google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): subida de montanha
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Ando sumido, mas entre um trabalho e outro sobrou um tempo livre em Dubai, onde estou agora.

Logo que cheguei ao aeroporto parei numa livraria para dar uma olhada nas revistas de carros Várias conhecidas como Car, Autocar e Evo tem edições específicas para o Oriente Médio - Middle East Edition. De cara peguei uma edição especial da CarEpic Drives, uma compilação de avaliações de carros bacanas feitas nas melhores estradas dos Emirados Árabes Unidos, onde fica Dubai, um dos sete emirados. Também comprei uma Evo com uma avaliação do novo Pagani – esse com o nome complicado - especialmente para o Juvenal Jorge.

Foto da matéria que me instigou a viajar até lá

Ele é o atual recordista de Pikes Peak, a maior prova de subida de montanha do mundo, localizada nos Estados Unidos. É um evento de importância equivalente ao GP de Mônaco, à 500 Milhas de Indianápolis e à 24 Horas de Le Mans, e é uma tradição de décadas na familia Millen.

O neozelandês Rhys Millen, filho do famoso Rod Millen, trouxe seu Hyundai Genesis de 750 cv para acelerar e cravar neste sábado (13/11) o primeiro recorde brasileiro de velocidade na Subida da Serra do Rio do Rastro, no município de Lauro Müller, em Santa Catarina, um trecho de aproximadamente 9,5 km e 156 curvas, curiosamente o mesmo número de curvas de Pikes Peak. A altitude atinge 1.460 metros.


Em uma mistura de velocidade e drifting, Millen fez o que pode e um pouco mais com seu Genesis, e após 7:17,898s estava no topo da serra, coberta de fumaça e borracha de pneus dilacerados.


Millen disse que o traçado é excelente e muito desafiador, pois possui o mesmo número de curvas de Pikes Peak, porém a pista americana possui quase 20 km de extensão, contra menos de 10 km aqui no Brasil.

"O Brasil tem na Serra do Rio do Rastro algo realmente precioso nas mãos. Sempre adorei Pikes Peak, mas acho que agora tenho uma nova estrada favorita...” completou o neozelandês.

Fotos: Red Bull

MB
Tenho um amigão, irmão, que sempre me diz: "você só vê as pingas que tomo, e os tombos não". Lembrei dele quando estava fazendo as fotos da XXX Subida de Montanha no Pico do Jaraguá em São Paulo.

Os tombos começaram antes. Já no conflito de datas desse evento com outros compromissos familiares. É sempre aquela discussão para se chegar num acordo. Dessa vez não foi diferente. Mas optei pelas fotos ao invés de fazer o programa familiar de mau humor.

Sábado, seis da manhã. Abro o olho e penso de novo sobre a prioridade. Levanto e confirmo a disposição. Vejo o tempo; chuvoso. O evento é uma subida de montanha! Com chuva, será que acontecerá? E as fotos? Vão ficar muito ruins. Mas quando realmente queremos algo seguimos em frente. Café na padaria e chegada lá no pico as 7:20. Gosto sempre de chegar bem cedo para evitar a multidão e fazer fotos mais "limpas". Nenhuma alma viva. Hum, dá tempo de voltar para a evento familiar! Resolvi esperar. Oito horas e chegam alguns carros em plataformas - um deles o Motiva do Polati.

O ânimo volta, mas a chuva aumenta. Pego a câmera para me distrair fazendo cliques abstratos de dentro de carro, através do vidro. Fica tudo muito ruim, com exceção dessa onde consegui pegar um Porsche 911. Achei que o efeito nos faróis do ônibus, criado pelas gotículas d'água no vidro do meu carro ficou diferente. Daí um pensamento: fotos interessantes podem acontecer acidentalmente. E mais um: talvez essa foto seja interessante apenas para mim, que estava lá e a vivenciei. E um terceiro: acidente (?), eu não estava lá por acidente.

De qualquer jeito aí esta uma foto acidental, mas não muito, interessante pelo menos para mim.