Estilo dianteiro igual ao da versão atual na Europa; faixas são opcionais |
O Clio chegou ao Brasil treze anos atrás, em novembro de 1999, produzido na nova fábrica Renault em São José dos Pinhais, na região da Grande Curitiba. Dez meses depois chegava o modelo sedã e a partir de novembro de 2005 o Clio passou a ser produzido na Argentina, de onde vem também o sedã Symbol desde março de 2009, o sucessor do Clio sedã. Mais de 325.000 Clios já foram vendidos no Brasil desde 1999.
A marca sempre se notabilizou por oferecer motores de quatro válvulas por cilindro, embora tenha cedido "à tentação" nos motores 1,6-litro ao passar a disponibilizar um 8-válvulas no Logan e no Sandero que recentemente passou por evolução também.
Agora, com o lançamento do Clio 2013 nesta semana, novamente a fabricante francesa mostra empenho em melhorar seu 1-litro de 16 válvulas e o resultado foi atingir o mesmo nível de potência da concorrência dessa cilindrada como o Kia Picanto de três cilindros, o Hyundai HB20 e o Chevrole Onix, todos com 80 cv quando abastecidos com álcool, sendo que o motor deste último é de duas válvulas por cilindro.
Se pensarmos bem, é um feito admirável, já que essa era a potência do cobiçado Passat TS em 1976, de cilindrada 60% maior, se bem que era a gasolina e esta naquele tempo só tinha 87 octanas RON, contra 95 RON da comum atual. As taxas de compressão eram inferiores a 8:1 por causa da baixa octanagem..
Mais admirável ainda ao se considerar que esses 80 cv ocorrem a 5.750 rpm (6.200 rpm no Kia e no Hyundai e 6.400 rpm no Chevrolet), enquanto no Volkswagen ocorria a 5.600 rpm. Isso dá uma boa idéia do nível de eficiência desses 1-litro atuais, em especial o francês.
Se pensarmos bem, é um feito admirável, já que essa era a potência do cobiçado Passat TS em 1976, de cilindrada 60% maior, se bem que era a gasolina e esta naquele tempo só tinha 87 octanas RON, contra 95 RON da comum atual. As taxas de compressão eram inferiores a 8:1 por causa da baixa octanagem..
Mais admirável ainda ao se considerar que esses 80 cv ocorrem a 5.750 rpm (6.200 rpm no Kia e no Hyundai e 6.400 rpm no Chevrolet), enquanto no Volkswagen ocorria a 5.600 rpm. Isso dá uma boa idéia do nível de eficiência desses 1-litro atuais, em especial o francês.
O resto da turma 1-litro é de duas válvulas por cilindro. Volkswagen 1,0 TEC com 76 cv a 5.250 rpm, Fiat Palio Attractive com 75 cv a 6.250 rpm e Ford Rocam com 73 cv a 6.000 rpm. .
Mas em torque a taça vai para o Volkswagen e seus 10,6 m·kgf a 3.850 rpm, ficando o Renault com o segundo prêmio pelos 10,5 m·kgf a 4.250 rpm, em seguida vindo o Kia e o Hyundai empatados com 10,2 m·kgf a 4.500 rpm, Fiat com 9,9 m·kgf a 3.850 rpm, Chevrolet com 9,8 m·kgf a 5.200 rpm e o americano do oval azul fechando a raia com 9,3 m·kgf a 5.000 rpm.
Curvas de torque e potência do novo motor Renault 1,0 Hi-Power; há um erro de digitação na rotação de potência máxima a gasolina, é 5.750 rom e não 5.570 rpm |
Para chegar a esse resultado a Renault se despediu da conservadora taxa de compressão de 10:1 do motor Hi-Flex e adotou 12:1 no que agora chama de Hi-Power. No Ford ela é até maior, 12,8:1, Volkswagen em segundo com 12,7:1 (já foi 13:1), o Onix vem perto com 12,6:1 e o Picanto, não muito longe, 12,5:1; o Palio 1-litro tem taxa de 12,15:1, enquanto a Hyundai, lamentavelmente, não informou a taxa de compressão do HB20 1-litro. Segredo de estado...
Outras medidas tomadas pela Renault foram banho de grafite na saia do pistão, endurecimento da canaleta do anel de compressão, pistão com cabeça convexa ("cabeçudo") para obter aumento da taxa de compressão, resfriamento dos pistões por jato de óleo, bielas mais resistentes (de 122 mm, como antes, relação r/l 0,273, perfeita) e bomba de óleo de maior vazão (do motor 1,2-litro 16V turbo francês usado no Clio, Twingo Wind e Modus), bronzinas mais resistemtes, pino do pistão flutuante (era fixo no pé da biela), sensor de reconhecimento da posição do virabrequim e nova junta do cabeçote, com duas lâminas de vedação.
O novo motor 1,0 16V Hi-Power. O acionamento do comado é por correia dentada, porém encapsulada |
Alteração também nas relações das marchas: 1ª e 2ª foram encurtadas (9,9 e 9,2% e o diferencial foi bem alongado, 11,5%, resultando na mudança da v/1000 em quinta de 27,4 para 30,5 km/h, baixando a rotação a 120 km/h de 4.380 para 3.930 rpm. À velocidade máxima de 168 km/h o motor está a 5.500 rpm, 250 rpm abaixo do pico de potência, enquanto antes, a 167 km/h, eram 6.100 rpm. Embora mais correto anteriormente com vista a desempenho, ficou mais agradável o uso em estrada agora. E o alongamento total em primeira foi de apenas 2,78%, que o maior torque (2,94%) se encarrega de compensar sem problema. Mudanças no câmbio acertadas e bem-vindas, portanto.
Os pneus (Continental, de baixo atrito de rolamento) passaram de 175/65R14T para 175/70R13T. As rodas de menor diâmetro poderão não ser do agrado de alguns por considerarem regressão, mas na prática nada se altera, além de ser mais conveniente na buraqueira um perfil mais alto, especialmente em carros que não são previstos para grande desempenho, embora a nova especificação nada deixe a desejar em termos de comportamento.
A etiqueta aplicada ao vidro que todo carro exposto deverá ter |
Um dos Clios expostos apresentava num dos vidros a etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Conpet (programa de economia de combustíveis do governo), elaborado pelo Inmetro, onde é declarado o consumo (clique na foto para ampliar). O novo Clio recebeu nota "A", máxima, o que indica ser dos mais econômicos em sua classe, a dos subcompactos. Os números de consumo estão ali indicados: com gasolina, 13,1 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada (estranho serem tão próximos, mas é o que diz a etiqueta), com álcool, 9,1 e 9,6 km/l. Vale lembrar que são números de consumo obtidos em laboratório, porém com um fator de correção médio de 24% para aproximação com o consumo no mundo real.
O novo Clio é produzido nas versões Authentique, de duas e quatro portas, e Expression, quatro portas somente. Os preços são: Authentique 2-portas R$ 23.290,00; Authentique 4-portas, R$ 24.290,00; Expression, R$ 24.590,00. Em todos o ar-condicionado acresce R$ 2.500,00 e a pintura metálica, R$ 710,00. O Expression pode, ainda, vir com assistência hidráulica de direção ao preço de R$ 1.100,00. As vendas já começaram.
Há diversos conjuntos de personalização, como o Sport, que consiste de defletores nos pára-choques e saias laterais nas cores da carroceria e máscaras de revestimento dos faróis de neblina, R$ 1.405,00; Estilo, capas para o painel e console central e para as saídas de ar laterais, nas cores vermelho, branco e cinza, por R$ 449,00; Aparência, com capas dos retrovisores externos, friso de proteção lateral das portas com filete personalizável, também nas cores vermelho, branco e cinza; e Adesivos, em motivo geométrico ou faixas esportivas, como na foto de abertura do post, por R$ 299,00.
Entre os itens de série principais estão o computador de bordo de oito funções (todos), ar quente (Expression, indisponível no Authentique), conta-giros com faixas demarcadas para orientar a economia de combustível, limpador de pára-brisa com temporizador e intermitência variável, pára-choques na cor da carroceria, total pré-disposição para rádio, relógio digital, ajusta manual interno dos retrovisores externos e vidros esverdeados (veja lista completa no final).
O conta-giros tem três faixas de operação do motor demarcadas: novidade |
São quatro cores sólidas – branco Glacier, preto Opaco, vermelho Vivo e a curiosa branco Creme, que lembra o sorvete de mesmo nome – e quatro metálicas – prata Étoile, cinza Quartz, vermelho Fogo e bege Poivre.
A grande mudança no estilo é na dianteira, que ganhou o mesmo visual do atual Clio europeu. Ficou mais agradável que a anterior, que já mostrava certo sinal de cansaço.
O Clio anterior: sinais de cansaço visual |
É evidente que por ser um carro de entrada, bastante acessível, o novo Clio nada tem de luxuoso, mas bem que poderia ter herdado do anterior as repetidoras dos indicadores de direção, que nada têm a ver com luxo ou sofisticação, mas com a segurança do tráfego.
Tudo muito simples no interior, mas de bom-gosto e agradável à vista; o Authentique não traz tampa no porta-luvas) |
É perceptível a busca pelo menor custo em detalhes como o comando de câmbio por varão em vez do mais moderno sistema a cabos, embora isso não constitua empecilho. O padrão do "H" do câmbio é com a ré perna-de-cachorro ao lado da
primeira, com pescoço para liberar o canal correspondente; a quinta é
como todas, em canal dedicado à direita.
Padrão do "H" é com a ré fora, "perna-de-cachorro", ao lado da primeira, mais conveniente |
Faltam o acionamento uma-varrida do limpador, útil em determinadas situações de chuva, a faixa degradê no topo do pára-brisa e espelhos de pára-sol nos dois lados. Mas, surpreendentemente, o espelho retrovisor esquerdo é asférico, com duas curvaturas e linha tracejada divisória, e o comando do acelerador é elétrico com gerenciamento eletrônico.
Não há barra estabilizadora dianteira, que o anterior tinha, mas continua na traseira, no interior do eixo de torção, bem como permaneceu o subchassi dianteiro onde o braço triangular da suspensão McPherson é atrelado.
No interior, só há apoio de cabeça no banco traseiro (encosto inteirico rebatível) para dois ocupantes e o cinto central é subadominal. Mas o espaço atrás é adequado e sem apertos para dois passageiros. O porta-malas acomoda 255 litros, com estepe dentro. Mas falta ajuste de altura de ancoragem dos cintos dianteiros, do volante de direção e do banco do motorista. Não é o meu caso, mas certas pessoas poderão ter dificuldade em achar a posição ideal de dirigir. Há um razoável apoio para o pé esquerdo.
Bom espaço atrás, como poder ser visto comigo sentado "atrás de mim", banco dianteiro com meu ajuste |
Como anda
Foi difícil andar no Rio de Janeiro devido à intensa e constante chuva e ao congestionamento de trânsito associado, mas consegui dar uma chegada à Estrada da Gávea (parte do Circuito da Gávea) e rodar com menos trânsito (veja o vídeo ao final). Mas como o aeroporto Santos-Dumont estivesse num abre/fecha incessante, resolvi trocar o incerto pelo certo e voltei para São Paulo com um Clio, junto com o Josias Silveira (revista Oficina Mecânica) e a Ana Flávia Furlan, editora da revista Motorshow. Foi mais do que suficiente para sentir como é o novo Clio.
Percebe-se logo o acerto da suspensão, especialmente o dos amortecedores, macios nos ciclos baixos e bem fortes no altos, permitindo conciliar conforto e bom comportamento dinâmico. Até à reta de Lorena, já no Estado de São Paulo, foi chuva direto e podia-se atacar as curvas de alta com vigor, os pneus mordendo bem o asfalto molhado a ponto de se sentir boa aceleração lateral. Nada de traseiradas marotas mesmo com a jornalista no banco traseiro e o porta-malas bem cheio. A falta da barra estabilizadora dianteira não atrapalha. E o limpador é bem rápido na segunda velocidade, algo que aprecio.
O motor mostra a disposição compatível com o visto nos números de potência e torque e eu esperava nível de ruído a bordo maior dada a natureza de carro acessível do novo Clio. Gira solto e gostoso, embora o corte (do tipo "limpo", sem trancos) ocorra muito cedo, 6.200 rpm, adequado para um motor de 5.750 rpm de pico de potência..O conta-giros está na esquerda e o ponteiro do velocímetro de marcação numérica par está vertical a 110 km/h.
O motor é muito elástico, apesar de a curva de torque não o sugerir, uma vez que ela não é plana. Acima de 2.000 rpm entra bem forte. A margem de 250 rpm (5.500 rpm à velocidade máxima) se mostra útil nos descidões ao evitar excesso de rotação e mostra que a redefinição do câmbio foi acertada.
O computador de bordo mostrou 11,8 km/l a maior parte do tempo (pé em baixo, nada de cruzar calmo, e com ar-condicionado ligado) evidenciando estar abastecido com gasolina. No reabastecimento já próximo a São Paulo foi colocado álcool (só álcool no tanque agora, chegamos ao posto com o tanque praticamente seco) e a média baixou para 9,5 km/l indo um pouco mais devagar, mas não muito mais. Deixou a impressão de ser realmente econômico.
O Clio, mais ainda com o ano-modelo 2013, mostra-se boa compra para quem deseja transporte básico eficiente sem gastar muito na compra e na manutenção. As revisões e troca de óleo do motor são a cada 10.000 km e a garantia é de três anos. Os preços nacionais das revisões já estão definidos: R$ 180,00 no primeiro ano, R$ 361 no segundo e R$ 310,00, no terceiro. Para quem faz questão, deveriam ser ao menos opcionais as bolsas infláveis frontais e os freios antitravamento. Aliás, muitos se recordam que o primeiro Clio, de 1999, inovou ao trazer as bolsas de série.
Um pequeno vídeo do novo Clio na Estrada da Gávea:
BS
(Atualizado em 18/11/2012 às 14h30, em 20/11/12 às 13h00 e em 11/04/13 às 23h45)
FICHA
TÉCNICA NOVO CLIO 1,0 16V
|
|
MOTOR
|
4 tempos,
4 cilindros transversais em linha, comando de válvulas no cabeçote, correia
dentada, atuação indireta sem compensação hidráulica de folga, bloco de ferro
fundido, cabeçote de alumínio
|
Cilindarada
|
999 cm³
|
Diâmetro
x curso
|
69 x 66,8 mm
|
Taxa de
compressão
|
12:1
|
Potência
|
77 cv (G)
e 80 cv (A) a 5.750 rpm
|
Torque
|
10,1
m·kgf (G) e 10,5 m·kgf (A) a 4.250 rpm
|
Formação
de mistura
|
Injeção
eletrônica seqüencial
|
Combustível
|
Gasolina
E25 e/ou álcool
|
TRANSMISSÃO
|
|
Câmbio
|
Transeixo
dianteiro de 5 marchas
|
Relações
das marchas
|
1ª
4,09:1. 2ª 2,24:1; 3ª 1,39:1; 4ª 1,03:1; 5ª 0,79:1; ré 3,55:1
|
Relação
do diferencial
|
4,36:1
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
McPherson, braço triangular inferior, mola helicoidal, amortecedor hidráulico
|
Traseira
|
Eixo de
torção, mola helicoidal, amortecedor hidráulico e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e
cremalheira, assistência hidráulica opcional para o Expression, diâmetro de
giro 10,3 m
|
Voltas
entre batentes
|
4,09 /
3,4 com assistência
|
FREIOS
|
|
Dianteiros
|
A disco
de 238 mm
Ø
|
Traseiros
|
A tambor
de 203 mm
Ø
|
Circuito hidráulico
|
Duplo em
"X"
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio,
4,5J x 13
|
Pneus
|
175/70R13T,
Continental de baixo atrito de rolamento
|
DIMENSÕES
|
|
Comprimento
|
3.811 mm
|
Largura
|
1.639
mm/1.940 mm com espelhos
|
Altura
|
1.417 mm
|
Distância
entre eixos
|
2.472 mm
|
Bitola
dianteira /.traseira
|
1.406 / 1.386 mm
|
Distância
mínima do solo
|
196 mm
|
AERODINÂMICA
|
|
Cx
|
0,35
|
Área
frontal
|
2,00 m²
|
Área
frontal corrigida
|
0,70 m²
|
PESO E
CAPACIDADES
|
|
Peso em
ordem de marcha
|
912 kg
|
Porta-malas
|
255 a 596 litros
|
Tanque de
combustível
|
50 litros
|
DESEMPENHO
|
|
Aceleração
0-100 km/h
|
14,3 s
(G) e 13,7 s (A)
|
Velocidade
máxima
|
167 km/h (G) e 168 km/h (A)
|
MANUTENÇÃO
|
|
Revisões
|
A cada 10.000 km
|
Troca de
óleo do motor
|
A cada 10.000 km
|
GARANTIA
|
3 anos ou
100.000 km
|
EQUIPAMENTOS
NOVO CLIO 1,0 16V
|
Authentique
|
Expression
|
2/4 portas
|
4 portas
|
|
Acelerador
elétrico com gerenciamento eletrônico
|
S
|
S
|
Alarme
sonoro de advertência luzes ligadas
|
S
|
S
|
Apoios de
cabeça traseiros (2)
|
S
|
S
|
Aquecedor
|
ND
|
O
|
Ar-condicionado
|
O
|
O
|
Assistência
hidráulica de direção
|
ND
|
O
|
Banco
traseiro rebatível
|
S
|
S
|
Barras no
interior das portas
|
S
|
S
|
Botões do
painel central com acabamento cromado
|
ND
|
S
|
Calotas
de rodas integrais
|
S
|
S
|
Cinto de
seguranca central traseiro subabdominal
|
S
|
S
|
Cintos de
segurança dianteiros e laterais traseiros de 3 pontos
|
S
|
S
|
Computador
de bordo de 8 funções
|
S
|
S
|
Conta-giros
com escala de faixas de rotação
|
S
|
S
|
Desembaçador
do vidro traseiro
|
ND
|
S
|
Fechaduras
invioláveis (giro falso)
|
S
|
S
|
Hodômetro
total e parcial
|
S
|
S
|
Iluminação
interna central dianteira
|
S
|
S
|
Imobilizador
de motor
|
S
|
S
|
Limpador
e lavador traseiro
|
ND
|
S
|
Manopla
do câmbio com acabamento em alumínio
|
ND
|
S
|
Pára-choques
na cor da carroceria
|
S
|
S
|
Porta-objetos
no painel e console central
|
S
|
S
|
Porta-luvas
com dois porta-copos
|
ND
|
S
|
Porta-objetos
nas portas dianteiras
|
ND
|
S
|
Pré-disposição
completa para sistema de áudio
|
S
|
S
|
Relógio
digital
|
S
|
S
|
Retrovisores
com regulagem manual interna
|
S
|
S
|
Revestimento
dos bancos em tecido "Kario"
|
S
|
ND
|
Revestimento
dos bancos em tecido "Bertone" e filete amarelo
|
ND
|
S
|
Temporizador
do limpador de pára-brisa
|
S
|
S
|
Terceira
luz de freio
|
S
|
S
|
Tomada 12
V
|
S
|
S
|
Travas
para crianças nas portas traseiras
|
S
|
S
|
Velocímetro
com fundo preto e numerais pares
|
S
|
S
|
Vidros
esverdeados
|
S
|
S
|
S - Série
O - Opcional ND - Não disponível
|
O bacana é que a Renault não aumentou a taxa de compressão só por aumentar, deu uma preparada legal no motorzinho. Bem justo!
ResponderExcluirGuilherme Costa
Concordo que o motor é muito bom, mas caramba como o carro é horrível. Eu compraria antes um Chery QQ...
ExcluirAhhh.. Outra coisa. É de se apreciar a atitude de lançar aqui o mesmo carro (ao menos visualmente) que roda na europa. Trem chato é ver um carrinho sendo lançando com festa aqui, sendo que está duas, três versões atras lá fora. Como muitos fabricantes fazem.
ResponderExcluirGuilherme Costa
Guilherme, esse Clio é o de duas gerações atrás que levou um "tapa" no visual. Desculpe por quebrar suas ilusões, mas a Renault já pegou o jeitinho brasileiro de fazer carros...
ExcluirVerdade, brauliostafora. E eu prefiro o visual cansado da versão anterior que esse "tapa" mal feito e xuneiro da Renault. E, claro, prefiro mil vezes a versão européia.
ExcluirMas se conseguir 4 estrelas no Latincap como o velho Polo, tá valendo mais que o Sandero!
ExcluirTambém achei muito ruim essa reestilização, o carro está ficando cada vez mais feio. Mesmo sendo igual ao modelo vendido na europa, poderiam ter caprichado mais ou então ter parado de inventar e simplesmente fazer as melhorias que interessam (motor, interior, etc)
ExcluirGuilherme,
ExcluirVou considerar seu comentário uma ironia certo?
Como assim você que é autoentusiasta não consegue perceber a diferença desse facelift nacional para o modelo de 4º geração europeu????
Anônimo19/11/12 08:47
ExcluirCara.. Pior que foi por ignorancia mesmo. Passei o olho rapidamente pela foto de abertura do post, e a dianteira é muito parecida (isso é inegável), mas quando fui olhar o resto do carro (depois de ler os comentários) vi a m.. bela coisa que eu tinha dito.
Como o foi dito ai em cima... pegaram o jeitinho brasileiro, minha alegria nem durou.
Guilherme Costa
Sempre vejo o pessoal comentar e criticar esta versão ja que na Europa o carro está na 4a. geração.
ExcluirVamos pensar, pessoal... Esste Clio foi escolhido para ser carro de entrada, um popular e brigar com os populares Gol, Celta, Uno. Se a Renaut fosse colocar a versão atual do Clio europeu não teríamos um carro na faixa dos 30 mil reais e sim na faixa dos 50 mil.
Já fui fã da Renault, mas hoje a marca não me diz mais nada.
ResponderExcluirCarro nenhum precisa ser lindo, mas convenhamos.
Um conselho: Mantenham esse Clio longe das crianças, porque elas podem se assustar.
Ogro!
concordo, por mais preconceito que exista com os carros franceses (tenho um megane), a Renault não tem mais carros franceses atualizados à venda no Brasil. Sandero, Sandero com roda grande (duster) e Logan são Dacia, Fluence é samsung coreano, clio e clio sedan feiorizado (symbol) são do século passado e o grand tour deu adeus esse ano.
ExcluirPraticamente temos agora os carros de "mercados emergentes". Bons tempos de Twingo, Laguna, Megane conversível, Scenic compatível com o modelo europeu... isso é coisa do passado.
A Renault sempre mandou bem no quesito motor e cambio, principalmente em carros pequenos assim. Agora é muito feinho ele......
ResponderExcluirCansaço visual? Sinto saudades da cara velha só de olhar pra esse "novo".
ResponderExcluirUma pena não podermos optar pela carroceria velha com a mecânica nova.
Melancólico final de carreira para aquele que já foi, em minha opinião, o melhor entre os concorrentes de sua categoria em dois formatos de carroceria: hatch e sedã. Saudades dos Clio Privilège 1.6 16v. Do sedã ainda se mata as saudades com o Symbol. De qualquer forma, é uma boa escolhida para um carro urbano. Outro que também é, mas no passado teve uma bela versão top, é o Uno, com seu caprichado CSL.
ResponderExcluirErrata: em minha mensagem anterior, onde está escrito "é uma boa escolhida", leia-se "é uma boa escolha".
ExcluirIsso é o que da, brasileiro não gostava dos renault e adora dacia...
ExcluirBons tempos em que tive um 1.6 16v, tenho certas saudades até hoje e o Privilege era mesmo muito bacana para um carro pequeno. Por menos de 40 mil tinha tudo que um carro de 60 mil tinha em termos de equipamento e o motor e bancos eram até melhores que de muitos carros bem mais caros. Num carro pequeno era raro ver tanto luxo como aquilo e acho que por um bom tempo não vamos ver isso (a não ser em carros bem mais caros como DS3)
ExcluirMr. Car e seu Dacia!
ExcluirEu também tive um Clio 1,6 16 Válvulas 2004 que era o máximo, mas quando quis trocá-lo, não existia mais nessa configuração.
ExcluirQuanto aos bancos, eram de excelente qualidade mesmo. Lembro que em viagens longas não cansava.
E naquela época, como hoje, ainda tinham pessoas que preferiam o Gol e o Pálio, rssss...
Já que o nosso "Zé Povinho" não deu valor a pérola que era o Clio daquela época, que se contente com o 1/2 Clio de hoje.
LIXO, LIXO, LIXO, vale somente pela performance do motor, que sempre me agradou. Tive um Clio 2008. O acabamento era muito bom, melhor entre os populares nacionais. Vendi o meu na expectativa de comprar o novo modelo conforme estava sendo divulgado na Europa. Neste fim de semana fui finalmente conferir o "novo" Clio. Decepção total. Acabamento pobre, se igualou por baixo as porcarias de nosso mercado. Foi um tiro no pé da Renault que tinha planos de crescer no Brasil. O meu conceito é de LIXO mesmo, para quem tinha a expectativa de ver um design mais atual foi decepção total. O preço do carro top é em torno de 31.000,00. Com um pouco mais compro um Peugeot 1.4, com ar, direção e um acabamento infinitamente melhor. Que decepção!!!!
ExcluirBob gostei do carro, Mas uma pergunta por anda anda a oficina mencanica nunca mais encontrei aprendi mecanica com esta publicação. Meu pai adora e vive me perguntando se na internet tem
ResponderExcluirAbraço, e pro josias silveira
Leister
ExcluirInfelizmente a revista Oficina Mecânica parou de circular, o que tem acontecido com outras publicações nesses tempos bicudos. Vide a Newsweek, que parou de ter edição impressa depois de 80 anos, e o Jornal da Tarde. Até a Carro Hoje, da Motorpress, parou após pouco mais de um ano. O Josias pretende voltar com a OM online.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBob ia ser muito bom ele voltar. Chama ele pra dar uma canja aí no blog m
ExcluirAgradeço sua atenção
Abraço
Leister
ExcluirGrande idéia! Vou falar com o Josias. Somos bem amigos.
Coisa dos tempos atuais, a informação circula de graça e em overdose mas poucos se utilizam dela ou a valorizam. Menos ainda são capazes de pagar o trabalho de quem informa ou então de chegar ao ponto de buscar além do que a primeira página do Google oferece. Por isso as revistas, mesmo as de qualidade, estão sumindo e apesar de toda a informação as pessoas estão cada vez mais perdidas
ExcluirOi Bob,
ExcluirNão tinha notado a ausência da OM das bancas, realmente MUITO lamentável.
Mas não deixe a dica do Leister morrer, fale mesmo com o Josias para colaborar aqui no blog! Será sensacional!!!
Abraços
Nestor
Bob,
ExcluirSeria um post interessante falar sobre as (boas) revistas que tivemose infelizmente hoje estão fora de circulação, como por exemplo a Motor 3 e a Oficina mecânica.
Bob, dá uma revisada nos giros de potência máxima. Ele é de 5750 no álcool e 5570(? será que tá certo) na gasolina. No texto, você considerou como 6000 em vários pontos. Quando comparou o D4D com a concorrência, trocou o FIAT Fire por Palio Atrative
ResponderExcluirAnônimo 18/11/12 12:59
ExcluirAgradeço o alerta, já fiz as correções. A rotação de potência máxima é sempre a 5.750 rpm, houve erro de digitação por parte de quem,na fábrica, compilou o gráfico de potência e torque. Como me baseio pela ficha técnica oficial, nem vi esse erro nas informações do gráfico. Entre o Paiio Attractive e Palio Fire Economy é tudo igual, exceto a rotação de torque máximo, 3.850 e 4.500 rpm., respectivamente.
Em dado momento é dito que o motor tem margem de 250 rpm, então o corte seria a 6000 rpm?
ExcluirAnônimo 18/11/12 23:31
ExcluirVelocidade máxima a 5.500 rpm, 250 rpm antes da rotação de potência máxima, 5.750 rpm.
Certa vez, fui ao setor de usados de uma concessionária local à procura de um carro de preço razoável com transmissão automática.
ResponderExcluirA vendedora não titubeou: "Tenho um Renault Clio."
- Não existe Clio automático - respondi.
E ela, indignada: "Como, não? Olha aqui na minha lista: Renault Clio Aut."
Diante de minha insistência, ela foi conversar com outro vendedor, o qual teve a pachorra de explicar-lhe que o "Aut." era a abreviatura de Authentique...
Pérolas de vendedor: são tantas hoje em dia que vai ser possível escrever um livro
ExcluirMulher vendendo carro...
ExcluirMulher vendendo carro não, mulher BURRA vendendo carro. Assim como a MAIORIA dos vendendores, inclusive homens, que não sabem bosta nenhuma dos carros, a não ser que tem trio elétrico e porta óculos...
ExcluirPesando prós e contras, considerando que a frente e a traseira mudaram por mudar, a lateral perdeu frisos e repetidores, o painel mudou para ficar igual (era bonito, não ficou feio), o preço, o espaço interno, o tamanho e o desempenho, parece mesmo um pacote atraente.
ResponderExcluirUma pena algumas modificações, como simplificação geral do interior em itens importantes - Até 2007 o clio tinha regulagem de altura do volante, banco e até 2011 dos cintos dianteiros... além de algumas "amenidades" como espelhos nos para-sóis (que mulheres sempre fazem questão...podem ser perdidas vendas por conta disso...)
ResponderExcluirInaceitável também, do ponto de vista da segurança, a eliminação das setas laterais em conjunto com a passagem do indicador dianteiro para o meio do farol. Ao menos se os indicadores dianteiros ficassem na extremidade externa do farol, o problema seria em grande parte amenizado...
Também a se lamentar a retirada da estabilizadora dianteira, dos faróis biparábola,dentre outros itens interessantes como o desembaçador traseiro, molduras laterais, freios a disco ventilados na dianteira(passaram a sólidos e de menor diâmetro, o que possibilitou a instalação das rodas 13", antes impossível, visto que as pinças encostavam no interior da roda 13", caso esta tentasse ser instalada). Ao menos as 14" são opcionais...
No lado positivo, ganhou novamente apoios de cabeça traseiros (eram de série até 2007...)
Tambem positivo a re-inclusão do computador de bordo, ausente desde 2007, agora de série desde a versão básica (antes de série somente na completa...)Mas ainda fica devendo o display central com funções RDS do antigo rádo original, relógio e indicador de temperatura externa (termômetro...) e o controle do rádio no volante, como havia anteriormente...
Com certeza também, muito positivo o alongamento do câmbio, que como proprietário de um mil 16v, sempre achei desnecessáriamente curto, principalmente na estrada, dado o bom torque do motor.
Pelas características gerais do carro e simplificações desnecessárias, apesar dos pontos positivos, não consigo me convencer a trocar meu atual modelo 2007 por um. Ou por qualquer outro compacto de entrada nacional, no momento... aliás, trocar este carro tem sido uma saga complicada... há uma certa ausência de pequenos tão competentes quanto este antigo clio no nosso mercado, em se necessitando de um, é necessário partir para uma faixa de preço e cilinrada maior, acima da casa de 40000 reais, infelizmente, caso se queira um veículo pequeno bem acabado e com quantidade de itens de conveniência semelhante a este antigo...
Outra baixa nos equipamentos foi a da recirculação de ar elétrica, agora ficou manual
ExcluirTambém simplificaram o console, tirando o cinzeiro com tampa e iluminação por dois buracos. Para quem não fuma, funcionava melhor como porta-objetos do que como está agora.
ExcluirFantástico, dentro da concorrência é claro. Um dos únicos carros que eu compraria com motor 1.0, junto com o Mille e o Celta (pelo simples fato de serem carros leves, logo mais adequados ao motor 1.0).
ResponderExcluir77cv na gasolina e ainda com o sistema Flex, eu fico imaginando se no Brasil o carro flex não fosse essa modinha toda, visto que 10 anos atrás fabricaram o Polo 1.0 16v com 79cv (só gasolina, detalhe).
Só acho uma pena a versão Authentique não ter direção hidráulica nem como opcional.
Mendes
1 - O Clio só era feio de traseira e tinha uma lateral cansada... Pioraram muito a frente e não resolveram a traseira.
ResponderExcluir2 - Gostei do computador de bordo, o painel de 2012 já tinha o LCD compatível e só faltava "puxar fio" e reprogramar. Bob, as funções são alternadas na alavanca esquerda não?
3 - O porta-copos era bem vindo. O Clio era um carro que você olhava...olhava ...e acabava colocando o objeto no bolso pois não tinha um porta-objetos decente que não derrubasse tudo.
4 - O instrumentos estão muito poluídos. Foi algum marqueteiro que fez isso. Tem risco de mais com informação desnecessária. Podiam indicar o corte de giro e a rotação de potência máxima pelo menos. Ainda mais que esse motor corta muito, muito "cedo" e com potência maior que a desenvolvida na marcha seguinte. O Rocam por exemplo vai até 6600 sendo 8v.
5 - Aumentaram a taxa para um valor-flex justo quando o álcool não compensa em quase lugar nenhum. Poderiam aumentar menos e deixar ele "ótimo" para a nossa sopalina sem risco de detonação.
Oliveira
ExcluirO computador de bordo é operado por botão no quadro de instrumentos./ Todas as fábricas estão subindo taxa de compressão, até no Exterior para os carros a gasolina./Também gosto de instrumentos "à Volkswagen/Audi", limpos.
No exterior estão aumentando a taxa devido ao uso da injeção direta de combustível. Incomparável com os motivos made in brasil
ExcluirA Renault poderia trazer o Clio europeu para coloca-lo na disputa com o Fiesta mexicano e o C3.
ResponderExcluirSonho meu , sonho meu......
ExcluirNa versão musiquinha a lá Pânico na TV
Bob, nesse caso parece ter sido bom o alongamento do diferencial, do contrário à velocidade máxima o motor já estaria com bem menos torque já que depois de 5.500 RPM o torque despenca.
ResponderExcluirEsqueça o torque como medida de força/aceleração/velocidade máxima de um carro.
ExcluirA velocidade máxima depende da potência.
A aceleração depende da potência.
A retomada depdende da potência.
O torque é só a maneira como a potência é entregue. Entenda o torque declarado pelos fabricantes apenas como a potência em regimes mais baixos.
É verdade, torque só serve mesmo para verificar o comportamento do motor. O torque que chega nas rodas nem mesmo é o torque do motor, pois ele é modificado pela transmissão. Tudo quem faz é a potência.
ExcluirEste parece ser um ótimo carrinho de entrada. O HB20 ficou caro.
Anônimo 18/11/12 13:45
ExcluirSem querer me alongar muito, pois sou engenheiro de motores e não professor de física: torque é força vezes distância, e força é algo palpável, é o que movimenta o carro e empurra tuas costas quando você acelera.
Potência é um conceito teórico da física, que descreve com que velocidade se realiza um determinado trabalho.
Em se tratando de motores, potência é apenas torque vezes rotação.
Resumindo: o que existe é torque, potência é um cálculo.
Em desenvolvimento e testes de motores em dinamômetro, a grandeza que é medida é o torque (força) que o motor exerce no seu eixo. A potência é calculada a partir dele.
O comentário do Douglas é perfeito. O motor do Clio passou a 80 cv porque gera mais torque em alta rotação que o anterior, devido à melhora do rendimento volumétrico e de combustão (pelo aumento da taxa de compressão) nessa situação, cabendo perfeitamente o alongamento da transmissão.
O que define o desempenho de um carro é quanto de força propulsiva ele consegue passar para o solo atrávés dos pneus. Muita força, muita aceleração e velocidade final. E essa força é gerada lá dentro da câmara de combustão com a queima do combustível, cuja expansão gasosa empurra o pistão pra baixo que, por sua vez, através da biela, pedala o virabrequim e o faz girar exatamente como fazemos em uma bicicleta. Isso tudo é geração e transmissão de força. E a potência? Pode ser CALCULADA a qualquer momento sabendo-se quantas pedaladas damos por minuto.
Reescrevendo então seu comentário em função de como pessoalmente encaro o fenômeno,
A velocidade máxima depende do torque.
A aceleração depende do torque.
A retomada depdende do torque.
Não existe entrega de potência, só de torque.
Só quer saber de potência? Pegue o torque e multiplique pela rotação.
Fernando SC
ExcluirÉ claro que a potência é calculada, mas o que define o desempenho (aceleração, retomadas e velocidade) é somente ela. O torque sozinho não faz nada, é apenas trabalho, que pode levar alguns minutos ou alguns dias. Tanto que em tudo que é veículo automotor – terrestre, maritimo ou aéreo (exceto nos motores a reação) – a expressão do desempenho é a potência, até nos caminhões extrapesados.
Fernando SC: Engenheiros de motores tem que saber tanta física, pelo menos em dinâmica de corpos rígidos, fluidostática e fluidodinâmica, quanto um professor universitário. Menos que isso é insuficiente, gambiarra, acoxambração, achismo, qualquer coisa, menos engenharia.
ExcluirUma correção, portanto: Torque é força vezes braço, que é uma distância entre o centro de rotação e o local em que se aplica a força. Se um sistema não gira, podem existir forças nele, e essa força pode atuar ao longo de um deslocamento, que é uma distância, mas não haverá torque, apenas trabalho. Um exemplo dessa situação é a resistência do ar: Há uma força, que realiza um trabalho ao logo de uma distância e, portanto há uma potência desenvolvida em certo tempo, mas nunca se ouve falar de torque do ar, por que ele simplesmente não existe.
FernandoSC:Já que potencia não significa nada...Quer dizer que o que importa no chuveiro que esquenta a agua do seu banho é a Voltagem sozinha?????Um chuveiro de 5500W de potencia em uma tensão de 110V esquenta "menos" do que um chuveiro de 5500W de potencia em 220V de tensão (assumindo que não existam perdas de corrente em decorrencia de fiação inapropriada ou de calor)????
ExcluirComo engenheiro de motores você tem que saber que o torque sozinho nada diz até porque o torque que chega as rodas (assumindo que não existam perdas na transmissão) é o torque do motor multiplicado pela relação do cambio, caixa de transferencia (se houver) e diferencial.
Em maquinas agricolas, ninguém quer saber de torque. Apenas potencia necessaria ao trator para arrastar uma grade ou subsolador por exemplo. Uma plantadeira requer, por linha, de 10 a 15cv de potencia do motor do trator por linha de plantio (depende do solo e da forma de plantio - disco ou bota de arrasto)
Em aviação, em propulsão a helice o que manda mesmo é a potencia do motor. Essa sim diz tudo do desempenho do avião, se ele subirá rapido, voará mais rapido ou mais devagar, etc. O torque na aviação só serve para dimensionamento do berço onde se alojará o motor.
Torque sozinho não faz nada? Torque é trabalho?
ExcluirO pessoal andou faltando nas aulas.
O torque é condição necessária para se realizar trabalho. Não há trabalho rotacional sem existência de torque.
A partir do momento que o torque realiza trabalho, uma vez que o deslocamento torna-se possível, o motor entrega ao carro energia mecânica, cujo fluxo, ou "velocidade" é calculado e denominado potência.
A briguinha é boba e sem sentido, são dois lados de uma mesma moeda uma vez que num motor a existência do torque e um eixo em movimento implica no fornecimento de energia e portanto sua potência é maior do que zero.
Mas há uns erros conceituais bravos aqui.
Eu sou o primeiro anônimo...
ExcluirNão quis dizer que o torque não existe ou que não esteja envolvido no movimento de um carro ou motor. O que quis dizer é que:
Vmax ~= P / Faero = raiz cúbica ( Potência / 0.5 x A x Cx )
e
Aceleração ~= Potência / (massa x velocidade instantânea)
Anônimo 18/11 22:45,
ExcluirLeia os tópicos nos links a seguir, aqui do AE mesmo, onde explica-se em detalhes torque e potência:
http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/04/torque-ou-potencia-qual-interessa-mais.html
http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/10/potencia-assunto-complicado.html
O assunto não é simples, mas os textos explicam em detalhes o porquê da potência ser o mais importante no caso de desempenho. Grosso modo, potência é trabalho realizado em determinado tempo. Portanto, quanto mais trabalho um motor pode realizar em um mesmo tempo, maior será o desempenho do veículo.
Abraço!
Anônimo18/11/12 22:45
ExcluirNão é uma briga boba sem sentido. Você afirmou que não existe trabalho rotacional sem o torque. Fato inconteste.
Entretanto o torque sozinho não faz nada (se você aplicar força numa alavanca e não gerar movimento, você tem torque mas não tem trabalho). É o fluxo do trabalho (usando suas palavras) que fará a diferença.
Mesma coisa, diferença de potencial (tensão) sem corrente elétrica não faz nenhum artefato eletrico funcionar....
Caro Road Runner,
Excluirconheço os textos. Meu ponto é a insistência do Bob Sharp em argumentar que torque é trabalho. Apesar de tanto o torque quanto o trabalho serem calculados pelo produto Força x Comprimento, o conceito é totalmente diferente.
Torque = Força x Braço de Alavanca que é definido como a distância da linha de ação da força até o eixo. Você aplica torque numa chave de roda, mesmo sem conseguir girar. O torque está lá, sendo aplicado, mas não há transferência de energia.
Trabalho = Força x Deslocamento. No caso do movimento circular, trabalho é definido como Torque x Deslocamento angular.
Logo, torque NÃO é trabalho. Torque, assim como força, é condição necessária para que haja realização de trabalho, que nada mais é do que fornecer energia a um dado corpo.
Esse erro vem sendo cometido pelo Bob Sharp desde o BCWS e ele parece ignorar e continuar propagando esse erro conceitual sempre que é questionado. Chega a soar teimosia.
No mais entendo que a potência é mais "útil", até porque, como citaram acima, o torque que chega às rodas é severamente modificado pelas relações de câmbio.
Um motor X com o dobro do torque do motor Y em toda faixa útil, terá acelerações mais lentas se utilizar um câmbio com relações de marcha três vezes mais longas, por exemplo. Isso seria um aparente contra senso uma vez que quanto maior o torque, maior a aceleração angular do eixo motriz, o que resulta em maior aceleração linear do carro.
Mas pode-se considerar que a potência que o motor desenvolve está chegando até as rodas.
Isso é mais um detalhe, além dos já citados nos textos, que contribui para a maior praticidade em se utilizar potência para avaliar o desempenho de um motor.
Torque realmente não é trabalho, mas pode ser "considerado como trabalho" no conceito de potência mecânica. Por isso que potência de motor pode ser calculada como torque vezes rotações. Potência é igual a energia dividida pelo tempo. Como a rotação é frequência, em vez de dividir nós multiplicamos, pois o período é o inverso da frequência. O negócio é que as pessoas acham que o torque movimenta o carro, quando na verdade é a potência, que pode ser entendida como "torque por segundo" chegando nas rodas. O coice sentido numa arrancada num musclecar é aceleração, não torque. Mas o torque é mais "vizualizável" que a potência, mesmo não passando de um ingrediente na receita da fábrica de potência. Acho curioso que em equipamentos elétricos todo munto tem noção de que é a potência que faz o serviço, onde o torque seria representado pela tensão elétrica.
ExcluirNão, não pode ser considerado como trabalho. Na sua conta de "Potência = Torque x RPM" existe uma grandeza "escondida" que se chama deslocamento angular.
ExcluirPotência = Torque x deslocamento angular / tempo
E deslocamento angular por tempo está melhor associado a velocidade angular.
Não há melhoria didática nenhuma em cometer o erro de igualar torque à trabalho, por isso bato tanto nessa questão.
A analogia com equipamentos elétricos eu concordo plenamente. Ninguém acha que um ventilador de 100W a 220V é melhor do que um de 100W a 110V. Logo, não há sentido algum em quebrar a cabeça com torque/potência num motor a combustão interna.
O valor de torque máximo, por ser usualmente obtido à rotações mais baixas, é o recurso que temos, sem dispor da curva de potência, para avaliar o quão potente são nossos carros em baixa.
E por falar em curva de torque, que fiasco esse Clio. Perde em torque em baixas rotações para um Fire de 6 anos atrás que trazia 9,2kgfm a 2500RPM.
Não sei qual a vantagem de ter um carro de uso urbano com potência chegando apenas à rotações tão altas.
Só andar num Fire dos primeiros e depois num Clio desses e vai ver que é mais disposto em baixa, afinal com as relações curtas dos 1.0 os 2500 RPM passam muito rápido. Assim ter mais potência depois disso acaba sendo muito vantajoso, afinal relação longa num 1.0 ainda não dá para ter e o motor vai bater constantemente em 3 ou 4 mil RPM mesmo para quem troca marcha cedo
ExcluirPotência é um conceito teórico da física?
ExcluirA velocidade máxima depende do torque?
A aceleração depende do torque?
A retomada depende do torque?
Não existe entrega de potência, só de torque?
Mas que engenheiro meia-boca esse ai hein.
Amigo Anônimo 19/11/12 14:27
ExcluirEntendo o seu ponto de vista de que não há melhoria didática em dizer que o torque é trabalho... O que eu quis dizer é que existe trabalho no motor, e quem faz ele é o torque, uma vez que o torque tem velocidade angular para gerar potência. De qualquer jeito, agradeço pelo seu comentário, aprendi coisas novas com ele!
Acompanho blogs de carro (e aviões) desde que me conheço por gente. Como me divirto com essa discussão sobre torqueXpotência. Em outra matéria do site vi alguém defendendo que torque é o principal e se baseando na fórmula F=m.a. Uma grande parcela de autoentusiastas nunca aceitará, inclusive algumas revistas impressas nacionais, mas o fato é que a aceleração, retomada de velocidade e velocidade máximas serão dependentes apenas da potência, e não do torque. Citei revistas impressas pois em algumas matérias envolvendo motores de diferentes cilindradas porém de igual potência máxima(com curvas diferentes, claro) são testado em mesmas condições de marchas e rotação, quando na verdade, o motor menor, com menor potência disponível em giros mais baixos(menor torque, popularmente falando) necessitaria de rpm mais elevada para se ter um comparativo justo. Mas, infelizmente é assim mesmo. Quanto ao clio, depois do vídeo do Bob Sharp, bateu uma vontade de comprar um...
ExcluirBruno Soares
BOB, pretendes avaliar o Fluence GT?
ResponderExcluirDouglas
ExcluirSim, a apresentação à imprensa será nesta quarta-feira (21) na Fazenda Capuava.
Favelas se alastraram por todas cidades grandes do Brasil, sempre invadindo areas de boa infraestrutura e degradando os arredores. Pagar por um terreno barato, agua e luz na periferia ninguem quer. Esses gersons só querem moleza. E o pior que ainda recebem idenizações gordas ou apartamentos novos quando são removidos como está pra acontecer na Avenida Aguas Espraiadas em SP.
ResponderExcluirE sempre fazendo no minimo meia dúzias de moleques para dar continuidade na devastração do Brasil.
ExcluirTambém, como não fazem nada o dia todo, o negócio é beber cerveja, assistir a "Grobo" e transar bastante...
ExcluirPotência = Torque X Rpm
ResponderExcluirPortanto, para uma mesma RPM, o motor que entregar mais torque terá maior potência.
Caminhões e ônibus já tinha essas três cores no conta-giros há uns 30 anos atrás.
ResponderExcluirE o Del Rey, se não me engano, também era todo colorido. Para ficar na Renault, o conta-giros do 1093 era colorido lááá nos anos 60. Questão de gosto, acho.
ExcluirQual a diferença e qual a vantagem desta correia dentada encapsulada em relação a convencional?
ResponderExcluirMenos poeira, menos sujeira e menos contaminação com óleo = maior durabilidade se não esquentar mais.
ExcluirBob, somente um comentário pois achei um parágrafo dá a entender uma situação um pouco diferente do início foi este:
ResponderExcluir"A marca sempre se notabilizou por oferecer motores de quatro válvulas por cilindro, embora tenha cedido "à tentação" nos motores 1,6-litro ao passar a disponibilizar um 8-válvulas no Logan e no Sandero que recentemente passou por evolução também."
Na geração anterior do Clio que chegava para nós importado, era usado um motor Cleon 1.6 de 8 válvulas, que quando foi lançada a nova geração(e começava a ser feito no Brasil) em 1999, ainda eram usados motores de 8 válvulas, tanto 1.0(o D7D) quanto 1.6(o K7M), e somente foram substituídos por outros de 16 válvulas alguns anos depois. Este motor K7M 1.6 8v que hoje equipa Logan e Sandero portanto também saiu no Clio, antes do excelente K4M 1.6 16v.
A respeito do K7M, é um motor robusto e confiável, apesar de não ser um ícone em desempenho, com um carro leve como o Clio, apesar de declarados 90cv ele andava muito bem. Isso sem falar na estrutura do carro, que é impecável, nesse sentido o Uno antigo ou um Celta com preço similar a ele, estão anos-luz atrás em segurança, estrutura, motor e conforto.
A Renault no Brasil infelizmente começou com excelentes produtos e práticas dignas de um mercado inteligente, que não é exatamente o caso de toda concorrência e compradores, e com o tempo foi o Clio perdendo itens de segurança e acabamento(e aí as vendas foram subindo...) até chegar ao que é hoje. Ele é um ótimo carro, mas de tão depenado - até o repetidor de seta no para-lamas, que fazia parte do projeto inicial! - e com este design de Clio III wanabee, ela terminou de matar um carro que tem grande potencial. Na europa ele já saiu de linha(com uma série chamada Byebye) para outros modelos e eles também possuem o Clio III que bem que poderia vir para concorrer com outros compactos mais luxuosos como o novo C3, e acho que faria um estrago nas vendas dos outros modelos.
Aliás, o repetidor de seta no para-lamas já havia sumido antes da reestilização, dando lugar a uma tampinha. Após ela, o para-lamas foi outro que não dá lugar a tampinha e nem menos ainda, ao útil indicador.
ExcluirBob, não embarque nessa conversa de "visual cansado": é coisa de megalopígio. Desenhos bem feitos não perturbam a quem tem bom gosto. Vide o VW que durou 70 anos ou o Porsche desde 1964. Você mesmo queixou-se da paisagem na Estrada da Gávea; quem fez aquele aborto deve ter pensado que só servia para ricos desocupados. AGB
ResponderExcluirBacana a ideia do conta giros c/ faixa verde.
ResponderExcluirTds tinham q fzr isso tbm.
O Del Rey já fazia em 1982...
ExcluirPisca,
ExcluirVerdade. Talvez agora o povo descubra que motor 16v tem torque em baixa rotação que 8v...
Não esqueçam do Chevette GPII e seu contagiros.
ExcluirPisca
ExcluirBem colocado! Isso é bom para a turminha do Auto Esporte da Globo.
Acho que dessa maneira eles usam melhor o conta-giros e perde o medo de alta rotacao!
Anônimo18/11/12 15:57 e Anônimo18/11/12 19:58
ExcluirPorisso msm o meu comentário, pois se trata de uma ideia antiga q foi eskecida sei lá pq razão.
Acho que foi esquecida porque nos anos 80, 90 e começo dos 2000 a nossa indústria de carroças achava que conta giros era coisa de luxo e os consumidores imbecis achavam que aquilo era um enfeite, assim era um item opcional que ainda por cima a maioria que comprava comprava só pro painel ficar bonito. Com isso muita gente deve ter esquecido de trocar marcha ou até mesmo feito redução na hora errada, mas acabava dirigindo da maneira correta os 1.0 da vida pois não tinha nada indicando a quantos RPM elas estavam
ExcluirCom o conta giros voltando a ser item de série na maioria dos carros, pois isso e tecido nas portas foi o presente dado depois da melhoria economica do Brasil (e olhe lá), ele passou um tempo servindo de enfeite de painel para os consumidores que pagavam num Celta o que um americano paga num Accord depois de descontados os juros. Aí veio nossa imprensa especializada, composta na sua maioria de entendedores de botequim que ganham o emprego via QI, e inventou um uso para o conta giros que era de servir de limitador. Nenhum carro, não importa qual fosse, não poderia passar do que o até então enfeite diz ser 3 mil RPM ou então 4 mil para aquele jornalista mais "vida loka"
Claro que isso faz com que os motoristas de 1.0, que geralmente já sofriam pra tocar bem esses carros junto com a sua falta de desempenho natural, passassem a sofrer ainda mais. Ainda bem que agora todo mundo podia fazer carne, pois a solução pra muitos foi pagar ainda mais juros num 1.4 que não se arrastasse se fosse dirigido até os 3 mil RPM. Então está surgindo de novo os conta giros com faixas e até os econometros como os da Fiat, na esperança que o imbecil que compra e o imbecil que escreve passem a questionar. Se o painel diz que faixa vermelha é só a 6 mil RPM, deve ser besteira isso, não? Alguns tapados vão conseguir entender, isso se não forem influenciados por outra figura da nossa fauna, o zé graxa mexanico da silva (vulgo mecânico de "confiança"). Essa figura pode colocar na cabeça do tapado que já estava saindo da caverna que seu motor pode explodir, sua família pode morrer, que o óleo vai virar gordura e que o pistão vai furar e que carro que anda a mais de 3 mil RPM desvaloriza mais
anônimo 21/11/12, 7:14
ExcluirNossa! Puxou o facão, hein?
Ri muito com esse seu comentário...
Pior que é mais ou menos por aí o negócio.
O trampolim do Diabo mudou de nome. Agora é "Uma visão do Inferno". Assustadora a quantidade de gatos nos postes. Nossas cidades são mesmo uma bosta. Mesclam a riqueza de Dubai com a pobreza da Nigéria...
ResponderExcluirFrances, 1.0 e jurássico !? Estão de sacanagem né ?
ResponderExcluirMais um tapaço na cara dos otários dos brasileiros.
Pelo preço ele é de longe o menor tapa
ExcluirEu gosto de apanhar...
ExcluirMas só se for mulher bonita me batendo !
Bob,
ResponderExcluirGostei do novo motor Hi-Power, fizeram um bom trabalho de aprimoramento. Surpreende mesmo o torque de 10,5 mkgf, indicando boa potência já a baixos giros, o que pôde-se comprovar andando com o carro.
Agora a depenação para reduzir custos é que "pega na trave". Remover até a tampa do porta-luvas na versão mais simples?! Tudo bem que ganha-se alguns reais com isso, mas já é exagero...
Imagino a emoção que tenha sentido ao voltar na Estrada da Gávea anos depois, local onde aprendeu a dirigir rápido. Boas memórias gravadas lá no fundo do baú!
Abraço!
Acho que o Bob quis dizer sobre a cavidade do painel que antigamente ficava o air bag do passageiro
ExcluirAnônimo 18/11/12 17:32
ExcluirE falta da tampa mesmo, não é alojamento do airbag inexistente.
Road Runner
ExcluirNem me fale em depenação, acho isso a coisa mais ridícula do mundo./A ida à Estrada da Gávea foi realmente fantástico. Eu morava ali, na Gávea, toda hora pegava o carro de casa e ia lá. Sabe a curva que mencionei na foto do Trampolin do Diabo? Meu irmão guiando o Fusca 1955, eu ao lado e dois amigos no banco traseiro, na maior lenha, quando entramos naquela curva, subindo, o Fusca tombou de lado...Meu irmão, por reflexo de andar de Lambretta, pois o braço para fora para se proteger e lesionou bastante o braço, mas sem fraturar. O braço dele amassou a coluna central..Jovem é forte mesmo!
Caramba, Bob. Fazer essa curva do Trampolim do Diabo, de Fusca, e sentando o pau na máquina, devia ser muito emocionante controlar o carro... Rsrsrs. Hoje, pela invasão desordenada (infelizmente), iria parar dentro da casa/barraco de alguém... ao lado da geladeira.
ExcluirPor volta das 5h da manhã, em dia de semana, ainda dá para dar umas aceleradinhas ali pelo finado Circuito da Gávea.
Infelizmente, de Brizola em diante, todos fizeram questão de estragar o Rio.
Leo-RJ
Caraca, Bob! Amassar a coluna central com o braço, de um Fusca 1955, não é fácil (aliás, amassar um Fusca 1955 não é fácil de jeito nenhum!) Imagino como foi o impacto, ainda bem que não houve nada mais grave. Mas é verdade, o corpo humano, principalmente quando se é jovem, agüenta muito, mas muito "desaforo"!
ExcluirAbraço!
Leo
ExcluirO mais incrível é o traçado original do Circuito da Gávea estar intocado. Se alguém se dipusse a realizar de novo a corrida seria possível teoricamente. A volta tinha 11 quilômetros.
Bob, que tal um post sobre o Circuito da Gávea?
ExcluirVocê deve ter várias boas histórias pra contar, como essa última.
Aproveitando, sugiro também um post sobre o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Conpet.
Só tenho lido elogios a respeito. Mas tenho lá minhas dúvidas sobre medição em laboratório, que não leva em conta o peso a aerodinâmica do veículo. O que acha?
Caro Bob,
ExcluirÉ mesmo incrível que o traçado ainda esteja intocado. E realizarde novo a corrida, mesmo que fosse de exibição, com carros antigos por exemplo, seria um sonho para qualquer entusiasta de carros e esporte motores...
Gustavo,
Boa! Um post sobre esse lendário circuito - com fotos da época - seria um deleite.
Abç!
Leo-RJ
1) É de se perguntar até quando a Renault irá se segurar com o Clio de segunda geração aqui no Mercosul, até porque a faixa em que ele se encaixa agora é a próxima a sofrer uma bela reviravolta (vide o substituto do Celta sobre a plataforma Gamma II, o VW up!, o minicarro da Fiat e outras ações). Não vai mais haver muito espaço para manter em linha algo que esteja superado, por melhor que seja.
ResponderExcluirSeria uma boa prestar atenção à próxima geração do Twingo, que compartilhará base com o smart forfour (ainda que pouquíssimo se saiba de como ele será). Possivelmente esteja aí o substituto do Clio, coordenando-se aí com a nova geração de Sandero e Logan (que está programada para o ano que vem e provavelmente levará embora o Symbol, uma vez que o substituto desse na Europa nada mais é que o Logan com logotipo de losango);
2) No caso da tal curva de torque do Clio, em que pese ela não ser plana, fica a característica de na maior parte do tempo se estar na parte ascendente dela, o que ajuda também o escalonamento das marchas que foi ligeiramente alongado. Ainda assim, é de se estranhar que o consumo esteja alto (tudo bem que o método do Inmetro costuma ser mais pessimista que outros, o que pode indicar que na vida real ele beba menos do que o indicado);
3) Gostei do computador de bordo de série em todos os Clios, bem como do conta-giros que canta a rotação que se deve trocar a marcha para economia. Se formos deixar na economia instantânea, dá para adestrar o modo de dirigir rapidinho e o bolso agradece (aqui também levando em conta o tal lance de o consumo do Inmetro ser mais pessimista que outras medidas do mundo);
4) Ao ver a paleta de cores do Clio, pergunto-me o que os fabricantes, em que pese estarmos na base do preto-prata-branco, têm contra o azul. Não é exclusivo da Renault isso, mas está irritando aqueles que gostam dessa cor e sentem saudade de cores como um azul-marinho quase de terno, que está praticamente desaparecido em nosso mercado (pensam que só vale azul se for mais escandaloso);
5) Em relação à reestilização, o problema é aplicarem linhas dos Renaults atuais em um modelo cujo estilo tem linguagem visual pensada para outros tempos da marca. Acaba havendo uma descontinuidade estilística daquelas, mais ou menos como no nosso 206,5, com o problema de o Clio não ter um estilo original que aguente desaforos no grau que suportou o original do 206;
6) Esse porta-copos à frente da alavanca de câmbio está com mais cara de derrama-bebida ou um espaço mais adequado para um cinzeiro encaixável. Porta-copos de verdade costuma ser mais fundo e ter algum ajuste para diversos recipientes;
7) Péssima a ideia de trocar discos ventilados por sólidos, mas razoável a história de trocar rodas 14 por 13. O dono de um Clio vai ficar mais feliz na hora em que precisar trocar os pneus, pois é medida usada por um amplo número de veículos. Além disso, donos de carros mais antigos também comemorarão, pois poderão usar pneus verdes na medida de seus carros que foram pensados em um tempo em que pneu era preto ou no máximo tinha faixa branca;
8) Fica uma sugestão a quem toca o Autoentusiastas: ter uma GoPro de uso comum, para evitar uma situação chata como a do Bob segurando a câmera ao mesmo tempo que guia o carro. Aliás, ficaria até melhor para o Bob demonstrar aquilo de que um veículo é capaz, justamente por não ter de se preocupar com uma câmera em posição inconveniente.
O azul marinho que você quer existe sim na paleta de cores da Renault, e se chama "Azul Crepúsculo". Infelizmente porém, não é disponível para o Clio.
ExcluirA roda 13 só foi possível devido ao depenamento do freio, visto que antes não entrava (esbarrava nas pinças). O 1.6 então mal suportava as rodas 14
ExcluirMr. Car e seu Dacia!
ExcluirBob, na linha 2013 o Clio sofreu alguma depenação?
ResponderExcluirUma palavra... BIZARRO!!
ResponderExcluirSempre tive simpatia por esse Clio e seu motor 1.0 16v. Pena o visual meio bizarro e umas economias porcas. Tive um Clio 10 anos atrás e era um excelente carro (mas tanto tempo se passou e infelizmente esse Renault permaneceu parado no tempo)
ResponderExcluirBob, a alavanca de marchas ainda tem aquele movimento longitudinal quando se acelera ou reduz a velocidade. Muita gente estranhava essa característica nos Clio pensando ser algum defeito no sistema de mudança de marchas do carro.
ResponderExcluirAbraços e parabéns pela avaliação.
Vilchez
G. Vilchez
ResponderExcluirNão tem mais esse movimento, mas a sensação é de comando de câmbio à moda antiga, em razão do varão em vez de cabos. Mas passa marchas sem nenhuma dificuldade.
Bob, ótima avaliação! Não gostei do novo estilo do Clio, principalmente na dianteira, mas o motor já era muito bom e ficou melhor pelo visto!
ResponderExcluirAh, no texto você comentou sobre uma nova bomba de óleo, maior. Qual seria a vantagem dessa medida? A princípio imagino que seja uma forma de aumentar o fluxo de óleo e não a pressão já que se fosse uma questão de pressão seria mais fácil trocar o óleo por um mais viscoso. Se for isso, o que exatamente foi pretendido com essa alteração? Como uma curiosidade, qual a vazão típica de uma bomba de óleo de automóvel?
Como uma sugestão, poderiam escrever algo sobre lubrificação, mesmo que umas noções básicas. Já li uns 6 ou 7 livros sobre motores a combustão e em nenhum deles explicava algo além do óbvio ou do intuitivo sobre esse assunto!
Guilherme
ResponderExcluirA vantagem da bomba de óleo maior é aprimorar a lubrificação, seja por vazão, seja por aumento de pressão, motivo mais do que suficiente para a modificação. A vazão típica é 8 a 10 litros por minuto. Vamos bolar uma matéria sobre lubrificação.
Só aumentar pressão pode não ser suficiente, além disso aumentar pressão pode ser ruim para o motor e se perde eficiência. Por isso que muito vileiro mete óleo grosso pra aumentar a pressão e no fim piora a situação além de gastar mais combustível
ExcluirO trabalho que fizeram no motor é muito interessante, mas não passa de um monte de tecnologia pra atingir potência que se colocassem um motor 1.3 ao invés do 1.0 já atingia sem precisar nada disso...
ResponderExcluirCada vez me surpreendo mais com nosso mercado automobilístico...Meu deus.
ResponderExcluirEu diria: DEUS NOS ACUDA!
ExcluirLembrei da sua coluna sobre a Estrada da Gávea no BCWS. Acho que vc ficou emocionado no vídeo, e também fiquei. Ainda mais com a data do aniversário perto. Feliz aniversário!
ResponderExcluirTambém percebi isso. E não foi por menos, o Bob morou ali por perto e por anos.
ExcluirA.Andrews
ExcluirIsso, você é leitor antigo do BCWS. Fiquei mesmo emocionado de estar ali. E obrigado pelo aniversário!
Anônimo 19/11/12 00:45
ExcluirDe 1946 a 1978. Dos quatro anos de idade a 35. Da primeira infância a adulto.
Caro Bob, provavelmente você pegou a melhor época tanto do Rio quanto daquela área em que você morava, um "quintal" da Gávea que se estendia do Jardim Botânico ao Leblon e São Conrado.
ExcluirParabéns!
Leo-RJ
Leo-RJ
ExcluirQue época incrível mesmo!
Caro Bob,
ResponderExcluirGosto bastante do Clio. Minha irmã tem um 2007, motor 1.6 16v que é bem gostoso de dirigir (apesar de pessoalmente eu achar o câmbio um tanto 'esponjoso" nas trocas de marchas).
Deixe-me tirar uma dúvida. O dela, sempre que se arranca, passa uma impressão meio 'abrupta' ao acelerar, quase 'cantando pneus'. Já me disseram que é assim mesmo, que seria em função do acelerador eletrônico que dá essa porrada.
Isso confere?
Abç!!
Leo-RJ.
É um carro de 1000 quilos com 115 cavalos, essa impressão é mais do que impressão
ExcluirLeo
ExcluirCertamente tem a ver com a relação do pedal do acelerador, mas independe de ser comando elétrico ou mecânico.
Certamente. Obrigado pela resposta. Achava que era "típico" dos aceleradores com comandos elétricos apenas.
ExcluirLeo-RJ
Tive um Clio 2011, ainda com os mostradores de temperatura do motor e nível de combustível com ponteiros e com o chamado "Pack conforto". Ele já era bastante depenado em relação aos anteriores, mas agora a coisa foi longe...
ResponderExcluirNo meu eu sentia falta de alguns revestimentos e carenagens que a versão Authentique (antiga) tinha. Porém ele possuía repetidores laterais de direção, regulagem de altura dos cintos dianteiros, luz no porta-malas, luz interna temporizada (com interruptores nas 4 portas), alarme, travamento das portas ao rodar, destravamento das portas à distância em dois estágios, cinzeiro e acendedor de cigarros, interior cinza claro (piorou muito esse novo interior preto), faróis com dois refletores, barra estabilizadora dianteira e discos ventilados. Tudo de fábrica. A vantagem do novo é o espelho esquerdo asférico (embora no antigo pudesse ser instalado a lente asférica da Scènic), o computador de bordo e as evoluções em motor e câmbio.
Não gosto de ver essas depenações, poderiam deixar mais alguns opcionais. Tirar a barra estabilizadora, discos ventilados (sei que não comprometem o uso normal) e a tampa do porta-luvas foi demais.
Mas toda essa minha birra passa ao sair dirigindo um, pois tenho certeza de que o carro continua excelente. Fico imaginando agora, com o motor melhorado e um câmbio mais longo...
Bob,
ResponderExcluirfico feliz de ver alguma crítica boa em relação ao Clio 2013; o motor.
Mas é uma pena a "embalagem" tão mal finalizada com este desenho da dianteira enxertado na carroceria datada do fim dos anos 90. A anterior, uma atualização também, era melhor finalizada. Poderiam apenas ter dado alguns retoques menores e trocado a palheta de cores. Como esses redesenhos apresentam alguns detalhes bons, confesso gostar das lanternas.
As montadoras poderiam rever certos conceitos; às vezes, pequenos retoques fazem melhor do que esses enxertos.
Robadey
ExcluirEm geral, estranha-se enxertos, como o do Uno em 2004, mas passa algum tempo e nos acostumamos. Mas isso é muito pessoal. Particularmente, achei o novo desenho da dianteira bom, embora eu não me atenha tanto a estilo.
O Uno é um daqueles casos de retrabalho das cores; dois anos depois, em 2006, refizeram o esquemas dos parachoques, perduram até hoje.
ExcluirNem tudo é ruim para o Clio, na configuração branco (ou vermelho) com os 'spoilers' sem faixas horizontais, fica bem legal: http://carplace.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2012/11/novo-renault-clio-2013-54.jpg
off topic total, mas eu tinha que compartilha, o cara desmonta por A+B a falacia do aquecimento global e do efeito estufa
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ke24zvV_b6Q#at=505
Marcelo
ExcluirAquecimento global e CO2 virou uma grande indústria. Há muito mais espertos mundo afora do que imaginamos.
Marcelo,
ExcluirValeu pelo vídeo. O que acho errado com esse modismo de CO2 e aquecimento global é justamente não haver debate entre quem defende e os que contestam. Aliás, quem contesta é simplesmente sufocado hoje em dia (sem trocadilho...)
Pois, é os tais "politicamente corretos" agem como ditadores, pois impõe suas opiniões e ai de quem questionar
Excluiraqui segue a materia completa
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=9M8hafDxAVk
Carioca Terra Mater !
ResponderExcluirClaude
ExcluirIsso mesmo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA Fiat também tem o "Branco Creme" no Palio. Achei interessante, talvez uma nova moda.
ResponderExcluirTenho um Clio 2010 e na prática o consumo com álcool ou gasolina é o mesmo - em Reais, não em litros, que fique claro, pois isso é que importa. Hoje em dia tem tanto álcool adicionado à gasolina que não faz diferença...
Versão básica com aro 13 e ar quente indisponível? Agora foi a vez da Renault pisar na bola.
Tem muito desavisado aqui sobre alguns detalhes.
ResponderExcluirEsse Clio com facelift é a 2º geração da série.
Na europa acaba de ser lançada a 4º (QUARTA) geração da série.
Os caras põe uma grade que lembra o europeu e todo mundo (inclusive o Bob) já sai bradando que ficou com a cara do europeu (nunca viram o europeu ao vivo, diga-se) e passam a repetir uma mentira contada 100 vezes que vira verdade, de que é "quase igual"...
É por isso que as fábricas nacionais vão empurrando qualquer coisa.
Coisa bem feita, por dentro e por fora é respeito ao comprador.
Mas de fato, isso não é importante, comprador não liga, compra qualquer coisa. Até o Bob não liga pra isso, pra possibilidade que teria de comprar coisas melhores com o mesmo dinheiro, porém "não tá nem aí"...
E assim vamos às bizarrices que as ruas se transformaram, onde chegamos ao ponto de carros chineses nadarem de "braçada" em estilo...
Ledoni, duvido que o Bob caia nessa esparrela de dizer que é "novo".
ExcluirAcho que todo mundo percebeu que se trata de um mero facelift.
Tenho um Clio 2003.
ResponderExcluirO primeiro Authentique, já sem airbags, comprei usado.
Ar, direção, travamento e acionamento elétrico dos vidros, alarme, roda 14, 13/14 km/l na cidade, não é flex, é verde perolizado, todo original, 120.000km, silencioso, interior claro intacto, me atende muito bem na cidade, 1.0 8V com parcos 58cv que funcionam bem se bem tocados na cidade.
JAMAIS, trocaria por esse novo, que não tem metade do conteúdo do meu - exceto motor - pelo dobro do preço... JAMAIS.
Procuro um 1.0 pra comprar e exceto o Gol com seguro proibitivo, não consigo ver nas opções de mercado NADA evoluído em relação ao meu com 10 anos nas costas.
Incrível como paramos no tempo com um enxerto de uma grade nova.
E tem Bob que acredita.
Já pensou num Nissan March?
ExcluirAcho boa pedida , o motor e o mesmo do Clio e tem bom acabamento
Nao sei o Preco , mas vale dar uma pesquisada!
Um March não é um carro "10 anos mais moderno" do que o Clio era em sua época.
ExcluirFalta muito no March, até interior em duas cores... os tempos são outros.
Pra quem tem Clio e quer manter o padrão relativo aquela época, só de Polo pra cima... e olhe lá.
Vai acontecer igual ao Fiesta...
ResponderExcluirLogo logo tem um "New Clio" com o modelo novo europeu e mais caro.
Um tapa na cara do brasileiro que "mal sabe" que o "New" custava o mesmo preço do remendo que ele tem na garagem, mas para o europeu.
Afinal, europeu é pobre, e nós ricos. Muito ricos!
Pode ser, e é, muito eficiente, econômico e sensato. Mas a fealdade e o retrocesso em certos itens e coisas que antes eram de fábrica e hoje opcionais são o suficiente para pensar no quanto a Renault mudou de ideologia. Se antes a segurança e o requinte tinham um pouco de espaço, agora não tem quase nenhum. O mesmo vale para as concorrentes. O desenho antigo era mais harmonioso. Se bem que todas as reestilizações costuma piorar o visual carro, exceto os da Volkswagen.
ResponderExcluirComo assim VW não piora? Coloque um Gol zero-km ao lado de um de visual anterior: Os faróis perderam harmonia, as lanternas traseiras, que eram bastante inspiradas agora parecem gabiarras, a aparência geral é que o visual anterior era mais bem cuidado que o atual...
ExcluirMesma coisa entre a primeira e segunda reformas visuais do Gol de geração antiga: Sair do G3 e acabar naquele visual do "copinho" é involução em todos os sentidos. A última melhora em uma reestilização da VW foi a primeira reforma visual da segunda geração (do "bola" para o "G3").
Concordo com a sua opnião, eu generalizei quando citei a Volkswagen. Mas pelo menos não me lembro de uma reestilização tão infeliz quanto a deste último Clio e a do último Fiesta, por exemplo.
ExcluirNa minha opinião quanto a VW, o FOx mudou para muito melhor ( em todos os sentidos)
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMesmo assim, "melhor" e "pior" são conceitos relativos, e moderno quase nunca é sinônimo de mais adequado...
ExcluirA Renault está certa.
ResponderExcluirQuando tinha carros alinhados em tecnologia, preço competitivo, maior qualidade e cuidado com acabamento geral interno e externo, não vendia.
Agora com depenações e soluções "meia-boca" vende.
Quer vender carro no Brasil? Faça como a Renault.
Piolho
ExcluirPare de falar verdades .... sao como um tapa na cara!
Eu vou botar veneno em voce!
Usando a linguagem atual na internet, esse carro é igual ao Etios: uma "TROLLAGEM".
ResponderExcluirE tenho dito.
Bem, lá vou eu de nôvo! Torçam os seus narizes mas sempre considerei o clio básico um carro honesto. Começa pelo preço, dá uma volta pela ergonomia, conforto de rodagem e pasmem! Tem um comportamento que as vezes fazem tu esquecer que é um motor de 1.0 litro. Se compararmos com carros de entrada, qualquer coisa custará o mesmo preço ou mais caro oferecendo muito menos...Mille ( que eu também aprecio! ) Celta ( que eu não gosto! ) e Gol ( que eu gosto mas custa 20/25% mais caro! ) e carro de entrada é carro de entrada, sem falar nos tres anos garantia que nos outros os fabricantes não se arriscam a fornecer mais do que um ano. Claro que tem coisas muito mais modernas, atraentes, lindas, etc... Um C3 novo é lindo ( 40/45 mil ) Um HB 20 Ídem ( 32/36 mil ) um Ethios ( retirem o "linda" deste!) que parece ser excelente ( 32/36 mil ), Picanto ( 40 /41 mil ) E por aí vai...Considerando que este carrinho já tem seus quinze anos de projeto, ainda disputa ombro a ombro com os moderninhos, sem fazer feio ( embora as vezes pareça feio! )
ResponderExcluirViva a possibilidade de escolha!
Lembrando que a versão lançada em 1999 foi brilhante nos crash-tests europeus!
Excluirteste adriano
ResponderExcluirEsse "grafite"pintado na saia do pistão não é grafite,mas sim "bissulfeto de molibdênio,mais conhecido como MOLIKOTE,excelente produto para durabilidade do motor,muito usado pelas montadoras,mas quem quiser usar no seu carro,basta comprar o "MOLIKOTE A2",uma garrafinha que coloca junto ao óleo,e esqueça retifica!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSó que quando vem no motor não precisa ficar comprando a tal garrafinha cada troca de óleo
ExcluirVocê está enganado, a saia do pistão é grafitada sim, bem diferente do molykote citado. Tem outros carros que usaram a mesma tecnologia nos pistões, a exemplo o Marea Turbo, da FIAT.
Excluir[]s
Não senhor amigo,é Molikote sim,tem liquido e tem spray,não existe "grafite"pesquise "molikote D321R"o pessoal fala grafite pois são da mesma cor,mas bem diferentes como produto...
ExcluirCaramba!é bissulfeto de molibdênio ou grafite?com a palavra os técnicos!
ExcluirMolikote é bissulfeto de molibdênio, não grafite.
ExcluirE eu NÃO recomendo seu uso em nenhum motor atual. Totalmente desnecessário.
Vc pode não recomendar,mas que o produto é bom(molikote A2)e faz o motor durar muito mais, é verdade,já uso há um bom tempo no meu carro(eco 07)e sem problema nenhum,para quem não sabe,o motor fica mais "solto"pois ele adere nas peças metálicas e diminui o atrito,o que promete o castrol magnatec,com custo bem mais caro,veja esse vídeo super antigo(portanto,sem as malandragens do tempo atual)..http://www.youtube.com/watch?v=DpDlHONsl7A
ExcluirBarbaridade! Molikote é antigo...meus primos mais velhos usavam isto para "sentar o sarrafo" nos Simca de outrora. A coisa era tão avançada para a época que a "gurizada" disputava os adesivos deste para colocar em nossas monaretas só para dar um ar de esportividade! Bons tempos aqueles...
ResponderExcluircomparando com mille,gol g4,celta e ka acho esse clio a melhor opção.
ResponderExcluirserá que faz uns 13km/l na cidade e uns 17km/l na estrada 90/100km/h ? se fizer vou dar uma passada na css e possivelmente vou levar um como 2º carro.
faz, com certeza
ExcluirPrezado Bob, este "novo" motor será aplicado nos Logan/Sandero?
ResponderExcluirJoão Guilherme
ExcluirNada foi perguntado e tampouco informado, mas é prática na indústria estender novidades ao resto da linha, quanto mais em se tratando de motores, de modo que se pode esperar que isso não demore a ocorrer.
provavelmente no March tbm, correto?
ExcluirÉ lamentável que um carro com tantos adereços perdeu as necessárias luzes de direção! Por que segurança vem sempre em último lugar?
ResponderExcluirSe nao fosse essa simplificacao ao extremo, ficaria bem interessante, principalmente se usasse o mesmo painel do Symbol.
ResponderExcluirtem um erro o v/1000 em quinta era de 27,4 nao 24,4
ResponderExcluirLeonardo
ExcluirTinha mesmo, vi na minha Excel de cálculo, corrigido. Obrigado pelo aviso.
Discordo que esse motor tenha ficado mais econômico, já tive um Clio e o danado fazia 14km/l na cidade e 17km/l na estrada, sempre na gasolina. Já esse motor piorou o consumo na estrada, baixou para 15km/l mesmo com essa mudança no cambio que o deveria deixar mais econômico. Já o consumo na cidade foi camuflado por pneus de baixo atrito, meu Clio usava 31psi na frente e 29psi atrás, agora o Clio usa 35psi na frente e 31 atrás.
ResponderExcluirBob, você poderia me dizer se minha linha de raciocínio está certa ou errada?
Paulo
ExcluirNão existe nada mais variável nesse mundo do que consumo de combustível. É por isso que foram criados os ciclos para medição – o FTP 75, americano, e o NEDC, europeu – para garantir a imprescindível repetibilidade por meio de bases idênticas. Você certamente obterá menor consumo com esse motor do que com o do seu Clio anterior. Pneus de baixo atrito reduzem consumo, mas nada significativo, algo entre 0,3 e 0,5 litro a cada 100 quilômetros.
É verdade, conheço amigos que fazem 9km/l com um focus Duratec e outros não passam de 6km/l cidade, ambos carros em perfeito estado de manutenção. isso varia muito e depende de inumeras váriaveis como condições de uso(trechos longos,curtos,cidades planas,irregulares) ,tipo e qualidade de combustivel e principalmente pé.
Excluirmas esse clio tem tudo pra ser muito economico.
Muito obrigado pela resposta Bob.
ExcluirObvio que está. Não se compara consumos medidos de maneiras diferentes.
ResponderExcluirMeu Clio 1.0 16v 2001 fazia 9,5 na cidade e 14-15 na estrada, mas usava pneus 185 com aro 15.
ResponderExcluirBob, você disse:
ResponderExcluir"...se bem que era a gasolina e esta naquele tempo só tinha 87 octanas RON, contra 95 RON da comum atual."
A octanagem da gasolina brasileira varia conforme a fonte. Já fiz extensa pesquisa na internet e sempre encontro valores conflitantes. As variações são pequenas, mas isso deveria ser melhor definido, emho.
Em todo o caso a gasolina comum brasileira está longe de 95 RON. 95 RON é a especificação mínima da gasolina "Premium". A gasolina brasileira Premium seria de no mínimo, MON 87 e RON 95, tendo pois um IAD de 91.
Já a gasolina comum seria MON 82, RON 92, e portanto IAD 87.
Isso são valores mínimos. A Podium da Petrobrás é uma gasolina do tipo "Premium", embora tenha uma octanagem superior ao limites minimos da gasolina Premium. Mas, oficialmente, não existe gasonlina com classificação superior à Premium.
Segundo a BR a Podium tem IAD 95. A BR só especifica o IAD (que é a média simples de RON e MON) pois é a métrica oficial da ANP. Mas, pelo que apurei, esse IAD 95 é devido a MON 90 e RON 100.
Luís Santos
ExcluirFaço questão de ignorar o IAD que Agência Nacional do Petróleo especifica por considerar impróprio, fica-se sem referência com o mundo exceto os Estados Unidos. Para saber da octanagem mundial, a RON (Research Octane Numver) recorri a informações da Petrobrás para entender a nossa gasolina. Então, anote: comum/comum aditivada/Shell V-Power, 95 RON; premium, 98 RON; e Podium, 102 RON. Esqueça o IAD, que é o AKI (anti-knock index) americano.
Bob, sobre o combustível você coloca: "Gasolina E25 e/ou álcool".
ResponderExcluirMas, como todo carro flex, ele pode funcionar de E25 até E100, passando por qualquer valor intermediário.
Minha pergunta é se esse motor, como o que parece ser tradição nos Renault/Nissan, pode também rodar com gasolina pura (ou E0, na nomenclatura Exx...)
Luís Santos
ResponderExcluirEscrevo álcool por ser mais facilmente compreensível que E100. O motor não é precisto para funcionar com gasolina com menos de 20% de álcool, que é como está atualmente. Portanto, nada de E0.
A versão antiga podia rodar com E0, isso foi um regresso (a não ser que esperem vender só no Brasil esse motor)
ExcluirBob, aprecio muito suas avaliações. Acredito que na imprensa nacional é uma das melhores! Você pretende avaliar o onix? Seria bem interessante.
ResponderExcluirAbraços,
Bruno Soares
Sou um "felizardo" que tem 6 carros na garagem, de SUVs modernas a Opalas antigos. O que mais gosto de dirigir é um Clio 2002 que tem 25 mil km. Eita carrinho bom!! Bem que poderia vir para o Brasil o novo Clio Europeu. Eu seria um sério candidato a dono.
ResponderExcluirQuer tirar o garoto(?!) propaganda da marca do sério?
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=_CQmGdG31vc
É só falar no desempenho dos Renô em crash test...
http://www.youtube.com/watch?v=JOVCHpiDwz0
Páreo duríssimo...
Ei bob, no vídeo você só anda com o Clio em 1ª, 2ª marcha(tá eu percebi que tava com as mãos ocupadas.
ResponderExcluirMas, como é a dirigibilidade do motorzinho entre 2 e 3 mil rpm?
Anônimo 27/11/12 16:24
ResponderExcluirSim, eu estava segurando a câmera com a mão esquerda. No trecho gravado não cabia terceira. E, como escrevi, o motor tem uma excelente pegada em baixa rotação.
Valeu, muito obrigado. Não ligo muito para o desenho, nem para a geração.
ResponderExcluirEste clio me interessa por ser barato, oferecer condicionador de ar, e por ter um bom conjunto motor/cambio(relação de marchas)/suspensão.
Mas custava a Renault oferecer aquelas cores lindas do clio 2003 a 2005.
Eu adoraria este aí com aquela cor azul escura ou verde musgo.
Compraria pelo motor. O melho 1 litro feito hoje no país. Mata a pau o Feiônix.
ResponderExcluirBob Sharp, é um prazer conhecê-lo. Estive procurando informações sobre o novo Clio, inclusive motorização, e achei esse blog. Li sua reportagem sobre sobre o carro fiquei muito orgulhoso, pois já tinha comprado o Clio. To aqui com ele, chegou dia 12 e ja rodei 2000km. O carro é sensacional! ele me dá uma retomada incrível e com o ar ligado. O cambio é muito bom, o pneu morde bem demais o chão, como o sengor falou, acabou o ponto cego na minha lateral esquerda(demorei a acostumar com o espelho), e esse acelerador eletrônico é muito bom, mas nao entendo muito. Só sei que me faz trocar marchas com uma aceleração e proporção ideal e suave, nao havendo trancos. Bom, qualquer problema vou falar contigo, visto que o senhor tem um conhecimento que me fez o admirar. Uma boa tarde e todos e um feliz natal
ResponderExcluirMárcio Dias
ResponderExcluirAgradeço seu comentário e um prazer conhecê-lo e tê-lo como leitor do AUTOentusiastas. Agora que você se acostumou com o espelho convexo, nunca mais conseguirá dirigir com espelho plano, garanto-lhe. Estou à sua disposição e reitero votos de Feliz Natal.
Bob Sharp, muito bom dia!
ResponderExcluirDescobri sem querer o blog há alguns meses, e desde então não deixo de ler nada. É visivel o que um pouco de liberdade melhora os textos (e matérias) de todos vocês, em relação aos meios de comunicação "mais formais".
Pretendo comprar um Logan em breve, e tendo lido o teu Review do clio, fiquei me perguntando quando esse motor vai ser ofertado para a linha Logan / Sandero...Será que irão mudar a relação de marchas nestes últimos como foi feito com o Clio? Sei que a Renault tem fábrica de motores aqui no Brasil e o Clio é montado na Argentina... Esse novo motor é fabricado aqui ou lá?
Obrigado pela paciencia e Feliz Ano Novo!
Há coisas que só existem no mercado brasileiro. Nos outros países os carros costumam a ganhar equipamentos à medida que vão envelhecendo no mercado, exatamente para conpensar esse envelhecimento e continuarem competitivos. Aqui, além de velhos ficam piorados, não dá pra entender!
ResponderExcluirO novo Clio na Europa (4o geração), vide site da Renault na França (www.renault.fr), custa cerca de 18.000,00 Euros, aproximadamente R$ 47.000,00. Vale lembrar que a carga tributária lá é bem menor que a nossa. Portanto não tem como comparar um carro com o outro, pois se essa 4o geração viesse para o Brasil não custaria menos que R$ 60.000,00, acredito eu. Comprei um novo Clio aqui por 27.500,00, com financiamento de 50% a taxa zero. A versão é a Expression com ar e direção, mandei colocar trio elétrico por mais R$ 1108,00. Retiro o carro na concessionária amanhã. Vamos ver como vai ser.
ResponderExcluirOi, tô querendo comprar meu primeiro carro, e uma das opções é o Clio. Pelo que percebi ele é tudo de bom e barato, mas nada bonito (rsrs). Vocês recomendariam a compra do Clio para um mulher que vai comprar seu primeiro carro?
ResponderExcluirOLÁ BOB, PARABÉNS PELO CONHECIMENTO QUE VC TEM SOBRE CARROS...ACABEI DE COMPRAR UM CLIO 13/14 E O VENDEDOR ME DISSE QUE O AR E DIREÇÃO ERAM DE SÉRIE...CONFERE??
ResponderExcluirMarcia,
ResponderExcluirO vendedor lhe informou incorretamente. Ambos os itens são opcionais, mas só na versão Expression. Na Authentique, tanto de 2 quanto de 4 pontas, só o ar-condicionado é opcional, nem é possível ter direção hidráulica.