Inovar-Auto: novos rumos para a indústria automobilica brasileira (foto firmoproducoes.net) |
Chega ao fim a novela do IPI, depois de exatos 385 dias. No
dia 15 de setembro do ano passado você leu aqui no AE a rasteira que
governo passou em quem importava veículos legalmente. Por medida provisória,
carros tiveram aumento da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados, federal) em 30 pontos porcentuais, ou seja, carro com motor
acima de 2 litros,
que pagava 25%, passou a pagar 55%. Os de cilindrada entre 1 e 2 litros, 13% para 43%.
Até o pequeno Kia Picanto 1,0 foi de 7% para 37%. O resultado não poderia ser
ter sido outro, devastação no negócio de importados. De lá para cá o que se viu
foi uma queda acentuada da participação dos carros importados nos
licenciamentos. De 25,4% há um ano
passou a 18,9 em setembro. Duro golpe.
Por que duro golpe só nos importados? Ora, elementar: quem
produz aqui com conteúdo de peças locais de 65% como mínimo, ou importa da
região do Mercosul e do México, teve um “desconto” de...30 pontos porcentuais
do IPI.
Não bastasse outro efeito, que por si só traria os
resultados que o governo queria, a desvalorização do real em 25%, capaz de
arrefecer o ímpeto de importação de qualquer produto.
Mas o arrefecimento não bastou, do México ainda vinha muito carro e, tome, foi estabelecido um limite, ima cota de importação para carros vindos de lá, 100.000 unidades em 2012, chegando a 113.000 em 2014/2015. Até esse limite, isenção normal do imposto de importação (35%), além do “desconto” de 30 p.p. de IPI. A grande prejudicada foi a Nissan, cuja dupla March/Versa caiu no gosto do consumidor e vinha chegando em alto volume.
Em meio a um desaquecimento do mercado de automóveis na
partir da virada do ano, o governo resolveu mexer no...IPI. Carros até 1 litro passaram a não
recolhê-lo, entre 1 e 2
litros flex, 11% para 5,5%, “inflex” de 13% para 6,5%,
acima de 2 litros,
sem redução. Os preços dos automóveis caíram em média 10% e o mercado
reaqueceu. A medida, prevista para terminar no final de agosto, acabou sendo
prorrogada para o final de outubro, mas muitos apostam suas fichas no fim do
ano.
Agora o governo finalmente anunciou, no dia 3 último, o que ele chama de Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, ou simplesmente Inovar-Auto, um regime automobilístico que vigorará de 1° de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2017.
O Inovar-Auto
Em linhas gerais, o programa objetiva atrair investimentos,
provocar Inovação tecnológica no âmbito da indústria automobilística,
incorporação da tecnologia lá de fora aqui, aumentar a competitividade de toda
a cadeia automobilística e adensá-la. De uma maneira geral, o programa pôs
ordem na casa, estava precisando.
O Inovar-Auto abrange tudo: automóveis, comerciais leves, caminhões,
chassis com motor (para encarroçadores de ônibus) e autopeças. Os participantes
são quem já está aqui e quem quer vir, como fabricantes que tenham
planos de novas fábricas e novos modelos, e empresas importadoras.
Haverá requisitos obrigatórios para empresas se habilitarem
a participar do programa, como estar com as obrigações fiscais em dia (óbvio),
eficiência energética (produzir veículos que consumam menos combustível) e
provar terem processo produtivo básico.
A eficiência energética, ou seja, menor consumo, terá de ser
de, no mínimo 12% em 2017, isso na média dos produtos da empresa, o que
equivale a redução do consumo de combustível de 13,6%. Mas se chegar a
15,4%/18,6% de 2017 a
2020, o IPI será reduzido em 1 p.p. Se 18,8%/23,6%, mesmo período, 2 p.p.
menos.
Para reduzir consumo – independente de gasolina ou álcool –
é provável que os motores tenham de passar a injeção direta, bom por um
lado mas mau por outro: aumento de preço, embora não deva ser tanto.
Ainda com relação a consumo, será necessária adesão ao
Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro,com um mínimo de
produtos, a saber 36% em 2013, 49% em 2014, 64% em 2015, 81% em 2016 e 100% em
2017. Aqui um grande erro, na opinião do AE: independente da etiquetagem (selo
com classificação de consumo na categoria), deveria ser obrigatório informar ao
consumidor o consumo de homologação do modelo no Denatran. É inadmissível se
comprar um carro e não ter a informação de seu consumo de combustível
normatizado; os governos têm sido frouxos nessa questão.
Quanto ao processo produtivo básico, elas se referem ao que a fábrica tem como atividade de produção. Por exemplo, no caso de automóveis e
comerciais leves são 12 atividades: estampagem, soldagem (armação
da carroceria), tratamento anticorrosivo e pintura, injeção de plástico,
fabricação de motor, fabricação de câmbio e transmissão, montagem de sistemas
de suspensão e direção, montagem de sistemas de freios e eixos, montagem de
sistema elétrico, produção de monobloco ou montagem de chassi, montagem/revisão
final/ensaios e infraestrutura própria de laboratórios para desenvolvimento e
teste de produtos. Tudo isso define uma fábrica de automóveis.
Incentivo a centros de pesquisa produzirá resultados (Centro de Pesquisa da GM em S. C. do Sul (foto automaistv.com.br) |
Dessas doze atividades, considerando 80% da
produção, seis terão necessariamente de existir em 2013, sete em 2014 e 2015, e
oito em 2016 e 2017. Há critérios semelhantes de escalonamento para a
fabricação de caminhões e de chassi com motor.
Essa é uma parte boa do Inovar-Auto, definir o que é
fabricação, o que não existia antes. Desse modo, a fabricante que desejar se
instalar no Brasil tem os parâmetros exatos do que terá de fazer aqui.
O Inovar-Auto obriga toda a indústria automobilística, tanto
fabricantes atuais quanto futuros, a investir em Pesquisa e Desenvolvimento uma
parte de sua receita líquida, o que é benéfico para o país. Assim, em 2013, todo
fabricante terá de investir 0,15% da receita neste importante campo – 0,30% em
2014, 0,50% em 2015, 2016 e 2017. Essas pesquisas constituem pesquisa básica,
pesquisa aplicada, segurança veicular. Caso não cumprido, a fabricante ter de repassar a
importância ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Novos projetos no
Brasil, incentivos pelo IPI
Para o caso de novos fabricantes que desejarem produzir no
Brasil, caso das chinesas JAC e Chery e até da BMW, poderão continuar
importando sem os 30 p.p de IPI adicionais, por meio de crédito presumido,
desde que o número de veículos importados seja igual ou abaixo de 50% da
capacidade anual do projeto.
Por exemplo, para uma fábrica de 100.000 unidades
anuais, a empresa pode importar 50.000 veículos com desconto de 30 p.p. de IPI.
Isso muda o cenário para a JAC Motors, por exemplo, que havia colocado a
construção da fábrica em Camaçari (BA) em compasso de espera e agora tem a luz
verde para continuar.
Fábrica da JAC Motors na Bahia poderá tornar realidade (foto falandodecarro.com) |
Mas durante a fase de investimento e construção só terá
direito a 25% desse crédito, limitado a 24 meses, o restante sendo concedido
após o início da produção e comercialização do veículo.
Isso serve como garantia de que não se repita o caso da Asia Motors, que recebeu incentivos para construir uma fábrica na Bahia e nunca a construiu, lesando o Tesouro em pouco mais de a R$ 1 bilhão e não existe mais, tendo sido absorvida pela Hyundai.
Além dos novos projetos, terão redução automática de 30 p.p.
do IPI no período 2013-2017 todos o veículos importados da região do Mercosul e
do México, neste caso até à cota., bem como os importados de qualquer classe de
empresa habilitada no Inovar-Auto, em volume correspondente à média 2009–2011, limitados
ao teto de 4.800 unidades/ano.
Tecnologia e Inovação também são estimulados via crédito
presumido de IPI, com 1 p.p. menos, se atendida a habilitação, havendo 50% do
investimento em pesquisa e desenvolvimento. Também, terão, limitado a 1 p.p. as
empresas que investirem em engenharia e capacitação de fornecedores, no que
exceder 0,75% a metade do investimento.
Uma mudança nisso tudo é o fim da figura do índice de nacionalização, em valor, que norteou a criação da indústria automobilística brasileira desde o tempo do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia), criado em maio de 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek para conduzir, desamarrado da burocracia oficial, a formação do parque industrial-automobilístico nacional. Agora o critério é componentes comprados localmente.
A única dúvida que resta é quanto aos sistemistas, os grandes fornecedores da indústria automobilistica, até que nível mínimo de compras locais terão que se sujeitar. Esse assunto ainda está por ser resolvido.
De um modo geral, o saldo de todas essas mudanças é positivo. Continua a ser possível importar, mas quem se estabelecer aqui terá chances bem maiores de se impor no mercado via preço. E o nível do produto brasileiro deverá subir, tanto melhorando a sua competitividade para exportação, quanto colocando nas mãos dos brasileiros produtos ainda melhores.
BS
Temos que acabar com as políticas de protecionismo, barreiras e controle artificial da valorização da moeda por parte dos países ricos... oh wait?
ResponderExcluirEu nao sei, mas acho que voce tá errado. Eu nao sei, eu só acho!
ExcluirEra uma vez uma certa nação muito poderosa... Ficou tão rica, mas tão rica que pensou... não precisamos mais por a mão na massa... mandemos tudo isso para ser fabricado na china, e fiquemos com os cargos de manangers, engenheiros, marketing... E praticamente todas as empresas desse país fizeram isso... Ai uma outra empresa pensou... Esta complicado desenhar aqui os produtos, e achou brilhantes chineses para fazer isso por eles... Passou mais algum tempo, e pensaram... Bom, no fim só sobrou a gerencia (ou os chamados headquarters) nessa nação...
ExcluirE agora os produtos eram baratos, produzidos com mão de obra barata e em larga escala... para ninguem comprar!! Porque todos ficaram sem empregos. Exceto os chineses, que não ganham nem o suficiente para comprar o que produzem.
Enfim, a miseria dos chineses que eram pobres e não podem comprar, agora é compartilhada com todo mundo.
Bom, essa historia é claramente dos EUA. E se querem saber de onde veio a crise, a resposta esta ai.
Acha mesmo que os paises desenvolvidos não são protecionistas? Até hoje o brasil mal consegue exportar laranjas pra lá, mesmo sendo denunciado na OMC. Tente vender um pedaço de carne lá!!
É comida!! Não é uma caneta, um carro ou um cel. xing ling, é coisa que eles precisam pra viver. E eles fazem mil regras pra restringir a entrada de produto estrangeiro.
E se quiser, pode ter sua chance de ir para paises bem "abertos" como a espanha por exemplo... compre carro baratinho lá, com baixos impostos e praticamente sem restrições de compar qualquer carro vindo da europa... Só não garanto que vai arrumar um emprego.
Foi esse protecionismo que segurou a crise aqui. Se você tiver emprego ainda, de graças a isso. Se tem comida na tua mesa, de graças a isso. Se você tem um teto... de graças a isso (noticia de ontem, 500 familias são despejadas por dia na espanha!!!)
Então, o Brasileiro que não valoriza seu pais tinha que sair mesmo daqui e ralar bem pra ver como é.
Parabéns Anônimo05/10/12 15:52, muito bem colocado.
ExcluirAnônimo05/10/12 15:52 muito bem colocado. Foi exatamente o que ocorreu nos EUA e Espanha.
ExcluirEu penso que você está correto em sua dissertação.
ExcluirAnônimo05/10/12 15:52
ExcluirAssino embaixo onde quer que você queira!!!!
O problema é que o Brasileiro acredita nas lorotas que as revistas Abril escrevem, bem como os Jornais, não sabendo discernir o que é certo do que é errado.
O capitalismo brasileiro é sempre as avessas: O empresariado sempre diz que o estado atrapalha, mas quando "a coisa aperta" eles correm pedindo subsidios governamentais e apoio financeiro.
Foi assim com as Cias Aereas, com a participação nas empresas de comunicação, e por assim vai.....
Eu também concordo. Tem muito brasileiro que adquiriu um ranço de só falar mal do Brasil. Muitos problemas há, mas E S T E é o nosso país.
ExcluirABRAÇOS
Sergio S.
Existe protecionismo e protecionismo, participação do estado e participação do estado. O protecionismo de mercado exagerado e feito fingindo que protege o país deve acabar e só serve pra proteger meia dúzia de empresários, sindicalistas, políticos e cabideiros de estatais que atrapalham o país. Quando foi que tivemos os melhores carros nacionais, com a indústria colaborando MAIS para o país? Na década de 90, onde se diminuiu (mas não se acabou) com as exageradas medidas de protecionismo
ExcluirHoje as fabricantes nacionais acomodadas contam com um protecionismo enorme e ainda por cima podem importar do México e Argentina sem pagar impostos pois ganharam esse direito com leis no governo. Grande proteção dos interesses nacionais e dos empregos, não?
"Anônimo06/10/12 19:33" -> Você misturou varios pretextos fora de contexto pra dar direção a algo que não é valido, e vou resumir alguns pontos...
ExcluirAté os anos 90 haviam leis proibindo a compra dos importados. Pior, leis que restringiam o desenvolvimento e uso de tecnologia estrangeira. Injeção eletronica tivemos no final dos anos 80 por esse motivo! Um monte de besteira que fez realmente o que fez com a industria nacional. Não só de veiculos mas em varios outros setores fomos penalizados.
O que há hoje: Se quer vender aqui, vai pagar um imposto mais alto. Se não quer, tras sua fabrica! Nós ajudaremos nesse processo...
.
E não são meia duzia de empresarios (ou eles fazem seus produtos sozinhos sem precisar de ninguem, hein???), esses empresarios tem funcionarios, tem terceirizados, tem uma cadeia produtiva por tras de todo processo produtivo. Como o blog é de carros, leia o ultimo relatorio da anfavea e veja quantos empregos diretos e indiretos são gerados na industria automotiva.
A argentina tem um acordo de livre comercio inerente ao mercosul, o mercosul é algo muito bom e positivo e se funcionasse melhor, seriamos a "Europa da america do sul"
A maneira como se passa a enxergar (e espero do fundo do coração que o brasileiro comece a ver assim) os paises pertencentes ao mercosul é como se fossem o mesmo país. Pra ficar mais facil, imagine um estado agregado. Importamos carros do mexico e estamos exportando chassis de onibus, onibus e tratores. É o chamado ganha-ganha.
O mesmo ocorre com a argentina, e com seu acordo de balanceamento de importações e exportações (infelizmente imposto pela argentina) se vendemos mais para lá, temos q importar produtos em igual valor.
No caso da argentina, se não me engano uma montadora esta por si propria importando vinhos e queijos finos apenas para poder equilibrar a balança e vender seus carros. Novamente, um ganha-ganha. Empregos são mantidos, se não na industria automotiva em outras. E se as outras ganham indiretamente a industria automotiva ganha... porque esses funcionarios terão trabalho, e terão dinheiro pra comprar os carros do seu proprio país.
Agora na contra mão disso tudo... A china.
Seus produtos são baratos, são parecidos com os bons produtos, mas no fundo todos sabem como eles são.
O mini não é fabricado aqui, mas imagina se ele fosse... E custasse uns 60 mil... E entrasse aqui no mercado o lifan 320, pelos 30 mil que custava completo. O "Brasileiro gerson" (que infelizmente é visivel que ainda tem muito) pensaria "é igualzinho e 30 mil mais barato...
Não quero nem saber se vai prejudicar outro brasileiro comprando o estrangeiro... o que importa é pagar barato!!! O que importa é comprar o melhor por menos..."
Só que apesar de ser o nosso maior parceiro comercial a balança comercial em relação a china chega a ser ridicula... Assim como tambem o é em relação a todos paises do mundo!! Há hoje uma clara dependencia da china, dos seus preços baixos, da escravização desse povo.
Continuando...
Excluir...
Então, como eu já disse... é otimo comprar um carro importado. É. (Mas pense bem que se todos fizessem isso a industria de carros nem existiria aqui... Não pensa que se pelo menos 25% do povo fizer isso, que foi o que ocorreu no boom de importação antes do governo fechar o cerco, são 25% a menos de produção aqui, e traduzindo, são +ou-25% a menos de mão de obra necessaria... Essa mão de obra vai pra rua, e talvez direta ou indiretamente deixe de comprar o produto que você
ou sua empresa produz...)
.
Melhor ainda se fosse produzido aqui com igual tecnologia e qualidade. (Tá melhorando, vamos chegar lá! É só o Brasileiro aprender a ser um consumidor exigente, que não compra carros ultrapassados travestidos de carros novos).
.
Melhor ainda de verdade se fosse uma fabrica verdadeiramente nacional, coisa que infelizmente nunca existiu. (Não me venham falar de gurgel ou outros... Estou falando alguem que com determinação se atreveu a fazer uma carroceria monobloco, com chapas de metal, criar sua propria plataforma, criar seu proprio design, criar seu proprio motor e vender esse carro honesto, simples mas brasileiro de verdade).
Ass: Ozirlei
(o Anônimo de 05/10/12 15:52)
SALVE Anônimo06/10/12 19:33!!!!!! A coisa estava ficando "vermelha" demais por aqui! ALELUIA!
ExcluirOzirlei (o Anônimo de 05/10/12 15:52), concordo com tudo o que dissestes, porém o preço dos carros nacionais são abusivos e engordam os bolsos do governo com altos impostos (mesmos nos nacionais) e de empresários gananciosos.
ExcluirSim, prefiro comprar o estrangeiro, que é muito melhor se este estiver num preço mais interessante que o nacional pelado e caro. Se pararmos de comprar carros nacionais como protesto as montadoras instaladas no Brasil teria que melhorar a qualidade e preço de seus produtos. Não existe melhorias sem concorrência, neste caso a concorrência seria entre nacionais e importados.
Sou o anônimo das 19:33, acho que alguns estão indo muito pro vermelho mesmo e menos pro que é verdade, no caso do Orzilei acho que ele está sendo muito otimista. O Mercosul está muito longe de ser ganha-ganha e uma comunidade de nações como o governo quer dizer e sim mais pra uma ferramenta política e uma rinha de galo onde Brasil e Argentina estão disputando mercado sem se importar realmente com uma amizade da região. A questão com o México é pior ainda, já que importamos MUITO mais do que exportamos para lá apesar de não existir inimizade nesse caso. E as importações da Agentina e México sem imposto nenhum (especialmente do México) estão sim beneficiando mais meia dúzia de empresários e sindicatos das grandes fabricantes nacionais (que são as que mais querem fechar o mercado e ao mesmo tempo mais importam carros sem impostos por esses acordos). Enquanto isso elas importam desses países o que é conveniente e não deixam que produtos que realmente fariam concorrência e melhorariam a indústria nacional cheguem de outros lugares em quantidades maiores e com menos impostos
ExcluirSe a indústria nacional fosse mais competitiva, exportaria mais e seria mais forte contra a invasão dos importados e os empregos até aumentariam. Isso seria atingido com ajuda de concorrência com os importados, o que não significa tirar muitos impostos ou facilitar demais sua entrada. Se lembre que o mesmo governo e empresas que fazem essa falcatrua são aqueles que abriram ainda mais o mercado para a China
Filipe: Não adiantaria, pra eles o lucro seria por fim o mesmo, exceto pra quem comprar um chines ou koreano, se o cara comprar um ford, vw, ou outros que são produzidos no estrangeiro pra fabrica o lucro viria do mesmo jeito, então para eles se em determinado ponto não for vantajoso ter uma fabrica aqui eles simplesmente fechariam.
ExcluirFilipe/Anônimo08/10/12 19:59
Agora quanto aos preços dos carros esse debate esta a meses na midia... li bastante sobre o assunto, li os relatorios da anfavea, e conclui que não é o imposto... No relatorio da anfavea eles dizem que a media de impostos que pagaram (todos, icms, ipi, pis...) ficou na media 25% do bruto. Valor do IVA de alguns paises europeus. Tambem não é a mão de obra, já que novamente eu duvido que um trabalhador da industria automotiva brasileira ganhe o mesmo que um europeu ou americano. Então só há uma coisa a concluir, sim... o lucro da montadora é alto, e o da concessionaria tambem.
As montadoras fazem pressão para reduzir os impostos, reduzir o custo da mão de obra não para reduzir o custo para nós, apenas para eles aumentar os lucros.
Quanto a competição: Não adianta ser competitivo e quebrado, os chineses são competitivos... Ninguem compete com eles em preço de mão de obra, em preço de produção, das proprias commodities e do cambio desvalorizado... Tentar competir com eles, ou mesmo usar ao maximo do serviço e produto deles fará no futuro uma nação de desempregados.
Acho que ninguem quer ser um trabalhador que trabalha 50 horas, em condições precarias e ganha uns 400, 500 reais... (tou exagerando)
Todo mundo não gostaria de ser como os alemães, ou os americanos? Uma jornada de trabalho boa, um salario bom, um país bonito e limpo.
Para isso é necessario valorizar o que é nosso.
No outro post do MORGAN 3 WHEELER vemos que muita gente gostou do carro... e se fosse feito aqui? Algumas frases de brasileiro tipicas:
"- tinha que ser brasileiro essa coisa feia!"
"- O que?? Carro de 3 rodas? Que economia porca. Deve capotar facil"
"- 2 cilindros em V? Porque não um V8?"
"- Tem peças de madeira no carro? Que ridiculo."
"- custa 100 reais? Com esse dinheiro compro dois agiles..."
bom por ai vai... a lista de criticas do brasileiro é extensa.
Os carros esportivos ingleses normalmente são sinonimos de carros leves, simples e espartanos ao extremo... Normalmente com algum defeito congenito, ao qual incrivelmente os ingleses não criticam e veem como uma identidade do carro. Eles valorizam.
Quanto ao mercosul, se leu bem meu texto eu disse que esperava do fundo do coração que os brasileiros vessem daquela forma, e não que é daquela forma. Porque o maior entrave a tudo dar certo é todo povo da america do sul ser marrento e não ser coperativo.
Ozirlei
Orzilei, competir com chines ninguém quer e nem vai conseguir. Como vc disse só iria fazer uma nação de escravos, mas com certeza é possível competir e exportar mais devido a produtos melhores e mais baratos melhorando o emprego e os salários
ExcluirSobre impostos e mão de obra, nossos funcionários da indústria automobilista ganham próximo e tem benefícios próximos a um funcionário europeu sim. Os impostos se pagam entre 18 e 25 % (geralmente 20%) lá no total e pronto. Aqui esses 25% são só sobre o bruto, o que dá uma grande diferença porque o valor do carro sempre aumenta bem depois de ser contado o lucro. Segundo as estimativas o total dos impostos está numa média de 30% (chegando a quase 50 em alguns casos). Isso é 3 vezes mais que o pago em impostos nos EUA e 50% a mais que na Europa, então fica claro que é sim culpa dos impostos e dos lucros
Um adendo sobre os carros ingleses, eles são muito criticados sim pelos ingleses. Alguns dão valor sim pra eles mas poucos não criticam e felizmente é assim pois a indústria automotriz inglesa no fim foi uma porcaria generalizada que atrapalhou muito o país deles
Ozirlei, como valorizar o que é nosso se o que é nosso é ruim e caro? Enquanto o brasileiro aceitar pagar mais por menos o cenário automobilístico do Brasil não vai mudar. Por que até hoje vende-se Kombi no Brasil? Porque tem gente pra comprar. Por que os carros mais vendidos são Uno Mille e Celta? Pelo mesmo motivo...
ExcluirSó vejo uma saída para isso: boicotar os nacionais enquanto não melhorarem.
Não acho que as fábricas simplesmente fechariam caso todo mundo resolvesse comprar carro importado dessas mesmas montadoras instaladas aqui. Elas gastaram centenas de milhões para montar seus parques industriais, não fechariam assim simplesmente, antes melhorariam seus produtos e reduziriam os preços. Sem contar que as montadoras sabem muito bem o poder de barganha que tem perante o governo: basta ameaçar demitir funcionários para ganhar incentivos fiscais.
"A meta-alvo é 17,26 km/l (gasolina) e 11,96 km/l (etanol)"
ResponderExcluir(por desenvolvimento.gov)
E quanto a média absoluta utilizada de parâmetro, como o AE se posiciona? Seria a mesma problemática da determinação dos motores de 1 litro de deslocamento ou aqui o parâmetro é mais inteligente?
Eu me pergunto de onde o governo tirou os dados para achar essas médias atuais e que calculo utilizou para encontrar as metas futuras.
ExcluirAs montadoras forneceram pra eles.....
Excluir"Isso serve como garantia de que não se repita o caso da Asia Motors, que recebeu incentivos para construir uma fábrica na Bahia e nunca a construiu, lesando o Tesouro em pouco mais de a R$ 1 bilhão e não existe mais, tendo sido absorvida pela Kia."
ResponderExcluirSe a Kia comprou a Asia, comprou as dividas junto. O governo brasileiro tem que cobrar da Kia.
É mesmo!! Muito boa sua dedução!
ExcluirSerá que o governo não pensou nessa possibilidade? Avisa ele.
Anonimo 05/10/12 13:58
ExcluirVou avisar coisa nenhuma!
Claro que o governo pensou nessa possibilidade.
É mais facil nao cobrar, o dinheiro nao é dele mesmo.
Quem pagou essa conta fomos nós
Fica esperto!
Anônimo05/10/12 13:58
ExcluirEita, já amolou a ferradura hoje? Tá doido...
E pior que têm gente tapado que acha que o grupo Kia/Hyundai é a salvadora da pátria...
ExcluirO governo tentou cobrar a dívida da Kia sim, mas acabou perdendo a causa na justiça, depois de anos de recursos em todas as instâncias.
ExcluirFábio
Mais uma razão pra não entrar coreano na minha garagem!!! Já basta a TV LED!!! RUM!
ExcluirCitando um trecho da redação UOL/Reuters:
ResponderExcluir"Regra exige mínimo de peças nacionais
O novo regime automotivo também exige que as empresas usem uma quantidade mínima de peças produzidas no Brasil e em países que integram o Mercosul para receber o benefício tributário do IPI.
Nas regras anteriores, a exigência de conteúdo regional é de 65% nos modelos fabricados no Brasil.
Contudo, essa regra leva em conta os gastos administrativos que as montadoras têm na produção e até mesmo gastos com publicidade.
Na nova política automotiva, o cálculo leva em conta apenas os custos ligados diretamente à fabricação do veículo."
Eu não sabia disso... Se formos contar que hoje se gasta mais na propaganda de um veículo do que em seu projeto/fabricação, essa brecha permitia manter um veículo quase totalmente importado...
É uma mágica brasileira, como a contagem de assassinatos no país, onde nesses números não são contados latrocínios, essa segunda é uma categoria à parte ou seja, se você for morto em um assalto, você não foi assassinado. Assim os números que já são pavorosos, continuam sendo "apenas" pavorosos...
Uma boa notícia essa, e concordo com o texto, se eletrodomésticos tem etiquetagem de eficiência energética, veículos deveriam ter!
Ah, só uma dúvida... Lembrei do teste que o AK fez com a moto elétrica...
ExcluirEstando em vigor, como essa resolução trata os veículos elétricos? Existe incentivo?
Bob e entusiastas;
ResponderExcluirUma duvida que ficou.
Como atingir essas metas de consumo usando esse arremedo de gasolina que temos no Brasil?
Nenhum carro a gasolina consegue obter seu rendimento máximo utilizando combustivel batizado na refinaria.
Ia comentar justamente isso... A idéia é ótima, mas a qualidade dos combustíveis tem que subir junto.
ExcluirDaniel,
ExcluirEm 2014 a nossa mijolina deverá ter grande redução na quantidade de enxofre, faz parte das resoluções do CONAMA ou PROCONVE, não me lembro, mas é o mesmo esquema do Diesel S-50.
Não é perfeito, mas já é um começo.
Para fazer o teste de classificação podem usar uma gasolina "padrão", que em CNTP vão chegar ao valor que a fábrica estimou.
ExcluirCoisa que os motoristas não terão no dia a dia.
Mas melhorar o consumo em 15% é fácil: Tirem esses dejetos viários (vulgo LOMBADAS), e asfaltem direito as ruas (pra que não fiquem esburacadas em 2 semanas), e o trânsito poderá fluir mais constante, o que melhora muito o consumo dos veículos.
ExcluirThales,
ExcluirAssino embaixo e reconheço firma. Apoiadíssimo!
ainda mais com essa belíssima ideia chamado carro flex, ineficiência com os dois combustíveis..
Excluirparem com essa coisa ridícula, se decidam, ou gasolina, ou alcóol.
esse assunto foi minha tese de conclusão de curso, melhor nota da nota
Eduardo, interessante o tema do seu TCC, a sua faculdade disponibiliza online o texto?
ExcluirDaniel
ExcluirCom injeção direta consegue.
Bob;
ExcluirJá que tocou neste assunto...E o motor flexivel com pressão variavel de presão de turbo, conforme você fez uma reportagem anos atrás? Não seria uma união perfeita de dois mundos?
Abraços!
Sr. Daniel S. de Araujo,
ExcluirPoderia me esplicar, tecnicamente, "combustivel batizado na refinaria" ?
ABRAÇO
Sergio S.
Thales, lombadas são um porre mesmo mas após retirá-las cuide de drenar recursos para a saúde atender o aumento de casos de acidentes de trânsito contra pedestres e ciclistas. O brasileiro não tem educação (nem no trânsito) e não tem consciência de dirigir respeitando os limites das vias. O jeito é meter lombada a cada esquina, infelizmente.
ExcluirUnknown, combustível batizado na refinaria é a absurda adição de até 26% de álcool na gasolina, por força de lei.
Uma correção: a adição de álcool anidro (não hidratado) à gasolina é feito nas distribuidoras e não nas refinarias.
ExcluirVejo com bons olhos essa mudança, pelo fato de o governo estar tentando fazer alguma coisa de fato pelo setor. Ontem assiti um jornalisma de uma rede de TV sentando o pau no referido programa por que o governo não fez isso, que lá fora é assim e assado. Mas até então as coisas aqui sempre foram feitas em medidas urgentes visando o curto prazo ou apagar algum fogo como se diz no linguajar coloquial. Essa medida visa o longo prazo e de quebra tenta aumentar empregos aqui dentro do país e a tiracolo aumentar a tecnologia nacional também. Que o programa é perfeito isso pode até não ser devido a ter pontos que podem ser alterados melhorados ou piorados conforme a situação em voga, mas pelo menos o governo está tentando fazer alguma coisa e não deixar a coisa correr solta. Um outro ponto é evitar mudar as regras do jogo depois que o jogo começou, assim as empresas ou players do setor terão um certo norte a seguir já que depois de ter tomado atitude é difícil alterá-las devido à mudanças na lei. Acho que no fundo o governo está tentando organizar todo o sertor do ponto de vista e interesses brasileiros, mas acima disso visando o superavit positivo na balança comercial brasileira. Muito inteligente se der certo, o que acho que está no caminho se não houverem mudanças significativas depois que o os dados forem lançados.
ResponderExcluirConcordo.
ExcluirApenas discordo quanto ao "plano de longo prazo".
4 anos não é longo prazo.
Aliás, é o prazo máximo que qualquer planejamento público ou privado dura nesta terra em toda sua história.
Em toda sua história? Nossa, alguém esqueceu o governo militar...
ExcluirTem razão Thales.
ExcluirOs militares tinham planos de longo prazo.
Tanto que toda a infra-estrutura que temos hoje é a mesma daquela época feita pelos militares.
Em mais de duas décadas de "democracia" não construímos quase nada que prestasse...
Nossa! Que saudade da "dita dura" ...
ExcluirDeveria ter uma meta de qualidade para nossa gasolina...
ResponderExcluirPior é que até o Diesel S50 deve ser mais limpo que o nosso álcool e a nossa gasolina.
ExcluirMas tem metas sim, como não? E nossa gasolina passa.
ExcluirSobre o Diesel S50, em quantidade de enxofre ele é mais limpo que nossa gasolina sim. Mas o álcool não tem enxofre não...
Minha nora consegue fazer mais de 22 km/l com seu Kia Picanto 100% movido à gasolina.
ResponderExcluirCarros absurdamente econômicos para os dias atuais não deveriam ter desconto de IPI, mesmo sendo importados?
Não adotamos o sistema internacional de meritocracia no Brasil.
ExcluirTodos os carros são nivelados pelo pior modelo para não haver discriminação no momento da compra.
CNN
ExcluirNao inventa moda , se nao vira bagunça!
Cuidado, geralmente as mulheres nao sabem calcular o consumo de um carro.
ExcluirNa verdade nao estao nem ai para isso!
Esses 22km/l parecem, por demais, otimistas.
Ela esta dando uma de "Papagaio de Carvoeiro" , explico:
Na concessionaria,qdo ela comprou o carro, falaram que o Kia chegava a 22km/l. É o que ficou na cabeca dela
Exatamente.. Ela esta falando, o que o vendedor, disse a ela, na hora da venda!
ExcluirAh, tá! Então a menina não sabe fazer conta, é isso? Pelamor, gente! Só zerar o hodômetro e fazer a continha na hora de abastecer. Vão dizer que ela não sabe disso!
ExcluirTo tentando explicar isso a meses pra minha mãe e ainda não consegui!
Excluir22 km/l??????????
Excluircaraca... nuca vi isso na minha vida....
tua nora é por demais economica na hora de dirigir o carro dela hein.....
acho dificil essa marca aí...
Não entendi o espanto... Pegar uma estrada, manter 100 km/h, chegar no destino e abastecer... O motor é bastante moderno, o carro é leve, qual é mesmo o problema?
ExcluirSe quiserem, mostro meu 1.6 de pata larga fazendo 18 km/l... Rodei 240 km com ele a 90 km/h.
Bem pessoal, estudo para isso ela tem, lol...
ExcluirQuero apenas lembrar que o carro não é flex, e essa média ela fazia na BR 470 e hoje faz na BR 101 duplicada com apenas uma colega de carona.
E agora um pouquinho de inveja para vocês. - No meu Astrão com motor Monzatech, como muitos falam, eu nunca baixo de 12,5 km/l, e a melhor média até agora foi de 12,80 km/l.
Olha...
Excluirbeleza...
eu não vou nem falar do picanto, pq eu não conheço... vá lá....
mas CCN.... astra não faz isso nem andando a 60 km/h.... e esse eu posso falar pq eu tenho um... nunca fez isso.. e eu tenho o astra desde zero km...... é beberrão para kct!!!! devagar ou rápido..... não adianta.... é um alambique ambulante....
Anônimo 22h52min,
ExcluirEu aprendi uma técnica especial para economizar combustível, lendo o manual de um carro Mercedes Benz.
Lá dizia que o ideal é rodar com o carro uns 1.000 km sem forçá-lo, utilizando sempre as faixas baixas do conta-giros, e guiá-lo de maneira branda sem extrapolar limites, como arrancadas bruscas, por exemplo.
Na cidade isso é impossível de fazer, então a primeira coisa que faço quando compro um carro novo é viajar uns 1.000 km para amaciar bem o motor.
Faça isso e você terá um carro muito, mas muito econômico mesmo e como bônus você terá um carro bem "andador".
Escort 1.8 16V 1998 125.000km rodados, viagem de ~800km c/ 2 adultos + bagagem, andando a no máximo 120km/h = 15,8 km/l, na volta c/ 5 adultos + bagagem (lotado) andando a no máximo 120km/h = 15,2 km/l, Médias na bomba e no Computador de Bordo.
ExcluirAcredito sim no Picanto 22km/l desde que saibam conduzir o carro e o trajeto não tenha muitas curvas ou serra. Abraço
Tive um Escort 1.8 16v Zetec 2000 e assino embaixo. Carro com excelente consumo e motor! Hj meu Duratec 16v pena em consumo acima de 12kh/l! Em estrada claro.
ExcluirSaudades do meu Zetec. Motorzinho mágico!
Bob, novamente a questão do amaciamento sendo levantada... Eae? O que tem a falar a respeito? Será que o nosso amigo CCN reinventou a roda? Olha, já tive carro que "andou no pau" desde que saiu da CC e o consumo era o mesmo do carro do meu vizinho tiozinho (mesmo modelo, lógico!)
ExcluirAnônimo 08/10/12 11:26
ExcluirCada um é livre para acreditar no que quiser, e isso inclui amaciamento de motor.
Anônimo 11:26,
ExcluirAmaciamento de motores
http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI106216-10142,00.html
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/veiculos/cv2906200304.htm
http://www.sitedecarro.com.br/dicas/como-amaciar-o-motor-do-seu-carro-novo.html
CCN
Excluir"O motor do seu VW foi produzido com as mais modernas técnicas de usinagem e pode ser usado desde o começo usando toda sua potência, sem preocupação com amaciamento." – manual do proprietário do Volkswagen sedã 1953 que meu pai comprou zero-quilômetro naquele ano.
autoesporte? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... kof kof kof... nooossa! até chorei!
ExcluirCCN, leia o link que você colocou deste "sitedecarro", por favor!!!
ExcluirÉ ridículo!
Quanto ao amaciamento, penso que um autoentusiasta percebe quando está forçando o motor além do que devia, ao menos eu percebo.
E a VW menciona algo neste sentido em seus manuais atuais, algo do tipo "não passe de 75% da faixa da rotação máxima nos primeiros 500km. E não mantenha por longo período nesta faixa até os 1500km. Eu prefiro não me ater às recomendações e ir sentindo a resposta do motor e aos poucos ir exigindo mais e mais...
Tudo bem, mas não duvidem quando meus carros fazem "média" melhor que o de vocês, ok?
ExcluirBob,
ResponderExcluirA Ford está comemorando três milhões de motores Zetec Rocam produzidos no Brasil e que alguns, como você diz, são "infrex".
Não seria a hora de a indústria começar a vender esses motores para quem quiser comprá-los?
Mesmo se ela botar para vender, apenas uma meia dúzia de pessoas irão comprar.
ExcluirBob,
ResponderExcluirNão há nenhuma citação a melhorias nos índices de segurança dos veículos ? Acho que na UE ou EUA eles tem isso, veículo que tem 5 estrelas nos testes de colisão recebe desconto nos impostos.
A grande dúvida é: esta redução nos impostos, chegará aos consumidores ou será absorvida pelas empresas ?
Seinão, o Gérson continua rondando.
Mas, de qualquer forma, este é um ótimo passo para todos.
Evandro
ExcluirA parte da segurança fica para as exigências do Contran para 2014. A redução de impostos é insignicante, 1 a 2 p.p. cumpridos alguns objetivos, como está no post. Tanto que o IPI hoje inclui os tais 30 p.p. mas eles são abatidos no caso de produção nacional. De qualquer maneira. o cenário de mercado é sempre para ser cada vez mais disputado, o que leva a uma redução natural de preços.
Obrigado Bob !
Excluir1 a 2% vai ficar no bolso deles..
Sobre a redução natural de preços, que assim seja !
Bob,
ExcluirInfelizmente brasileiro gosta de sofrer. Os preços dos carros novos não vão baixar, são os preços dos usados que vão subir.
Duvido que popularizem a injeção direta tão cedo. PODE ESCREVER! Otimismo neste país é para os tolos!!! Dito!
ExcluirComo em tudo que se faz no lizarB, o texto é bom, a intenção é boa.
ResponderExcluirMas a execução e os detalhes.. hmmmmm.
Logo logo os Gersons descobrirão novos "nichos de mercado".
Pra gente não vai mudar picas nenhuma.
Qual a diferença desse regime para o regime anterior de emissão de poluentes?
Melhoramos em termos mais competitividade e produtos melhores exponencialmente frente ao atraso?
Ou simplismente acompanhamos defasados o resto do mundo?
Ah, e com 17km/l esqueçam o sonho de um Suzuki Fun 6 canecos...
ResponderExcluirAnalfa,
ExcluirVocê está por fora, cara...A GM está preparando um Suzuki Fun V8 na surdina para o próximo ano.
Analfa
ExcluirTambem li sobre o Suzuki Fun V8. Estao preparando especialmete para voce.
O Papai Noel vai dixa-lo na sua casa nesse Natal!
Fica esperto!
Analfa
ExcluirVai carpir uma roça, vai.
Aqui na roça até vaca mimosa tem V6.
ExcluirNão é caneco, é têta, mas serve e dá um caldo bem bão.
Analfa, meu Pangaré, por exemplo, é vê-oitão turbinado a capim de primeira!
ExcluirEvandro,
ResponderExcluirMas que essa segurança fosse considerada apenas pela estrutura do veículo, e não por agregadores como airbag e abs, porque para a maioria, isso não iria ter nenhum efeito prático, já que não utilizam cinto de segurança.
Airbag sem cinto é o mesmo que nada, e ABS em nossas ruas e estradas esburacadas não surtem o mesmo efeito que em boas rodovias.
Não sei qual a situação dos motoristas e passageiros das grandes cidades, mas nas pequenas cidades do interior, o uso do cinto é quase zero. Em minha cidade, por exemplo, nem os funcionários da Prefeitura usam.
CCN,
ExcluirConcordo plenamente com a questão do efeito do piso no ABS. Gostaria e já sugeri um teste com o mesmo veículo, com e sem ABS, numa freada de emergência sobre piso bom e ruim, acredito que dependendo do asfalto (ou falta dele), o ABS deve até aumentar a distância...
Eduardo
ExcluirA finalidade do ABS vai além da redução da distancia de imobilização; a idéia é preservar a capacidade de manobra na tentativa de evitar um obstáculo-roda bloqueada não esterça
Exatamente CCN, obrigar os carros a ter airbag e ABS não os faz mais seguros, a Kombi com Airbag seria um tapa na cara de quem fez essa determinação, como já comentado aqui no blog em mais de um post, sendo este o que eu achei mais esclarecedor e pertinente:
Excluirhttp://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/07/seguranca-forceps.html
Dá pro carro ser mais seguro sem estes ítens, e aí os fabricantes teriam que se virar, não seria fácil, então, é pouco provável que eles adotassem tecnologias avançadas em carros 1.0, mas ainda sim seria uma opção.
Pessoal que fica papagueando que ABS falha em piso ruim pelo jeito não tem ou nunca teve carro com ABS, principalmente carro com os últimos sistemas de ABS.
ExcluirNa boa, hoje meus dois carros tem ABS e tanto no mais antigo (um 99, outro 2010) quanto no mais novo é rara a situação onde o ABS apresenta funcionamento estranho, atrapalhando... deixei um dos carros com meu sogro que sequer ficou sabendo que o carro tinha ABS, dirigiu semanas e não reclamou de nada.
Lembrando também que quem dirige de forma defensiva economiza até freio, pois antecipa em muito as situações de trânsito que exigiriam o uso intensivo do sistema. Num uso consciente desses o ABS acaba lá só de enfeite, raramente entrando em ação - mas ainda assim é muito bom saber que ele está lá.
Ah, esqueci de dizer, essa do povo andar sem cinto é de doer, já tive que brigar com passageiro pra que atasse o cinto no banco de trás.
ExcluirA resposta que ouvi foi: atrás não precisa, o guarda não multa.
Cac.. o que importa é a multa e não a segurança ?
Eu respondi: se eu bater o carro, seu corpo vai prensar o meu contra o volante e nós dois morreremos, eu não quero morrer por sua causa, e quem será multado caso a PR pare, sou eu, então, ou coloca o cinto ou não vai andar no carro.
Essa lição eu aprendi na prova pra obter minha CNH, que quando terminei o examinador disse: você cometeu uma falta grave.
Já achei ali que eu tinha me lascado, mas ele continuou:
- você não me disse pra colocar o cinto.
Respondi:
- nem percebi, mas eu tinha que dizer isso ? Achei que eu deveria cuidar somente do meu.
Finalizando:
- sim, você tem que olhar isso, você é o condutor, você é o responsável por todos no veículo.
Já se foram mais de 10 anos e não esqueci a lição, e "pior" que isso foi numa metrópole gigante, Bilac, SP. =D
Moro numa cidade do interior, com ruas ruins e este mês só não parti um Fusca no meio devido ao ABS. E olha que a rua estava molhada, pois estava chovendo. O carro deve ter parado uns 20 cm do Fusca. Minha filha de dois anos, se não estivesse na cadeirinha com o cinto tinha sido projetada contra o banco. E olha que eu estava a uns 50 Km/h apenas. Graças aoS eficientes discos nas 4 rodas com ABS não matei um desgraçado bisonho num Fusca (iria acertar a porta do motorista).
ExcluirAnônimo 6/10/12 01:12
ExcluirO problema do ABS em piso ruim só recentemente foi resolvido, leia em http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/06/problema-resolvido.html
Digamos que um fabricante tenha conseguido alcançar todas etapas necessárias para conseguir todos os descontos possíveis através da produção de um único modelo de carro popular.
ResponderExcluirComo fica o calculo do IPI para a linha dos outros modelos de importados desse fabricante? Ex. O VW Gol nacional puxa os descontos também para o Tiguan, Tuareg e Passat CC?
O governo vai diminuir os impostos para as fabricas.
ResponderExcluirAs fabricas vão continuar a produzir as porcarias de sempre. Lógico que daqui a 4 anos os automoveis estarão mais economicos, a tecnologia avança a passos largos. Sem contar que os dados declarados pelo fabricante na maioria da vezes são viciados.
O governo sempre dando tetas, tem que dar é pica para essas fabricas que lucram absurdos.
No final as fabricas vão enriquecer ainda mais as custas do nosso Brasil.
Anderson
ExcluirOnde você leu que o governo vai diminuir os impostos para as fábricas? O IPI de sempre continuará após outubro (ou dezembro), só haverá diminuição se forem cumpridas exigências, como está explicado e os dados contábeis dos fabricantes são online com o Ministério da Fazenda. O governo não deu nada. E você queria o quê, que fábricas fossem sociedades filantrópicas? Os 148.000 empregos diretos não valem nada?
"O governo vai reduzir em até dois pontos percentuais o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre os carros que atingirem metas de redução de gastos de combustível."
ExcluirAnúncio foi feito durante a apresentação do novo regime automotivo.
Meta é atingir consumo de 17,26 km por litro de gasolina em 2016, diz.
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília"
As fabricas poderiam reduzir os lucros se o povo brasileiro deixasse de ser burro.
Os 148.000 escravos que a qualquer instabilidade da economia ganham férias coletivas e ameaçam serem demitidos valem sim, pena que não para esses sanguessugas fabricantes de automoveis.
Enquanto o povo continuar se endividando até o pescoço para comprarem Celtas e derivados, e ainda achando que estão fazendo um grande negócio, e o governo incentivando, a coisa vai continuar desse jeito.
Xiii... falou mal do Celta...
ExcluirDaqui a pouco vem o Bob patrulhar por aqui...
Xii... falou besteira...
ExcluirO Bob é tão 'controlador' que até mesmo as suas ideias são permitidas aqui.
larapio
ExcluirAqui não lugar para se falar mal de carro algum, não apenas Celta. Não sei se você já notou isso. Esse blog é de autoentusiatas para autoentusiastas.
Com relação aos empregados das montadoras, a verdade é que eles representam menos de 1% da população brasileira, então 99% devem pagar pela manutenção de seus empregos, via ameaças de demissões a qualquer queda nas vendas? Em outra postagem ficou visto que o lucro das montadoras no Brasil é de 10% enquanto que em países civilizados fica entre 3 e 5%, ou seja aqui se lucra no mínimo o dobro percentualmente, e 4x mais financeiramente pois naquela postagem "esqueceram" de comentar que aqui eles custam o dobro (em dólar mesmo). Para quem teimar que não vamos a números:
ExcluirCorolla nos EUA: a partir de $16.230,00 (fonte: www.toyota.com), lucro 3% $486,90 (lembrando que lucro é oque sobra depois de TODAS AS CONTAS PAGAS INCLUSIVE OS SALÁRIOS TANTO DOS EXECUTIVOS QUANTO DOS OPERÁRIOS).
Corolla no Brasil: a partir de R$ 59.080,00 com o dólar a R$ 2,03 (hoje) $29.103,00 (fonte: www.toyota.com.br), LUCRO 10% $2910,30.
A DIFERENÇA FINANCEIRA É NA ORDEM DE 590% NO LUCRO ATINGIDO AQUI.
Como empresário, concordo que toda empresa visa lucro, mas essa margem é extorsiva e prejudicial ao país e sua população. Por isso sou contra qualquer incentivo público a esses mercenários. Que fechem e demitam todos, pois com o 4o maior mercado do mundo todos os demitidos seriam recolocados rapidamente em outras fábricas que viriam ocupar o lugar deixado pelas coitadinhas aqui instaladas.
Sobre o post, jamais pensei que diria isso mas Dilma está de parabéns pela iniciativa, melhor que isso só com uma montadora nacional e estatal, vide o exemplo no mercado financeiro com a Caixa e BB.
Corrigindo, os operários diretamente envolvidos na fabricação de automóveis representam aqui 0,1% da população brasileira, pior ainda. Imaginem com preços honestos, a diferença no bolso do consumidor estaria fomentando outras cadeias produtivas, pois pouquíssimas pessoas simplesmente guardariam a diferença entre um preço honesto e o que é praticado. O Brasil só perde com as montadoras e o sistema que está aqui instalado.
ExcluirE lá vem a turminha do "érbég" e "Abécé". Será que só pensam nisso?
ResponderExcluirMesmo que baixassem o valor destas carroças, e as vias para comportar esse monte de carro aonde estão?
Se você não quer um carro com itens atuais compre um Omega 92, seja feliz e não encha o saco de quem quer
ExcluirPau de óculos, pelo nome tu anda de Picanto!
ExcluirAprende a dirigir primeiro e pare de encher a paciência com airbag e abs.
ExcluirE eu tenho é um Picasso! E tu deve ter Uno Zero.
Gostei dessa definição de Novo Regime Automotivo. Pelo menos o governo vai deixar de fazer as coisas no grito, como tem feito até então.
ResponderExcluirCreio que a AUDI teria vergonha de ressuscitar o A3 na em são josé dos pinhas, onde ainda sobreviver seu irmão gêmeo, embora, não idêntico, Golf 4.
ResponderExcluirIrmão gêmeo "pobre" ehehehe...
ExcluirNEVER FEED THE GERSONS!
ResponderExcluirGostei desse acordo. Parece que alguém no governo pensa.
ResponderExcluirMas fico preocupado com esse prazo de 5 anos. E depois, como fica?
Algumas estimativas apontam que serão vendidas 6 milhões de unidades/ano no nosso país em 2020. Para o Brasil ser uma plataforma de exportação, como quer o governo, tem que se pensar num horizonte maior, no mínimo 20 anos. É preciso enfrentar o maior inimigo da indústria brasileira: O ICMS.
Tem-se que fazer a reforma tributária antes que seja tarde, acabar com essa aberração que é o ICMS, tributar apenas o consumo final e usar o sistema do IVA, aplicado sobre o preço final da mercadoria ao consumidor e que esse seja discriminado na hora da venda.
Pelo visto, o novo regime convenientemente não tomou nenhuma atitude com relação à liberação do diesel para carros no Brasil.
ResponderExcluirNem à regulamentação de segurança que vai além de ABS/Airbags.
ExcluirPisca na lateral e luz diurna nem pensar, certo?
Lorenzo, não temos tanta oferta de diesel assim, se liberassem o consumo de diesel por carros pequenos a balança de combustíveis aqui no Brasil iria mudar bastante.
ExcluirLorenzo
ExcluirEsses consumos foram expressos em km/L para ilustração. Na verdade será considerado o consumo energético, megajoules por quilômetro, de modo que não interessará o combustível no fim das contas, que poderá ser até o diesel. Ainda esta semana conversei com uma pessoa da Petrobrás que disse que continua a previsão da liberação de diesel para automóveis em 2014.
Não dá pra fazer muita coisa diferente com diesel... O Brasil já fabrica diesel pra caramba só pra suprir essa caminhonada toda, e aí - sobra um monte de gasolina, que vai toda pra fora do país a preço de banana. Se pelo menos os processos de cracking e etc. resolvessem isso... mas eles não fazem milagres. Se liberar o diesel pros carros, aí ferrou de vez. Podíamos atualmente ter todos os carros movidos a gasolina pura, mas os usineiros reclamariam. Coitados, estão apenas bilionários, eles precisam de mais um dimdimzinho.
ExcluirBob, você não acha que essas MÉDIAS de consumo estabelecidas pelo Inovar-Auto induzirão as empresas a produzirem "Tatas Nano" e que tais, com motores de reduzidos cilindrada e consumo, elevando o gap de preços para veículos com motorizações maiores? Em suma, mais um incentivo para o Brasil produzir carros "pelados"?
ResponderExcluirSe não me falha a memória, para driblar exigências parecidas, a Aston Martin encomendava à Toyota seu microcompacto iQ, apenas mudabdo a grade dianteira e o nome para Cygnet...
Bob, tenho a mesma dúvida do Anônimo das 16:27. Gostaria de conhecer seu ponto de vista a respeito dessa questão. Desde já, muito obrigado.
ExcluirEssa ideia também passou pela minha cabeça. Será que agora, quando estamos finalmente nos libertando dos motores um-ponto-fraco, vai começar tudo de novo?
ExcluirAnônimo, Paulo e Alexandre
ExcluirAinda é cedo para conjeturas. Precisamos esperar um pouco. À medida que o assunto for se desenvolvendo manterei os leitores informados.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA Mazda já tem motor aspirado com injeção direta com taxa de 14:1 para uso com gasolina 95 RON (a nossa comum). Imagine o que estamos perdendo com álcool, e o que podemos ganhar, caso um motor somente a etanol fosse assim desenvolvido. Alguém de peito teria que acabar com os flexíveis, a razão está mais do que na ordem do dia: consumo, emissões. Aproveitamento total só se dá com um combustível. E não temos falta de etanol para precisar de flex como nos EUA e Suécia.
ResponderExcluirInjeção direta no álcool seria muito bom, pode colocar bem mais taxa que essa aí que vai bem.
ExcluirPor essas e outras que digo que, bem acertado, hoje um motor aspirado de 1-litro movido exclusivamente a álcool teria potência próxima dos 100 cv, ou até mesmo um pouco mais, se otimizado para girar alto. Se os gambifréx mundanos, com apenas 2 válvulas por cilindro, chegam aos 79 cv, imagine o que estamos perdendo, incluindo consumo acima do ideal...
ExcluirVale notar que nem sempre otimizar taxa faz ganhar desempenho. O caso deste motor do Mazda CX-5 gera 165 cv, certamente poderia ser mais, mas a idéia era conter consumo. O 2 litros do ix35 de 166 cv e taxa de 10,5:1 passou a 169 e 178 (álc.) com taxa de 12,5:1.
ExcluirDá pra fazer bom trabalho com os flexíveis, é só querer... e gastar.
Qual o incentivo para melhorar e ganhar um descontinho no IPI se o brasileiro vai continuar pagando caro por carros ruins?
ResponderExcluirTem tanta coisa errada e confusa nesse país que esse superplano só mexe numa pontinha e não deve fazer nenhuma diferença na prática, nem para nós nem para as fábricas.
o cobertor aqui é curto, puxa pra cobrir de um lado e descobre do outro. Deviam liberar a importação, aí sim as indústrias iam correr atrás e se desenvolver - ou quebrar. Seleção natural de verdade.
Vamos economizar combustível??
ResponderExcluirPode esperar o preço por litro disparar então...
Quem aposta?
Não entendi a relação...
ExcluirSe você nao entendeu fique aí quietinho no seu canto
ExcluirNao nos atrapalhe, por favor
Petrobrás está com problema de caixa pra tocar o pré sal. Falta verba, e um dos ralos é o não repasse do preço correto do petróleo ao praticado na bomba.
ExcluirEsperem, que logo vamos pagar R$ 4,00 no litro da alcoolina.
Aléssio
ExcluirNo que a gasolina passar a R$ 4,00 o álcool vai a R$ 2,80. Ou você acha que usineiro é bonzinho e vai deixar o álcool a R$ 2,00?
Acredito que sim. Na época do apagão fomos forçados e economizar eletricidade, depois tivemos um aumento para recuperar os 'prejuízos'. Acho que a lógica é essa também nos combustíveis. Ninguém pode sair perdendo, só o consumidor.
ExcluirAnônimo 05/10, não tem capacidade de explicar, ou não quer admitir que falou bobagem?
ExcluirBob,
ExcluirAqui na selva, o álcool já custa R$ 2,50 e a gasolina R$ 2,82...
Para mim, a Petrobrás já cobrava pela mijolina o máximo possível para não travar o Brasil.
ExcluirThales,
ExcluirBobagem nada cara.
Maior rendimento = menor consumo = menor receita da indústria de energia?
Caia na real e não seja bobo, estamos no Brasil.
Quem em sã consciência na Petrobrás/usineiros iria admitir uma caneta que prevê uma queda de 40% no volume de combustível consumido no país sem nenhum ônus.
E o cara ainda fica aqui se debatendo pra entender o porque eu escrevi isso...
Quem sabe agora as fábricas voltem a investir em motores monocombustível, pois nos gambifréx nunca será possível atingir o mais baixo consumo para gasolina ou álcool simultaneamente, a não ser que partam para o uso de turbocompressores.
ResponderExcluirDuvido... É um apelo pra vender o carro.
ExcluirOs flex existem porque o mercado pediu. O pessoal da indústria não dá ponto sem nó. Se eles detectarem que há mercado suficiente para carro somente a álcool eles abandonam o flex na hora. Ninguém fabrica carro pra fazer a vontade de uma pessoa.
ExcluirAnônimo
ExcluirO mercado não pediu flex. Quem pediu foi a indústria sucroalcooleira, porque ninguém queria mais saber do álcool. Tanto que a entidade que reúne essa indústria, a Unica, assinou o anúncio do primeiro carro flex, o Gol, em março de 2003 (tenho a imagem arquivada). Mas é importante saber que o carro flex surgiu doze anos antes do Brasil, nos Estados Unidos, como maneira de os motoristas poderem abastecer com gasolina caso não encontrassem álcool, pois até hoje poucos postos têm o produto. Aqui o flex pegou exclusivamente por na época ser muito vantajoso usar álcool, algo que não durou muito, como se sabe, e por o comprador saber que em caso de qualquer dificuldade com álccol (preço elevado e/ou falta) poderia abastecer com gasolina. E nessa equação toda havia outro interessado no flex, os fornecedores da indústria, notadamente a Magneti Marelli (o primeiro Gol tinha sistema deles) e a Bosch. Essa é a história.
Road Runner
ExcluirNo Congresso da SAE Brasil esta semana, a FEV, firma de engenharia alemã, apresentou um biela em que, por força hidráulica, o pé (furo menor) se desloca em relação à haste, tornando viável a taxa de compressão variável. Peguei biela na mão, é de impressionar o ovo de colombo que é. Vou fazer post a respeito em breve.
O carro flex tem hoje 2 p.p. de desconto no IPI em relação ao a gasolina. Acho que a industria não vai querer trocar seis por meia-dúzia.
ExcluirBob, fiquei curioso para ver como funciona essa biela. Aguardo ansiosamente o post.
ExcluirOpa! Também fiquei curioso em saber mais a respeito dessa biela. Aí sim a coisa muda de figura, pois os motores flex passariam a ter desempenho decente tanto com álcool quanto com gasolina. Sem contar as inúmeras possibilidades que uma taxa de compressão variável permite!
ExcluirBob, quem é que ia comprar carro a álcool naquele cenário de 2003? A indústria tinha a tecnologia nas mãos, foi só adaptar para E100. Na época do proálcool foi a mesma coisa, o pessoal da cana estava no meio. O mesmo ocorre agora na era dos elétricos, claro que o pessoal das baterias estão igual urubu esperando a carne feder.
ExcluirAnônimo
ExcluirO mercado compraria carro a álccol SE a indústria sucroalcooleira, de público, garantisse abastecimento e preço compettitivo em relação à gasolina. Coisa de gente e país sério, mas sabemos que não é assim.
Bob,
ExcluirO mercado pediu flex sim. Tanto é que a Kia sofria para vender seus carros à gasolina, então os coreanos "desenvolveram" um motor flex, e as vendas dispararam.
kkkkk... pobre anônimo...
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirPelo menos estou satisfeito com meu novo carro, o qual faz 14,5 Km/L, na cidade (Brasília). Lembrando que não se trata de motor 1,0, mas sim de 1,8 com 136 cv, mecânico e 17,5 m.kgf. Ah, sim não é gambifréx, pois na época 2006/2007 a Toyota, salvo engano, não fabricava tais motores. Ainda bem.
ResponderExcluirMotorzinho bão esse 1.8 da toyota... E melhor ainda quando não era flex. Pode ter certeza que se seu carro fosse flex, o consumo não passava de 13 nessas condições.
Excluir13 seria um sonho, mas não passa de 10 com essa palhaçada brasileira.Isso por que também moro em BSB...
ExcluirOs carros hermanos (Argentina e México) vão burlar esta lei de conteúdo, fácil fácil. Só as motadoras aqui é que vão se desdobrar para cumpri-la
ResponderExcluirSe o objetivo fosse realmente reduzir o consumo de combustível fóssil, o governo incentivaria também, o uso de energias alternativas, mas acho que o objetivo principal é tentar acabar com a sistemática ladainha da redução do IPI em troca da não demissão de operários. Entretanto, em breve demais setores da indústria brasileira vão solicitar os mesmos benefícios. Vamos torcer para que isto aconteça.
ResponderExcluir"O Inovar-Auto obriga toda a indústria automobilística, tanto fabricantes atuais quanto futuros, a investir em Pesquisa e Desenvolvimento uma parte de sua receita líquida, o que é benéfico para o país. Assim, em 2013, todo fabricante terá de investir 0,15% da receita neste importante campo – 0,30% em 2014, 0,50% em 2015, 2016 e 2017."
ResponderExcluirAinda que já aplicado pelos grandes montadoras, julgo baixos esses índices percentuais, em se tratando de instante de regulamentação.
Além disso, somos um país de grandes diferenças e adversidades - clima, perfil das estradas de rodagens, etc. - e nem sempre pesquisas prontas vindas de fora são aplicáveis aqui com resultados precisos. Já vimos casos de recall e tantos outros oriundos desses erros de análises...
CM
__________________________________________
Não é preciso usar injeção direta ou fazer qualquer milagre para reduzir o alto consumo dos carros nacionais. O Polo BlueMotion faz 29,6% mais km/l de álcool no ciclo rodoviário que o Polo comum, segundo o Inmetro. Medidas simples em termos de câmbio, pneus, eletrônica, periféricos (direção no caso do Polo) e aerodinâmica trazem uma melhora bem maior que a proposta pelo programa.
ResponderExcluirFS
ExcluirO programa é genérico e o Polo BlueMotion é exceção. E esse 29,6% é sobre que base? Porcentagens às vezes enganam. Por que será que a Europa está mergulhando de cabeça na injeção direta, até em carros 1,2-L? Dilentatismo é que não é.
Para guiar esses carros, como o Polo ou o Fox Blue Motion, são necessários motoristas mais bem supridos de neurônios e melhor educados, que saibam usar o pé corretamente.
ExcluirCarros como esses são os verdadeiros carros de auto-entusiasta.
Da minha parte, se eu fosse comprar um carro dessa faixa de preço, essa seria minha escolha.
ExcluirLorenzo Frigerio,
O nosso país é tão repleto de diversidades que até aqui neste blog as encontramos, e é por isso que fico feliz pela exitência dele, afinal, escritor respeitado já afirmava que a "unanimidade é burra". Portanto, discussões positivas geram crescimento...
Então... Sobre os Motion da vida: esses são carros de AutoEntusiastas??
Perdoe-me a discordância (e é saudável que ela exista!), mas a minha opinião é que AutoEntusiasta não fica procurando vírgula no chão quando o assunto é consumo! "O meu fez 14,8Km/l..." "Ah, então o meu é melhor, fiz 15,7Km/l!" Definivamente, pra mim, esse não é assunto de AutoEntusiastas! Esse nome remete aos roncos graves de um V8, à dirigibilidade com um punta-taco acertivo, cintos de segurança atados, história do automóvel, excentricidades e até bizarrices automotivas...
Agora entendo sim que um blog sério como este é discuta e esclareça as novas normatidas, assuntos ecológicos e ainda disserte e esclareça seus leitors sobre o futuro ditado por todas essas alterações por vir, claro!
Só não consigo ver os carros que podem até ser bons para um dia-a-dia como os citados como "verdadeiros carros de auto-entusiastas".
Bom motorista é diferente de Auto-Entusiasta, bem como bons carros para uma rotina diária - de muitas marcas que hoje temos - são diferentes de carros para AutoEntusiastas de verdade!
CM
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Corrigindo... "existência", "leitores"... e outros possíveis erros de uma digitação rápida. Escrevi e não revisei.
ExcluirCM
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Outros possíveis erros?!?!? Então porque o post Corrigindo... deixasse como estava.
ExcluirCaro Anônimo 06/10/12 22:02,
ExcluirRsrs... Ok, Ok, Sr. Opinião. Foi só uma rápida forma de expressar respeito por quem está lendo.
Mas... E sobre o assunto do post, o que você tem a dizer??
CM
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ai lorenzo, lorenzo....
Excluireu não sei pq o bob deixa vc fazer esse lobby da vw aqui......
os seus comentários são sempre os mesmos... igual os do analfa com seus suzukis lixos da vida......
Christian Monteiro;
ExcluirPermita-me dar o meu pitaco.
Como AE que sou, não faço distinção a tamanho de motor ou tipo de carroceria. Gosto de carros pelo conjunto da obra, pelo trabalho conseguido pelos engenheiros que deram duro para atingir aquele resultado, não importando se tem 0,6 ou 6 litros no motor.
O que importa é o jeito que ele faz! Um 147 pode dar tanto prazer quanto um Dodjão quadrijet, mas temos que saber distinguir e apreciar o que cada um tem de melhor. Guiar é experimentar sensações diferentes, como uma nova receita.
Quem gosta de carro, de verdade, curte qualquer coisa que se mova. Vc teve carrinho de rolemã? Eu tive e até hoje acho o máximo! Principalmente por poder fazer um.
ExcluirAléssio Marinho,
Tive um não... tive vários! E tenho Gurgel na minha lista de pertences, imagina! O primeiro, Xavante X-10, 1973. Impecável! Por ter história ligada à minha. Tenho guardado Gol CL 1.6 AE (ou CHT)1992 com poucos quilometros, também por uma história que posso te contar depois. desde 0Km na família. Nenhum deles "naturalmente" escolhido por mim pelas "potências" entregues, ao contrário, pela história eu é que fui escolhido por eles!
E encontramos aqui então o ponto convergente da nossa opinião. Bons argumentos os seus, e se observar bem tem fundamentação (parcialmente, eu sei) encontrada no que eu disse quanto à assuntos de AutoEntusiastas: "...à dirigibilidade com um punta-taco acertivo, cintos de segurança atados, história do automóvel, excentricidades e até bizarrices automotivas...". Ou seja, nada mais bizarro e ao mesmo tempo excitante que algo que se move e queima gasolina/álcool/metanol ou seja lá o que for.
Só para se ter uma idéia, como antigomobilista que sou sei admirar os Messerschmitts ou Isettas com os mesmos olhos que os Cougar, Mercedes-Benz ou Mustang's, pela história de cada um, ainda que não sendo a minha opção tê-los na minha singela coleção, se é que posso assim chamar. Gosto dos motores maiores que o tradicional, preferencialmente produzidos em terras alemãs.
Considerando sua colocação de fato verdadeira e inteligente, e até por respeito à cada minuto dedicado de cada engenheiro entregando ali o seu melhor, refaço então a minha: Sim, um Polo, um Citroën C3, um Fiesta, um Ford Ka, um Palio... podem sim ser carros de entusiastas e assim se extrair o melhor de cada um. Depende da mente de cada condutor naquele instante quando se senta ao banco do motorista. Mas verdadeiramente, são carros feitos para o dia-a-dia prático e não para o prazer pleno e orgasmico a cada partida. E aí... foi onde respeitosamente discordei do Lorenzo Frigerio e a afirmação... "Para guiar esses carros, como o Polo ou o Fox Blue Motion, são necessários motoristas mais bem supridos de neurônios e melhor educados, que saibam usar o pé corretamente. Carros como esses são os verdadeiros carros de auto-entusiasta" supostamente excluindo os demais que são projetados exclusivamente para tal prazer e entusiasmo!
Mas enfim, vamos aproveitar cada quilômetro rodado que o resto é resto! Um brinde a essas máquinas!
CM
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PQP! Como esse Christian Monteiro é mala! Acho que o pior que já apareceu por aqui!
ExcluirPQP! Como esse Christian Monteiro é mala! Acho que o pior que já apareceu por aqui! (2)
ExcluirCaro "ANONIMO" 08/10/12 18:38
ExcluirMais respeito com o blog, amigo!
"O pior", sempre eleito aqui por UNANIMIDADE, é aquele que não assina.
Vá para um blog de receitas culinárias, vá...
CM
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PQP! Como esse Christian Monteiro é mala! Acho que o pior que já apareceu por aqui! (3)
Excluirhe he he...
ExcluirTem mané analfa que parece que nasceu para ter a palavra bobo tatuada na testa mesmo!
Tá tomando esculaxo educado do outro porque não tá falando do assunto aqui que é carro e nem assim emenda!
Enquanto isso nóis diverte...
OFF-TOPIC
ResponderExcluirgostaria de compartilhar num dos poucos locais da internet em que eu gosto de participar, o AE, vale a pena ver os 32 minutos.
Confiabilidade das Urnas Eletrônicas
http://www.youtube.com/watch?v=kpinZwI3gfs&feature=player_embedded
vi ontem, se tivesse visto antes teria postado.
Motivos de sobra para ao menos refletir muito.
Fora de pauta! "Off-topic" é o... bom, deixa pra lá.
Excluirbom material para o pessoal de Ti assistir.
ExcluirDevolvido pelo Paraguai, considerado inconstitucional pela Alemanha, impossível de apurar um única urna separadamente, sistema usado e abolido pela Holanda em 1992, urna eletrônica ultrapassada de primeira geração, inúmeras denúncias e por fim, o Supremo condenando quem questiona.
ExcluirPobre e degenerado, pela mãe nacional.
ResponderExcluirBob, me de um beneficio trazido pela industria automobilística nacional.
ResponderExcluirAnônimo 09/10/12 20:53
ExcluirDesenvolvimento do parque industrial, geração de empregos, arrecadação de impostos, participação marcante no PIB nacional. Maa precisávamos ter uma marca brasileira, é incompreensivel que não tenhamos.
he he he...
ResponderExcluirTem mané analfa que parece que nasceu para ter a palavra bobo tatuada na testa mesmo!
Tá tomando esculaxo educado do outro porque não tá falando do assunto aqui que é carro e nem assim emenda!
Enquanto isso nóis diverte...
Incrivel como pouca gente se atreve a falar aqui, dando a cara a tapa... se esconder no anonimato é muito mais fácil! :-)
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