Foto: Paulo Keller |
A pedido de alguns leitores, conto minha história com um
amigo de infância, o Jaguar XK120.
Naquele começo de noite a temperatura estava amena; nem
calor nem frio. Era um domingo de 1972, portanto, 40 anos atrás, e a Honda 750
Four do meu tio estava passando uns dias em casa. Volta e meia ele a deixava
lá, casa de sua irmã, para que seus sobrinhos passeassem com a moto. Só
passear, sem acelerar, sem enrolar o cabo. “— Claro, tio! Tá louco acelerar
essa moto! Dá medo!”.
Eu tinha meus 16 anos, meu irmão é um pouco mais velho, e nenhum dos dois tinha medo de coisa nenhuma.
Pois nessa noite a morena Vi passara em casa à procura do meu irmão e para a minha sorte ele não estava e eu sim. Meus olhos de 16 anos latejaram diante dos tremendos “pulmões” da Vi, dois volumes redondos e macios só separados do mundo por uma leve camiseta branca de algodão. O cavalheirismo me obrigou a convidá-la para um passeio de moto. Uma moça não poderia vir à casa dos Keller e sair desapontada. Um dos dois teria que atender.
Fomos para a rua Augusta tomar um sorvete.
Todo paulistano sabe que nas décadas de 1960 e 1970 a rua Augusta era o lugar certo para a moçada. Era muito gostoso, um programa simples, barato e certeiro. Tanto fazia ir a pé, de carro, buzum, moto, bike, que a moçada tratava de ir para lá porque lá é que bombava.
Subimos a Rebouças, viramos na Paulista e, na esquina da Paulista com a Augusta – justamente onde parece que estes dias a cobra anda fumando –, viramos para descer a Augusta.
Mal passamos a Alameda Santos e desliguei a moto, porque era gostoso descer assim desligado. Trânsito bom, travado, porque ali era bom quando estava tudo parado mesmo, porque assim é que rolava legal a coisa, a paquera, pegar telefone (só fixo naquele tempo), falar gracinhas pras moças, logo de cara dizendo "pára aí que fiquei apaixonado e não posso viver sem você"; elas rindo do monte de besteiras que somos capazes de falar.
E logo à minha frente vi um carro esporte conversível, branco, sem capota, um legítimo roadster, meio maltratado porém inteiro, lindo, todo ele cheio de curvas, traseirinha enxuta e uma frente longa, o sujeito sentado lá atrás, tipo as costas encostadas no eixo traseiro, e aquele painel lindo cheio de mostradores circulares. Por um momento até esqueci do que me roçagava as costas e me concentrei somente naquele carro. Emparelhei e perguntei ao sujeito se aquele não era um Jaguar antigo. Na verdade, naquela época, na ignorância que aqui reinava a esse respeito, aquele não era considerado um Jaguar antigo, mas sim um Jaguar velho com mais de 20 anos.
Para mim, tudo bem, que eu estava pouco ligando para a idade do carro. Eu só via beleza e velocidade ali; só arrancada bruta e velocidade alucinante. O resto pouco me importava.
O sujeito, muito simpático, me disse que sim, que era um Jaguar XK120 do começo dos anos 50. Perguntei se andava forte e ele disse que sim, que andava legal e que ele ralava os Opalas seis-cilindros. Perguntei se era caro, pois eu tinha lá uma certa noção e sabia que esse tipo de carro pouco valia. Eu já tinha visto Porsche 356 todo lascado, MG lascado e de capota rasgada etc, e ninguém queria aquelas encrencas. Ele disse que era barato e que ali perto na rua Mello Alves tinha uma oficina de um japonês ranzinza que consertava e negociava carro inglês, e que ele tinha visto um XK lá à venda.
Mal dormi naquela noite, não por causa da Vi, infelizmente, mas por causa do XK. Fiquei fazendo planos, viagens imaginárias largando o cacete no roadster, eu sentado lá atrás com aquela frentona na minha frente e aquele motorzaço roncando que nem monstro. Bom..., parece que estava escrito que esses sonhos se realizariam.
Na manhã seguinte matei aula e logo cedo fui à oficina do japonês, que era um japonês grandão de linhagem sumô, suarento e de munheca grossa que fazia dobra no punho. O sujeito não deu bola para mim, mesmo assim me apontou o XK de 1952 que ele tinha lá no barracão. Fiquei maluco. Aquele carro estava perfeito, muito melhor que o branco da véspera, praticamente nada a fazer, só trocar lonas de freio, segundo ele – e era verdade, como depois constatei. Cinza chumbo.
Quanto?Oito mil e quinhentos!, foi a resposta seca.
Falei segura aí que logo venho buscar o carro, e é claro que o japonezão virou as costas para mais um rapazote maluco que passava por ali e voltou a se engraxar e se lambuzar de óleo nos carros ingleses.
Corri em casa. Meu pai ainda não saíra pro trabalho e estava pondo gravata. De joelhos e por tudo que há de mais sagrado neste mundo implorei pelo carro. Eu venderia minha Yamaha 100 por quatro mil e ele completaria os outros quatro e quinhentos como adiantamento de presentes de tudo quanto era aniversário por vir.
Minha mãe entrou na conversa e comprou a moto, já que ela gostava de andar de moto na fazenda (ela, ainda hoje, com setenta e tantos anos, se eu bobear e oferecer, monta e sai pilotando) e isso facilitou bem a coisa. Além do mais, eu ia bem nos estudos, não enchia o saco de ninguém e já ajudava bastante meu pai na fazenda; ajudava de verdade, trabalhava porque gostava de trabalhar, gosto que ainda não perdi.
Como o caro leitor pode ver, uma moto usada e pequena dessas não valia muito, assim como o XK, mesmo custando o dobro, também pouco valia. Em dinheiro de hoje, uns 6 mil reais. Outros tempos. Alguns ganharam uma boa grana comprando esses carros naquela época e os estocando.
Vam’bora! Vam’bora que é caminho do meu trabalho e eu tenho que ir indo – meu pai resolveu – e lá fomos nós dois, eu não me agüentando nervoso pracacete e meu pai dirigindo o carro que ele mais gostou na vida, apesar dele pouco ligar para automóvel, seu Dodge Dart cupê câmbio na coluna, banco inteiriço e capota de vinil (três marchas e a segunda que ia a 130 km/h em meus “testes”).
Meu pai não era um sujeito de muito agrado físico, mas naquela manhã, nós subindo a Rebouças e o sol pela frente nos chapando a cara e o peito, ele me acarinhou e desarrumou meus cabelos desarrumados e me disse o que adotei por lei: “São essas pequenas loucuras que dão prazer à vida”.
Pois é, a luta da vida nos abre oportunidades, assim como o boxeador oponente abre a guarda, e temos mais é que saber aproveitar a chance.
Entramos na oficina do japonês, que ao lado do meu pai já não me pareceu tão grande, e meu pai só olhou de longe para o XK, já que ele não entendia bulhufas de carro e tinha mania de confiar em mim.
— Oito mil paga? — meu pai perguntou.
— Hum, hum... Paga.
Meu pai fez o cheque e foi-s’embora trabalhar que ele tinha o que fazer.
Fiz questão de não perguntar nada pro ranzinza. Aboletei-me no MEU carro, virei a chave do contato e apertei o botão niquelado de partida. Rrruóómm, rruóómm! – de pronto ligou, porque o XK queria ir embora dali que nem cachorro que quer sair pra passear.
Achei a ré, que é abaixando a alavanca e empurrando pra frente, trazendo-a à esquerda da 1a marcha, manobrei, a frente virando lá adiante enquanto eu quase parado aqui atrás, como na ponta fixa de um compasso, e me mandei pra casa.
Foto: Paulo Keller |
E como andava forte aquele carro! Era um roadster! Carro
de estrada, carro de brio, um puro-sangue que precisava de um dono que gostasse
de mandar a lenha nos conformes.
Foi isso que fizemos. Em breve, bem breve, continuo,
então contando as aventuras estradeiras de um rapazote de 16 anos guiando um
XK120. Quem sabe consigo levar o caro leitor junto? Todos sobreviveremos sem um
arranhão; eu garanto, pode montar.
AK
É lendo os posts do AE que eu digo: nasci na época errada!!
ResponderExcluirQue bela história Arnaldo. Ah se inveja matasse... hehehehe.
Pois é!
ExcluirMais um para compartilhar esse sentimento... hehehe
ExcluirEu também...
ExcluirFabio,
ExcluirDeixe desse papo de que nasceu em época errada e esse papo de inveja e procure umas tranqueiras por aí e se divirta. Faz um ano que dei um Alfa 145 para uma de minhas filhas. Paguei 16 mil, nada de problemas com o carro e ela o adora e até já o pilotou num rali do Jan Balder, o Torneio Interlagos de Velocidade.
Cada época tem suas diversões. É ficar ligado e agir.
Por 10 000 reais, você consegue pegar um Alfa 164 em bom estado.
ExcluirOuvi dizer que dá pra usar algumas peças do Tempra no 164, como a embreagem, procede?
ExcluirTem coisa da Fiat, sim. Não sei se embreagem, mas é bem possível. O carrinho é bruto. Se bem cuidado, sem problemas.
ExcluirEmbreagem de Tempra para Alfa 164. Procede.
ExcluirO 145 é bruto sim, o 164 com certeza não. Todos usam peças da Fiat mas o 164 desde novo era bucha
ExcluirBucha? Nada disso! Onde já se viu 164 ser bucha quando novo?
ExcluirUse a embreagem do Tempra Turbo em um 164 24v e vai ver o que é bucha!
Fica perfeito o conjunto!
Eu já vi, 164 novo e tratado sem limite de orçamento dando bucha de tudo quanto é tipo
ExcluirE eu já tive 164 novo, 12v e 24v, e tratados com limite (ou pelo menos avaliação) de orçamento dando só alegrias de tudo quanto é tipo.
ExcluirAnônimo das 20:29
ExcluirFique longe das Alfas. Por favor, bem longe
Nao e um carro feito para pessoas como você!
MInhas mãos cocam quando vejo um 164 manual em bom estado. Aquele V6 vale cada centavo do investimento.
ExcluirAnônimo das 20:29, eu fico longe sim, não se preocupe. Não gosto de Fiats caros, afinal os Alfas de hoje nem mesmo possuem motor próprio e o V6 deixou de existir
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAlfa 164 bucha???? Pode ser, sim, uma PICA na manutenção, mas havemos de respeitar um carro feito a compasso e transferidor que, há 20 anos atrás já alcançava os 240km/h REAIS.
ExcluirSobre o 145 esse sim compartilha muitas peças da linha Tempra do mesmo período, porém como todo Alfa, precisa de um dono atento que tenha paciência e saiba o que tem nas mãos. Coisa fina, mas pra poucos.
Mais uma vez um felicioso texto AK, parabens!
Arnaldo,
ExcluirHoje eu tenho uma "tranqueira" encostada na garagem: Escort Zetec!!!
Confesso que estou meio relaxado com relação à este carro, mas é digamos, minha única fonte de diversão. ;-)
Pretendo fazer uma geral nele em breve, para daí usa-lo somente para curtição aos finais de semana.
Lucio, sem dúvidas era um carro para ser respeitado, e também um dos últimos a sair com o V6 e ser projetado desde o começo para ser um Alfa. A manutenção que poucos davam sorte. Depois dele cada vez mais foi virando Fiat caro, sobrando só o V6 e depois nem isso (o V6 chegou a ser trocado por um V6 da GM!), nem sem se são mais bons de chão
ExcluirFabio coloca esse Zetec pra carro de autódromo, é um bom carro pra isso, será diversão garantida e barata e a manutenção é suave
Que carro!
ResponderExcluirOlhando de perfil a gente nota como o design mudou nos anos. Sobretudo o balanço: o frontal aumentou e o traseiro diminuiu bastante. Mas esse estilo é único, demais!
Valeu AK, belo relato.
Arnaldo, hoje você se superou. Lindo, belíssimo texto.
ResponderExcluirParabéns! Lindo texto e ainda me enxerguei. Com meu primeiro carro a história foi parecida, tinha parte do dinheiro, meu pai pagou a diferença e também foi paixão a primeira vista, bem mais humilde, em 99 por um XR3 84 vermelho lindo e com teto.
ResponderExcluirR$ 6.000,00 em dinheiro de hoje, Arnaldo?
ResponderExcluirQue tempos hein? Não se imagina mais que um rapazote como você era na época possa ter esse tipo de privilégio na vida hoje em dia. Aliás, com tal dinheiro mal se monta ao volante de qualquer coisa em 2012.
Um Roadster, um Jaguar, um primeiro carro... Surreal.
AK, maravilhoso seu post! Maravilhoso! Você consegue nos transportar para o local, para aquele momento mágico!
ResponderExcluirE o melhor, faz nossa cabeça ir buscar nossas lembranças! Não importando o quanto ela estava distante, em fração de segundos estamos vivendo um momento tão especial quanto o seu.
Emocionante,
Alvaro
www.gasolinanosangue.blogspot.com
Cara, que legal! São textos assim que conseguem dar uma dimensão do quão diferente as coisas deveriam ser há 40 anos. Principalmente em relação aos que, como eu, nasceram nos anos 80. Grande abraço!
ResponderExcluirBelo post.. o prazer do primeiro carro é inigualável, como eu com meu Monza, comprado com 19 anos e três mil e poucos reais. Curioso você ter trocado ele num Fusca, mas é compreensível. Seria, nos tempos de hoje, trocar uma Alfa 164 por um Mille..
ResponderExcluirExistem carros que nos despertam uma paixão inexplicável, aconteceu algo parecido comigo quando vi um Santa Matilde, um carro que muitos acham feio e que não pude comprar no dia seguinte mas só alguns anos depois. Sua mãe é demais! Abs
ResponderExcluirCoisa de maluco! Adorei!
ResponderExcluirValeu Arnaldo, claro que eu gostei...
ResponderExcluirMas uma perguntinha que permaneceu... E A VI??????????
AK,
ResponderExcluirE a morena, depois também andou no XK?
Oi Arnaldo, saudades da Augusta e suas meninas eu também tenho um Jaguar XK 120, apesar de ser da Burago, também vermelho, o primeiro roadster inglês a ir a 120 milhas por hora.
ResponderExcluirAbraço
Militar Anônimo
Arnaldo,
ResponderExcluirse você mal dormiu na noite depois de ter visto o Jaguar, eu é que não vou dormir depois de ler uma história dessas...
Que texto emocionante!
ResponderExcluirE seu pai sabe das coisas Arnaldo!
Abraço!
Quando eu era adolescente,16 a 17 anos, a turma tinha o hábito de jogar gasolina no trilho do bonde e por fogo, aquilo descia até a Colômbia e a gente se divertia, aí com 17/18 anos, 1968, fui para a AMAN e fiquei 4 anos em Resende, mas nas férias sempre dava uma passada na Augusta.
ResponderExcluirMilitar Anônimo
Caramba , voce era da pá-virada!
ExcluirMilitar, então você andou com o meu sogro. Ele contou esse lance de jogar gasolina no trilho, tacar fogo e acompanhá-lo de carro ou moto. Cada uma!
ExcluirPronto, externada a minha curiosidade eu posso falar melhor do XK120.
ResponderExcluirDU CARAI meu caro... ai ai, é difícil mesmo entenderem porque gostamos dessas 'tranqueiras' velhas.. rs
E eu te falo que ainda hoje carrego vários flashes como esse de teu pai, ensinamentos que eu nos meus 19 anos de aprendizado com o meu posso rir e imaginar como seria com ele entre nós hoje em dia.
Dúvida: Já teve o mesmo prazer de ter a oportunidade de reproduzir teu pai ao dizer isso à filhota?
Abração.
Márcio,
ExcluirEm várias oportunidades, graças a Deus.
Muito bom post, AK. Belíssima estória.
ResponderExcluirLinda a foto em frente ao galpao.
ResponderExcluirSao essas loucuras que fazem a vida valer a pena!
Parabéns!
Irmãos Keller s ! Piloto e fotógrafo.
ResponderExcluirQue dupla hein?
O fotógrafo é primo e mais novo. Nessa época era um nenê fofinho...
ExcluirAK,
ResponderExcluirbelo relato, bonita história de família. Coisa linda mesmo.
Tremendo carro por dinheiro de pinga. Tem nego que bebe esse valor a cada bimestre. Pobres de espírito !
A a Vi ? conta aí, pô !!!
Juvenal, pergunte dela ao meu irmão.
ExcluirBeber com os amigos esta no meu top 5 de melhores coisas da vida...
ExcluirExperimente ficar sem dinheiro para pagar a manguaça e você verá que seus amigos de boteco desaparecem...
ExcluirNão entendi seu comentário. Quer dizer que se você ficar sem dinheiro seu carro vai te ajudar?
ExcluirCara tens que continuar essa história, quero ouvir mais sobre este carro, potência o quanto andava, tem ele até hoje, conte mais...
ResponderExcluirA sequencia já está escrita. Em breve sai o post, e mais um só não bastou.
ExcluirQuando li no seu livro a respeito do tal Jaguar, imaginei que você era filhinho de papai. Afinal, um Jaguar (que eu supunha ser caro) aos 16 anos...hehehe
ResponderExcluirBrincadeiras a parte, qual foi o fim desse Jaguar? Por acaso é o das fotos (agora vermelho)?
Abraço
Ele vendeu pra comprar um Fusca 0 km. Um Fusca 0 km valia muito mais que um Jaguar XK 120. Pois é, outros tempos.
ExcluirE isso foi em 1974.
ExcluirE se ele fosse filhinho de papai? Qual o problema? Bom é ser pobre? Tem nego que não se toca, olha o blog que o cabra tá, os carros que são testados aqui, queria o que, que fosse todo mundo pobre?
ExcluirPois é, vender um carro desses e comprar um Fusca?! Desculpe, Arnaldo, mas é difícil imaginarmos isso.
ExcluirNaquela época, Fusca era carro... por isso que é difícil imaginar...
ExcluirGustavo,
ExcluirSe eu fosse um babaca e meu pai também, sim, eu teria condições de ser um filhinho de papai. Mas graças a ele eu não era.
Anônimo das 13:50
ExcluirNada de errado em ser filhinho de papai. Errado eh não saber ler que se tratava de uma brincadeira.
AK, aguardo os próximos capítulos
Gustavo,
Excluirte respondi certo. Te entendi e não levei a mal, não. Releia a minha resposta e veja que não é de bronca.
abraço
To sabendo Arnaldo. Sei que vc eh um cara esperto. A resposta foi pra anonimo chato das 13:50.
ExcluirChato é quem fica criticando os outros pela meramente pela sua condição financeira com adjetivos como filhinho de papai
ExcluirAnônimo05/12/12 21:10
ExcluirÉ chato realmente quando aparece algum recalcado, que acha que é pecado ter dinheiro, mesmo quando este vem do suor do proprio rosto.
Mas no caso do Guilherme, foi apenas um comentário, uma brincadeira. Pega leve, sem estresse...
que história bacana e que pai bacana também! abração
ResponderExcluirwww.V8nFUN.blogspot.com
Bela história. Eu sei que era uma época diferente e que importados não valiam nada, mas ainda não me conformo que um XK 120 valia tão pouco à época. Acho que nasci na época errada kkkkkkkkkkkk Que inveja tenho de você AK. Conte mais dessas deliciosas histórias.
ResponderExcluirAs vezes dá a sensação que nascemos na época errada. Apesar de hoje vivemos dias incríveis.
ResponderExcluirCara, que estória.
ResponderExcluirParabéns !
Cuide bem dessa obra de arte.
Acho que vocês deveriam fazer uma seletas das melhores estórias desse blog e reunir num livro. O que acham ?
Mandonça, fiquei uns dois anos com o carro. Esse da foto não é o meu.
ExcluirArnaldo, como já disse em um dos posts seus a não muito tempo, foi numa dessas pequenas loucuras que comprei meu Fusquinha que conservo até hoje e não troco por nada nesse mundo, nada mesmo.
ResponderExcluirMuito mais legal comprar o carro que tem o santo que bate com o nosso do que escolher se baseando numa ficha-técnica. Comprei meu Fusca quando estava voltando da faculdade para a casa dos meus pais (uns 550 km de estrada) e ví aquele Fusquinha vermelho, modelinho, olhando pra mim e pedindo para alguém arrumar ele, tirar ele do Sol e fazer seu motor zunir pela estrada como um grito que um prisioneiro dá ao ser libertado. Foi demais!
Ótimo post, sem dúvida todos aqui esperam por mais histórias suas AK!
Abraço!
AK, faltou só duas coisa. A foto da morena e do seu Jaguar XK!!!
ResponderExcluirEu tenho uma foto do XK, mas não a acho.
ExcluirVc quer a foto da morena hoje, com quase 60 anos, é? e com os netinhos? Deixa quieto.
É, tem razão. Mas ainda está devendo a foto do seu Jaguar XK.
ExcluirMas nada impede que vc consiga uma foto da morena naquela época hehehehe!
ExcluirBela aventura!
ResponderExcluirTambém sou daquela época e um dos carros que mais chamava a minha atenção, era o Dodge Dart cupê câmbio na coluna, banco inteiriço e capota de vinil e câmbio de três marchas, hehehe...
Só faltou dizer qual era a cor do Dart.
Célio, a gente chamava marrom mecônio, cor de cocô de nenê.
ExcluirQue baita história!
ResponderExcluirIsso que eu chamo de começar bem no mundo dos carros (como primeiro carro só seu);
MFF
Lindo texto! Adorei!
ResponderExcluirMaravilha de carro e de post!
ResponderExcluirAh se inveja matasse hein Arnaldo .. Um Jaguar com 16 .. Tenho 15 anos, sou entusiasta desde pequeno e já fico muito feliz quando posso dar uma volta na quadra com meu pai. Até tentei convencê-lo de comprarmos um Passat GTS Pointer ou um Gol GTS, mas sem muito resultado.
ResponderExcluirAbraço
Eduardo
Belo texto AK ! Em 1976 meu pai trabalhava como técnico da telesp e ganhava 1000 , o equivalente a 5 salarios minimos . E para comprar esse Jaguar teria de trabalhar 8 meses sem comprar nada . Com o salário dele ele financiou uma Suzuki 400 por 500 .. Eu quando me formar como engenheiro em 2015 terei um piso de 8,5 salários mínimos , e não sou falto de juízo de se lamentar por não ter vivido nessa época .
ResponderExcluir* de não lamentar
ResponderExcluirAK
ResponderExcluirSabe o que eu considero de melhor nessas histórias?
As lembranças de família: A frase inesquecível do pai, o afago durante o trajeto, a intervenção da mãe na conversa - e que foi crucial para o sucesso da empreitada.
Emfim, pra mim é gratificante passar os olhos em textos assim e, com isso, passar a ser cúmplice das coisas boas vividas por quem os escreveu, pouco importa de o assunto são carros, cavalos, cachorros, etc...
Muito obrigado!
O Arnaldo não diz, mas deve ter tomado um tremendo tombo com a mecânica desse carro... senão, não o teria trocado por um Fusca.
ResponderExcluirLorenzo,
Excluirengano seu. Levei o carro a uma oficina de tratores e só trocaram as lonas dos freios. Só. Papo furado essa de que carro inglês era ruim. Ruins eram os mecânicos que mexiam sem saber. Se sempre cuidassem bem em bons mecânicos, sem problemas.
Esses carros ganharam 5 provas 24 Horas de Le Mans na década de 50, cara! Bicho bruto.
Ak,
ExcluirMas nem uma panezinha elétrica, só para dizer que desfrutou bem dos produtos da Lucas?
Nem isso, Marcos, acredite. O Príncipe das Trevas, como a Lucas era chamada, Prince of Darkness, não apareceu. Ah! Lembrei! Os faróis não eram originais. Só os de milha, amarelos, eram da Lucas. Olhe só o detalhe que fui lembrar depois de 40 anos.
ExcluirCertos detalhes, por mais minúsculos que sejam, acabam ficando na memória, bastando alguma coisa puxar a lembrança.
ExcluirE talvez os faróis não originais sejam algum indicativo que o Príncipe das Trevas tivesse atacado antes. Mas é no mínimo incomum um carro inglês dos anos 50 - ou simplesmente um carro inglês - sem problemas elétricos. Pelo jeito esse era abençoado mesmo.
Posts como esse ainda fazem valer a pena a visita ao blog. Belíssimo relato, Arnaldo Keller.
ResponderExcluirPuxa...vou adotar o lema do seu pai e fazer umas pequenas loucuras de vez em quando...imaginho o quanto vc deve ter ficado feliz com isto...
ResponderExcluirMuito legal o post, obrigado!
Edu,
Excluirfiquei tão feliz que estou aqui, 40 anos depois, contando...
Estou no sol esperando um ônibus no trabalho com lágrimas nos olhos... Que texto lindo, que lembranças... Sabe o q acho interessante? Como a vida mais simples daquela época era muito mais fácil de se viver. Quem imagina hj o pai saindo do seu trajeto para comprar um carro velho importado para seu filho? Só um pai entusiasta, coisa q o pai do Ak não era. Bons tempos os antigos q eu não vivi...
ResponderExcluirEstou no sol esperando um ônibus no trabalho com lágrimas nos olhos... Que texto lindo, que lembranças... Sabe o q acho interessante? Como a vida mais simples daquela época era muito mais fácil de se viver. Quem imagina hj o pai saindo do seu trajeto para comprar um carro velho importado para seu filho? Só um pai entusiasta, coisa q o pai do Ak não era. Bons tempos os antigos q eu não vivi...
ResponderExcluirEstou no sol esperando um ônibus no trabalho com lágrimas nos olhos... Que texto lindo, que lembranças... Sabe o q acho interessante? Como a vida mais simples daquela época era muito mais fácil de se viver. Quem imagina hj o pai saindo do seu trajeto para comprar um carro velho importado para seu filho? Só um pai entusiasta, coisa q o pai do Ak não era. Bons tempos os antigos q eu não vivi...
ResponderExcluirTa nada ! cade seu Corsa C rsrsrs...
ExcluirSpeed,
ExcluirNão é bem assim. As chatices a gente, por defesa, esquece, ou melhor, guarda no fundo das gavetas e evita mexer. Já as coisas boas a gente areja sempre que dá.
Putz, viajei junto!
ResponderExcluirDetalhes do Jaguar XK 120, Comprimento 4,23 m., largura 1,52 m, balanço dianteiro 20 cm. e balanço traseiro 60 cm., hoje com as lombadas/quebra molas não há escapamento e os dois para-choques traseiros que aguentam, iam pro espaço no primeiro kilometro.
ResponderExcluirMilitar Anônimo
Arnaldo, como eu ia sempre na Augusta desde 65 até 73, é bem possível que eu tenha conhecido
ResponderExcluirseu sogro e você mesmo, veja o que é o mundo gira, gira e volta ao mesmo ponto.
Abraços
Militar Anônimo
Logo após o almoço, fui tratar de meus tres filhos, desmontei todas as rodas para verificar estado de pastilhas e lonas, meu hobby como aposentado é cuidar diariamente dos meus 3 filhos, já que o verdadeiro está morando na Alemanha.
ResponderExcluirAbraço
Militar Anônimo
Arnaldo,
ResponderExcluirMantida as proporções, quando encontrei o Omega que tanto sonhei, cheguei em casa e comentei com meu pai, que é balconista de auto peças Chevrolet desde muito tempo:
Eu: Pai, estou olhando um Omega, 97.
Pai: Certo, tá inteiro?
Eu: Muito, coisa fina, você vai ver.
Pai: 2.2, né?
Eu: Não, pai, 4.1.
Pai: Você é doido, meu filho (com um sorriso maroto).
Hoje sempre que ele precisa viajar, faz a requisição do 4100.
:-)
Sensacional, leitura deliciosa, quero ser a metade do seu pai para o meu filho que hoje tem 10 anos.
ResponderExcluirArnaldo, seus textos são demais cara, desde que comecei a frequentar esse blog a mais de um ano, sempre os teus são os que mais me impressionam.
ResponderExcluirmas falando sério, tu precisa seguir as histórias desse carro, só imagina naquela época um garotão adolescente e um Jaguar.. nossa.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirFaz um blog e escreva lá o que você quiser, ora essa!
ExcluirEsse seu chororô já deu o que tinha que dar.
Anônimo 05/12/12 18:29
ExcluirRemovi até agora 31 posts idiotas seus, que inclusive são um desrespeito aos leitores, e o farei quantas vezes for preciso. O motivo da primeira remoção, para que os leitores saibam, foi:
"É isso aí Bob, abaixo a Volvo! Bom mesmo é o Celta VHC e o marketing da GM com a Ivete Sangalo com base em qualidade nenhuma, de forma a vender o mais caro possível o pior produto possível".
Você feriu as regras de comentários, que são bem claras:
Atenção: comentários com ofensas pessoais, ofensas a marcas, fabricantes e nacionalidade de veículos, e palavras de baixo calão, serão removidos assim que detectados. Além disso, não admito deboche aqui.
Portanto, o que você escreveu aí em cima é uma deslavada mentira. Antes de remover vou deixar um tempo para os leitores avaliam o seu caráter.
Anônimo 05/12/12 19:08
ExcluirComplementando, todos os comentários me chegam por e-mail, modo que a remoção dos seus não leva mais que 10 segundos. Escreva o quanto quiser, o problema é só seu. E os leitores já perceberam o seu caráter.
É cada um que aparece por aqui... E o sujeito ainda quer dar lição de moral! Ô Anônimo 05/12 19:30, vai procurar algo útil para fazer, ao invés de ficar azucrinando quem está quieto.
ExcluirAnônimo 10:23
ExcluirPode se debater e estrebuchar a vontade
Você nao e bem vindo nesse blog, escrevendo o que escreve
Será censurado e calcinado pelos administradores se continuar insistindo em agir dessa forma
Bob
ExcluirTá na hora de descobrir o IP desse cara. O negócio já tá descambando e no limiar de tomar um belo processo. Não falta quase nada pra isso.
Anônimo 06/12/12 14:48
ExcluirVou fazer isso logo.
Anonimo 06/12/12 13:13
ExcluirSeja educado e civilizado. Valorize o Blog , respeite o trabalho desses profissionais que estao, todo dia aqui, dividindo informacoes conosco.
Profissionais de respeito e credibilidade. Pessoas honestas, dignas que com seu trabalho difundem e ensinam sobre esse fascinante mundo do automóvel
Respeite, nós leitores e colegas, que buscamos alguns momentos de lazer e instrucao ao entrarmos aqui.
Acho que voce tem todo o direito de nao concordar com as regras do blog. Tem o direito de expressar (de forma educada e respeitosa)seu ponto de vista. Mas voce tem a liberdade de nao entrar em blog ou ler qualquer coisa que o desagrade ou que nao concorde com procedimentos e regras.
Com certeza, voce é um cara culto, amante de carro e muito poderia contribuir com os comentários.
Siga o caminho do BEM.
Anônimo 07/12/12 02:55
ExcluirDemorou a pedir desculpas aos demais, hein? Tudo isso porque ficou todo nervosinho por ter tido sua "obra" removida. Para lembrar os leitores, vou repetir o que o nervosinho disse e que levou à remoção da "obra" dele:
"É isso aí Bob, abaixo a Volvo! Bom mesmo é o Celta VHC e o marketing da GM com a Ivete Sangalo com base em qualidade nenhuma, de forma a vender o mais caro possível o pior produto possível."
Infringiu as condições de postagem e foi (e sempre será) removido.
Daqui a 10 minutos vou remover a sua mais nova "obra", bobalhão.
Pior de tudo ainda fica de madrugada postando bobagens. Bob, esse cara é mentalmente perturbado, não merece mais atenção, apenas calcinação.
ExcluirCai fora, moleque, você é persona non grata aqui, não sacou ainda? Vá reclamar para o bispo.
ExcluirBob
ExcluirJá falei e repito. Caça o IP desse mequetrefe e, ou bloqueia de vêz ou mete um processo na orelha dele pra ver se toma jeito. Tem comentário dele aí que um bom caldo na mão de um advogado.
O primeiro carro a gente nunca esquece.
ResponderExcluirLi com muita emoção, como sempre, me sentindo participando da história.
AK, vc tem o dom de fazer marmanjo virar criança de novo.
Só me lembrei de quando fui comprar meu primeiro carro, gastei muita sola de sapato na W3 norte até achar o que me agradasse. Me vi ali, cabeludo, bem mais magro, cheio de espinhas na cara e com 17 anos negociando carro com dono de agência.
Post muito bacana, e mais bacana ainda saber que outros virão.
ResponderExcluirLembro-me de que, até final dos anos 80, os carros hoje considerados clássicos (Opala 6 cil., Maverick, Dodges V8 em geral, Galaxie/Landau/LTD etc., além de vários importados "puro sangue") não valiam quase nada, comprava-se por preço de banana. Sempre cutucava meu pai para comprar um Opala 6 cil. (ele teve 4 Opala, todos 4 cil.), argumentando que eram bem mais em conta do que os 4 cil., mas sem sucesso, pois bebiam demais, não era legal para encarar no uso diário...
Taí uma coisa bacana que guardo de meu pai: não era um autoentusiasta de carteirinha, mas sempre fazia ele mesmo a manutenção básica em seus carros. Como o bichinho da gasolina já estava em meu sangue, isso serviu para sacramentar de vez meu autoentusiasmo. Quantas vezes, quando criança, o azucrinei com perguntas intermináveis, tentando entender como cada parte do carro funcionava, perguntas que ele sempre pacientemente respondia...
Pelo visto seu pai é muito parecido com o meu, Road. Foi dono de Opala a vida toda, sempre 4 cilindros bem cuidados. O último, um 86 Comodoro, vendeu há uns 5 anos, teve desde novo.
ExcluirCarros excelentes de se conviver.
Meu primeiro carro poderia ter sido um impecável Opala 04 Portas 2500 1972, câmbio em cima, 03 marchas.... o cara era da rua da casa da minha mãe e queria 2000 reais, o carro era placa preta fácil hoje... meu pai não deixou, disse que bebia muito, carro velho, bla bla bla e bla bla bla.... 01 ano depois comprei um muito Bonito Gol LS AP 1600 preparadinho, 1985, meu primeiro carro.... me diverti muito com ele, saudade!
ResponderExcluirArnaldo, uma pergunta um pouco fora do contexto: você têm algum parentesco com o Keller de SBC?
ResponderExcluirAbs
O Eduardo Keller, preparador? Não. Eu o conheci e se formos parentes é longe. Mas ambos temos ancestrais suiços. Pode ser.
ExcluirÓtimo preparador e gente boa. Recomendadíssimo.
ResponderExcluirValeu, Arnaldo!!!
Obrigado! Muito, muito, muito bom!!!
Eu sabia que AK e XK (e a Vi!) juntos ia dar coisa boa!
Só não imaginei, quando pedi um post desse Jaguar (fui um dos "muitos"), que sairia algo tão espetacular, entusiasta, emocionante! Tem todos os tons e atributos de uma boa leitura: um carro (e que carro!), une belle femme, família... e o vilão! Aliás, adorei a titularidade que este último ganhou - "um japonês grandão de linhagem sumô, suarento..." - para explicitar o mais real "sofrimento" até ver a compra consolidada! hehe...
Muito legal mesmo!
Encontre a foto. Torcida grande!
Aguardo com dedicação os próximos capítulos dessa história que se identifica com a minha. A diferença é que o "meu Jaguar" é um Gurgel Xavante X-10 73 que conservo comigo (hoje em fase final de restauro e que vai parar na sala da minha casa como troféu). E olha que o meu pai era um autoentusiasta com brilho nos olhos para as loucuras que fazem a vida valer a pena!
CM
___________________________________________
vi dias desses uma senhora mui elegante, desfilando num Jaguar, pela Marginal do Pinheiros... será o seu?
ResponderExcluirNão deve ser o meu. Sei onde ele está agora, em Campinas, mais adiante eu conto.
ExcluirAK, muito legal, eu fui um dos que pedi o post sobre o XK.
ResponderExcluirNos meus tempos de "rapazote" (bem mais recentes do que os seus tempos...), tive Alfa 164 e 155. Tive Mitsubishi Lancer, tive Citroën XM, Xantia e até um AX. Tive Mitsubihi Eclipse. Gol "caixote" com turbo. Dart com coletor 8x2. BMW Compact. Opel Calibra. De tudo um pouco. São as tranqueiras dos nascidos nos anos 80. Hoje me contento com um 1.4 popular. Mas tenho saudades daqueles tempos (dos meus) e também, sim, uma pontinha de inveja dos seus tempos, mesmo não os tendo vivido. Era bom meter a mão na graxa de vez em quando. Mas não tenho mais tempo. Chega uma momento na vida em que ou a gente faz uma coisa ou faz outra.
Mas ainda vou meter a mão na graxa novamente. Só que dessa vez, prometo, vai ser em alguma coisa dos anos 30 com motor V8 Flathead. Ou então, quem sabe, num E-Type - 12 cilindros como eu sei que você não gosta.
...AK.
ExcluirEsses tempos surgiu aqui na cidade onde moro um Fera XK, será que é uma tranqueira válida? Quero dizer, o prazer seria mais ou menos igual ao do original? E aquele da Americar?
CSS
ExcluirAS réplicas são legais. Dá para deixá-las melhores que o original.
CSS
ExcluirAgora voce subiu no meu conceito..rss.
Que carros interessante e legais voce ja teve!
Dizem que quem ja guiou um V6 Alfa nao esquece jamais , é verdade?
Abs
CSS
Excluiro alfa 164 tem uma pegada e um som que é pra não esquecer mesmo. Ótimo de chão, claro, é Alfa.
Sou suspeito para falar porque Alfa é Alfa... Mas o 155 oferece emoção bem semelhante com um custo de manutenção bem mais baixo e um consumo bem mais comedido...
ExcluirAnônimo das 11:36.
ExcluirO único defeito do 164 é a embreagem. Pesadíssima. Minha esposa não conseguia andar com ele. Melhor automático.
Arnaldo, depois da paquera iamos todos ao Jack In The Box, ou mais tarde no Well's é eu era um jovem Tenente feliz e não sabia, sem esquecer da Casa Santa Luzia, cujo um dos proprietários é sogro de meu irmão mais velho.
ResponderExcluirAbraços
Militar Anônimo
Jack In The Box... A quanto tempo não via esse nome!
ExcluirComo o meu comentãrio tb - sei lá pq - sumiu, reitero: belíssimos carro e post. Parabéns, Arnaldo Keller!
ResponderExcluirA.K.,
ResponderExcluirUm carro inglês, que veio parar no Brasil e ainda por cima, vendido por um mecânico japonês. Acho que nem na ficção imaginariam uma história dessas...
Acho que esse texto, junto com aquele que falava sobre a Veraneio de sua mãe, são os melhores que você já colocou aqui no Blog.
Guardadas as devidas proporções, lembrei do meu primeiro carro, um Puma GTE 1979, comprado usado naquela época em que Puma não valia nada, e ainda por cima, com o apoio do meu pai, que também me ajudou a completar os trocados. O seu pai também devia ser um cara sensacional.
Não vejo a hora de ler a continuação!
Belíssimos post e carro. Parabéns, Arnaldo Keller!
ResponderExcluirArnaldo,
ResponderExcluirConcordo com você afirmar que cada um tem a sorte no seu tempo, afinal de contas hoje em dia temos carros dos sonhos, aliás muito mais modelos que naquela época, não é mesmo? Compartilho com você o gosto pelas queridas Alfas, aqui em casa já tá na terceira, foram uma 164 12V 1994, uma 155 T. Spark 1996 e seus belos bancos de couro clarinhos, hoje tem uma linda 156 Sportwagon V6 verde com o aclamado câmbio Q-System, e penso como você, hoje dá pra ter carro legal a preço de banana! Infelizmente pela minha idade (23) não cheguei a dirigir a 164 nem a 155, aprendi a guiar num Fiat Tipo mesmo... Mas felizmente meu primeiro carro foi um modelo que eu pelo menos quando criança adorava admirar... um Mitsubishi Galant VR que meu pai comprou a alguns anos! Lembro-me de que adorava quando via um na rua, parado ou andando, o Super saloon ou o VR e também de adorar guiar esse modelo num jogo de videogame (acho que era o Sega GT do console Dreamcast) lá pelos idos de 2000, época em que ele era novo e ainda era fabricado lá na terra dos meus parentes! Os tempos mudam, mas quando se gosta de um carro não tem jeito...
Acho fantástico sua história com o Jaguar, e vejo que não há nada de absurdo eu ter um carro importado e potente com meus meros 23 anos, basta ter juízo e bom senso pra cuidar bem do bichão! Ficarei no aguardo por mais posts sobre essa história!
Um abraço,
Rafael
Imagino que o grande problema em dirigir um XK 120 aos 16 anos de idade é se decepcionar com tantos outros carros dirigidos depois disso.
ResponderExcluirMeu começo de carreira foi bem mais modesto, num Fusca mesmo - e não é que sonho com ele até hoje?
É a mesma coisa com a música: passe a infância ouvindo Beatles e depois tente se conformar ouvindo, no rádio, o que tocam hoje em dia.
Certa vez tive a felicidade de guiar uma réplica do XK 120, construída durante 5 anos por um amigo de Itapetininga. O motor não era do Jaguar, mas tinha os seis cilindros em linha da GM. Até hoje não entendo o motivo do meu amigo ter vendido esse carro. Ele disse que vai fazer outro. Tomara.
Jean,
ExcluirParabéns pelo lançamento do seu livro sobre a história do MP Lafer!
Esse carro, uma réplica do MG, despertou a curiosidade dos brasileiros pelos antigos.
Boa sorte com o livro!
Arnaldo, belíssima história.
ResponderExcluirVocê é um dos meus heróis...
Caro AK, que post mais "viajante" (no bom sentido)... um espetáculo de história.
ResponderExcluirOs leitores que realmente se entusiasmam com isso - eu entre eles - aguaram(os) novas histórias.
Abraços!
Leo-RJ
Ps.: Como tem "anônimo" idiota que não tem mais o que fazer...
Esses anônimos são uma praga, devem ser calcinados. Onde já se viu querer reclamar de censura, carro caro, carro inseguro e carros da fabricante da Ivete Sangalo?
ExcluirAinda bem que tenho minhas vedetes pra dar apoio! Consigo uma vaguinha pra você!
Bob-RJ
Mimimi... Mimimi... Mimimi... Recalcado... Mimimi...
ExcluirLeo-RJ
Não esqueça de incluir no próximo post: a Vi cedeu aos encantos do XK?...
ResponderExcluir:-)
Caro Ives,
Excluireste blog é para escrever sobre carros. Se for pra escrever sobre sacanagem até que mando bem, mas eu teria que abrir outro blog e com mais ilustrações.
A Vi era rolo do meu irmão. Só fui distrair a moça.
Arnaldo, meu velho! Acabei de ler o post, que: tal qual aquele em que descrevia tua mãe dirigindo uma veraneio é ótimo. Muitas lembranças do inicio dos anos "70" quando também "esmerilhava" um opala 4 cilindros de meu pai, em uma estradinha estadual recém asfaltada que levava da BR até a cidade que morava. Tinha uma curva muito legal, que a gurizada chamava de "curva da morte", era interessante porque tinha inclinação típica de pista de autódromo em um cotovêlo de 90º com raio bem curto e ótima visibilidade nos dois sentidos. vinha embalado na reta e na entrada da curva depois da freada, reduzida a velocidade para algo em torno de 110/120 km puxava rápidamente a segunda marcha ( como se fosse possível em um cambio na coluna de direção ! )e enfiava o acelerador no fundo fazendo um comportamento que só aquele carro parecia fazer na época...devo lembrar que era sempre nas madrugadas, estrada vazia e sómente um bando de guris loucos e apaixonadaos por carros estavam alí acordados, fazendo peripécias no final de noite...Eu, bocò, achava que meu pai em casa dormindo nada sabia...Um dia, vindo da estrada principal onde êle havia deixado seu caminhão e eu fui buscá-lo bem tarde da noite, meu pai resolveu voltar até em casa ele mesmo dirigindo. Na reta, ele esticando o velho opala a 130 km/h ( tinha acabado de descer do seu 331 S, caixa sêca , queixo duro, depois de 10 horas dirigindo ,450 km de estrada com 18 t de carga liquida a velocidade cruzeiro de 50/60 km/h... na entrada da curva, uma boa beliscada no freio, uma reduzida "profissional" onde só o ruído do motor denunciava a troca de marcha e pé no porão dentro da curva, corrigindo legal o sedã...Eu, boquiaberto, nada falei. Êle olhando para mim comentou: Que tal?Gostou? Amanhã tu vais comigo, pega o mercedão e quero ver tu subir a lomba tal, reduzir todas as marchas no tempo, e acertar a redução da quarta para a terceira sem errar e sem arranhar... Me caguei!!! Doces lembranças que só lendo matérias deste blog vem a mente... Espero ansioso pela continuidade da "saga do XK"
ResponderExcluirHuttner,
ExcluirMal sabia você o que teu velho era capaz de fazer. Doce lembrança.
Caro Arnaldo,parabéns por mais este belo post. Realmente muito bem escrito, cheio de emoção, nos faz visualizar a situação como se lá estivéssemos. Um grande barato. Eu também tive uma situação parecida com a que é descrita no post. À época, meados dos anos 90, já era médico formado e trabalhava no interior do Paraná e tinha um amigo, vendedor em uma concessionária GM. Assim, já tinha adquirido meu primeiro Corsinha, com aquele fenomenal motor um-ponto-zero, e estava feliz da vida com o carrinho zero quilômetro, talvez não muito digno de um autoentusiasta, mas confiável e econômico, presente de meu finado pai, orgulhoso que estava de seu primeiro filho médico. Fui passar o fim de semana com a família no interior de SP, e nem bem cheguei á casa de meus pais e toca o celular. Era o Ferraz, meu amigo da concessionária, me oferecendo om Ômega 3.0, automático, teto solar elétrico, painel digital, preto, etc...... Dei um beijo na mãe, um abraço no pai e quase dou meia volta, o que só não aconteceu pela chuva torrencial que caía e pelo fato de provavelmente não encontrar a agência aberta ás onze da noite de uma sexta feira... Dei um jeito de disfarçar a ansiedade e me segurei até as quatro da manhã, saí de fininho e voltei para o Paraná, para abrir a concessionária e ver meu futuro Ômega. De lá mesmo liguei do celular( interurbano para outro estado, uma baba de caro) e fiquei 40 minutos conversando com o Velho para convencê-lo que era um negócio da china trocar meu Corsinha do ano, com menos de 4000 km rodados por um alemão de 3 anos de uso e alegados 80000 km e pagar o dobro do valor pedido pelo Corsa zero... Desnecessário dizer que dobrei o Velho, um japonês brabo que só, bem old-school, mas com um coração enorme. O resto é história... Obrigado Arnaldo, por me trazer de volta estas lembranças. Esperamos ansiosos por mais histórias. Um grande abraço.
ResponderExcluirFernando Uema.
Belo carro e bela história!
ResponderExcluirNão da pra chamar um Jaguar simplesmente só de carro ,Jaguar é simplesmente um mito ,bela historia(ou relato ), parabéns .
ResponderExcluirSpeedster06/12/12 13:22 Só corrigindo :"Jaguar é um mito " não " simplesmente um mito".
ExcluirPouco dinheiro diverte sim, da maneira que cada um sabe aproveitar. O seu pai tem toda razão!
ResponderExcluirÓtima história, aguardamos o desenrolar (literalmente) dos próximos capítulos. Passo as vezes lá na Americar/Cleber e fico babando com as réplicas que ele fabrica....
ResponderExcluirMto bom, mto bom mesmo, principalmente ver o povo comentando e se identificando com o relato, e relatando as suas próprias histórias, incrível sermos assim, tão, tão, AUTOentusiasta .... LEGAL ver sua Mãe motociclista naquela época, merece uma fotinho dela hoje, mostrando a beleza do passar dos anos, lindo ver a história de família onde tem o papel de um Pai que confia no filho, e esta relação de apoio da Mãe, acreditando no sonho do filho. Peço permissão em usar sua máxima “São essas pequenas loucuras que dão prazer à vida” e repassar um pouco disto para meus filhos.
ResponderExcluirMotoa antigas,
Excluira máxima é do meu velho. E pode até ser do velho dele. Vai saber? Tá liberado e façam bom proveito, são meus votos.
Comprei uma Alfa 164 12v manual esse ano... Bela loucura! Não importa o tempo que ela for durar, mais 1 dia, mais 1 ano, mais 10 anos ou mais 100 anos... Vai ter valido a pena! Mas ainda tô de olho em um V8... Aqui onde moro tem um Dart Gran Seda por 23.500 e um Galaxie 500 por 19.000... Ambos ruins de pintura e com coisas a fazer, mas ambos com motor aparentemente bom... Será?
ResponderExcluirAnônimo,
ExcluirVc que já acostumou com o Alfa 164 vai se decepcionar com o desempenho desses aí, fora chão, que esses não têm, comparados com o Alfa. Tem uns BMW série 3 anos 90 por aí dando sopa, uns 20 mil ou pouco mais, câmbio manual, tração traseira...
Bela sugestão, Arnaldo. E por mais que a M3 E36 seja o supra-sumo da série 3 desse período, tem outras muito legais como a 318, 323, 325 e 328. Esta última tem quase 200cv no motor seis cilindros aspirado. Eu tô bastante interessado numa bimmer.
ExcluirKzR
A BMW não tem um V8 Arnaldo... Sim, seria um ótimo brinquedo também, tração traseira, que a Alfa, apesar de fantástica, sensacional, maravilhosa, não tem. Mas infelizmente não vou poder (por enquanto!) ter todos os carros legais do mundo e seis cilindros por seis cilindros, continuo com a Alfa e sigo na caça ao V8! Pode ser molenga, ruim de curva, o motor não ser tudo isso quando original (mas o motor não necessariamente continuaria original), mas o que seria de nós sem uma cadeira eletrica que poderia facilmente nos matar em uma bola de fogo gigantesca?! E que poderia ser vista da Ionosfera, certo MAO?
ExcluirTive dois Dodjões, um Charger RT e um Dart, da década de 70 na década de 80. Era moleque naquela época. Como era bom ouvir o ronco do V8... arrancadas que em 1ª marcha, no Dart, chegava a 80 km/h... parecia o inferno na terra. Tive uma Suzuki GT 750... outro demônio... mas um Jaguar.... eita, acho que não estaria vivo!
ResponderExcluir
ResponderExcluirEssa de ter esses carros diferenciados quando muito jovem é mesmo muito legal. Com muito trabalho consegui ter algumas emoções antecipadas em relação aos amigos da época, da minha geração.
E como valeu a pena, como valeu a atenção aos carros fora do padrão e o ritmo acelerado no trabalho para chegar a isso!
E olha que nem é coisa de muito dinheiro. É coisa de muito entusiasmo, isso sim.
Muito novo ainda, mais ou menos 25 anos (lá se vão quase 14...), tive além de outros carros, uma Mercedes 500 SEC 83 com as rodas 16" e um kit AMG - para a época um espetáculo! - que foi a sensação. E o quanto foi bom encontrá-la cheia de poeira, pneus baixos, e restaurá-la, rodas, pintura, bicos de injeção mecânicos com corpo dosador (que deram trabalho sim, mas... isso é parte do brinquedo!)... e depois "apresentá-la" ao público.
Preço? Como o Arnaldo, garimpando aqui e alí encontrei. Primeiro não estava a venda. Depois... vendo o tamanho da minha vontade, o dono cedeu! rsss...
Busquei em SP por algo beeeem em conta, que beirava o inacreditável, mais em conta que muitos dos carros dos que admiravam a SEC pensando "Ah, se eu pudesse!"...
E é bom não por poder mostrar (no melhor dos sentidos, de apresentar aos que gostam, aos amigos), pelas meninas que aparecem (também, claro!), mas principalmente porque quando se é muito jovem a potência do entusiasmo está batendo na casa dos 9X1000 RPM's, e então a curtição, com responsabilidade, é muuuito intensa!
O segredo é manter o espírito jovem para prolongar isso pelo máximo de tempo que conseguir!
E acumular histórias assim já é mais da metade desta ação!
Disse e repito: O Arnaldo deu show contando essa história aí!
CM
_______________________________
Caras, que história! 16 anos e já de Jaguar! To só pela continuação, baita texto, muito apaixonado.
ResponderExcluirabraço!
Arnaldo,
ResponderExcluirBelo texto e bela história, tipicamente autoentusiasta, parabéns e obrigado!
Você teve uma adolescência realmente muito afortunada.
A história me fez lembrar especialmente da minha mãe. Ela emprestou o dinheiro para eu comprar minha primeira moto, uma CB 400 82. Ao chegar em casa com a minha moto nova buzinei em frente ao portão, ela ja veio toda faceria dizendo "nossa como é bonita" e prontamente aceitou meu convite para uma volta. Ela sempre foi a minha grande apoiadora, infelizmente nos deixou muito cedo, com apenas 58 anos.
Meu primeiro carro foi um Fusca 74. Depois de comprar outro carro meu pai guardou ele para mim durante quatro anos, até eu poder comprar-lo.
Eu também não posso me queixar...
ABRAÇO.
Que texto belíssimo AK! Conseguir realizar um sonho louco na juventude. E com um Jaguar XK-120. Pode isso Arnaldo? Não só pode como aconteceu. E to ansioso para saber o que você e o Jag vivenciaram. Oba! Já tem um novo post na área! Vou lá conferir.
ResponderExcluirJá eu fico só de olho numa Bimmer Série 3 E36 ou num Audi A3 1.8 Turbo.
KzR
Arnaldo,
ResponderExcluirVocê foi benevolente com o Helio Japonês, kkkkkkkkkkkkkkkkkk
O cara era uma peça, mas ele de vez em quando tinha uns lances de extrema generosidade também, no fundo ele gostava das jabiracas inglesas que arrumava. Vamos dizer que ele era um AutoInglêsEntusiasta à moda dele.
Isso mesmo, Zullino!
ResponderExcluirO nome dele era Hélio. Como viu, tive pouco contato com ele e só descrevi o que aconteceu.
Já que falaram das Alfas eu tive uma 145 Elegance 1,8 Twin Spark, chegou em casa zero km comprada por minha mulher ao ver uma aqui na Granja Vianna estacionada, ela não teve dúvida, foi falar com a dona e falou para fazer o preço. A dona disse que tinha comprado naquela semana e não ia vender. Dias depois, ela me liga e fala que tinha achado um carro igual, pedi para falar com o vendedor e a loja era da Mitsubishi, ela estava comprando um Colt. Mulher entende de carro mesmo, quase compra o carro errado. No final, consegui achar uma 1998, foi o último ano que vieram e eram raras. A coitada da Alfa foi esmerilhada durante 200 mil km e nunca queimou uma lâmpada. Rasparam todos os lados, até o teto.
ResponderExcluirAs 145 e 155 são excelentes, a Alfa não teve que gastar dinheiro no desenvolvimento da plataforma, pegou o Fiat Tipo e deu uma senhora melhorada transformando o carro, a 145 não parece com o Tipo nem remotamente, deram uma disfarçada muito boa. A mesma coisa com a 155, aproveitaram o Tempra, só que nesse caso a carroceria ficou muito parecida, mas o carro é outro, tem umas 155 V6 que são o bicho, esquece BMW, elas passam em cima.
A 164 foi diferente, a Alfa se juntou com a Saab e com uma outra que não lembro, no meio brigaram e cada um foi para o seu lado com o que tinha sido feito. O carro não foi desenvolvido como devia e sempre deu um monte de problemas, eles foram expulsos dos USA por causa da 164. No entanto, ainda não fizeram nenhum motor melhor que o da 164, ele é um falso V6, motores em V tem duas bielas por colo, a Alfa tem uma biela apenas e o virabrequim não é plano, virabrequim plano até as GM e Fords fazem, mas virabrequim não plano é para os que sabem, ele é forjado e torcido, não é fácil. Ele permite uma melhor distribuição, um cilindro não é escravo do outro como nos V. Não é que a potência aumente, a entrega da potência melhora. Por isso, as 164 passam em cima das BMWs e outros carros da mesma classe. Apesar da má fama justificada das 164 há algumas que são excelentes, meu mecânico da Formula Vee e um dos desenvolvedores da nossa injeção tem uma que é perfeita, jamais deu nenhum problema, mas é carro para quem entende e sabe mexer.