paulo, com apenas 1.800 metros de reta, o carro chegou a ótimos 165 km/h. A autonomia é baixa se comparada a veículos elétricos comercializados, pois os componentes não são específicos para este uso. É possível andar com o carro por aproximadamente uma hora sem o uso do gerador em velocidades baixas e intermediárias.
Foi uma grande felicidade ver o carro andar pela primeira vez, construído com componentes "comuns" e com pouco tempo disponível para acertar todos os detalhes, mas ele está aí, e diga-se de passagem, antes do irmão americano.
MB
(Atualizado às 17h50)

Em 2006 a GM exibiu o conceito Prisma Y (de Young/Youth), um pequeno crossover feito sobre a plataforma do Prisma. O carrinho seria a única resposta direta, e já tardia, para o sucesso do EcoSport. Apesar da boa aceitação da imprensa especializada e do público do Salão, a GM não se convenceu da viabilidade do projeto. Ao menos a frente do Prisma Y chegou ao mercado como a nova identidade dos modelos Chevrolet que pode ser vista no sedã Malibu e no crossover Traverse, ambos feitos para o mercado americano.
Em 2008 a GM trará o Volt e possivelmente um conceito baseado no Viva (o novo hatch com teto alto da GM).

photo of the day: Salão 2006