Mês retrasado juntei-me a dois grandes amigos, Carlos Marcon e Henrique Seganfredo, que estavam fazendo uma viagem de carro pela Califórnia. Calhou que o lançamento do Fusion em Los Angeles ocorreu justamente quando eles estavam no meio desta viagem, por isto, após o evento, estiquei um pouco a estada nos EUA e juntei-me a eles.
Eles haviam partido de Las Vegas com o seguinte
roteiro: Las Vegas, Death Valley, Yosemite Park, São Francisco, Pacific Highway
até Los Angeles, San Diego (com direito a uma paradinha em Tijuana, do lado mexicano,
onde a comida é barata, pode-se beber na rua e a cerveja custa apenas um dólar)
e volta para Las Vegas pela Rota 66 no sentido “inverso”, de oeste para leste
(eastbound).
Carlos, eu e Henrique, na passagem deles por Los Angeles. Não encontramos o Charlie Harper... |
Diz-se que o sentido é o inverso porque o sentido tradicional e “correto” é viajar a Rota 66 de leste para oeste (westbound); saindo da fria e ventosa Chicago para a quente e ensolarada Califórnia, como faziam as famílias saindo de férias nas décadas de 1950 e 1960, quando voar era muito caro e atravessar o país de carro era uma opção (talvez por isso os carros fossem maiores e mais espaçosos...). Portanto, viajar de oeste para leste é o “inverso” porque representaria a viagem de volta, o fim das férias na Califórnia, a volta para a rotina do dia a dia. Sendo assim, a volta era obviamente bem menos prazerosa do que a ida.
Para fazer esta viagem, meus amigos conseguiram alugar um Chevrolet Camaro branco conversível. Era o Camaro básico, V-6, sem opcionais, como as locadoras costumam comprar em grandes quantidades. Chegaram lá alguns dias antes de eu embarcar para Los Angeles e já me avisaram que haviam pegado o Camaro. Eu, como planejava juntar-me a eles, já tinha também a reserva de um conversível, então combinamos que eu tentaria ao máximo conseguir um Mustang para circularmos com a dupla de muscle cars.
Feliz como pinto no lixo, com as duas máquinas |
Chegando à locadora, avistei um Mustang preto, mas o perdi por 15 minutos, já havia um casal dentro se preparando para sair. Só havia sobrado alguns Chrysler 200 (sucessor do lento Sebring), insisti bastante com um funcionário que queria um Mustang, então ele pediu para procurarem dentro do pátio interno. Conseguiram encontrar um Mustang 2013, também branco, obviamente conversível, também básico e V-6. Dois conversíveis de rivalidade histórica com motores V6 de mais de 300 cv rodando juntos no trecho inóspito da Rota 66 que cruza o Deserto de Mojave. É claro que aquilo não iria prestar! Encontramo-nos em Los Angeles e aproveitamos a tarde livre para dar um passeio pelas praias da região. À noite eles seguiram para San Diego, para onde eu iria após o evento de lançamento do Novo Fusion.
Laterais traseiras |
Já que estamos falando em conversíveis, imediatamente pensamos em abrir a capota. A do Mustang é mais bem resolvida que a do Camaro. Ela se recolhe em um espaço atrás do banco do passageiro, que inclusive a Ford pede para não colocar nada ali por motivos óbvios. Embaixo do alojamento da capota há uma chapa metálica que divide o habitáculo do porta-malas. Sendo assim, recolher a capota do Mustang não afeta em nada a (pequena) capacidade do porta-malas. Já o Camaro não tem esta chapa, a capota fica guardada tomando uma parte do porta-malas. Se por um lado isso pode aumentar o espaço para bagagens quando a capota está levantada, por outro lado obriga que se retire tudo do porta-malas quando se quer abaixar a capota.
Vista da traseira dos dois carros |
A capota do Camaro tem uma série de sensores que impedem sua abertura caso haja algo no caminho. Estes sensores são muito sensíveis a ponto de causar a seguinte situação: abre-se a capota e ajeita-se tudo no porta-malas com ela lá dentro. No meio do caminho, por qualquer motivo, decide-se fechá-la, ela fecha normalmente. Porém, quando se quer abrir de novo, ela se recusa a abrir, por haver bagagem no porta-malas. É necessário descer do carro, tirar toda a bagagem, abrir a capota e depois colocar toda a bagagem de volta. Isto não é nada prático quando se está na estrada e de repente dá vontade de abaixar a capota porque abriu aquele sol. É a hora em que ficamos imaginando de uma forma nada agradável em quem teria projetado aquilo.
Saindo do evento de lançamento do Ford Fusion,
fui a San Diego juntar-me a meus amigos. Cheguei no final da tarde, jantamos em
Tijuana e no dia seguinte de manhã caímos na estrada rumo a Las Vegas. Mas,
em vez de seguirmos pelo caminho mais direto e mais fácil (Interstate 15 direto
até Las Vegas), fizemos um desvio em Barstow para a I-40 e, em Ludlow, CA, entramos na National Trails Highway,
outrora parte da Rota US 66.
Entrar com dois representantes icônicos da
indústria automobilística americana num ícone de sua cultura como a Rota 66 é
um momento solene, diria que é uma ocasião quase que sagrada. Carros feitos
para a estrada, que foi feita pra carros, mas em uma época em que os espaços eram
abundantes, o tráfego era muito mais calmo e a vigilância eletrônica dos
motoristas não existia nem nos sonhos das autoridades. Este trecho da Rota 66,
inóspito, passando pelo meio do deserto, ainda guarda um pouco deste tempo. Com
a inauguração da Interstate 40 na década de 1960, nos trechos que sobraram da
Rota 66 parece que o tempo parou naquela época.
Cruzando o Deserto de Mojave, a Rota 66 é uma estrada pista
simples, sem acostamento. Porém, correndo paralela à moderna Interstate, com
pista dupla e asfalto liso como um tapete, é de se esperar que a velha Mother
Road não consiga competir com a modernidade e seja muito pouco movimentada.
Roy`s Cafe, em Amboy, CA, como nos tempos áureos da Rota 66 |
Hoje a Rota 66 não serve mais para transporte, serve para ser reverenciada e para ser uma memória viva do que era viajar pelos EUA nos anos dourados. Escrevi sobre a história dela neste post. Para simplesmente ir de um lugar a outro, é muito mais lógico usar a Interstate. Ir pela velha 66 é apenas para malucos como nós, autoentusiastas, que insistimos em usar uma estrada velha e ultrapassada só para ter um gostinho de como era viajar nos tempos de outrora. Acontece que é divertido!
Bem, qual é a idéia que vem à cabeça de três
amigos que se conheceram em um grupo de discussões sobre carros ao entrar com
um Mustang e um Camaro num trecho deserto da Rota 66? Vamos botar esses dois
carros do lado pra ver quem anda mais, é claro!
Intermináveis retas até onde a vista alcança,uma segurança para acelerar. |
Antes que venham as pedras e as intermináveis lições dos moralistas de plantão sobre a irresponsabilidade de se fazer um “racha” em via pública, vale uma explicação, para que se entenda que neste caso não houve irresponsabilidade de nossa parte. Este trecho da estrada tem retas longuíssimas com visibilidade de mais de 1 km à frente. Além disso, é pouquíssimo movimentado, pois todo mundo prefere viajar pela Interstate, como eu já mencionei. Por ser quase sem movimento, é possível passar quilômetros sem cruzar com um carro sequer. E se vier algum carro no outro sentido, a enorme visibilidade permite que se aborte imediatamente a aceleração, diminuindo a velocidade de forma a cruzar com o outro veículo a pacatos 100 km/h.
Com a estrada toda para nós, começou a brincadeira |
Como todo carro de aluguel nos Estados Unidos, tanto o Camaro quanto o Mustang que alugamos eram automáticos. No caso, ambos os câmbios são de seis marchas, mas com possibilidade de comando manual. O Camaro traz as borboletas no volante, enquanto no Mustang as trocas são feitas através de botões na própria alavanca, solução menos prática que no Chevrolet.
O Camaro usa o motor High Feature LFX de 3,6 litros, que
desenvolve 327 cv a altas 6.800 rpm e 38,4 m·kgf a 4.800 rpm. O Mustang é
equipado com um motor Cyclone de 3,7 litros, desenvolvendo 309 cv a 6.500 rpm e
38,7 m·kgf a 4.250 rpm. Portanto, o motor do Camaro é mais forte, porém é mais
agudo e tem uma faixa útil mais estreita do que a do Mustang. Na tentativa de extrair muita potência de um V-6, GM e Ford acabaram criando motores agudos, notadamente mais a GM do que a Ford. Obviamente, não
há como um motor com esta cilindrada e com esta força não dar um coice no banco
em carros pesando ao redor de 1.700 kg como Camaro e Mustang, a qualquer rotação
que seja, principalmente para os padrões aos quais estamos acostumados.
Sendo assim, é previsível que o Mustang seja mais “respondão” para acelerar no dia a dia, mas o Camaro dá o troco na hora em que se pisa no fundo e se faz o motor girar. E foi exatamente o que aconteceu. Até chegarmos à Rota 66, tínhamos a impressão de que o Mustang andaria na frente do Camaro, baseando-nos na experiência que tínhamos ao dirigir os dois carros. O Mustang responde com mais vigor ao toque no acelerador, o Camaro é pouca coisa mais suave (mas ainda é uma brutalidade, é apenas pouco menos bruto).
Colocando ambos lado a lado, o Camaro ganhou
quase todas, o Mustang só conseguiu empatar quando aceleramos com os dois mais
gordinhos no Camaro e o mais magrinho no Mustang. Aí andaram juntos, com o
maior peso atrapalhando o Camaro. Fora esta situação, tentamos tudo, aceleramos
várias vezes, nos dois sentidos, trocamos de motorista (como se houvesse grande
segredo em acelerar um carro automático) e o Camaro sempre saía na frente.
Uma coisa que muito me intrigou é que a potência prometida para o motor não parecia estar toda lá. Usando o programa Torque do Android junto com o ELM327, medimos o 0 a 60 mph e o 0 a 100 km/h dos carros e o mínimo que conseguimos foi 8,1 s no Camaro e 8,5 s no Mustang. Claro que 0 a 100 em 8 segundos baixos é um número bem respeitável, mas esperávamos algo próximo de 7 segundos ou até menos. De acordo com o programa Torque, a potência nas rodas do Camaro foi de 191 cv, enquanto que no Mustang foi de 183 cv. Mesmo havendo perdas na transmissão, principalmente nas automáticas, a diferença de números é muito grande, o que nos leva a pensar se os carros fornecidos às locadoras não têm a potência reduzida.
Ainda assim, é bem melhor do que o que estamos
acostumados a ver aqui, os dois carros aceleram muito bem e respondem vigorosamente
ao comando do acelerador, com o câmbio reduzindo marcha e o motor urrando
um ronco gostoso, mais agudo no Mustang e mais grave no Camaro, mas ambos marcantes. Uma cutucada no acelerador e o carro dispara, na velocidade em que
se estiver, fazendo o motorista colar no banco. A facilidade com que sobem de
velocidade é incrível. Fazendo uma ultrapassagem com o pé no fundo, não é raro iniciá-la a 120 km/h e terminá-la a 160 km/h.
Uma coisa boa deste trecho desértico, retilíneo e inóspito é que dá para brincar de andar à velocidade máxima com segurança, porém ambos os carros são equipados com limitador de
velocidade: o Mustang a 112 mph (180 km/h) e o Camaro a 118 mph (190 km/h). Pelo
menos chegam a estas velocidades com grande rapidez, se é que isso consola. Andamos por uns 10 minutos ininterruptos às respectivas velocidades máximas, o Camaro ia se afastando na frente. Nesta hora eu estava dirigindo o Camaro, ele mantém os 190 km/h com tranqüilidade e firmeza, o que me levou a me perguntar o que deu na cabeça da GM para colocar um limitador àquela velocidade, o carro poderia facilmente ir além. Motor e estrutura para isso ele tem. Talvez seja para não tirar compradores do V-8, vai saber.
Cem milhas depois de termos entrado em Ludlow, quase chegando a Needles, CA, acaba este trecho reto e plano da Rota 66, temos que voltar para a Insterstate para cruzar o rio Colorado por ela, (que é a fronteira com o Arizona), pois a antiga ponte da Rota 66, a Red Rock Bridge, não existe mais desde 1966. Entrando no Arizona, saímos na primeira saída para a Oatman-Topock Road. Ainda é um trecho de deserto, mas já é uma estrada mais curvilínea e agora podemos ver mais o comportamento dos carros nas curvas. O Mustang é mais molenga e o Camaro é mais firme. Mas obviamente são dois carros modernos, de forma que a distância entre os dois não é muito grande.
Este pássaro, o road runner, papa-léguas no Brasil, que pertence à fauna deste trecho da rota, inspirou um conhecido desenho... Bip, bip! (Foto: Jean Bourrett, via Panoramio)
|
Cem milhas depois de termos entrado em Ludlow, quase chegando a Needles, CA, acaba este trecho reto e plano da Rota 66, temos que voltar para a Insterstate para cruzar o rio Colorado por ela, (que é a fronteira com o Arizona), pois a antiga ponte da Rota 66, a Red Rock Bridge, não existe mais desde 1966. Entrando no Arizona, saímos na primeira saída para a Oatman-Topock Road. Ainda é um trecho de deserto, mas já é uma estrada mais curvilínea e agora podemos ver mais o comportamento dos carros nas curvas. O Mustang é mais molenga e o Camaro é mais firme. Mas obviamente são dois carros modernos, de forma que a distância entre os dois não é muito grande.
O Camaro é construído em cima da plataforma
Zeta, a mesma do Holden Commodore, nosso conhecido Omega que era importado da
Austrália. Já o Mustang usa a plataforma D2C, única para ele. A suspensão
traseira do Camaro é independente, multibraço como a do Omega, mas a Ford ainda equipa o Mustang com o velho eixo rígido em pleno 2012. Nota-se que o Camaro é mais firme em
velocidades mais elevadas, mas em asfalto liso o Mustang não chega a passar
insegurança. O Camaro também é mais dócil e previsível em curvas e em desvios rápidos
de trajetória, graças ao maior refinamento de sua suspensão, o Mustang já precisa
ser mais “domado”, sendo mais bruto nas mudanças de trajetória, com a traseira jogando um pouco, mais propensa a "efeito pêndulo".
Subindo a estrada Oatman-Topock em direção a Oatman, as curvas aparecem, pois é um trecho montanhoso, começaremos a subir as Black Mountains. O Rio Colorado está a 140 metros de altitude, Oatman está a 850 metros, a estrada começa suave e vai fechando suas curvas cada vez mais. É preciso cuidado, no trecho de serra mais fechado há restos de muitos carros, vítimas de abuso dos seus motoristas. Um lembrete para parar com a brincadeira e apreciar a paisagem, principalmente para quem não conhece as manhas daquelas curvas fechadas numa estrada sem acostamento nem proteção, onde errar significa o penhasco.
Oatman é uma pequena cidade de apenas 128 habitantes, fundada em 1902, após a descoberta de ouro nas Black Mountains. É mais uma das muitas cidades da corrida do ouro do oeste americano, só que em vez de se tornar uma cidade-fantasma após o esgotamento da mineração, Oatman foi preservada por seus moradores da forma como foi fundada. A Rota 66 corta a cidade como sua rua principal, onde estão vários ícones que conhecemos dos filmes de faroeste, o saloon, o hotel, a loja, etc. O fato de se manter como um pedaço vivo da história transformou-a em ponto turístico e salvou-a do abandono comum a muitas cidades ao longo da Rota 66, cuja economia se baseava exclusivamente em servir aos viajantes de outrora.
Passando Oatman, continuamos subindo e começa um trecho muito íngreme e sinuoso, com curvas fechadíssimas, em "U" e com limite de velocidade de apenas 15 mph (25 km/h) até Sitgreaves Pass, o topo da serra, a 1.100 metros de altitude, quando começa a descida das Black Mountains, no mesmo padrão de curvas da subida. Difícil acreditar que até 1953, quando a Rota 66 foi realinhada para onde hoje passa a Interstate 40, esta estradinha era parte um dos principais corredores que cortavam o país na direção leste-oeste. Este trecho lembra a serra da rodovia Oswaldo Cruz, entre Taubaté e Ubatuba (pelas curvas, não pela paisagem, é claro). De Oatman até o fim da descida da serra são apenas 8 milhas (13 km), mas leva-se meia hora para percorrê-las. Bom ir devagar e apreciar a paisagem, muito bonita.
Logo após o fim das curvas, depois de descermos novamente à altitude de 800 metros, fica Cool Springs, um posto de gasolina das antigas (com as velhas bombas, agora desativadas), com uma lojinha de souvenirs da Rota 66, vale uma parada para conhecer e, se tiver sorte, encontrar Ned, seu dono, um cara bem humorado e apaixonado pela Rota 66. Saindo de Cool Springs, rodamos por mais 20 milhas (32 km) em um trecho mais habitado da Rota 66 (ou seja, sem gracinhas e nem se empolgar com as retas) e chegamos a Kingman, no Arizona, onde tivemos que abandonar a histórica 66 para pegarmos a moderna Rota 93 rumo a Las Vegas, nosso destino final. Enchemos o tanque em Kingman, última cidade da 66 que passamos e seguimos para norte pela a Rota 93 para a "Cidade do Pecado" (Sin City).
Os dois carros são equipados com transmissões automáticas de seis marchas, mas do tipo 4+2E, que fazem milagres no consumo nestes carros. Andando na estrada, sem preocupação nenhuma com a economia, andando a 80 mph (128 km/h) de capota aberta na Interstate (aerodinâmica "linda") e brincando de acelerar e de andar na velocidade máxima na Rota 66, ainda assim os carros gastaram pouco. O Mustang o foi melhor, fez 10 km/l nestas condições, mas o Camaro não foi mal para um carro de seu peso e sua potência, fez 8,5 km/l.
O câmbio do Camaro é um pouco mais curto que o Mustang por conta do diferencial (3,27:1 contra 2,73:1 do Ford), mas esta vantagem acaba sendo parcialmente anulada por seu motor mais agudo e com menor faixa útil. Motor mais elástico e câmbio mais longo podem ser a explicação para o consumo menor do Mustang.
Ambos usam câmbios "de mercado" de seus fabricantes, com relações feitas para servir a diversos carros, não desenvolvidas para motores mais esportivos. O Camaro usa uma "prata da casa", a Hydra-Matic 6L50, já o Mustang usa a Ford 6R80, que é baseada na ZF 6HP26, que equipa alguns BMW
.
Os câmbios dos dois carros parecem ser destinados a motores mais elásticos, com faixa de torque mais ampla, pois têm relações bem espaçadas, espaçadas demais para motores de alta potência específica (83 cv/l no Mustang e 92 cv/l no Camaro). Elas buscam fazer estes motores V-6 serem econômicos em estrada, recorrendo ao 4+2E para isso.
Na prática, isso faz com que haja "buracos" nas trocas no limite. Quando o Mustang troca de primeira para segunda a 6.500 rpm, a rotação cai a 3.650 rpm, 600 rpm abaixo do torque máximo. No Camaro também, trocando a 6.800 rpm ele cai para 3.800 rpm, 1.000 rpm abaixo da rotação de torque. Com a força bruta do motor, não chegam a fazer feio, mas ambos os carros se beneficiariam de um câmbio 5+E em vez de 4+2E. Não admira que nos fóruns de internet seja recorrente a pergunta sobre colocar diferenciais mais curtos nestes carros.
O fato é que ambos os carros são relativamente chochos para sair da imobilidade, o Mustang um pouco menos, mas depois dos 30 km/h a coisa fica mais séria, o motor sobe de giro bem rápido e gritando pra todo mundo ouvir. De qualquer forma, com uma relação peso-potência na casa dos 5,5 kg/cv, podem errar o quanto quiserem na escolha do câmbio que não vão conseguir fazer um carro lento...
Oatman, uma cidade muito viva para ser fantasma...foto tratada para parecer antiga, compare com original abaixo |
Oatman é uma pequena cidade de apenas 128 habitantes, fundada em 1902, após a descoberta de ouro nas Black Mountains. É mais uma das muitas cidades da corrida do ouro do oeste americano, só que em vez de se tornar uma cidade-fantasma após o esgotamento da mineração, Oatman foi preservada por seus moradores da forma como foi fundada. A Rota 66 corta a cidade como sua rua principal, onde estão vários ícones que conhecemos dos filmes de faroeste, o saloon, o hotel, a loja, etc. O fato de se manter como um pedaço vivo da história transformou-a em ponto turístico e salvou-a do abandono comum a muitas cidades ao longo da Rota 66, cuja economia se baseava exclusivamente em servir aos viajantes de outrora.
Foto: Panoramio |
Lembrete: curvas traiçoeiras, não abuse |
Passando Oatman, continuamos subindo e começa um trecho muito íngreme e sinuoso, com curvas fechadíssimas, em "U" e com limite de velocidade de apenas 15 mph (25 km/h) até Sitgreaves Pass, o topo da serra, a 1.100 metros de altitude, quando começa a descida das Black Mountains, no mesmo padrão de curvas da subida. Difícil acreditar que até 1953, quando a Rota 66 foi realinhada para onde hoje passa a Interstate 40, esta estradinha era parte um dos principais corredores que cortavam o país na direção leste-oeste. Este trecho lembra a serra da rodovia Oswaldo Cruz, entre Taubaté e Ubatuba (pelas curvas, não pela paisagem, é claro). De Oatman até o fim da descida da serra são apenas 8 milhas (13 km), mas leva-se meia hora para percorrê-las. Bom ir devagar e apreciar a paisagem, muito bonita.
Logo após o fim das curvas, depois de descermos novamente à altitude de 800 metros, fica Cool Springs, um posto de gasolina das antigas (com as velhas bombas, agora desativadas), com uma lojinha de souvenirs da Rota 66, vale uma parada para conhecer e, se tiver sorte, encontrar Ned, seu dono, um cara bem humorado e apaixonado pela Rota 66. Saindo de Cool Springs, rodamos por mais 20 milhas (32 km) em um trecho mais habitado da Rota 66 (ou seja, sem gracinhas e nem se empolgar com as retas) e chegamos a Kingman, no Arizona, onde tivemos que abandonar a histórica 66 para pegarmos a moderna Rota 93 rumo a Las Vegas, nosso destino final. Enchemos o tanque em Kingman, última cidade da 66 que passamos e seguimos para norte pela a Rota 93 para a "Cidade do Pecado" (Sin City).
Os dois carros são equipados com transmissões automáticas de seis marchas, mas do tipo 4+2E, que fazem milagres no consumo nestes carros. Andando na estrada, sem preocupação nenhuma com a economia, andando a 80 mph (128 km/h) de capota aberta na Interstate (aerodinâmica "linda") e brincando de acelerar e de andar na velocidade máxima na Rota 66, ainda assim os carros gastaram pouco. O Mustang o foi melhor, fez 10 km/l nestas condições, mas o Camaro não foi mal para um carro de seu peso e sua potência, fez 8,5 km/l.
Sitgreaves Pass, o topo da serra, com a estrada serpenteando abaixo |
Ambos usam câmbios "de mercado" de seus fabricantes, com relações feitas para servir a diversos carros, não desenvolvidas para motores mais esportivos. O Camaro usa uma "prata da casa", a Hydra-Matic 6L50, já o Mustang usa a Ford 6R80, que é baseada na ZF 6HP26, que equipa alguns BMW
.
Las Vegas, a parada final |
Na prática, isso faz com que haja "buracos" nas trocas no limite. Quando o Mustang troca de primeira para segunda a 6.500 rpm, a rotação cai a 3.650 rpm, 600 rpm abaixo do torque máximo. No Camaro também, trocando a 6.800 rpm ele cai para 3.800 rpm, 1.000 rpm abaixo da rotação de torque. Com a força bruta do motor, não chegam a fazer feio, mas ambos os carros se beneficiariam de um câmbio 5+E em vez de 4+2E. Não admira que nos fóruns de internet seja recorrente a pergunta sobre colocar diferenciais mais curtos nestes carros.
O fato é que ambos os carros são relativamente chochos para sair da imobilidade, o Mustang um pouco menos, mas depois dos 30 km/h a coisa fica mais séria, o motor sobe de giro bem rápido e gritando pra todo mundo ouvir. De qualquer forma, com uma relação peso-potência na casa dos 5,5 kg/cv, podem errar o quanto quiserem na escolha do câmbio que não vão conseguir fazer um carro lento...
Espaço interno do Mustang (foto: Leforse) |
Interior do Mustang (foto: Ford) |
A gente costuma ver os carros importados do primeiro mundo como o nirvana da sofisticação, mas a realidade é outra no caso dos dois carros em que andamos. Ambos eram os modelos mais básicos de suas linhas, o tecido dos bancos não é muito diferente do que encontramos em nossos populares, nenhum dos dois tinha bancos de couro. Ar-condicionado comum, nada de automático por temperatura, muito menos de "dual-zone". Há o abundante uso de plásticos e vê-se claramente que não são carros com nenhuma pretensão de serem luxuosos, mas sim que são carros feitos para serem baratos. O Mustang nem USB tinha, muito menos Bluetooth.
O Camaro tinha o MyLink, mas o som dele parecia daquelas centrais multimídias baratas de baixa qualidade (provavelmente era uma delas) que recentemente apareceram no nosso mercado. Enfim, carros feitos para custarem pouco para serem feitos, não são carros de luxo. O Mustang conversível como o alugado custa US$ 29.000, enquanto o Camaro que alugamos é um pouco mais caro, a US$ 33.000. Ambos só tinham de opcional o câmbio automático, que acrescenta na casa de US$ 1.200 ao preço final.
Espaço interno do Camaro (foto: GM) |
Interior do Camaro (foto: GM) |
O espaço interno não é o forte de nenhum dos dois. O Mustang parece ser mais espaçoso na frente, mas por pouco. E ser espaçoso nem é a proposta, quem quiser um carro espaçoso, que compre um Taurus ou um Impala, pois estes conversíveis que dirigimos são assumidamente 2+2. São largos e acomodam muito bem os passageiros da frente, mas os de trás sofrem, o espaço para eles é mais exíguo que nos nossos populares. Quem for alugar um conversível deve ter em mente que é um carro para duas pessoas, passageiros no banco de trás viajarão de forma muito desconfortável, fora que, por causa do pequeno porta-malas dos dois carros, muitas vezes se usa o banco traseiro para colocar as malas que não couberam lá atrás.
Foi um dia perfeito... |
Após um dia inteiro na estrada, tendo rodado 500 milhas (800 km) desde as 8 da manhã, chegamos a Las Vegas por volta das 8 horas da noite, cansados, mas felizes. Havíamos feito uma viagem maravilhosa, vivendo situações quase míticas para um autoentusiasta, a bordo de carros conversíveis e potentes em uma estrada que é pura história. Com certeza é uma viagem para ficar marcada nas nossas lembranças enquanto vivermos.
CMF
FICHA TÉCNICA FORD MUSTANG V-6 CONVERSÍVEL
| |
MOTOR
| |
Tipo
|
Seis cilindros em V, longitudinal, duplo comando, corrente, quatro válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e no escapamento; tuchos mecânicos, gasolina
|
Diâmetro x curso
|
95,5 x 86,7 mm
|
Cilindrada
|
3.726 cm³
|
Material do bloco e do cabeçote
|
Alumínio
|
Taxa de compressão
|
10,5:1
|
Potência máxima
|
309 cv a 6.500 rpm
|
Torque máximo
|
38,7 m·kgf a 4.250 rpm
|
Formação de mistura
|
Injeção multiponto no duto
|
TRANSMISSÃO
| |
Tipo
|
Câmbio automático de seis marchas à frente e uma à ré, tração traseira - Ford 6R80
|
Relações das marchas
|
1ª 4,171:1; 2ª 2,34:1; 3ª 1,521:1; 4ª 1,143:1; 5ª 0,867:1; 6ª 0,691
|
Relação de diferencial
|
2,73:1
|
SUSPENSÃO
| |
Dianteira
|
Independente, McPherson, braço em L invertido, barra estabilizadora tubular
|
Traseira
|
Eixo rígido com três braços, molas helicoidais e barra estabilizadora sólida
|
DIREÇÃO
| |
Caixa de direção
|
Pinhão e cremalheira com assistência elétrica indexada à velocidade
|
Diâmetro mínimo de curva
|
10,2 m
|
FREIOS
| |
Dianteiros
|
A disco ventilado
|
Traseiros
|
A disco
|
Controle
|
ABS, distribuição eletrônica das forças de frenagem
|
RODAS E PNEUS
| |
Rodas
|
Alumínio, 7Jx17
|
Pneus
|
Michelin Energy Saver 215/65R17T
|
CONSTRUÇÃO
| |
Arquitetura
|
Monobloco em aço, duas portas, conversível
|
DIMENSÕES
| |
Comprimento
|
4.788 mm
|
Largura com espelhos/sem espelhos
|
1.877 mm
|
Altura
|
1.410 mm
|
Entreeixos
|
2.730 mm
|
Bitola dianteira/traseira
|
1.575/1.590 mm
|
CAPACIDADES E PESOS
| |
Porta-malas
|
272 litros
|
Tanque de combustível
|
61 litros
|
Peso em ordem de marcha
|
1.658 kg
|
DESEMPENHO
| |
Velocidade máxima
|
180 km/h (limitada)
|
Aceleração 0-100 km/h
|
8,5 s (medido)
|
FICHA TÉCNICA CHEVROLET CAMARO 1LT CONVERSÍVEL
| |
MOTOR
| |
Tipo
|
Seis cilindros em V, longitudinal, duplo comando, corrente, quatro válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e no escapamento; tuchos hidráulicos, gasolina
|
Diâmetro x curso
|
94 x 85,6 mm
|
Cilindrada
|
3.564 cm³
|
Material do bloco e do cabeçote
|
Alumínio
|
Taxa de compressão
|
11,5:1
|
Potência máxima
|
327 cv a 6.800 rpm
|
Torque máximo
|
38,4 m·kgf a 4.800 rpm
|
Formação de mistura
|
Injeção direta
|
TRANSMISSÃO
| |
Tipo
|
Câmbio automático de seis marchas à frente e uma à ré, tração traseira - Hydra-Matic 6L50
|
Relações das marchas
|
1ª 4,06:1; 2ª 2,37:1; 3ª 1,55:1; 4ª 1,16:1; 5ª 0,85:1; 6ª 0,67:1
|
Relação de diferencial
|
3,31:1
|
SUSPENSÃO
| |
Dianteira
|
Independente, McPherson com braço duplo,mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
|
Traseira
|
Multibraço, mola helicoidal e amortecedor pressurizado
|
DIREÇÃO
| |
Caixa de direção
|
Pinhão e cremalheira com assistência elétrica indexada à velocidade
|
Diâmetro mínimo de curva
|
11,5 m
|
FREIOS
| |
Dianteiros
|
A disco ventilado
|
Traseiros
|
A disco
|
Controle
|
ABS, distribuição eletrônica das forças de frenagem
|
RODAS E PNEUS
| |
Rodas
|
Alumínio, 7,5Jx18
|
Pneus
|
245/55R18
|
CONSTRUÇÃO
| |
Arquitetura
|
Monobloco em aço, duas portas, conversível
|
DIMENSÕES
| |
Comprimento
|
4.836 mm
|
Largura com espelhos/sem espelhos
|
1.918 mm
|
Altura
|
1.376 mm
|
Entreeixos
|
2.852 mm
|
Bitola dianteira/traseira
|
1.618/1.628 mm
|
CAPACIDADES E PESOS
| |
Porta-malas
|
289 litros (capota levantada)
|
Tanque de combustível
|
72 litros
|
Peso em ordem de marcha
|
1.701 kg
|
DESEMPENHO
| |
Velocidade máxima
|
190 km/h (limitada)
|
Aceleração 0-100 km/h
|
8,1 s (medido)
|
Post Sensacional!!!!!!
ResponderExcluirMauro XR3 2,0i!
Ficou faltando "alguém" nesta turma. Um tal de Dodge Challenger.
ResponderExcluirMeu amigo Mr. Car e seu Dodge Polara!
ExcluirIria estourar o orçamento, além de não ter versão conversível. Aliás, também acho lindo o Challenger!
ExcluirDesculpem-me, mas acho que deve ser o modelo que alocaram ou a locadora que utilizaram fez alguma coisa, peguei um Mustang 2013 como mesmo motor apenas um modelo acima, mais luxuoso, e não foi essa impressão, constatei 0 a 100 KM na casa dos 6seg e 200KM chegou fácil fácil, só precisei deixar o cambio em S bater de 5ª para 3ª e afundar o pé que a coisa ficou feia....tinha muito mais para ir....só parei para não levar multa ( estava sem capota com 3 pessoas no carro.....), o modelo que aluguei tinha um ótimo som e entrada USB ( que foi muito útil)....
ExcluirBelo post. Boa aventura...
ResponderExcluirNunca gostei de bancos de couro.
ResponderExcluirNunca senti falta de ar-condicionado digital (aliás o sistema de refrigeração é o mesmo, só o controle é eletrônico - então pra quem sabe regular pouco importa se digital ou não) e nem bi-zona
Nunca senti falta de Blue-tooth. USB é bom, mas dá usar o velho CD ainda sem problema nenhum. E com um 6 ou V8 "under the hood" não precisa ficar ouvindo música o tempo todo, a orquestra está ao seu lado, ou melhor à sua frente.
Agora, um motor 6 cilindros de traçao traseira, 300cv e com consumo 10km/l, isso sim me faz MUITA falta !
Um carro desses com câmbio manual resolveria pelo menos em parte o problema do diferencial longo e teria desempenho de um esportivo de verdade, talvez uns 7s no 0 a 100km/h como exemplo.
ResponderExcluirCerteza faltava o cambio manual
ExcluirPara minha surpresa minha Alfa 164 Mec arranca 0-100 em 7,0seg vai a 240km/h números melhores que essa bela dupla de esportivos. Na minha cabeca esses carros me deixariam facilmente para trás numa hipotética arrancada....
Mas eu muito gostaria de ter qq um deles em minha garagem. Mas teria cambio mecanico c certeza
O problema não é o câmbio ser automático, mas sim o espaçamento incorreto das marchas. A queda da 1a. para a 2a. é drástica.
ExcluirE o diferencial não é longo. Um diferencial de Dodge tem 3,15:1, e esses carros são bem mais potentes que um Dodge.
Anonimo,
Excluirtambem gosto muito das Alfa, tive uma 155. Uma delícia. Mas, me desculpe, 0 a 100 em 7s só se for preparada. O melhor 0 a 100 de uma 164 que já vi foi na QR de julho 95, quando o fez em 8.1s. E era uma Super manual, ou seja, a mais rápida.
Muitos acham que sou radical quando baixo a lenha nos automáticos. Aí está a prova contundente do quão ruim é este tipo de cambio quando se trata de desempenho. O que rouba de potencia não é brincadeira. É absolutamente inconcebível um carro com relação peso/potencia na casa dos 5 kg/cv fechar o 0 a 100 em mais de 8 segundos. Para termos uma idéia, a referida 164 super tinha a relação peso/potencia de 7 kg/cv (1500kg, 215 cv).
Tem cabimento um carro de 100 cavalos a menos e peso semelhante andar o mesmo tanto que estes Camaro e Mustang só por ser manual?!?!
E outra: quanto será que se perde de potência na transmissão do motor ás rodas num motor dianteiro/tração traseira? Parece que é uma tijolada nos dois carros citados. Certa vez medi um Azera modelo anterior e com 5 marchas (dianteiro transversal/tração dianteira) no G-tech e o 0 a 100 fechou em 8.6s, o que é relativamente próximo dos modelos americanos citados.
Abraço!
Lucas CRF
Diz meu pai que quem experimenta um V6 da Alfa nao esquece jamais!
ExcluirEle teve uma e conta que o giro desse motor sobe muito rápido, como num carro de motor preparado
Morro de vontade de guiar uma dessas
Acho o barulho desse motor maravilhoso!
Elas sopravam bonito pela descarga quando em giro alto: SSSHHHH!!!
ExcluirDava pra escutar de longe! Tinham muitas em BH na década de 90. Difícil ver uma atualmente.
Abraço
Lucas CRF
Aqui em casa temos uma 156 Sportwagon com o belo 2.5 V6 de 190CV, e o que o câmbio Q-System (aquele que simula um "H") rouba de potência num é brincadeira! A aceleração de zero a 100 é bem parecida com as versões Twin Spark de 153CV com câmbio manual.
ExcluirUm câmbio como a Turbo 350, usada pelos GM small-block, rouba cerca de 25 hp. Uma Turbo 400, usada nos big-block, vai roubar uns 35 a 40 cavalos. Se for uma derivada da Turbo 400, como as 4L80, usadas nos Hummer e naquelas vans e picapes grandes da GM, não sobra muito troco de 50 hp.
ExcluirPor outro lado, dirigi um Chrysler 300C com o V6 3.5 e câmbio de 5 marchas automático de origem Mercedes e achei o desempenho muito bom. Os atuais, com motor Pentastar e câmbio ZF de 8 marchas dizem que estão andando quase lá com os V8.
Esse V6 é famoso tbm na europa. Ha uma legiao de admiradores.
ExcluirLançado no fim dos anos 70, foi projetado pelo grande engenheiro italiano Giusepe Busso. Vem dai o nome do motor V6-Busso. Busso foi tbm diretor na Ferrari e participou no desenvolvimento de motores por lá.
Tive oportunidade de dirigir uma 164 12v.
O motor é incrivel, muito progressivo , suave e potente. Achei o cambio bem escalonado. As marchas longas vao sendo engolidas com muita facilidade.
Mas o tempero é tipico italiano , vc precisa manter o motor com giro alto para extrair todo o potencial. O motor tem bom torque em baixa , mas longe de um V8 americano.
O ruido do motor , mesmo em marcha é inesquecivel...
Quem sabe o AE faça uma matéria sobre ele qualquer dia..
"Sei que este post ficou muito longo..."
ResponderExcluirNão faz mal! Com uma leitura prazeroza como essa, a gente chega ao final e se lamenta por não ter mais coisa escrita. Você chegou a ir em San Francisco? Vou para lá em Janeiro e gostaria de saber o que tem legal lá para os autoentusiastas fazerem.
Nunca fui a São Francisco, infelizmente, pois juntei-me à viagem depois que meus amigos haviam passado por lá. Mas, pelo que sei da cidade, o centro tem trânsito complicado e o estacionamento é caro e escasso.
ExcluirSan Francisco é um saco para dirigir. É como São Paulo.
ExcluirPegue a 101 e vá para algum lugar mais longe, como Yosemite Park, San Jose, Cupertino etc. É o que mais vale a pena
Bob, se tivesse sabido desta tua viagem teria sugerido um pequeno desvio, passando por Big Bear. O Pete Lyins mora lá e tenho certeza que apreciaria reve-lo. E a subidinha de montanha para lá e demais...
ResponderExcluirBob? Que Bob? :)
ExcluirUnknown
ResponderExcluirSeria ótimo mesmo rever o Pete depois de tantos anos, mas quem fez esse programa da Rota 66 foi o Carlos Maurício Farjoun, não eu.
Post longo ????? li em pouquíssimos minutos, leitura prazerosa é outra história.
ResponderExcluirCMF, que maravilha de post. Eu tive o prazer de passar minhas férias de inverno em Las Vegas, aluguei um New Focus por U$15 por dia, fui à Kingman comer no Golden Corral (um Outback self service a 10 dolares por pessoa) e sai andando sem rumo pela Route. Acredito que conheci a loja que você citou, tirei uma dezena de fotos lá. Na frente, havia um Corvette da década de 60 restaurado, e nos fundos, uma oficina com Fords da epoca do modelo T, alem de umas tampas de valvula Edelbrock. Uma verdadeira joia. Na loja ha diversas notas de dolar pregadas na parede. Ha alguns reais por la, no banheiro da loja, um adesivo de algum moto clube de jundai. Acho que alguem saiu do Brasil para passear de Harley por la. rsrsrs
ResponderExcluirAlguei um Camaro V8 tambem, mas a quantidade de restriçoes que colocaram nos V8, limite de km e alguel caro me fizeram desistir de viajar com ele. Acelera-lo a fundo nas ruas de Vegas ja foi o suficiente. Consegui, com o Focus, marcar 19km/L nas infinitas retas da Route, ar ligado.
Sem duvida eh uma viagem inesquecivel. Um presente poder faze-la. Se quiser fotos da loja de souvenirs, eu mando. Abs.
Da entrada da Route 66, chegando pela Route 93, até Cool Springs são 20 milhas (32 km), mas como a estrada é reta e dá para fazer fácil em menos de meia hora. De Cool Springs até Oatman são mais 8,5 milhas (13,5 km), mas aí pela serra sinuosa, o que leva outra meia hora. Em Oatman tem um bar com as paredes forradas de notas de 1 dólar, talvez você tenha saído BASTANTE sem rumo pela rota, eheheheheh... De qualquer forma, vale cada milha rodada, na rota eu diria até degustada, mesmo num Focus.
ExcluirRealmente, esses carros "especiais", esportivos V-8, são caros, cheios de restrições, como de seguros obrigatórios e km limitada, o que acaba tirando a graça de alugar. Melhor fazer o que fizemos, pegue um V-6 mesmo com km livre e divirta-se à vontade.
Eu não cheguei a pegar a Serra da Route. na verdade andei bastante sentido chicago, até uma serra e depois voltei. A intenção foi simples: Andar na Route 66!
ExcluirEstou mandando o link do google para você ver a loja de Souvenirs. Vale muito a pena visitar, até pelo pequeno museu autoentusiasta nos fundos.
https://plus.google.com/109656565449456734387/about?hl=en
Eu aluguei um V8 por lá, mas foi em NY, pra sair de Manhattan. Não tive nenhum desses problemas. Paguei 163 dólares com seguro e tanque incluso, km ilimitada. Foi caro porque era 1 diária só e eu também acabei aceitando o tanque de combustível (o acabou se mostrando acertado pela circunstância). Dá pra baixar isso se a pessoa tem um daqueles cartões "Platinum" ou "Black" (ou algo que o valha) que a operadora oferece seguro se pagar com ele e também sempre dá pra dispensar o tanque.
ExcluirAgora tô querendo fazer parte desse percurso de moto (de Vegas para LA passando por Mammoth Lakes, Yosemite, San Francisco e descendo pela 101 até LA). Inclusive uma das paradas nos planos é dormir em Monterrey e visitar o autódromo de Laguna Seca.
Nada contra os carros, mas de moto é muito mais legal!
Muito legal mesmo esse post. Parabens, Farjoun, pela viagem.
ResponderExcluirAbraço
Lucas CRF
CMF,
ResponderExcluirVocê é o cara. Um post melhor que o outro, Parabéns. Está perdoado pelo J2 kkkk
Antônio, por incrível que pareça, o J2 é divertido de dirigir, sai da ditadura do 1 litro dessa faixa de mercado. Pelo peso, o J2 tinha tudo pra já ser razoável com motor de 1 litro, mas puseram um 1,33 l que ainda é bravo, com 108 cv, isso é que faz ele ser diferente. É um carro de 31 mil reais fazendo 0 a 100 em menos de 10 segundos. Isso não te põe um sorriso no rosto? Óbvio que está longe de ser um carro perfeito, tem seus defeitos, mas chega a 100 km/h em menos de 10 s, tempo menor que muito esportivo de adesivo do nosso mercado.
ExcluirFoi só uma brincadeira Carlos. O J3 com motor 1,5 também deve ser ótimo. Sem querer a JAC está sendo a única a não fazer alarde de "esportivo" em carros em que de fato ganharam ou tem mais desempenho.
ExcluirFantástico. Queria saber quanto você gastou nos aluguéeis do carro, e quanto de gasolina também. Quem sabe um dia...
ResponderExcluirAliás, quanto custa o litro por lá? Ou o galão?
ExcluirMeus amigos pagaram caro, 700 dólares por 10 dias com o Camaro. Eu, que já sou mais rato de descontos e tenho mais experiência em alugar carros nos Estados Unidos, paguei 320 dólares por uma semana com o Mustang. Os preços já incluem todos os seguros e taxas. De gasolina, gastei uns 180 dólares para rodar 1000 milhas em uma semana.
ExcluirNossa!!!!!!!!!!!!! Não é tão caro quanto eu imaginava. É bem acessível pros bolsos brasileiros, mesmo sendo esse Camaro de 700 dólares. Mas alguma dica pra conseguir um desconto tão bom? Ou é um "segredo"? heheheheh
ExcluirAntecedência e buscar cupons de desconto na internet. Assim que defino a viagem, procuro cupons na internet e faço reservas com eles em umas 3 locadoras que oferecem as melhores tarifas. Depois disso, 1 vez por semana simulo a minha viagem nelas novamente, se o preço cair, eu refaço a reserva com o menor preço, se ele subir, não faço nada porque quando se faz a reserva se segura o preço. Além disso, tem locadoras que quando você coloca que reside no Brasil, elas dão desconto.
ExcluirExcelente dicas. Vou anotar e será muito útil. Já estou sonhando dirigindo um Mustang conversível.
Excluirputz, 1000 milhas por 180 obamas dá um custo por km rodado de 0,2 R$/km. Meu Fox 1.6 tem média de 0,28 R$/km (período de medição: 35.000 até 50.000 km, preço médio da gasolina em Macaé: 3,05 R$/l). E ainda nos perguntamos porque os EUA não adotam carros econômicos.
ExcluirLucas Franco
Taí a dica para as próximas férias: Ao invés de gastar uma fortuna para ir às caríssimas praias brasileiras no verão (hotéis a US$250/dia, passagens aéreas US$1.000, refeições US$150/dia, aluguel de carro 1.0 US$65/dia).
ResponderExcluirMudando de assunto, mais uma tragédia, num lugar inesperado: http://tvig.ig.com.br/noticias/brasil/video-mostra-o-exato-momento-em-que-mulher-e-atropelada-em-congonhas-8a4980263ae073f0013b7bb9c54d1703.html
ResponderExcluirAnônimo 09/12/12 20:23
ResponderExcluirEu não havia visto, que coisa bárbara! Como pode? Tem muita gente louca à solta mesmo!
O cara estava totalmente bêbado.
ExcluirAlém de bêbado, parece que ele tinha errado a entrada do aeroporto.
ExcluirNão vejo a hora de aprovarem o conceito de culpa gravíssima no novo código penal, que inclusive define que matar dirigindo sob a influência de álcool é culpa gravíssima, com pena de 4 a 8 anos de prisão.
ExcluirSerá que tava bêbado mesmo? A resportagem ficou só no achismo.
ExcluirEu também acho que essa reportagem ficou so no achismo. Mas na verdade eu nao sei, eu só acho.
ExcluirO cara tava com 0,28mg de álcool por litro de sangue - http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1198272-mae-e-filha-sao-atropeladas-por-motorista-no-aeroporto-de-congonhas-em-sp.shtml
ExcluirPor si só, esse limite não é suficiente para qualificá-lo como "completamente bêbado" - embora constitua infração de trânsito. Lembremos que nos países desenvolvidos o limite de alcoolemia para dirigir é 0,6g/litro.
O problema foi a irresponsabilidade do cara de dirigir caindo de sono e em alta velocidade. Deve ser punido por isso, e mesmo a pena máxima prevista na Lei soa branda pela gravidade da conduta, mas mesmo assim não dá pra falar que ele estava "completamente bêbado".
Eu estive nos EUA fazem duas semanas e fiz questão de viajar 200 milhas até a rota 66 só para ter o prazer de dirigir neste ícone "autoentusiástico". Confesso que quase chorei de emoção quando entrei na estrada e encontrei a primeira placa "Historic Route 66"... Não andei mais do que 40 milhas pela 66, mas foi emocionante, mesmo dirigindo um pacato Impala branco!
ResponderExcluirMostrei seu post para minha esposa. Só para ela ver que eu não fui o único doido que se emocionou quando viu a placa "Historic Route 66". É uma sensação maravilhosa! Nunca pensei que um longo pedaço de asfalto pudesse me emocionar tanto.
ExcluirFarjoun, eu só tenho a te agradecer. Muito obrigado!
ResponderExcluirPor uma feliz coincidencia, li esse post no exato momento em que escrevia um email pro meu agente de viagens, marcando as férias na terra do mickey (a rota 66 não vai ser dessa vez).
Fiquei louco com esse post.
Por favor, passe umas dicas de como conseguir essa pechincha (320 dolares a semana com o Mustang).
Ah o vídeo coma música rolando ao fundo foi demais. Cara, que viagem legal.
Get your kicks, on the route 66!
Eu sou o Anônimo09/12/12 19:03 e ele me respondeu com algumas dicas aí em cima. Dá uma olhada no comentário do CMF às 09/12/12 21:21. Abraços.
ExcluirJá pensou que sonho fazer essa viagem na China? Alugar um Cherry, pegar todas as estradas lotadas, ser preso por fazer aceleração até os 80 em via pública mesmo com limite de 100, não poder usar advogado e ainda ser censurado se for pedir ajuda? Pro Bob a China é o futuro como ele sempre diz e concorda com os métodos deles com aquele orgulho
ResponderExcluirUm Camaro (...) na China
ExcluirEu e 199.999.998 de brasileiros concordamos com a "negociação" chinesa.
Eita post bacana!
ResponderExcluirEu e 99% dos leitores já devem ter sonhado com algo do gênero...
Agora, esta briga entre Camaro, Mustang e Challenger é engraçada porque vai além de atributos... POr exemplo, o Camaro pode ser "melhor" em praticamente tudo, mas eu ainda ficava com o Mustang.
Acho que lá nos EUA essa "rixa" é bem forte ainda, não?
Sonho em fazer uma viagem desse jeito, só que pela Alemanha (Autabahn + Nurburgring) e acabar de dar uma chegadinha na Bélgica (SPA), depois ir à França Le Mans)e aproveitar e descer até Mônaco (andar nas ruas onde é disputada a F1).
ResponderExcluirDiogo Lima.
CMF,
ResponderExcluirNada como dar uma limpada na vista com carros diferentes dos nossos.
A 66 é uma das estradas que ainda vou dirigir. A outra, é atravessar os caracoles no inverno.
Depois de feito, morrerei feliz...
PARABÉNS!
ResponderExcluirSe esses são de entrada....
Imagina a rota 66 em um Camaro V8 6.2supercharged junto ao preparado Mustang Boss ou um Shelby GT500.
Que post sensacional, turismo e altas doses de entusiasmo na mesma "panela"!
ResponderExcluirParabéns!
MFF
Legal o Post ,até o Road Runner nosso amigo apareceu também rsrsrs. Apesar de não gostar de muitos carros da Ford ,gosto mais do Mustang do que do Camaro ,bela diversão a prazer de pilotar nos EUA,abraço.
ResponderExcluirSpeedster10/12/12 09:05 Corrigindo "diversão E prazer ".
ExcluirSou o Carlos Marcon.. amigo do Carlos Mauricio que estava na viagem.. O 0 a 100 desses carros eu achei alto.. por causa do cambio mesmo.. Saindo em stall.. a caixa segura a pouco mais de 2000 rpm.. e o torque máximo é bem acima disso.. Só que no 20-100 é muito rápido, com certeza da pau em muito carro.. Falo isso porque o carro que uso como referencia é um honda civic si com hondata aproximadamente 220cv.. e 1300 kg.. relação de 5,90 kg/cv.. esse camaro tem pouco menos na casa de 5,20 kg/cv e mesmo com esse cambio super mal dimensionado, cheio de buracos, da para ver nitidamente que o camaro consegue ser mais rápido que o civic aceleraqndo de 20 km/h a 190 km/h.. Então para mim 0 a 100 não serve para se basear em nada. talvez para quem curta arrancada de 201 metros.. Eu penssoalmente não vejo a menor graça nisso..
ResponderExcluirInteressante, vejam que o post foi muito interessante para termos uma idéia aproximada do que os carros esporte baratos americanos fazem na prática, sem ficarmos alienados aos números frios de aceleração e potência.
ExcluirParece então que após um leve retardo na arrancada - e todos sabem como é ruim um automático "comum" sair da inércia - os americanos limpam a garganta e começam a recuperar terreno em relação a um carro com caixa manual que já pode sair fritando, mesmo com a menor potência deste.
Imagino o que uma caixa manual ao estilo do ZL-1 ajudaria nesses números!
MFF
2X interessante na mesma linha, cadê o editor de comentários? rs
ResponderExcluirMFF
Fantástico o post, CMF! Quando estive nos EUA só tive a oportunidade de guiar por estradas um Ford Focus Sedan e um Mazda 3 (esse último era muito bom!), imagino o prazer que deve ter sido andar nesses ícones numa estrada histórica.
ResponderExcluirUm dia ainda volto lá pra fazer algo do tipo!
Eita !! Fiz agora em Setembro a viagem de Los Angeles a Las Vegas até Willians (Route 66)- Grand Canyon..
ResponderExcluirAlugamos um Mustang igual a esse e Três Harleys..
Muita gente pensa que fazer uma viagem dessas é algo caríssimo , mas não é ..
O mais caro são as passagens .. Existem muitos hoteis baratos ( em Las vegas paguei 80 reais ) , comida com preço parecido com o nosso, gasolina barata e uma grande facilidade de alugar um carrão ou uma moto..mais barato e sem a frescura que temos aqui para alugarmos qualquer tranqueira 1.0..
Rota 66 - Recomendo...
Fazer uma viagem dessas muitas vezes sai mais barato do que ficar dormindo e se empanturrando de comida em algum Resort no Nordeste...
Tava conversando sobre isso com alguns colegas de trabalho. Hoje só viaja dentro do Brasil quem é rico. Pobre vai pro exterior, que é bem mais barato.
ExcluirPrezado Carlos.
ResponderExcluirReservei agora para Dezembro um Mustang GT para pilotar nos EUA.
A materia serviu como aperitivo do que vou desfrutar com essa maquina.
Um abraço.
Alguém mais leu um comentário gigantesco com o título "documento autoentusiasta" que "do nada" sumiu do campo dos comentários? Não deixaram nem o título do comentário.
ResponderExcluirTambém estou com medo, o comentário falava coisas assustadoras e do nada sumiu, deve ser por causa das novas regras de comentários que não permitem critica nenhuma, tem várias mensagens sumindo nos últimos dias. Pensava que o Auto Entusiastas fosse maior que isso.
ExcluirQue regra de comentário nova? Não foi sempre proibido falar do lucro e de qualquer marca? Está lá escrito na hora de adicionar um novo comentário, só não sabia que aquilo era de verdade.
ExcluirA 10/12/12 13:13
ExcluirServiço completo, calcinado. Não foi do nada.
A 10/12/12 13:36
ExcluirPaciência tem limite, daí a eliminação de vários comentários. Se não gostou, deixe o AUTOentusiastas, é fácil. A internet é farta de blogs e sites.
Nao faz sentido limitar um carro esportivo a 180km/h..
ResponderExcluirSó mesmo nos EUA!
nos V6 o camaro é superior, nos V8 a coisa muda e nos super sports o Shelby GT 500 de 650Hp é o fenomenal muscle car atual.
ResponderExcluirTodos
ResponderExcluirSabem de uma coisa? Eu ia calcinar os quatro comentários acima, mas aí parei e pensei: por que não deixá-los um pouco aí para vocês rirem um pouco, o chamado desopilar o fígado, lendo o que este esquizofrênico escreve? (Algum médico leitor: é essa a patologia dele? Corrijam-me se me enganei). O pior é que começo a desconfiar de duas pessoas que me conhecem, analisando bem as palavras, como um dos possíveis autores dessa peças humorísticas. Aliás, ocorreu-me agora criar uma seção de humor no AE e convidar essa cara para escrever para nós. Acho que daria audiência, pois ele é mesmo bom.
Bob, só lamento que tem gente que mesmo num post de puro entusiasmo, em vez de apreciar as fotos e se imaginar numa viagem dessas, insiste em destilar veneno em acusações tresloucadas e teorias conspiratórias para lá de delirantes. É este tipo de gente que não consegue ver nada de positivo na vida, pois o ódio os cega e estas pessoas só conseguem "ver o beco", como disse Manuel Bandeira
ResponderExcluirCarlos Maurício
ResponderExcluirLamento também e isso me entristece, como tem gente fuleira à nossa volta!
Tava tentando ler esse interessante documento e a parte que o anonimo (apesar do nome não se identificou) falava justo de você sumiu, será que é mesmo tudo conspiração? Eu já sabia!
ExcluirBob e Carlos,
ExcluirComo uma professora minha de Inglês, no colegial, sempre dizia, existem pessoas na vida que não devemos nos dar ao trabalho de discutir ou argumentar. O nível cultural é tão baixo que, se a outra parte insiste em discutir, que então suba aonde estamos, pois não compensa descermos até onde se encontram. Mediocridade e hipocrisia existem aos montes, infelizmente. Só nos resta lamentar...
Bob levou na esportiva, é melhor relevar e rir claro, mais vai que tem algum fundo de verdade em algumas partes.kkkk
ResponderExcluirnão dou atenção pra essas coisas, bora seguir em frente e continuar com os ótimos posts de todos os autoentusiastas. que siga o baile.
parabéns pelo posting, fotos, paisagem e carros. Vocês fizeram uma viagem, ou melhor vocês realizaram o meu sonho! Ah, mas no meu sonho, dirijo um Mopar! Poderia mardar mais dicas para quem quiser repetir esta façanha? um moparavrasss do Giant V8 www.V8nFUN.blogspot.com
ResponderExcluirAquele carro laranja todo batido e amassado na foto, é um Datsun 510 dos finais da década de 60 e início dos anos 70.
ResponderExcluirVerdadeira viagem de autoentusiasta. Só fico imaginando como teria sido a viagem se ambos os carros tivessem transmissão manual, para curtir melhor a parte de serra... Também acho no mínimo um contra-senso limitar a velocidade máxima de um carro esporte.
ResponderExcluirLindas fotos também, apareceu até um primo meu em uma delas! Rsss...
Desculpe Road Runner ,pensei que era você que tinha aparecido na foto rsrsrs...
ExcluirOlá!Qual foi a locadora que você usou. Se possível, passe as dicas de como conseguiu os descontos na internet.... de o caminho das pedras...
ResponderExcluirPor favor, escreva diretamente ao autor do post, Carlos Maurício Farjoun, cmfarjoun@autoentusiastas.com.br .
ResponderExcluir