O novo Audi S7 Sportback (acima) me proporcionou um dos melhores momentos que já tive ao volante de um automóvel. Aquele trecho da estrada estava completamente vazio, o que me permitiu, finalmente, acelerar aquele “avião de carreira”, aquele "Boeing” de 420 cv até à velocidade que ele foi feito para viajar,. para cruzar nas Autobahnen, as atraentes autoestradas da Alemanha sem limite de velocidade, daí que o caro leitor já pode calcular que essa tal velocidade em que vínhamos era elevada.
Uma curva à direita se aproximava, uma curva de alta. Conheço bem aquele trecho. Por ali passara havia uma semana, com o MINI Cooper S Roadster, mas passara só meio rápido, dentro do normal, e de tão aberta que a curva é que nem força G se sente.
Mas acontece que eu vinha rápido o bastante para que sentísse, sim, um bocado de força G, e tudo seguia tranqüilo. Havia uma certa expectativa, já que eu ainda não estava perfeitamente habituado com o carro e os seus limites são muito altos, mas tudo seguia sob absoluto controle. A tração nas quatro rodas tem muito a ver com isso. E não só a tração, mas também o gerenciamento dessa tração, perfeitamente dosada e distribuída entre as quatro rodas, além da suspensão primorosa.
Acrescente a isso a aerodinâmica – que a essa velocidade entra bastante em conta – e ela, dava para sentir, também distribuía suas forças descendentes nos pontos certos e nas intensidades certas. Sentia que ali havia algo realmente bom, fora do normal.
Acrescente a isso a aerodinâmica – que a essa velocidade entra bastante em conta – e ela, dava para sentir, também distribuía suas forças descendentes nos pontos certos e nas intensidades certas. Sentia que ali havia algo realmente bom, fora do normal.
Daí que o carro ia neutro e no trilho, absolutamente no trilho. Mas há uma diferença nesse “trilho” do S7. Quando costumamos exemplificar que um carro vai no trilho, a imagem é de um carro de suspensão dura e relativamente nervosa, seguindo os trilhos de aço, digamos, de uma montanha russa. Já o rodar do S7 é tão suave que ele parece flutuar, porém, absolutamente preso ao rumo por meio de ímãs. Resumindo: a sensação não é a de ter pneus nos ligando ao solo, mas de imantação.
P'ra complicar, e para melhorar a avaliação das qualidades do S7, essa curva apresenta algumas depressões, alguns vales – obviamente por ter sido mal construída, feita às pressas, com pouco cuidado no assentamento de seu aterro – e essas depressões durante as curvas são perfeitas para desestabilizar um carro. E não aliviei, não. O carro estava me passando uma confiança que ainda não tivera em carro algum. Segui na mesma toada, sem me mexer, sem mexer no volante, mantendo-o quietinho na curva, e sem mexer no pedal do acelerador. E o S7 seguiu como se fosse um avião ligado por um cabo ao centro do raio da curva. E eu falando: “Olha isso! Olha como que esse carro vai! Impressionante!”. Ele a fez redondinha, muito forte e suave. É coisa mesmo para se tirar o chapéu.
Há poucos anos dirigi e viajei com um esportivo Audi R8, também tração nas quatro, mas não o achei tão bom de curva, não tão neutro, quanto este S7. Pode o leitor me apedrejar por dizer isso, mas as impressões foram tão fortes que disso não arredo o pé.
Bem, se minhas impressões estão corretas, não seria novidade, já que é sabido que o Alfa Romeo Giulia, sedã de quatro portas, é melhor de curva que o cupê Giulia GTV...
O S7 é a versão esportiva do A7, porém continua sendo um grande e pesado (1.945 kg) hatch de quatro portas e quatro espaçosos lugares, fora que tem um imenso porta-malas de 535 litros, que, baixando o banco, passa a comportar 1.390 litros.
Seu silencioso motor V-8 de 4 litros é biturbo e gera 420 cv entre 5.500 e 6.400 rpm e seu torque máximo de 56,1 m·kgf vai de 1.400 a 5.200 rpm. Em giro baixo e em situação de pouca aceleração, com pouca demanda de torque, ele desliga quatro dos oito cilindros. Passa a trabalhar somente com os dois internos de uma bancada e dois externos da outra. Os cilindros desligados têm todas as suas quatro válvulas fechadas e a injeção de combustível, que é direta, desligada, assim como a ignição. E assim, com quatro cilindros, ele gera potência suficiente para ir até 170 km/h.
Então, por exemplo, você pega uma Autobahn e sai acelerando. Nessas os oito cilindros vão trabalhando. Se você achar que manter 160 km/h está bom e tratar de aliviar o acelerador para manter essa velocidade, dali a pouco o motor entende a situação e desliga quatro cilindros, sempre os mesmos quatro, e assim vai economizando combustível.
Caso você tire o pé, para ter ação do freio-motor, ele religa esses quatro e trabalha com os oito. Nessa situação de redução de velocidade, o que a Audi chama de sistema Kers entrará em ação e o alternador gerará maior energia, ficará mais pesado. Mas esse sistema, a meu ver, não tem muito a ver com o Kers da F-1, já que essa energia não se destinará a uma bateria que irá gerar movimento por meio de um motor elétrico. Ele só economizará combustível por aliviar o peso do alternador quando o motor estiver em funcionamento.
Em suma, esse sistema só monitora o trabalho do alternador, fazendo com que ele gere mais energia no momento em que o carro esiver se movimentando pela inércia. Segundo a Audi, na estrada o S7 faz 13,3 km/l de gasolina e na cidade, 7,4 km/l. Os pneus são Pirelli PZero 255/40R19W.
Na transmissão é usado o câmbio S-tronic de 7 marchas e dupla embreagem. Faz o 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e sua velocidade é limitada em 250 km/h.
O isolamento acústico e das vibrações do motor são tamanhos, e o carro tão sólido, que o sistema de áudio do carro se encarrega de apimentar artificialmente as aceleradas, emitindo som de motor bravo. Aliado a isso um vibrador sob o painel, junto ao pára-brisas, se encarrega de vibrar alguma coisa. Estou falando que o S7 é um Boeing e não é à toa. O S7 Sportback custa R$ 500.000.
Espero ter um para um de nossos “no uso”. Ele tem muito a ser explorado. Um carro muito interessante e emocionante.
Outros três modelos
No mesmo dia dirigi mais três modelos da Audi, todos dignos de elogios, principalmente o esportivo TT RS Coupé. O nome TT é uma homenagem a uma antiga vitória da NSU na prova Tourist Trophy, realizada na Ilha de Man. A NSU era uma fabricante que foi absorvida pela Volkswagen em 1969, quando então foi formada a Audi NSU Auto Union AG, para em 1985 se tornar a Audi AG que conhecemos hoje, com controle total da Volkswagen.
Audi TT RS Coupé |
O TT comemora 15 anos de seu lançamento e, sob meus olhos, agora atingiu definitivamente a categoria de esportivo excelente. Quando foi lançado apresentou problemas de aerodinâmica, que lhe deixavam a traseira muito leve, e em curvas de alta ele tinha problemas para mantê-la no chão. Isso foi resolvido logo em seguida.
Depois, ao Brasil, o TT, por um período, vinha somente na versão de somente tração dianteira e seu motor turbo ainda não tinha boa pegada em baixa, ele sofria um pouco com o que todos os motores turbo sofriam, o tal do turbo lag. Porém agora a coisa está completamente diferente e este TT RS impressiona pela eficiência, pela esportividade, pela pegada, pela estabilidade, pelo câmbio finamente escalonado e pela rapidez e suavidade da dupla embreagem.
A tração nas quatro aproveita cada sopro do turbo do motor de cinco cilindros, aproveita cada um dos seus 340 cv. Acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, com velocidade máxima de 250 km/h, também limitada, mas na Alemanha a Audi o libera para 280 km/h, a pedido do cliente. Ele coloca tudo no chão e o TT RS parte feito uma bala. E segue feito uma bala também, nos inspirando muita confiança. Freios excelentes, muito equilibrado.
Depois, ao Brasil, o TT, por um período, vinha somente na versão de somente tração dianteira e seu motor turbo ainda não tinha boa pegada em baixa, ele sofria um pouco com o que todos os motores turbo sofriam, o tal do turbo lag. Porém agora a coisa está completamente diferente e este TT RS impressiona pela eficiência, pela esportividade, pela pegada, pela estabilidade, pelo câmbio finamente escalonado e pela rapidez e suavidade da dupla embreagem.
A tração nas quatro aproveita cada sopro do turbo do motor de cinco cilindros, aproveita cada um dos seus 340 cv. Acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, com velocidade máxima de 250 km/h, também limitada, mas na Alemanha a Audi o libera para 280 km/h, a pedido do cliente. Ele coloca tudo no chão e o TT RS parte feito uma bala. E segue feito uma bala também, nos inspirando muita confiança. Freios excelentes, muito equilibrado.
O brilhabte motor cinco-cilindros de 340 cv do TT |
Seu elevado torque de 45,9 m·kgf é constante de 1.600 a 5.300 rpm, uma faixa muito ampla, portanto ele está sempre pronto a acelerar com uma pegada das melhores. Faltou poder testá-lo em curvas, pois o trecho em que o dirigi quase que elas não haviam. Pesa 1.475 kg, apesar de usar o máximo possível de alumínio no chassi e carroceria. Fica, espero, para uma próxima oportunidade. Preço: R$ 399.000.
Dirigi também o S5 Cabriolet, um elegante conversível de quatro lugares, cujo motor V-6 de 3 litros, curiosamente, não se utiliza de turbocompressor, mas sim de um compressor tipo Roots, que é acionado pelo motor mediante correia. Segundo nos foi explicado pela Audi, o compressor tipo Roots lhe dá uma pegada mais forte em baixa que se usassem o turbocompressor.
Audi S5 Cabriolet: elegânte e rápido |
O S5 Cabriolet é um conversível muito bem estruturado e em momento algum desagrada com vibrações e oscilações do painel e pára-brisa, mesmo em pisos ruins. Um carro muito chique, lindas linhas. Seu preço é R$ 387.900.
Por fim, dirigi a versão Attraction do A4, que hoje custa R$ 118.900. Tração dianteira, 2 litros, 180 cv, turbo. Faz o 0-100 km/h em 8,2 segundos e chega a 226 km/h. Gostei muito, já que mal se percebe que sua tração é dianteira. Nada de torque steer (desvio de trajetória sob aceleração forte) e nada de vibrações no volante, mesmo em acelerações forçadas. Muito suave e silencioso. Câmbio Multitronic de oito marchas, só que virtuais, pois, na verdade trata-se de um câmbio continuamente variável (CVT), tal qual há nos Nissan Sentra e Renault Fluence, porém, e coloque um enorme porém nisso, é muito mais aprimorado e simplesmente não apresenta escorregamento algum. Na prática, portanto, não há comparação. O da Audi está a anos-luz adiante; simplesmente perfeito.
Audi A4 Attraction |
AK
Não consigo mais achar os carros da Audi bonitos. A marca não consegue mais ter uma identidade própria. Antes era parecido, mas hoje só identifico o A1 de imediato pelo tamanho.
ResponderExcluirWrca
ExcluirTambém nao exagera , vai!
Wrca,
ExcluirConcordo totalmente. Não consigo deixar de vê-los como os "primos ricos" dos VW. Pior: alguns têm o painel do Gol G4...
Os Audi se diferenciam pelo apuro técnico da máquina. Mesmo assim, na minha opinião, a diferença de posicionamento no mercado não se justifica.
Wrca,
ExcluirA VW também é dona da Bentley. Esse é um primo ainda mais rico, não é não?
Só isso de fotos? Cadê os outros ângulos? Cadê os interiores? De resto, já sabem o que penso: infinitamente mais bacanas que qualquer um daqueles super-hiper-mega-ultra-baita esportivos, he, he, he!
ResponderExcluirMr. Car
ExcluirMeu sonho e que sua esposa ou um parente seu muito próximo ganhe um prêmio milionário na loteria e te de de presente surpresa um Lamborghini ou Ferrari
Aí eu queria ver vc ter que sair por aí num hiper-mega-batia esportivo quietinho e sem poder reclamar!
Vc nao faria uma disfeita em devolver um presente desses, faria?
Abraços
Boa Páscoa!
Devolver? Claro que não: simplesmente trocava. Sem o menor arrependimento. Difícil ia ser escolher por quais eu trocava. A lista de opções que me fariam muito mais feliz e orgulhoso de sair por aí em um deles é imensa, he, he!
ExcluirFeliz Páscoa.
Ah... Mas isso ja e teimosia!
ExcluirAK
ResponderExcluirEssas viagens para a Alemanha não incluem Nurburgring não (se bem que agora tá frio e acredito que a "meca" esteja fechada para visitação)?
Gostaria muito de ver aqui, por parte da equipe do que mantém este espaçO ou por parte dos que aqui comentam, um relato a respeito de Nurburgring, de experiências lá vividas, pois acredito que alguém daqui já tenha pelo menos ido ao ambiente sagrado, mesmo que não tenha ali acelerado.
Abraço e feliz páscoa a todos.
Pelo que eu entendi o AK testou os carros no Brasil mesmo. Sobre Nürburgring há esse (http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/04/nordschleife.html) e outros posts.
ExcluirPelo que entendi todo esse banquete automotivo foi desfrutado aqui no Brasil mesmo. Estou enganado?
ExcluirAnônimo 31/03/13 14:59
ExcluirSim, viagem entre São Paulo e um ponto no início da Rio-Santos.
Realmente, merece um post complementar com as fotos. Enquanto ainda não tenho condições de comprar os primeiros carros mencionados, vou dirigindo o meu A1 mais básico... rsrs
ResponderExcluirEsses alemães, ah, são maravilhosos, pena que a Opel vai afundando. Chego a pensar que são mesmo 'Das Auto'.... Sempre gostei mais dos 'sedâs-cupês' do que dos puramente esportivos. Pena que estão fora do meu "Lebenswelt'.
ResponderExcluirInveja branca do Arnaldo Keller.
Duvida: o desligamento parcial dos cilindros incide sempre sobre os mesmos 4 cilindros, sem alternância, e possivelmente, com essa reserva de potência deve permanecer assim por mais de 80% do tempo, calculo. Será que não ocorrerá desgaste desigual entre as partes do mesmo, como anéis e bielas?
ResponderExcluirDuvida 2: nos textos do Armaldo, sempre vejo escrita a palavra "p'ra". Essa apóstrofe é mesmo necessária? Freqüentemente vejo escrito sem apostrofe, "pra".
Belo texto.
Abraço,
Marcos,
ExcluirRespondo pelo Arnaldo.
Pode haver alguma diferença de desgaste, mas ela foi considerada, tenha certeza. E mesmo sem o desligamento as peças móveis do motor nunca se desgastam exatamente por igual.
Sobre o p'ra, é porque o "pra" é coloquial. É estilo do Arnaldo e para não ficar a impressào de que ele empregou mal a preposição abreviada, uso o apóstofre. Se você notar, eu usava o recurso do itálico antes, mas resolvi usar o apóstrofe há pouco tempo.
Tem razão em manter a grafia, Bob. Senão descaracterizaria o estilo dele. Particularmente prefiro o itálico, porquefica mais fluido que a apóstrofe.
ExcluirEssa tecnologia de desativação de cilindros é pra lá de madura, todas as dificuldades técnicas já foram resolvidas (bem antes do grupo VW começar a aplicá-la).
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirAchei bem interessante sua ênfase em explicar as sensações que o S7 lhe passou! Bem curioso ser um tapete voador sobre trilhos! Creio que o que mais deva se aproximar desse comportamento seja um Citroën C6 com a última geração de suspensões hidropneumáticas. Vamos torcer pra que esse carro seja testado "No Uso" pelos autoentusiastas!
Um abraço e Feliz Páscoa.
Rafael
Já dirigi muito carro turbo, mas até hoje lembro muito bem da primeira vez que dirigi um com supercharger. A "pegada" é completamente diferente.
ResponderExcluirEnquanto que no melhor dos turbos a coisa toda começava a 1500rpm, no supercharger a brincadeira começa aos 900rpm!
Eu gostei tanto do supercharger que, após dirigí-lo, comprei-o no mesmo dia.
E sim, trata-se de um carro nacional com supercharger adaptado. E pior, automático (com conversor de torque).
Conta pra gente qual o carro bussoranga!
Excluirabs
O Fiesta de compressor não tinha boa pegada logo depois da lenta como nos turbo, e naquela os turbos sem atraso já existem, como o de 1 litro da VW. Mas também, erra ruim só quando entre 1500 a 2000 rpm, embora em teoria o compressor sempre estar soprando.
ExcluirAnonimo,
ExcluirTrata-se de um Vectra CD 98, motor 2.2 16V.
De acordo com a folha do dinamometro (que me foi fornecida pelo dono anterior), o preparo com supercharger rendeu 35kgfm @ 1400rpm e 200hp @ 5400rpm.
A potência é pouca mesmo devido ao escapamento 100% original, e assim pretendo mantê-lo, pois passa despercebido de tudo e todos (e para se tornar mais mundano ainda, a cor é prata escuna).
O mais legal do torque em baixa é que enfrentm-se subidas bem fortes com o cambio sempre em ultima marcha e lock-up ativado, pois abre-se muito pouco o acelerador para se enfrentar qualquer coisa.
O comportamento é similar a um motor de cilindrada bem maior, mas sempre com pronta-resposta desde a marcha-lenta (também mantida a 850rpm).
A única melhoria que eu penso em fazer é desenvolver um coletor de admissão novo que resfrie o ar pressurizado através de um trocador de calor integrado ar-agua. Mas isso será mais para o futuro, no momento quero apenas desfrutar do comportamento divertido do carro.
Um verdadeiro sleeper... Carro interessante heim Bussoranga, parabéns! Deve deixar muitos donos de Jetta TSI com cara de paisagem... rsrs
ExcluirAinda bem que a Alemanha não sucumbiu à crise. Qualidade existe, e tem seu preço. Bem vindos ao capitalismo. É uma pena que, no Brasil, isso só esteja ao alcance dos muito bem abonados, pois as benesses do capitalismo, aqui, só estão disponíveis para uma faixa bem estreita da pirâmide. O resto tem que se contentar com "o que tem": 4 cilindros biela-curta, freios traseiros a tambor, câmbios automáticos de 4 marchas e manuais de 5 com diferencial curto, falta de sub-chassi, plásticos duros, mau isolamento acústico e por aí vai.
ResponderExcluirCaramba !
ExcluirVc nao precisava ser tão franco e verdadeiro assim....
Concordo 100% com vc ....
Mas essa ta doendo no fígado até agora!
Falou tudo! Pura verdade. Aqui só tem coisa ruim ou mais ou menos. Estragam até o que é bom. E é verdade. Pode incomodar, mas é verdade.
ExcluirEsse CVT simula 8 marchas mesmo em D? Ou somente no modo manual?
ResponderExcluirAntônio Martins
ResponderExcluirSó em modo manual. Em automático a variação é contínua.
Srs, existe a possibilidade de postar a foto do motor 4 cilindros que amplie da mesma maneira da foto do motor V8?
ResponderExcluirHenrique Lopes
ExcluirAs fotos foram baixadas do site de imprensa da Audi na Alemanha e conforme as recebi carreguei no blogger. Entretanto, para atendê-lo, aumentei a foto do motor de cinco cilindros (e não quatro, erro de digitação certamente). Ficou um pouco desproporcional, mas pelo menos pode-se ver mais detalhes do motor.
Obrigado, Bob!
ExcluirBob, foi falado no texto que as válvulas se fecham quando se retiram 4 cilindros de ação, não seriam abertas? Assim não haveria freio motor, caso contrário eles estariam consumindo energia dos outros cilindros. Me explique melhor isso.
ResponderExcluirBruno
ExcluirNão há freio-motor pelo fato de o motor não admitir ar, não há o que comprimir.
Então as válvulas fecham em PMS, para não ter o que comprimir? Assim não haveria ar realmente. Mas com o motor funcionando, esse cilindro sem ar criaria um vácuo com o motor funcionando, não?
ExcluirComplementando o comentário do Bob, eu diria que no automático a variação é maravilhosamente contínua, a suavidade deste câmbio realmente impressiona. E dá pra se divertir no manual sim, ao contrário do que alguns afirmam.
ResponderExcluirParticularmente acho ruim não ter relação entre rpm e o aumento da velocidade no CVT. Mas se no Audi o conversor patina menos, deve ficar mais ao gosot dos europeus, já a Nissan deixou como o americano gosta.
ExcluirAnônimo 01/04/13 00:25
ExcluirA ligação motor-câmbio no A4 é por embreagem multidisco em banho de óleo. Só no Nissan Sentra e no Renaul Fluence é por conversor de torque.
Esse esclarecimento deveira constar do texto, pois dá a entender que o câmbio Nissan é ruim, quando na verdade é apenas de concepção diferente na ligação motor/caixa. Curioso que já li o Arnaldo reclamar do CVT do Fit geração um, justamente por ser de embreagem...
ExcluirAnônimo,
ExcluirO do Fit antigo deslizava mais até que os atuais Sentra e Fluence. Nesses três, quando solicitamos aceleração forte há um deslizamento. No A4, não.
O sistema do antigo Fit é semelhante ao do A4, mas não é nem de longe igual. Se você tiver a oportunidade de dirigir um, entenderá imediatamente o que estou afirmando.
Não faz falta um câmbio manual não?
ResponderExcluirFaz falta sim, pra quem não vai comprar o carro.
ExcluirDouglas,
Excluiressa dupla embreagem é incrivelmente eficiente e obediente. Faz falta só no TT RS, por ser esportivo total, mas a falta é só pelo prazer, pois não seria mais eficiente.
Lá fora na certa tem...
Testar carro em estradas e ver onde vão os 400 cavalos é de uma irresponsabilidade ímpar. Lamentável.
ResponderExcluirAnônimo 01/04/13 10:42
ExcluirGostaria que você explicasse qual é a irresponsabilidade.
Tem um negócio chamado lei, Bob. Conhece?
ExcluirOu só vale pros outros...? até matarem alguém da sua família.
Deus queira que isso nunca aconteça.
Ninguém está acima da lei.
Não gosta, lute democraticamente para mudá-la.
Anonimo,
ExcluirIsso, lute democraticamente para mudar a lei, e veja a sua vida toda passar e voce não realizar nada.
Enquanto isso, o Bob, AK, e muitos outros vamos desfrutando de carros com boa potencia sem colocar ninguem em risco.
Apenas abobados e ineptos consideram que andar acima de 200km/h em rodovias boas com carros bons e bons motoristas é algo irresponsavel.
Ser irresponsavel é andar devagar, atrapalhando o fluxo de veiculos, prejudicando o direito de ir e vir rapido que todos temos.
Se voce soubesse como sao feitas leis e salsichas, nunca sequer pensaria em ambos.
Anônimo 01/04/13 14:27
ExcluirVocê confundiu as coisas. Andar acima do limite de velocidade não é ser irresponsável. Irresponsabilidade é querer andar rápido sem saber, pondo em risco a própria segurança e a do trânsito. Limite de velocidade é apenas uma imposição administrativa que nivela os motoristas por baixo. O que você chama de "irresponsabilidade", no caso aqui, na Alemanha não é. O ato é exatamente igual, só muda o país. Como bem disse certa vez o Jeremy Clarkson, do Top Gear, "velocidade não mata, o que mata é ela cessar abruptamente". Ninguém do corpo editorial do AUTOentusiatas é irresponsável, pelo contrário. O seu comentário inicial era candidato certo a ser barrado, só deixei que fosse publicado para ver como a conversa se desenrolaria.
Concordo com o Bob. Sabendo fazer, não há nenhuma irresponsabilidade. O que mais vemos em acidentes são pessoas sem a mínima noção do que é guiar e controlar um automóvel querendo andar rápido. Velocidade incompatível com a situação do trânsito e da via também. Andar rápido numa estrada que proporcione isso, nada há de mal.
ExcluirAnônimo,
ExcluirNão tinha mais ninguém lá, mais carro algum, e a minha via não faceava outra. Nem se via a pista contrária.. Não coloquei ninguém em risco. Irresponsabilidade é chamar os outros de irresponsáveis sem saber o que ocorreu.
Ai, esses 'politicamente corretinhos' já encheram o saco... São os mesmos tarados por tecnologia que adoram ver os carros fazendo tudo sozinhos. Os mesmos que acham que tudo deve ser previsto, como se tivéssemos segurança total e risco absolutamente zero...
ExcluirO que dá graça à vida é o espaço do imponderável. Adoro sentar a pua, óbvio, quando há condições. Manda brasa, Arnaldo!
Esse tipo de comentário "olha como sou bonzinho mamãe" me torra a paciência.
ExcluirTenho vários amigos e conhecidos que gostam de andar comigo pq se sentem mais seguros do que com outros que dirigem a 60 ou 80km/h nas estradas. Inclusive uma amiga que o marido dirige assim lerdo e sempre reclama.
O problema é como e quando andar rápido e não a velocidade pura e simplesmente.
As pessoas que não estão acostumadas com velocidade não conseguem enxergar, amigos que antes me taxavam de louco em pouco tempo se acostumaram e hoje adoram viajar comigo, pois chegamos mais rápido no destino, com segurança e sem gastar combustível desnecessariamente. Só reclamam que eu critico a tudo e a todos que vejo fazendo m... .
ExcluirBussoranga
ResponderExcluirResposta nota 10!
Nota déééééééz... próximo quesito!
ExcluirDa vontade de sair correndo para uma CC Audi e pegar um desses....ah e achei que até demorou para vir algum fulaninho dizendo que é irresponsabilidade andar acima da velocidade permitida.
ResponderExcluirArnaldo, mais uma vez belo texto!!! Obrigado por acelerar o chucrutão e obrigado por dividir isto conosco! Tenho certeza de que isto foi feito com total segurança.
ResponderExcluirTenho uma pergunta sobre o ronco do 5 cilindros do TT RS. Lembra em alguma coisa o ronco do lendário Audi Quattro de rali? É encorpadão?
Grande abraço aos Autoentusiastas e um peteleco bem dado na orelha dos politicamente chatos.
Kiko,
ExcluirNão posso afirmar se lembra o Audi Quattro de rali, pois não vi ao vivo esse carro, mas nas trocas de marchas, muitas vezes, ele dá um estouro póp, póp! que, segundo o Bob, é proposital, ele injeta um pingo de combustível na saída do escape. E é bem legal, lembra as trocas dos F1.
AK,
ResponderExcluirJá tem um bom tempo que não passo por aqui. E não passei pra bancar o chato "advogado do diabo", mas causou-me estranheza seu texto "me proporcionou um dos melhores momentos que já tive ao volante de um automóvel", falando de um carro de 2 ton, tração nas quatro, cheio de duendes e talz.
Vou procurar seu texto sobre o Mini, tenho grande vontade de testar este carro.
Abraço pra todos.
Seja bem vindo de volta, Fabio.
ExcluirO S7 é admirável, mesmo. Fazer o que fez e com a suavidade e segurança que fez, é de impressionar. É um avião de carreira, mesmo.
Obrigado AK. ; )
ResponderExcluir"Se você achar que manter 160 km/h está bom e tratar de aliviar o acelerador para manter essa velocidade, dali a pouco o motor entende a situação e desliga quatro cilindros, sempre os mesmos quatro, e assim vai economizando combustível."
ResponderExcluirDesliga sempre os MESMOS 4 cilindros? Iss oquer dizer que os outros 4 e partes relacionadas irão se desgastar mais rápido que os 4 que desligam... Tá certo isso? Seria tão fácil fazer eles se revezarem através do gerenciamento eletronico.. Estranho isso.
Alguém sabe?
Abs
Agora vi que a duvida já foi respondida nesse comntário aqui:
Excluirhttp://autoentusiastas.blogspot.com/2013/03/novo-s7-sportback-v-8-e-outros-audi.html?showComment=1364754264745#c1972854289005912280
Continuo achando estranho, no entanto.
Mas de qq forma obrigado.
Abs