google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Challenger
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Se por um lado estou trabalhando feito um camelo, apesar dos camelos não reclamarem, decidi que a preguiça não vai me impedir de aproveitar algumas oportunidades para eu fazer o que mais gosto: pegar um carro (de preferência bacana) e sair em viagem meio sem destino, descobrindo o mundo, carregando minha câmera. Idealmente sozinho, mas se a companhia estiver disposta a não me atrapalhar ou tiver predisposição acrescentar algo nessa experiência, também é bem-vinda — o primo AK é um exemplo de parceiro bom pra isso, estar com ele é sempre uma troca. Se for para reclamar ou não entrar em sintonia completa, prefiro que se manque. 

Acabei de pensar que meu prazer estaria uma combinação de entusiasta com fotógrafo da National Geographic. Um bom plano B para minha aposentadoria. 

Então, caiu no meu colo uma viagem para Los Angeles, dois dias e meio com programação intensa e sem tempo para nada além de fazer reuniões e relatórios. Isso vindo de duas semanas insanas e sem tempo para sonhar ou preparar essa viagem com mais calma. 



Aconteceu nesse final de semana o VIII Mopar Nationals. Esse foi o terceiro ano consecutivo em que estive no evento organizado pelo Chrysler Clube do Brasil. Conversei com o Caccuri, um dos organizadores, e juntos concluímos que esse evento deve ser um das maiores, se não a maior reunião de modelos Chrysler da América Latina. Possívelmente também a maior reunião fora da América do Norte. São mais de 200 carros das marcas da Chrysler de vários modelos. 

Acho esse evento muito bacana e demonstra a união do Chrysler Clube do Brasil. Não vejo eventos com essa regularidade, organização e tamanho de marcas como a Chevrolet ou a Ford. Talvez pela diversidade maior de modelos? Seria interessante eventos anuais de Camaros e Corvettes, ou de Mustangs.

Nesse oitavo Mopar Nationals, como nos anteriores, a grande maioria dos participantes é de Dodges Dart e Charger fabricados no Brasil. Mas sempre aparecem Chargers e Challengers importados, além de muitos outros. 

Neste ano o carro mais bonito do evento, na minha opinião, foi um Dodge Charger 1967 vermelho americano, que está impecável. E dos modernos, havia um recém-importado Challenger R/T Classic, com faixas laterais e rodas remetendo ao passado. Branco, como o do Kowalski, tem a placa FOA-5599 em alusão a placa OA-5599 do Challenger 1970 usado pelo personagem no filme "Corrida contra o destino" (Vanishing Point) de 1971. Um toque bacana. 

Abaixo estão as melhores fotos. Logo faço um segundo post com as fotos de detalhes. 

PK

Apesar do convite para o VII Mopar Nationals já estar circulando no meio cibernético há um bom tempo, sempre existem os mais desatentos e esquecidos.  Então para ninguém falar que não foi avisado aí está o convite. Marquem na agenda, combinem com os amigos e familiares e, para alguns, começem a solicitar o alvará para a patroa. Melhor mesmo é ir com ela, pois o ambiente é familiar e descontraído.


Na segunda-feira eu e alguns dos AUTOentusiastas fizemos um bate-e-volta para o 14o Encontro Paulista de Autos Antigos em Águas de Lindóia.

Chegamos lá bem cedo e até as 10h30 me concentrei nas fotos. Depois disso encontrei o Bob, o Arnaldo, o Marco Antonio Oliveira e o Bill Egan. A partir daí conversamos bastante e encontramos muitos amigos até a hora do almoço. Depois do almoço o sol estava muito forte e deu uma grande preguiça de refazer todo o percurso para anotar os detalhes dos principais carros fotografados.

Mas como dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, decidi postar algumas das fotos mesmo sem um descrição mais detalhada dos modelos. Pelo menos assim os que não puderam ir vão ver o que perderam.

 
 


Nota: segundo o Bill Egan, o Mustang amarelo da última foto é uma réplica feita em fibra.



Os pony cars clássicos como Mustang/Cougar, Barracuda/Challenger, Camaro/Firebird e alguns outros nasceram de plataformas compactas, enquando os muscle cars como GTO, Charger, Road Runner, Buick GSX, Chevelle, Torino, e muitos outros de plataformas maiores. Então os pony são menores e partiam de versões V-6, enquanto os muscle começavam com V-8. Os pony nasceram como carros esporte para desfrutar o sonho americano e os muscle como carros normais com um grande motor seguindo o espírito dos hot rods. Até aí é fácil e todo mundo sabe.

Mas com a evolução das espécies e tantas variações, versões e motorizações esses conceitos acabram se misturando um pouco. Embora intuitivamente eu saiba quais são pony e quais são muscle, na verdade eu prefiro não me ater à definição específica e considerar quase tudo como muscle simplesmente pela atitude desses modelos.

Para entender meu ponto, tente explicar se o Shelby GT500 é muscle ou pony. É um pony que virou muscle. Pony ou muscle, pra mim, o que importa é a quantidade de testosterona que alguns modelos emanam!

Do Wikipedia:
"A testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o desempenho sexual."
"Altas taxas de testosterona tendem a aumentar o comportamento agressivo."

Está nas bancas a Car and Driver número 15 com uma matéria de 10 páginas sobre dois pony cars que amadureceram e viraram muscle cars. Na verdade são quatro carros, dois Dodges Challenger e dois Fords Mustang.

Os quatro juntos tem 1.390 cv nos mais de 22,3 litros dos 4 V8!

É claro que quem se divertiu fazendo essa matéria foi o Arnaldo. Enquanto ele dirigia os carros, conversava e batia papo com seus donos, eu trabalhei muito para fotografar os quatro carros. Descontei um pouco na hora de pôr todo mundo pra manobrá-los.

Uma das minhas vontades era clicar um burnout com muita fumaça. Porém seus donos não gostaram da idéia. Mas mesmo assim o Arnaldo fez um com o Novo Challenger bem no meio do estacionamento onde faríamos as fotos. Tal ato de vandalismo nos custou a expulsão do local. O pior foi que não fotografei o ato, pois o burnout foi meio que sem querer (querendo) e eu não estava preparado.

Dirigi apenas o Mustang 67, que está impecável. E na verdade o Arnaldo, um cara descolado, que conhece meio mundo, mandou muito bem e ralou muito pra conseguir reunir esses quatro modelos.

Não percam a matéria.



PK