Não sei se aconteceu já com vocês, mas às vezes ler sobre carros me deprime.
Ler sobre viagens exóticas em superesportivos, sobre novos Ferraris e velhos Porsches, sobre os grandes ícones do mundo automotivo, toda esta orgia de prazer, alumínio e comandos múltiplos, era uma coisa muito boa na adolescência. Nesta época, tudo é possível e o futuro é um livro com as páginas em branco que podemos escrever na maneira que quisermos. “Um Homem quando sonha é Deus, quando pondera é um mendigo”.
Mas chega uma hora na vida de todo mundo em que se percebe que, muito provavelmente, não teremos aquela garagem de 20 Porsches diversos. Afinal de contas, não é todo mundo que nasceu para ser o Ferdinand Piëch, ou mesmo ser desonesto o suficiente para se tornar deputado ou senador no Brasil... Não, o fato é que a maioria de nós não tem condições de comprar um Porschezinho sequer. A classe média deste país, principalmente, é ocupada demais sustentando os governantes e suas cortes para gastar dinheiro consigo mesma.
E como ficamos então, nós, os sem-Porsche? Estaremos fadados a uma vida insignificante e xexelenta? Seremos privados nós de todos os prazeres automotivos e relegados à privada da mobilidade? Se não ousamos mais sonhar, seremos então mendigos?
É claro que não. Existem pessoas como o AG que podem criar coisas tão legais como um Opaloito, pelo preço de um carro pequeno zero-km. Um Opaloito 350-cid de 300 cv pode não ser algo para todo mundo, e passa longe de ser controlável como um carro esporte moderno, mas é uma coisa que dá o sabor do poder supremo para quem não é milionário. Se você, como eu, tem um lugar guardado no peito para o Opala, ainda é possível, com paciência e dedicação, fazer um carro divertidíssimo. Dou o exemplo do Morcego Negro, sobre o qual já falamos aqui: um carro de aproximadamente 180 cv e pesando 1.150 kg em ordem de marcha, e que custou apenas 18 mil reais para se fazer, com todos os parafusinhos e presilhinhas e parafusetas inclusas neste valor. E tão belo e malvado que murcha as flores a sua passagem, espanta cachorrinhos, e manda crianças correndo para a saia de suas respectivas mamães!
Para quem não pode ou não quer ter mais de um carro, e/ou prefere algo moderno, existem várias opções. Um Peugeot 206 1.6 16V é algo incrivelmente veloz, estável, e é uma delícia para dirigir. O Ford Focus de primeira geração também é ótimo, principalmente com o genial Duratec, e já o defini como o meu Santo Graal pessoal. O Arnaldo Keller já nos contou aqui como adorou o Clio 1.0. Todos estes carros são realmente ótimos para dirigir, e no mundo em que vivemos, cheio de radares e multas, são muito mais do que suficientes. E com preços baixíssimos no mercado de usados.
Mas é claro que, para ter prazer com estes carros, você tem que se desprender da vaidade pessoal, e isto é muito difícil. Mas se você gosta de carro e não tem dinheiro, vai ter que fazer alguns ajustes. Eu consegui me livrar disto faz muito tempo, e sou mais feliz assim. Lembre-se sempre que um carro deve satisfazer a você, e não seus amigos, vizinhos e cunhados. Afinal, quem pagou por ele foi você, e quem tem que viver com ele é você... Meio como sua esposa ou namorada: é melhor o pessoal não saber como ela é entre quatro paredes; pode despertar um interesse desnecessário.
Existem também os importados com mais de 10 anos. A lista é tentadora, e vai de BMW’s série 5 e Audi S6 até Lexus e Mitsubishis. Eu mesmo, acho que todos já sabem, desde ano passado ando com um velho Nissan do ano de 1995, que é muito feio (e uma banheira imensa), mas tem um delicioso V-6 de alumínio que pensa que é um Ferrari. É a primeira aparição, no primeiro ano, do V-6 “VQ” da Nissan, um motor moderno que ainda hoje é usado em vários carros da empresa, inclusive no 370Z e no GT-R. Além disso, a traquitana tem câmbio manual (raro), ar condicionado que funciona bem, bancos em couro cinza, som original bem razoável, freios a disco nas quatro rodas com ABS, e um gigantesco filtro K&N na admissão. Paguei apenas 8 mil reais nele, e no total, hoje, com um ano de uso e vários consertos, me custou coisa de 11 mil reais, preço de compra incluso. Isto para um carro que, segundo a Car and Driver americana, é capaz de fazer 0-60 mph (96,5 km/h) em 6,5 segundos.
Ler sobre viagens exóticas em superesportivos, sobre novos Ferraris e velhos Porsches, sobre os grandes ícones do mundo automotivo, toda esta orgia de prazer, alumínio e comandos múltiplos, era uma coisa muito boa na adolescência. Nesta época, tudo é possível e o futuro é um livro com as páginas em branco que podemos escrever na maneira que quisermos. “Um Homem quando sonha é Deus, quando pondera é um mendigo”.
Mas chega uma hora na vida de todo mundo em que se percebe que, muito provavelmente, não teremos aquela garagem de 20 Porsches diversos. Afinal de contas, não é todo mundo que nasceu para ser o Ferdinand Piëch, ou mesmo ser desonesto o suficiente para se tornar deputado ou senador no Brasil... Não, o fato é que a maioria de nós não tem condições de comprar um Porschezinho sequer. A classe média deste país, principalmente, é ocupada demais sustentando os governantes e suas cortes para gastar dinheiro consigo mesma.
E como ficamos então, nós, os sem-Porsche? Estaremos fadados a uma vida insignificante e xexelenta? Seremos privados nós de todos os prazeres automotivos e relegados à privada da mobilidade? Se não ousamos mais sonhar, seremos então mendigos?
É claro que não. Existem pessoas como o AG que podem criar coisas tão legais como um Opaloito, pelo preço de um carro pequeno zero-km. Um Opaloito 350-cid de 300 cv pode não ser algo para todo mundo, e passa longe de ser controlável como um carro esporte moderno, mas é uma coisa que dá o sabor do poder supremo para quem não é milionário. Se você, como eu, tem um lugar guardado no peito para o Opala, ainda é possível, com paciência e dedicação, fazer um carro divertidíssimo. Dou o exemplo do Morcego Negro, sobre o qual já falamos aqui: um carro de aproximadamente 180 cv e pesando 1.150 kg em ordem de marcha, e que custou apenas 18 mil reais para se fazer, com todos os parafusinhos e presilhinhas e parafusetas inclusas neste valor. E tão belo e malvado que murcha as flores a sua passagem, espanta cachorrinhos, e manda crianças correndo para a saia de suas respectivas mamães!
Para quem não pode ou não quer ter mais de um carro, e/ou prefere algo moderno, existem várias opções. Um Peugeot 206 1.6 16V é algo incrivelmente veloz, estável, e é uma delícia para dirigir. O Ford Focus de primeira geração também é ótimo, principalmente com o genial Duratec, e já o defini como o meu Santo Graal pessoal. O Arnaldo Keller já nos contou aqui como adorou o Clio 1.0. Todos estes carros são realmente ótimos para dirigir, e no mundo em que vivemos, cheio de radares e multas, são muito mais do que suficientes. E com preços baixíssimos no mercado de usados.
Mas é claro que, para ter prazer com estes carros, você tem que se desprender da vaidade pessoal, e isto é muito difícil. Mas se você gosta de carro e não tem dinheiro, vai ter que fazer alguns ajustes. Eu consegui me livrar disto faz muito tempo, e sou mais feliz assim. Lembre-se sempre que um carro deve satisfazer a você, e não seus amigos, vizinhos e cunhados. Afinal, quem pagou por ele foi você, e quem tem que viver com ele é você... Meio como sua esposa ou namorada: é melhor o pessoal não saber como ela é entre quatro paredes; pode despertar um interesse desnecessário.
Existem também os importados com mais de 10 anos. A lista é tentadora, e vai de BMW’s série 5 e Audi S6 até Lexus e Mitsubishis. Eu mesmo, acho que todos já sabem, desde ano passado ando com um velho Nissan do ano de 1995, que é muito feio (e uma banheira imensa), mas tem um delicioso V-6 de alumínio que pensa que é um Ferrari. É a primeira aparição, no primeiro ano, do V-6 “VQ” da Nissan, um motor moderno que ainda hoje é usado em vários carros da empresa, inclusive no 370Z e no GT-R. Além disso, a traquitana tem câmbio manual (raro), ar condicionado que funciona bem, bancos em couro cinza, som original bem razoável, freios a disco nas quatro rodas com ABS, e um gigantesco filtro K&N na admissão. Paguei apenas 8 mil reais nele, e no total, hoje, com um ano de uso e vários consertos, me custou coisa de 11 mil reais, preço de compra incluso. Isto para um carro que, segundo a Car and Driver americana, é capaz de fazer 0-60 mph (96,5 km/h) em 6,5 segundos.
Mas não é um caminho que aconselho. Eu preciso de um carro para andar todo dia (quem não precisa neste país?), e ando realmente com as finanças apertadas, portanto não há um dia que passe que não imagine o que pode acontecer se algo realmente sério acontecer com esse exótico motor, por exemplo. Mecânicos que sabem mexer nele são raros, e eu agora tento fazer tudo que posso eu mesmo. Achar peças é sempre estressante: nunca fiquei com ele muito tempo em oficina esperando peça, mas uma hora destas... Vai acontecer, é uma questão de tempo.
Carro velho para uso diário é possível, mas não agradável. Toda hora a jaca resolve fazer um barulho novo, e de novo minha gastrite ataca com a possibilidade de mais gastos inesperados. Tudo que apareceu até agora foi fácil de resolver, mas sempre tenho que fazer algo. Quando se resolve uma coisa, aparece outra, uma chateação. Bom mesmo é um carro novo e confiável feito o Focus de minha esposa...
Mas o danado do Nissan é uma delícia de acelerar. E para não acharem que sou parcial, deixo alguns amigos que já o dirigiram contarem o que acham dele, e assim dar uma perspectiva real para vocês do que é se aventurar por este caminho de pouco dinheiro, perturbações constantes, mas prazeres intensos. Divirtam-se:
Juvenal Jorge
O MAO me entregou as chaves da banheira japonesa, mais respeitosamente conhecida como Cruzador Imperial Yamato. De fato, é um carro nada bonito, realçado por uma cor azul – cinza – preto indefinível, e rodas de aço pretas de impacto visual positivo nulo. Ou seja, com essa roda ou sem nenhuma, a beleza é a mesma.
Mas aí ligamos o transversal lá na frente, 3 litros funfantes e aspirantes através de um K&N espertamente montado para melhorar o que as fábricas fazem de mal-feito, que é matar ao máximo o ruído de aspiração de ar, que é algo divino de ser ouvido. Mas fazer o que, o povão prefere ouvir o rádio, não é mesmo?
Engatamos a primeira em uma alavanca curta mas que não requer muito esforço, os engates são bons, e aceleramos. Como saio bem devagar, não impressiona, mas depois de uns minutos para ajustar minhas partes móveis ao carro, uma acelerada mais forte faz o pescoço trabalhar para segurar a cabeça sobre ele.
O japonês é disposto mesmo, apesar dos 14 anos de uso e aparentemente, nenhum excessivo zelo, apenas um pouco de cuidados, refletidos no bom estado geral do carro.
Freia bem, como acelera, o que dá um conjunto bacana, e não chacoalha muito não, tem um conforto sobre pisos ruins bem apreciável.
Como o ponto aqui não é uma avaliação completa, coloco apenas mais um detalhe que não me agrada, e que era característica desse Maxima e do Accord de mesmo ano. Ambos são muito baixos para nossas valetas e lombadas, raspando fácil. E isso me desagrada brutalmente em qualquer carro.
Só que aí o problema não é o carro, são as ruas.
JJ
Como o ponto aqui não é uma avaliação completa, coloco apenas mais um detalhe que não me agrada, e que era característica desse Maxima e do Accord de mesmo ano. Ambos são muito baixos para nossas valetas e lombadas, raspando fácil. E isso me desagrada brutalmente em qualquer carro.
Só que aí o problema não é o carro, são as ruas.
JJ
Rafael Tedesco
(o RT, que deve seu codinome a um certo Charger eternamente em reforma (além suas iniciais, é claro), é um grande amigo deste Blog, mas ainda não conseguiu contribuir. Espero que, depois desta pequena “participação especial”, ele se anime!)
O motor urra furioso pela admissão, que assusta motorista, passageiros e pedestres. O K&N aspira tanto ar, mas tanto ar, que certa vez aspirou um inocente Ford Ka numa acelerada de saída de semáforo. O Ka foi cuspido pelo escapamento um pouco chamuscado, mas sem maiores danos.
Piadas a parte, o motor vale o passeio. O Maxima em geral é um velho jap-car, com suas características um tanto pobres da época: controles do ar condicionado horizontal, tamanho minúsculo dos botões do radio, posição péssima de dirigir (desenhado para japoneses de pernas curtas e braços longos, sem ajuste telescópico na coluna de direção), enfim, tem tudo o que você precisa, e nada alem disso, e nada surpreende. Exceto o motor, incompatível para o jeitão do carro, tem muito mais motor do que você espera num banheirão desses.
Marchas longas, e fortes. Esticar a segunda dentro de SP, mesmo numa avenida larga, é um tanto perigoso (120 km/h ou mais), e faz o motorista borrar o fraldão geriátrico ao engatar terceira e sentir que o carro continua acelerando como se não houvesse amanhã. Não engatei 4a ou 5a, o fraldão já estava no limite para mais abusos.
RT
Bill Egan
Poucos carros nessa vida nos fazem pensar duas vezes quando experimentados pelo assento do banco do passageiro. Ainda mais quando você, no dia de ir buscar o carro na casa de seu antigo dono, se prepara para um treasure hunt daqueles, com pás, galochas, e capacete de minerador. Pelo preço, o estado do carro prometia muito menos. Knee deep in mud, to be precise.
Andei na banheira no dia da descoberta, e entendi o porquê de certos círculos adorarem o velho VQ. Heck, até a minha mulher falou que pagaria o preço do velhinho se o MAO não fechasse na hora. Na semana seguinte, pude provar ao velho Marco o que constatei no dia da busca, que o banco do carona anda mais rápido, como se dois cronômetros ligados ao mesmo tempo, um na mão do motorista, e o outro no passageiro, depois de algumas quadras, registrassem coisa de minutos de diferença. Power corrupts, and I´m very corruptible.
Mas um motor só não faz um carro, e o velho Maxima segue a velha máxima de que nem tudo é perfeito. Anexo àquele V6 DOHC que jura que noutra encarnação esteve atrás dos bancos de um Dino 246, há uma triste imagem de um japonês velho e cansado. Sim, inteiro, saudável, limpo por dentro (anos de soja e peixe cru, sabem como é...), mas já marcado pela idade no lado de fora. E a questão nem é só a imagem, é o volante ruim, sem regulagem de profundidade, que só dá algum feedback quando é pra dizer que tá difícil de conseguir tração, a alavanca de marchas pesada, e o fato de ser um soul-less bastard. Mas acho que isso faz parte da mágica. MAO, me dê as chaves dele por um mês. Eu quero ver se encontro alguma alma ainda naquele velho corpo ligado naquele forte coração. Maxima´s a bitch, and I wanna spank her.
BE
Paulo Keller
Nos bastidores do blog falamos muito sobre a falta de alma dos carros "lava-louças" feitos pelos japas. É claro que existem muitas exceções como Supra, Honda NSX, Subaru Impreza, Mitsubishi 3000GT, Nissan Z, Mazda Miata e muitos outros. Esses aí tem alguma alma, mas no geral os japas não são desejáveis pela emoção e sim pela razão. Mas como nosso entusiasmo não é racional acabamos preferindo algo mais carnal e com muitas polegadas cúbicas.
O MAO levantou um ponto muito importante sobre como podemos sobreviver nesse mundo, cheio de desejos, a maioria inatingíveis, e encontrarmos felicidade mesmo nas pequenas coisas. Nesse ponto, de certa forma, eu "invejo" o MAO e outros autoentusiastas que conseguem esse tipo de realização. Eu ainda não passei do campo dos sonhos, mas logo terei o meu Charger.
Outro dia fiz uma visita ao MAO inicialmente para avaliarmos um Opaloito a 8 mãos. Mas infelizmente acabou não dando certo. Então o MAO gentilmente me convidou para experimentar "a" Maxima (como ele gosta de chamá-la). Ele usa esse japa todos os dias e deve sentir um imenso prazer ao transitar com a "barca" com todo seu desprendimento e uma sensação de superioridade incompreendida por quem o observa de cima de seus SUVs coreanos pagos a prestação que tentam nos dizer que são bem sucedidos. É, um cara que dirige um V6 noventa e pouco, que custou 8 mil reais e se sente muito bem fazendo isso é de fato superior aos que acham que possuir um carro é uma demonstração de status. Na verdade ele queria dividir comigo esse prazer entusiasta.
É claro que aceitei de pronto! Ao entrarmos no carro ele me falou o ano, o motor, a potência, os dados de performance e mais um monte de coisas. Como eu estava relaxado e descontraído me dediquei mais a experiência de dirigir o Máxima. Esqueci quase tudo que ele me falou e registrei apenas o necessário. Motor V-6, tração dianteira, uns 15 anos de uso, bom estado, excelente performance e 8 mil reais.
Logo ao sairmos reparei no ruído do motor. Achei estranho por ser diferente, incompatível com minha expectativa, mas gostei. O MAO logo explicou que se tratava de um "Cayenne". Vocês sabem que não dá pra entender de todos os assuntos. Então fiquei na minha pensando no que a Porsche teria a ver com esse barulho. Andamos mais um pouco e na conversa entendi que se tratava do filtro de ar, daqueles utilizados pelos "tuneiros". Legal, menos restrição igual a uns cavalinhos a mais.
Pegamos um avenidão e deu para habilitar o "modo binário" de direção. Ou seja, pé direito atuando em apenas duas posições, aceleração máxima ou marcha-lenta. Com uma excelente caixa manual, as passagens de primeira para segunda e segunda para terceira e eventualmente para quarta foram muito divertidas e rápidas. O V-6 fala forte e é muito elástico. Me fez pensar em fazer um comparativo meio maluco, tipo aqueles que o Top Gear adora, desse Maxima com um BMW, ou até um 911 mais antigo. A idéia seria mostrar como um "carro lava-louças" pode ser tão divertido, ou mais, que outros carros mais desejáveis. Logo entendi o entusiasmo que o MAO transmite a falar do Maxima.
Isso prova uma outra teoria que discutimos muito em nosso grupo e que embora não chegamos a um consenso entre todos eu estou do lado daqueles que acreditam nela. Carros tem alma, mas essa alma pode ser mais ou menos entusiasta dependendo do seu dono. No caso do Maxima do MAO, além de alma, tem até personalidade.
PK
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ResponderExcluirEu quero um agora! :P Por 8 mil e fazer 0-100 em 6.5s? Lógico que quero! E eu adorei as rodas pretas,sou averso a rodas gigantes e chamativas, o visual é muito parecido com aquelas velhas banheiras americanas da década de 80,90 que aparecia nos filmes, onde os personagens com suas caras de maus faziam as curvas de lado e uma calota sempre rolava em direção a calçada. Excelente carro e avaliação!
ResponderExcluirGente, estou vivendo um dilema... Minha família está me aterrorizando para vender meu Lancer GTI 1995 turbo. Me sinto como um Samurai que teve os cabelos cortados e a espada quebrada ou um ninja sem a toca, com shurikens de borracha. Estou dando a desculpa de que o carro não tem mercado, ninguém o quer, mas não está funcionando mais... Será que se eles lerem esse blog eu terei uma vida mais feliz?
ResponderExcluirAbraços!
Relaxa, amigo... Você não é o único!
ExcluirAqui em casa acho que seria mais bonito eu chegar com um travesti do que com um Toyota Corolla 1995, um Suzuki Swift 1994 ou até mesmo esse Maxima aí... Tanto que vou ter que sair de casa se quiser ter o prazer intenso de acelerar um V6 noventa e pouco.
Uma pena que estejamos cercados de gente ignorante...
Mas que bela avaliação, e com uma introdução que muito diz da paixão entusiasta que todos nós partilhamos.
ResponderExcluirParticularmente eu não alimento mais devaneios em relação a poder dirigir uma Ferrari ou um Porsche; realmente sei que seria uma experiência fantástica mas sei também que o amor pelos carros é um dos sentimentos mais ingratos de todos, pois o coração é ilimitado mas o bolso não...vá colecionar latas de cerveja e seja feliz???...não!! É tudo uma questão de adequação como foi bem colocado, existem várias opções para se divertir pois o que comanda a direção divertida é o coração e não apenas a quantidade de cavalos sob o capô ou a ousadia impressa na carroceria de modelos caros. Não ficarei amargurado pelo fato de em minha longa vida - assim espero - eu não poder nem sentar no cockpit de um petardo desses - tudo bem - faz parte do jogo, a tônica do negócio é gostar de dirigir e realmente se envolver nem que seja conduzindo um carrinho de super mercado.
Meu segundo carro pragmático, o "Little Bastard" é simplesmente brilhante em suas limitações e é possível tirar mais ainda quando se está naqueles dias (ainda) mais inspirados.
Por isso acho brilhante esse tipo de post, a veneração serena em torno de algo que a maioria não daria "dez pila"...a lembrança que existe muita coisa boa em volta e que as vezes só precisa de uma alma adequada para aproveitá-la em todas as suas possibilidades.
Esse Maxima com rodas pretas me lembra algo como o Impala SS ou o malvado Dodge Monaco 74 dos Blue Brothers, provoque-o e ele te dará uma experiência inesperada. Tudo que recobre ao redor esse belo e desejável motor (imaginem em algo realmente leve) é pura inocência e lógica oriental, o famoso método "tempos e movimentos" materializado em plástico e metal, mas que não conseguem no final das contas esconder as más intenções de um motor girador desses....andando mais que uma orgulhosa Alfa 164 8v, esse Maxima parece ser uma experiência bem interessante mesmo, sem precisar exibir um cavalinho no capô pois afinal de contas, o (bom) cavaleiro é sempre quem comanda a direção a tomar e o ritmo a imprimir.
P.s: MAO não reclame de porsches e ferraris afins, você dirigiu um R8 esses dias, quem de nós terá uma oportunidade dessas?...rs
MAO acertou na mosca: escreveu com a pobreza de um mendigo ao ponderar sobre seus sonhos e a dura realidade. Isso, dias depois de ter andado em um Audi R8!
ResponderExcluirEsperava mais. Muito mais, mas já vi que entusiastas de orçamento apertado e na crise da meia-idade podem ser extremamente amargos.
Obrigado, já tenho meus problemas e dificuldades pra vir buscar mais neste blog.
Blog que sempre me trouxe tanta informação nova, testes interessantes sobre carros (normais ou de sonho), discussões sobre nosso país, viagens legais e histórias que jamais imaginei que conheceria.
Mas este post foi pobre. Não pelo carro, mas pelas palavras iniciais. Esse papo de "já passei da fase de ligar pra status" é simplesmente infantil. E depois ainda fica enchendo de referências aos carros que "despreza". Um Nissan que acha que é Ferrari? Clara contradição.
Vai, MAO, troque de psiquiatra e tente ser feliz. Ainda dá tempo. Sempre dá.
Ao contrário do deprimido acima eu concordo com o MAO. Viver imaginando como seria legal andar de Ferrari só faria eu me sentir miserável a vida toda, pois as possibilidades disso acontecer são muito pequenas.
ResponderExcluirQuando você pensa em carro como status, você está se rebaixando ao nível daqueles coitados que compram SUV e Hondas a prestações intermináveis e ainda fica se achando o rei da cocada preta. Isso sim é deprimente.
Eu pessoalmente dirijo tudo que aparece pela minha frente, pelo simples prazer de descobrir coisas novas. Já tive boas surpresas, como o Galloper ou um Hyundai Atos.
Carro é como mulher: se você só liga para estética e status, vai perder boa parte da sua vida procurando felicidade onde ela não está.
O que importa é o conteúdo.
Tenho dois sonhos... Ou pesadelos... não sei ao certo... Nunca dirigi nenhum deles! O que pode fazer com que eu acorde, quando o fizer, mas até lá vou continuar sonhando... O primeiro: uma alfa 155... Com sua beleza, que me cativa... E outro um A6, também com uns 14 anos... apenas por ser um audi, e só! Juro que não sei bem se são bons, ou não, e se a alma de algum deles é gêmea com a minha, só o tempo pode dizer!Gostei do post, um tanto melancólico, mas que compartilho da idéia!
ResponderExcluirTaí um carro que Jake e Elwood Blues aceitariam de bom grado para um chase dentro de um shopping qualquer. :-)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão concordo com o "triste" entusiasta.
ResponderExcluirAo que parece, o MAO não parou de sonhar, apenas buscou ter mais prazer em pequenas coisas ou naquilo que se pode ter no momento.
Vivemos num mundo onde nunca estamos satisfeitos, sempre temos que ter mais. Se vc compra uma TV de 20", o mercado fala que vc só será feliz com uma de 40". O mesmo ocorre com celulares, por exemplo, tem gente que usa IPhone apenas para ligar, ignorando a multiplicidade de funções do aperelho, quando, para o destino que se dá a ele, poderia usar algo mais simples, porém, usa o Iphone porque o mercado fala que quem o usa é cult, cool e bem sucedido.
Com carros ocorre o mesmo, basta ver a propaganda do Tucson... "Ah, eu dirijo pq é alto, pq dá status, é bonito, dá pra enfrentar uma enchente, terra, ...".
Me digam, quantos donos de Tucson irão se aventurar na terra ou tentarão passar sobre um alagamento? Aliás, estava notando que a grande maioria das SUVs de luxo conseguem ser mais baixas que um Uno Way, ou seja, um Uninho de 20.000 faria melhor trabalho na terra e em ruas esburacadas que um SUV de 100.000.
Porém, ter um Uninho é pobre, ter um SUV ou carro mais caro, é ser bem sucedido.
Vejam, não digo que se vc tem dinheiro não deva aproveitá-lo, mas quantas pessoas que não tem, são infelizes pq querem ter um padrão de vida que o mercado/sociedade impõe como correto?
Vou dar um exemplo, um amigo foi até uma grande empresa na Alemanha. Ao passar pelo estacionamento, viu um peugeot surradinho e velinho ao lado de uma BMW série 5.
Ele, então, brincou com seu guia: "Deixam o "peão" estacionar do lado do diretor?" Ao que foi respondido: "Realmente, o peão estaciona ao lado do diretor, mas o carro do diretor não é a BMW... A BMW é do peão que é entusiasta da marca, o diretor tem o peugeot a anos e não compra outro pois diz que o carro o serve perfeitamente".
Sei que ficou longo e filosófico esse post, mas a mensagem é que devemos nos divertir com o que temos no momento e isso não significa parar de sonhar e almejar algo melhor que te dê uma satisfação pessoal que, não necessariamente, refletirá o que a sociedade acha que deva lhe satisfazer.
Mais uma vez essa história de dizer que produtos japoneses não têm alma.
ResponderExcluirAcabei de ver um vídeo sobre a Honda CB 750 Four, eleita a moto do século XX.
No vídeo, todos elogiam a motocicleta: 4 cilindros em linha, comando de válvulas no cabeçote, freio a disco dianteiro e altíssima confiabilidade mecânica, considerando o desempenho da moto.
Defeito apontado por críticos e entusiastas da Honda CB 750: a moto é tão boa em tudo que faz que "não tem alma"...
Ou seja, o japonês sempre vai se esforçar para fazer um produto ótimo em todos os aspectos, talvez excelente em um ponto ou outro. Como fica difícil achar um ponto negativo, vem esse papo de que não existe alma...
A alma de um Alfa Romeo é a sua falta de confiabilidade? A alma do Porsche 911 é a traseira querendo tomar o lugar da dianteira? A alma de qualquer Ferrari vermelha é ser um objeto de desejo de 11 em cada 10 pessoas leigas?
Estranho isso. O carro do MAO é um autêntico "grocery getter", só mais um japonês nas ruas, ainda suficiente para as necessidades de uma família (ir ao trabalho, levar e pegar criança na escola, etc etc etc). Não bastando o fato de ser ótimo em sua proposta ainda traz debaixo do capô um bom motor, capaz de divertir até quem não gosta de carro algum.
Melhor deixar de lado essa conversa de "alma", será sempre inconclusiva. Eu acredito que alma de carro é igual beijo de mulher: tem que combinar, fazer uma interface direta, uma ligação perfeita no cérebro. Se não bater aquela química a coisa não vai pra frente.
Definição mais simples, impossível.
FB
Apoiado, cara!
ExcluirFB....eu acho que a definição da alma nesses casos seja em relação a nenhum arroubo visual como as outras marcas fazem pelo bem ou pelo mal (a Alfa por exemplo, para mim sua alma é o design e o tempero esportivo...piloto dos anos 50).
ResponderExcluirMas sua definição está excelente!
Penso que o bom carro aparece quando já está velho, quando novo tudo é bom. Ai aparece a "alma" tão falada do carro que pode ou não permanecer na sua próxima versão de forma imediata. Um bom exemplo é o opala. Não gosto de opalas mas o carrinho brasileiro tem o que podemos chamar de alma pelo seu desenho, comportamento peculiar e outras características que o fazem ser reconhecidos por todos. Estou hospedando um opala cupe 76 4 cil de um amigo em casa (próxima vítima SBC) e recentemente ao andar com o carro de desempenho modesto mas de uma constância incrível reparei que todos abriam passagem nas subidas imediatamente e o opala passa firme pela faixa da esquerda sem que ninguém se atreva a reduzir a marcha para acompanhar. É um opala, não precisa provar nada para ninguém. Não sei como isso surge, pode ser fruto de algum entusiasmo que contagiara a equipe que outrora trabalhou na concepção do carro e que conseguiu de uma forma ou de outra justificar todas as decisões de projeto junto às outras instâncias na fábrica usando qualquer argumento que valha para não desvirtuar a criação, mesmo que os argumentos passem por algum apelo emocional.
ResponderExcluirBrilhante, MAO !!
ResponderExcluirDesistir dos sonhos? Eu não desisto...mas o importante é saber viver dentro da realidade possível. No seu caso, o Nissan Maxima. Tenho colegas que me consideram "louco" (no fundo acho que todo autoentusiasta tem um pouquinho de louco mesmo, né? rsrsrsrs), mas eu adoro essas barcas velhas (ok, antigas xD), verdadeiros micos pretos, haha!!
Esse Maxima, um Accord V6 (putz, só vi um desses 1 vez...2-portas, verde...lindo demais...), um Camry XLE, todos com alguns detalhes em comum: são todos da mesma época e todos com motor V6 (eu ainda não consigo ficar satisfeito com um simples 4 cilindros, mesmo atualmente não tendo condições de adquirir um carro com maior nº de cilindros que isso...=/ )
Peças dá pra garimpar pelo eBay e afins, oficinas que mexam com esses "micos" só especializadas, mas acredito eu que encontrar uma dessas não seja nada de outro mundo. E ainda bem que esses japoneses são confiáveis e duráveis (claro, não são novos, todo carro já com seus 15 anos de uso tem alguma coisinha pra fazer)
Bitu,
ResponderExcluirVocê sabe bem q eu tinha pensamento parecido com esse q vc relatou, da "alma" de carros japoneses, exceto 5 deles. Me livrei desse preconceito após guiar um sedã nipônico que realmente me arrancou uns bons sorrisos com seu comportamento brilhante. Gostei tanto do carro que comprei um pra mim (última loucura antes do casamento...hehehe).
Confesso que nunca olhei pra esse Maxima com algum interesse. Sem dúvida é um carro discreto, apagado até. Mas que pode oferecer um desempenho que eu nunca imaginaria saindo de um sedã "invisível".
Não sei porque esse hábito de dizer que os carros japoneses são como lava-louças. Só porque eles funcionam como "reloginho"? Isso não é demérito algum, pelo contrário, carro que aguenta cacete direto e ainda pede mais, quer coisa melhor?
ResponderExcluirAmericano agora está fazendo motor V6 de 250hp+. Japones faz isso há um bom tempo. E o troço empurra legal. Accord V6 é legal. Camry V6 é legal. O que normalmente os mata é o câmbio auto-4. Com um manual-5, o troço é bem legal de dirigir.
Todos esses carros, até mais ou menos 1998 ou 1999, não tinham limitador de velocidade. Então, ao se engatar a 5a e pisar tudo, o troço anda muito. Velocidades na faixa dos 230km/h, ou às vezes, com todas as condições favoráveis, de 240km/h, são perfeitamente possíveis e sustentáveis por longo prazo (algumas horas). ISSO NÃO TEM PREÇO e é perfeitamente possível. Porque? Porque, diferente da maioria esmagaroda dos carros americanos, eles tem sim suspensão pra isso.
Parabéns aos japoneses por fazerem carros em que o conjunto inteiro é bom. E daí que é ou não "sem alma"? O importante é que eles fazem um serviço muito bem feito, aguentam cacete direto, e não reclamam. E olha, se puser num circuito, não vai fazer feio não!!!
E daí se andam bem? Continuam tendo cara de lava louça. Sou mais um americano ou europeu "com alma".
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ResponderExcluirTava aqui pensando nesse post do MAO e em pessoas que o criticaram.
ResponderExcluirNão sei porque ainda há quem fique defendendo Ferrari, ou melhor, até entendo em parte. Também sempre achava legal devido aos numeros de desempenho, até que tive a oportunidade de dirigir uma F430. Para resumir bem resumido minhas impressões: uma merda! Não chega nem aos pés do Corvette Z06, que é várias ordens de grandeza mais barato.
O MAO já achou o santo-graal dele, que é o Focus Ghia Duratec. Cabe a cada um achar o seu também. O meu eu já achei, mas infelizmente já foi descontinuado. Felizmente tive a oportunidade de comprar alguns exemplares antes do encerramento. Mas não vou dizer qual é, hehehe.
Para concluir, vale lembrar que, quem tem ou teve Omega CD 0km nacional (seja 3.0 ou 4.1) pode se considerar uma pessoa feliz.
Lambe bota da GM, um energúmeno de galochas. Se a F430 é uma merda, voce e os carros que você tem e gostam são esgoto
ExcluirVc é bundão, nem deve ter esse Santo Grau, por isso fala q não vai dizer qual é. Mentiroso safado!!
Excluirbitu, carro japonês é igual mulher "amélia": lava, passa, cozinha, cuida dos baixinhos e no final do dia, deita na cama e pergunta se vai ser "usada". Passividade total, não instiga, não tem sabor. não faz lamber os beiços
ResponderExcluirPorsche 911, Alfa Romeo, Ferrari, etc são como aquela mocinha linda e maravilhosa que enche sua vida de emoções e de quebra deixa bem claro que se você não cuidar bem dela ela vai te trair com uma bela traseirada. É mulher manhosa, tinhosa, de gênio forte. Mulher do jeito que japonês gosta.
Perfeito o post do MAO.Fala da nossa realidade,não adianta sonhar com a garagem com 20 Porsches e ter na garagem um Maxima,de meros 8 mil reais.No meu caso,de que adianta sonhar em ter um Corvette se tenho na garagem um Gol 1.6 Mi?
ResponderExcluirPra mim,a mensagem dele mostra que podemos ser felizes com o que temos,não apenas com nossos sonhos,muitas vezes inalcançaveis.
Renan Becker,
ResponderExcluirOlha, difícil de achar ein? Por 14 mil vc acha, mas esse aí de 8 é uma vez na vida só...
Eu nem queria comprar carro, caiu no colo. Vendi o Fiesta que tinha por 17, e embolsei o resto...
Mas tem muita coisa boa por aí para quem está de olho vivo.
MAO
Triste Entusiasta,
ResponderExcluirVocê entende o português? Pergunto porque não vejo porque conversar da realidade seja triste, ou que eu esteja sendo infantil por encará-la de frente.... E o assunto aqui não era exatamente o contrário, como ter carro que pode-se gostar com pouco dinheiro? Eu, ein, cada uma...
E falando sobre felicidade: ter dinheiro ou não ter dinheiro não tem nenhuma influência na felicidade do sujeito, fato cientificamente comprovado. Se não fosse assim não haveria carnaval, camarada. Não confunda, disse que sou pobre, não infeliz.
Mas enfim, cada um entende o que quer...Boa sorte aí com seu tratamento, se faltar medicação eu e o AG temos bastante em estoque, é só pedir, hahahahahah.
MAO
Mister Finesse,
ResponderExcluirUé, reclamei não...Eu gosto de todo tipo de carro, independente se custam 8 ou 800 mil...
Carro de polícia...os amigos querem fazer uma vaquinha e me comprar uma sirene daquelas que se tira do porta-luvas e gruda no teto.
São uns engraçadinhos, esta turma...
MAO
Sergio,
ResponderExcluirExatamente, vc entendeu perfeitamente!
Sensacional a história alemã.
Abraço!
MAO
Clésio Luiz,
ResponderExcluirIsso mesmo!
MAO
Italo,
ResponderExcluirO pessoal quer que eu pinte as portas de branco e coloque um nudge bar na frente...
MAO
do fundo do coração, torço para que um dia o Subaru Legacy dessa geração que saiu de linha esse ano chegue ao preço do Maxima, embora provavelmente ele vá parar de perder valor lá pelos 15, 20 mil.
ResponderExcluirimaginem só: um boxer-6 de 250 cavalos, tração integral, trocas de marcha no volante, baixos centro de gravidade e posição de dirigir... e bancos em couro bege, que vieram em metade dos Legacies que chegaram ao Brasil nessa geração. é meu sonho para daqui dez anos!
Bitu,
ResponderExcluirEsse treco de alma é complicado, prefiro não entrar nessa tb...
Cada um "sente" o carro de um jeito, como vc pode ver no post.
Mas o maxima é um carro genérico mesmo, isto é inegável fato, se não fosse o VQ seria insuportavelmente chato.
MAO
Giovani,
ResponderExcluirEu sou da turma que acredita que o entusiasmo dos criadores aparece impresso no carro para todo mundo ver. É aí que está o negócio...
MAO
Rodrigo,
ResponderExcluirThanks!
Eu sonho todo dia. Com um Focus novinho. E chego lá em breve.
MAO
Bussoranga,
ResponderExcluirTive um CD 3.0. Sensacional, e capaz de velocidades máximas impublicáveis.
MAO
Palandi,
ResponderExcluirEu adoro Subarus também, mas eles são tão duráveis que o preço usado não é como o de meu Nissan...
MAO
Pedro Henrique,
ResponderExcluirA gente sempre pode sempre ganhar na sena, mas a probabilidade é baaaaixa...melhor ser feliz assim mesmo, né?
MAO
Achei algumas avaliações desse post depreciativas demais.
ResponderExcluirSera que é só eu que achei esse carro bonito?
Eu teria um fácil, mas com essa idade e de peças de reposição dificeis fica complicado...
E MAO, tira fora esse filtro de ar que isso ai é só pra fazer ronquinho, aspirar o ar quente do motor, arriscar de dar um calço hidraulico, ou até mesmo aspirar poeira.
completando....Tira o filtro de ar esportivo e é claro, coloque a caixa de ar e filtro original
ResponderExcluirNão sou nem um engenheiro mecânico nem nada, mas o pouco que sei é que o filtro esportivo refrigera melhor e permite maior passagem de ar para o motor, o que ocasiona um aumento de potência sem aumento no consumo.
ExcluirQuanto a prejudicar motor acredito que não.
Anderson,
ResponderExcluirJá veio com o filtro "esportivo", não tenho o original. Vai ficar assim mesmo...
E o velho Maxima agradece por finalmente alguém não achá-lo horrendo, rsrsrsrs
MAO
Depende da abertura do filtro, ou melhor, da "micragem". Existem filtros que dão muita passagem à poeira, impurezas em geral. Se quer comprar, compre de uma marca confiável. É mais caro, mas é a garantia de que vai durar e que você não terá problemas futuros. Outra coisa que você tem que ver é que uma vez que você aumenta a entrada de ar para a câmara de combustão, há chance do motor responder melhor, mais com um consumo mais alto. Se você quer um ronco "da hora" invista em um abafador esportivo. Melhor marca de filtro de ar: K&N.
ExcluirComo eu já postei lá a uns tempos atrás no reminiscencias, a gente faz da vida o que quer e o que pode. Saber sonhar faz parte, porque sonho impossivel não é sonho, é pesadelo. Eu sonhei com coisas simples, realizei os sonhos que tinha e me sinto muito feliz e imensamente realizado por isso. E eu sempre soube que, por mais que goste de 911, nunca teria uma garagem cheia delas, mas se sonhasse com darts, mavericks, opalas, camaros, plymouths, bem era só uma questão de me dedicar que o sonho viraria realidade. O MAO< nesse post prova que se pode ser feliz com coisas simples, que a maioria desprezaria.
ResponderExcluirAG,
ResponderExcluirÉ isso mesmo. E nisso, vc é mestre!
MAO
MAO,
ResponderExcluirtem uns Legacies 98 na faixa de 18, 20 mil. o 2009 ainda chega lá... :)
MAO,
ResponderExcluirPode publicar a final do Omega CD 3.0 que muito ex-proprietário vai ficar feliz!
Um amigo meu teve, e era uma festa. Mas o painel era muito mentiroso, hehehe
Mas isso aí não é nada. Eu conheci um CD 3.0 turbo, com motor todo forjado, com diferencial do 4.1, que era verdadeiramente o capeta. É o famoso "Omega de Varginha". Tem até vídeo na internet dele chegando quase aos 280, só não posso relevar onde, hehehehehe.
Mas graças a Deus eu vi o que eu posso chamar de "o Graal dos Graais". Era o ex-Omega CD 4.1 turbo também forjado, de um grande amigo meu, com cambio de Blazer versão longa (5a marcha 0,75:1). O que esse "troço" acelera de 5a marcha é um verdadeiro "chute na bunda". hehehehehe Não quis arriscar porque o carro não era meu, mas pela potência que tinha, e pelas relações de marcha e diferencial, esse carro entraria pro Clube-Dos-Trezentos. Corvettes e Ferraris que se cuidem!
O AG tem toda razão. Sou feliz pra canário com meu Corcel 74 1.6 turbo. Só tem um probleminha: acho que já danifiquei o velocímetro dele, hehehehehe.
MAO
ResponderExcluirMe surpreendi com o Máxima, e principalmente com o valor pago. Como se diz aqui, cavalo encilhado passa só uma vez na vida.
Pra deixá-lo bonito por fora ficaria interessante colocar lanternas com seção branca ou fumée, grade de tela mas pintada de preto, maçanetas na cor da carroceria e sonhando um pouco rodas de 300ZX (pretas, claro) e pintar o carro de azul marinho ou preto.
Ninguém aqui imagina um dia trabalhar e morar no exterior?
ResponderExcluirMuitos sonhos, até de Porsches, ficam fáceis. Mas, olhando apenas o próprio umbigo e sonhando com um Focus que já saiu de linha, acho que nada vai acontecer mesmo.
Sejam felizes. Se não percebem o tom de pobreza nos comentários iniciais do MAO e a contradição no texto, sigam assim. Continuem sonhando com Milles pagos em 50 vezes com muitos juros...
Triste entusiasta
Palandi,
ResponderExcluirO dobro do que paguei...
MAO
Joel,
ResponderExcluirO objetivo da experiência é gastar o mínimo possível. Só conserto o que quebra. Disciplina monástica, bicho.
No início brinquei com a idéia de kits de suspensão, freios maiores que necessitariam rodas maiores...
Mas quer saber? Não carece. Em uso diário, está muito além do necessário. Só se fosse andar em pista valeria a pena.
MAO
Triste entusiasta,
ResponderExcluirDeixa ver se entendi: todo mundo pode ter Porsche então? É só ir morar no "exterior"?
Olhando para o próprio umbigo quando falamos de carro barato, agora de Porsches não?
Sei lá, agora vc me parece realmente triste...medicação ajuda, procure um especialista feito eu, kkkkkk
MAO
Pedro Henrique,
ResponderExcluirLegal que entendeu, e gostou.
Abraço!
MAO
MAO, esse Maxima ta lindo... um carro que é um Carro, simplesmente. Essas rodas deram um ar de US CAR.. tipo impala, ou Ford Vic; E ta inteirissimo (se nao for fotoshop)!! Agora esse lance de gastos com o carro é o preco de um veiculo com essa idade. Tenho um Focus e uma Tempra. Despesas com o focus: Agua, sabao, pasta de polimento, o o "kit basico" de sobrevivencia (fluidos em geral). Agora a Tempra.. aff: Esse meu irmao me dá um trabalho... mas nao vendo! Nunca(e nao me diga pra nao dizer nunca - aqui cabe a excecao)! O motor nao empolga, nao me anima, nao é explosivo, nao é mais capaz de encarar um 1.0 atual, nao é nada; Ja esta cansado x 175000km. Mais eu gosto daquele put$%o.. Sem calotas, apenas um escapamento superdimensionado (ha quem diga se tratar de um segredo de potencia sob o caput, mero engano) e um pouco capricho (um pouco mesmo).
ResponderExcluirMais é isso ai!
Parabens pelo Maxima. So conhecia esse japones de nome; Agora sei bem quem ele é.
Podiam criar um tópico tipo os 10 ou 20 carros entusiastas pra quem tem pouca grana. Novos e usados... :)
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirum Legacy de 18 mil é o dobro do que você pagou, mas ainda abaixo de um Focus, ou de qualquer coisa zero... não é o maior "negócio do Japão", mas é bem sedutor, não acha?
Muito bom!
ResponderExcluirAs pessoas "normais" não entendem o que agente pensa. E acham inviável andar com um carro desses.
Mas eu tbm logo estarei procurando por um carro com mais identidade, provavelmente um japonês dos anos 90 tbm.
Gostei da idéia da indicação dos 20 carros.
Omega, Tempra, Maxima, Taurus v6, Ranger v6 americana (modelo 94), passat, alfa 164, Mercedes 180 (aquela quadradinha), Gallant...
ResponderExcluirThiago,
ResponderExcluirNão é photoshop não, fotos tiradas perto de casa 15 min antes do Post.
Ele está bom sim, tirando parachoques ralados, batidinhas nas portas e pintura do capô ruim (foi mal repintado em algum ponto).
MAO
MAO, eu tive uma Parati GLS 1.8s 94/95, gasolina. Andava nela com o maior orgulho. Acabei vendendo para o meu irmão por pressão da minha esposa. Se tivesse garagem para dois carros, provavelmente a teria até hoje. Gostei do post. Principalmente pq a gente tem que ter o carro que a gente gosta. Respeitando, é claro, os limites do nosso bolso.
ResponderExcluirAbraço!
Marcus Vinicius
Mais um ótimo post MAO!
ResponderExcluirAproveitando que a Subaru foi citada nos comentarios, pergunto se teremos um post falando dessa marca. Comecei a admirá-la, pois parece que seus carros são feitos para entusiastas, principalmente pelas participações nos ralis. Pena que ainda não é tão conhecida no Brasil!
MAO
ResponderExcluirValeu a explicação. É daily driven MESMO, hehehe.
Dando uma sapeada nos comentários vi falarem sobre a falta de alma dos carros japoneses.
Agora pra ter alma tem que ter defeito crônico ou ser duro, apartado ou ser difícil de guiar?
É, esse papo de "alma" é subjetivo demais para o meu gosto.
ResponderExcluirTriste entusiasta,
ResponderExcluirEu trabalho e moro nos USA, portanto, posso lhe informar exatamente como as coisas funcionam por lá.
De fato existem Porsches aos montes, mas apesar de custarem na faixa dos US$100k, não são nem um pouco fáceis. Eles existem aos montes porque, nos USA (e em especial na California) existem pessoas podres-de-rica aos montes.
Nos USA em geral, os carros são muito baratos, mas o custo de vida é altíssimo. Então sobra pouco por mês para se acumular e comprar um carro realmente bom.
Sem contar que a maioria dos carros americanos tem um problema terrível: não tem absolutamente nenhum ride-and-handling. Não fazem curva, não molengões.
E há outro agravante, que pra mim é insuportável: tente dirigir de forma entusiasmada e voce terá uma viatura policial grudada na sua traseira em questão de minutos. Sei disso por experiência própria.
Existem VÁRIAS retas praticamente infinitas, com centenas de km retilíneos, cercados por deserto em todos os lados. Ou seja, o local perfeito, absolutamente seguro, para se cravar o pé e não soltar enquanto não voar pistão pelo escapamento. Mas não, hoje isso é proibido e passível de perda da habilitação. Ou seja, o supra-sumo da essência da hipocrisia.
Nos USA a coisa funciona exatamente assim:
- olhe mas não veja
- veja mas não toque
- toque mas não sinta
- e assim sucessivamente
Ou seja, voce pode ter tudo, mas não pode fazer nada. Se é pra ser desse jeito, então prefiro não ter nada.
O AG disse que sonhar com o impossível não é sonho, é pesadelo. Mas há pesadelo pior, que é o de poder ter mas não poder usar.
E como eu disse noutro post, automobilismo nos USA, e principalmente na California, está em plena decadência.
A gente aqui autoentusiasta mete a boca na Formula1, mas ela é só um espelho da situação mundial do automobilismo. Não é só no .br que a coisa vai de pior a péssimo.
Bussoranga, mas ai nos EUA tem lei. Isso é bom, não reclame de barriga cheia.
ResponderExcluirOutro fator que deve ser lembrado também, o custo de reparação de um automovel nos EUA é altissimo.
ResponderExcluirBelíssimo post! Faço parte da turma que não tá nem aí pro vizinho ou pro cunhado. Tenho os carros que gosto e ponto, sejam velhos ou antiquados. Ruim mesmo é não ter onde guardar o carro que se gosta e ter que vender para não vê-lo se "desmanchar" pelo tempo.
ResponderExcluirPassei por isso com meu Caravan. O carro ficava desde o final do ano passado num estacionamento, longe do apartamento onde moro, por total falta de opção. Foi o "canto do cisne", na tentativa de continuar com o carro, após bons 9 anos de convivência. Para resumir, era horrível descobrir pequenas marcas nas portas deixadas por outros "usuários" de carros (um entusiasta jamais bate a porta de seu carro em outro, quando muito a encosta gentilmente...) Ou então ter que ir de ônibus até o estacionamento, pegar o carro para curtir, levar de volta e pegar o ônibus para casa de novo... Aí aconteceram umas coisinhas a mais e decidi trocar de carro, com verdadeira dor no coração, sem exageros.
Em parte pelo entusiasmado post do MAO sobre o Focus, aliado a preços muito convidativos pelo carro que é, acabei encontrando um modelo 1,8-litro hatch, com o motor Zetec ainda, mas em excelente estado de conservação. Estou adorando o carro, entendo agora o porquê de dizerem ser feito para entusiastas. Se o desempenho do 1,8-litro já impressiona (como sobe de giro fácil e liso!), imagino o que um Duratec de mais de 140 cv é capaz!
Mas o sonho pelo Opaloito ou Caravoito ainda persiste, só está adiado... Tô fora dessa de me sentir frustrado por não conseguir comprar um Porsche ou Ferrari!
E um amigo meu comprou dois Legacy wagon, ambos 4x4, um deles com o motor de 2,5-litros. Pagou R$20 mil pelos dois(!), em estado muito bom pela idade dos carros. Por que essas coisas não acontecem comigo?!
Só tem Porsche de 100.000? Procure melhor.
ResponderExcluirTente um tal de ebay, vc achará coisa mais barata. E procure no Mapquest , encontrará estradas com curvas aí...
Se um salário de inicio de carreira aí é pelo menos 50.000 dólares (pra quem tem curso superior), uma Porsche não é tão complicado, ainda mais com financiamento longo. Usada, então, nem vou entrar na matemática.
Sei que tem imposto de renda e muitos custos, mas compare com os engenheiros recem-formados brasileiros que ganham 4.000/mes (vezes 13 dá 52.000 REAIS por ano) e veja que nem um carro 1.6 fica acessível (o mais barato deve estar uns 35.000).
É sonho realizável. Pra quem é entusiasta, pelo menos.
Sonhem ou desistam dos sonhos que quiserem. E sejam felizes.
Pow, esse Nissan faz 0 a 100km/h em menos de 7 seg.!
ResponderExcluirÉ carro de gente grande mesmo!
MAO, sempre curti o Maxima, e acho que como "daily driven", os japas sao perfeitos.
ResponderExcluirTriste entusiasta, existem sim porsches de £8.000 aqui na Inglaterra, mas sao geralmente Boxsters e em pessimo estado.
Pra ter um carros desses nao basta adquiri-los, como no Brasil, tem imposto, revisao anual e seguro, que oneram bastante o preco final.
Os salarios que voce fala sao para a americanos/ingleses com curso superior, o preconceito para com o imigrante ainda eh muito grande, principalmente nos empregos que eles chamam de executivos, ou seja, aqueles onde voce nao esta lavando pratos ou limpando chao. E eh assim que eles gostam dos imigrantes, nos chamados sub-empregos. Sao poucos os imigrantes que conseguem sucesso nesse quesito.
O que nao quer dizer que tudo eh uma m.... para nos, claro, podemos sonhar, mas acho que o post do MAO retrata isso, que podemos ser felizes com poucas coisas.
A vida no Brasil eh dificil sim, temos que trabalhar e estudar muito para termos uma vida decente, pagamos altos impostos e nao temos nenhum retorno.
E ai temos de nos adaptar.
É, esse "triste entusiasta" ou tem uns 15 anos de idade ou está precisando de algum remédinho mesmo, tipo um Viagra ou algum desses remédios pra loucos!
ResponderExcluirAnonimo,
ResponderExcluirDe fato nos USA tem lei, só que tem lei demais. E a polícia não tá nem aí se a lei é justa ou não, ele vem pra executar a lei e dane-se. Segundo eles mesmo "I'm just doing my job". Your job my ass!!!
É muito legal ter lei, desde que voce esteja do lado dela. Nós entusiastas não estamos 100% do lado da lei, e aí levamos fumo!!! Eu mesmo já levei muito.
Vou citar um exemplo: o "Triste Entusiasta" acha que existe Porsche usado bom e barato. Isso é papo furado, pois são carros bichados e que exigem um caminhão de reparos, ou seja, não é à toa que estão baratos. Como dizem os americanos, "There's no free lunch". O custo de reparo automotivo é astronômico porque a mão de obra é muito cara. É justamente e unicamente por este motivo que os carros desvalorizam muito e muito rápido. Na verdade isso é consequência do custo de vida americano altíssimo.
Pra voce ver como é ruim ter excesso de leis, o que eu já perdi com multas já superou o valor de um dos meus carros. É tanta lei e regulamento que no final das contas voce acaba parando e pensa: "não pode isso, não pode aquilo, não pode aquilo outro... porra, vai tudo pra PQP!!!" É a velha lei do nivelamento por baixo. Afinal, americano em geral dirige PÉSSIMO, então as "otoridades" partem do princípio de que todo mundo dirige mal, portanto tem que andar devagar. E quem é um pouco diferenciado e não aceita esse nivelamento por baixo só leva fumo.
Ao "Triste Entusiasta",
Realmente existem estradas curvilíneas, e são sensacionais. Porém, são sempre as mais policiadas, e com limites de velocidade totalmente creditos (algumas abaixo de 80km/h). Ou seja, definitivamente os USA não são o pais do autoentusiasta.
Alguém pode dizer: ah mas tem autódromo, então é lá que se deve andar rápido. Certo, só que são poucos os autódromos de road racing, e são muito afastados. Então o uso/aplicabilidade é muito limitado. E tem mais, numa viagem longa, não se pode ter o gostinho de aproveitar o carro e a pista, mesmo com absolutamente todas as condições favoráveis (pista, carro, motorista, horário, sem movimento, etc etc etc...)? Antes não houvessem as condições favoráveis. É muito decepcionante.
Depois falam que é o país da liberdade. Yeah right.
Concordo que carros antigos bem motorizados e guiados são mais divertidos que esses eletrodomésticos sanitizados que empurram pras pessoas à guisa de automóvel.
ResponderExcluirAté mesmo meu humilde fusquinha 1300 é mais divertido que um carro novo, principalmente em saídas de sinal, enquanto os motoristas brigam com seus sonolentos 1.0 movidos a GNV e aceleradores eletrônicos inibidores de emissão de CO2 eu estou uma quadra na frente acelerando com vigor os 46 Cv do boxer militrica. E se chega um curva, as de esquina então são sensacionais, o "ixperto" acha que o Fusca não vai contorná-la rapidamente, mas não só o faz rápido como também dando uma bela traseirada, não raro assustando quem vem atrás como fiz ontem com um boboca a bordo de um Kadett pau veio movido a GNV que teimava em querer ficar na minha frente, bastou duas viradas de esquina, ainda por cima em piso molhado pra ele ficar pra trás com cara de bobo.
Claro que isso tem um preço, os pneus traseiros não vão aguentar muito, mas é um preço que posso pagar, ainda mais vindo de um carro com 33 anos de idade, que recebeu uma retifica no motor (bronzinas originais 0.0 com 30 anos de uso!) lanternagem, pintura e alguns mimos como bancos de Gol para melhorar o conforto em lognas viagens (já fiz algumas, tipo Rio-Salvador-Rio pela BR-116).
Vida longa aos carros antigos usáveis no dia-a-dia!
Ufa, não estou sozinho nesta empreitada! Uso diariamente um VW Golf GL 1995, desde zero na família e com menos de 90.000 km.
ResponderExcluirChama atenção pelo estado de conservação e ainda se passa por um carro "moderno" nas ruas.
Incrível como o pessoal é simpático e pergunta se vendo. E por aqui vai continuar. :)
Gostei do post! Parabéns!
Esse Nissan parece o Corolla 2001 do meu pai, na aparência.Acho ele muito bonito, ficaria mais ainda se tivesse rodas de liga.
ResponderExcluirAmigos, moro no Rio e tenho um Maxima`95, infelizmente automático. Adoro como anda e tudo o mais,porém estou chateado com um defeito intermitente que faz com que o motor apague quando mantido em giros inferiores a 1000 rpm`s, o que me obriga a manter o carro em N nos semáforos e acelerando para que a rotação não fique abaixo desse giro. Quando está em velocidade, tudo bem. No scanner (comprei o programa só para isso),apresentou falha no "sensor de detonação" porém acho que não seria o motivo para morrer o tempo todo, como se tivesse afogando, ainda mais que desde que comprei o carro, só uso gasolina "Podium". Alguem pode me ajudar?
ResponderExcluirCarlos Alberto,
ResponderExcluirProblema recorrente. Eu estou com ele, novamente, depois de ter resolvido com uma regulagem e troca dos sensores de detonação e temperatura do ar de admissão.
Agora está temperamental, só ocorre quando está quente e úmido... depois falam que os japoneses não tem "personalidade, pois sim...
Quando resolver te conto, mande um mail para:
mao4100@ig.com.br
MAO
Outro antigo entusiasmante
ResponderExcluirhttp://equipegforce.blogspot.com/2011/10/1-ensaio-garage-force-bmw-540i-1993.html
Sinto esse sentimento entusiasta com minha Dakota RT ano 2000.
ResponderExcluirPura delícia, pra mim.
E acabo de comprar uma Dodge Ram 1995 5.9 litros, 1500, cabine estendida, para meu cumpadre.
Falava tanto da Dakota pra ele que ele me disse assim: "compra uma Dodge pra mim".
Tá comprado!
Só tem mentiroso nesse site. O cara não deve ter nem uma Saveiro velha e fica falando de Dodge!!
ExcluirEu tentaria colocar este V6 em algum carro pequeno, nacional. Não sei se caberia, mas seria muito interessante ver qualquer coisa pequena com este V6.
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