Os anos 1980 trouxeram ao mundo diversos mitos e marcos históricos, tanto bons e memoráveis quanto muitos ruins e lastimáveis. A queda do Muro de Berlim, a criação dos computadores pessoais, "Thriller" de Michael Jackson, o lançamento do Super Mario. Por outro lado, a moda de vestimentas estilo Restart, músicas deprê, José Sarney.
No mundo automobilístico, seus altos e baixos também foram marcantes. Os supercarros vieram com tudo, a lendária disputa Ferrari F40 vs Porsche 959 vs Lamborghini Countach. Por outro lado, encerraram o Grupo B de rali e tivemos a Autolatina.
Exatos trinta anos atrás, saía de linha um dos mais famosos automóveis dos anos oitenta, e não famoso por suas vendas, seu desempenho ou seu preço, mas sim por causa de um filme. Uma trilogia, na verdade, que todo entusiasta conhece de ponta a ponta. Em 1982, morria o DeLorean DMC-12, o sonho que virou pesadelo, e foi imortalizado no clássico filme "De Volta para o Futuro", de 1985.
John Zachary DeLorean, nascido em Detroit, já havia deixado sua marca no mundo automobilístico com a criação do termo muscle car ao colocar um grande motor em um carro pequeno (para a época) e de quebra, lançou o Pontiac GTO. Teve passagem pela Packard, Pontiac e Chevrolet, onde deixou seus legados, até que em 1981 colocou em produção seu sonho, o DMC-12.
Design de Giugiaro. |
Com a fábrica montada na Irlanda do Norte por questões de custo e um forte jogo político, o DMC-12 (a sigla de DeLorean Motor Company, nome da empresa, e 12 de 12.000 dólares, que era o preço inicial a ser cobrado por cada carro) foi fabricado por apenas dois anos, até que um grande processo legal fecharia a fábrica e quebraria o nome de seu fundador. Apoioado pelo governo local, a DMC seria uma forte ajuda para combater o crítico desemprego local que assolava a região, após anos de conflito civil. Milhões e milhões de libras esterlinas foram subsidiados pelo governo local em taxas e impostos para que John construísse sua fábrica, revolucionária e moderna, e gerasse empregos na região.
Linha final da montagem do DMC-12 |
Nascido ainda nos anos 1970, o conceito do DMC-12 era um carro esporte com tendências européias. Após a apresentação do protótipo, muita repercussão foi vista na mídia, tanto com bons como com maus comentários. Zora Arkus-Duntov, o pai do Corvette com motorização V-8, teceu bons comentários sobre o carro, elogiando suas linhas e seu potencial. Comparado ao Corvette da época, o DMC-12 era mais baixo e mais largo, e bem mais curto, tudo o que em teoria é favorável para um comportamento dinâmico mais "esperto".
Para Zora, a suspensão era promissora, e o fato do motor traseiro não parecia desanimar o belga filho de russos quanto ao possível comportamento de sobreesterço, como acontecia nos Porsche 911. Os largos pneus traseiros compensariam a distribuição de massa traseira do carro. Cada pneu traseiro, no momento os Pirelli P-7 de seção 265, eram caros, dizia-se que com um pneu destes comprava-se um jogo de pneus para um Cadillac. Na realidade, Zora chegou a trabalhar para John no desenvolvimento, mas pouco foi aproveitado das suas recomendações.
Fábrica na Irlanda, linha de montagem |
O motor que seria usado na produção preocupava Zora. Inicialmente planejado para usar uma unidade central de ciclo Wankel feito pela NSU-Citroën, este foi descartado para dar lugar ao V-6 com injeção Bosch da PRV (Peugeot-Renault-Volvo) montado na traseira do carro como no 911. Duntov não se dizia preocupado com o rendimento do motor, mas sim com o custo, que poderia deixar o preço do carro inviável.
O motor V-6 de origem PRV |
O chassi, que também modificado do projeto original, é formado por uma estrutura do tipo espinha central de duplo "Y" de perfil retangulares derivado da Lotus, pois na época do programa Colin Chapman foi contratado para dar apoio ao projeto do chassi. Na época, a Lotus estava com dificuldades financeiras, e um projeto grande como o DMC-12 seria muito bem-vindo. As pressões para rápida conclusão do carro e inicio da fabricação eram enormes por conta dos investidores e novas tecnologias que John queria colocar em prática tiveram que ser descartadas.
Detalhes do chassi em Y, projeto Lotus |
Ao contrário do que muitos pensam, a carroceria (leia-se monobloco) do DMC-12 não é de aço inox. Na verdade, ao pé da letra, nem mesmo um monobloco o carro possui. A carroceria estrutural é de compósito de plástico reforçado com fibra de vidro, e o aço inox aparente são apenas finas chapas de acabamento. O inox é mais pesado que o aço carbono comum, seria um problema se a estrutura fosse feita deste material. DeLorean previa que os painéis danificados em acidentes fossem substituídos por novos, em vez de serem reparados, por conta do alto grau de complexidade nesta operação.
A estrutura de compósito de plástico reforçado com fibra de vidro que recebe o aço inox, e o chassi rolante |
O desenho de Giugiaro foi mantido do projeto original, bem como as portas asa de gaivota, que se tornaram a marca registrada do carro juntamente com o aço inox. O grande desafio das portas com esse tipo de movimentação é a abertura e o peso do conjunto. Por ser maior que uma porta convencional, o peso dela é mais alto, e são necessários reforçados sistemas para mantê-las abertas e funcionais ao longo dos anos.
Tecnologia aeroespacial foi usada nos amortecedores e molas das portas, que necessitam de um espaço menor para serem abertas que uma porta convencional, digamos, em vagas apertadas. De fato o espaço necessário para abertura é menor, mas um pouco de contorcionismo não deixa de ser necessário, pois ainda é preciso desviar a cabeça dela que está acima de você. Uma preocupação neste tipo de abertura de porta é no caso de capotagem, pois as portas não abrem.
Tecnologia aeroespacial foi usada nos amortecedores e molas das portas, que necessitam de um espaço menor para serem abertas que uma porta convencional, digamos, em vagas apertadas. De fato o espaço necessário para abertura é menor, mas um pouco de contorcionismo não deixa de ser necessário, pois ainda é preciso desviar a cabeça dela que está acima de você. Uma preocupação neste tipo de abertura de porta é no caso de capotagem, pois as portas não abrem.
Linha de carroceria da DMC |
O motor V-6 de 2,9 litros é um caso a parte na história do carro. O carro foi concebido para ter um motor mais leve, um Wankel rotativo, compacto e potente, e a adoção deste motor foi um golpe baixo. Os esperados 200 cv previstos no projeto do carro foram transformados em apenas 160 cv na especificação européia e 140 cv na americana, por conta das normas de emissões de poluentes. Um modelo turboalimentado foi concebido, mas não passou da fase de protótipo, como já contamos aqui no AE anteriormente.
Tirando os problemas legais da empresa, é provavel que o grande responsável pelo fracasso do carro tenha sido o fraco motor associado com um câmbio muito longo, que fazia o desempenho do carro ser bem pior que o esperado. Um carro esporte que demorava mais de 10 segundos em uma aceleração de zero a 100 km/h era um problema sério.
Interior bem desenhado e esportivo |
Como boa parte das histórias internas da DMC é desconhecida e cercada de mistérios, provavelmente nunca saberemos certas verdades. A suspensão do DMC-12 foi concebida com ajuda da Lotus junto com o desenvolvimento do chassis, baseada na geometria do Esprit com braços "A" sobrepostos dianteiros e multibraço na traseira, mas ao ser lançado a fábrica havia modificado o projeto Lotus e parte do bom acerto de suspensão havia se perdido.
A segurança foi um pontos altos do projeto. |
Os problemas financeiros da empresa eram sérios. Os custos de fabricação eram altos, a mão de obra não era especializada e a demanda do mercado era baixa, e para completar, as taxas de conversão monetárias eram desfavoráveis. Tudo isso fazia da empresa um buraco negro sugador de dinheiro, até que uma hora as agências fiscais americanas pegaram a DMC pelos pés. Todo o incentivo do governo não estava voltando para ninguém, e isto era um problema. Não bastasse isso, o FBI ainda enquadrou a empresa e seu representante (John) por tráfico de drogas, uma "pequena" quantia de mais de 20 milhões de dólares. John foi absolvido do caso, mas sua imagem morreu junto com a empresa.
Ele mesmo, após o julgamento, reconheceu que estava fora do ramo com o nome manchado para sempre, com a simples frase "você compraria um carro usado de mim?".
Montagem das carrocerias na fábrica da Irlanda |
Mas nem mesmo o escândalo financeiro e a acusação de tráfico de drogas que levaram John DeLorean a julgamento fizeram o carro perder o brilho que o cinema lhe deu, ficando gravado na memória de milhões.
A genial trilogia de Robert Zemeckis, "De Volta para o Futuro", conta a história de Marty McFly, um jovem estudante que é amigo de um cientista maluco que inventa uma máquina do tempo, e a faz em cima de um carro. Como ele mesmo conta, o aço inox ajuda no processo de viagem no tempo, e "por que não fazer com uma máquina do tempo com estilo?".
A máquina do tempo, OUTATIME do filme "De Volta para o Futuro" |
No filme, o DMC-12 modificado pode viajar no tempo ao atingir 88 mph (141 km/h) estando carregado com uma pequena carga de plutônio, ou algo que gere 1,21 gigawatt de energia, como um raio. Por anos e anos a fio o filme é lembrado e o DMC-12 é uma das inquestionáveis estrelas.
Como um carro esporte, realmente deixa a desejar; como dito, o motor e a transmissão não ajudam neste aspecto, mas a posição de guiar é boa, o banco é baixo e os comandos, bem-posicionados. A posição dos pedais foi tida como perfeita por Zora Arkus-Duntov, assim como a disposição dos comandos. Se não fosse mesmo o motor fraco com marchas para lá de longas, seria muito bom de guiar. Os largos pneus, mesmo com as alterações da suspensão original, dão boa aderência e os freios a disco são eficientes.
As portas estilo de asa de gaivota e o inox são as marcas do carro. |
A produção do carro foi encerrada em 1982, mas alguns carros foram renumerados para o ano de 1983 como tentativa de esvaziar o que sobrou de estoque. Ao todo aproximadamente 9.000 carros foram fabricados. Hoje em dia, o nome da empresa tenta se reativar fabricando modelos de continuidade no Texas e uma versão elétrica do DMC-12 sob encomenda.
É um ícone, e mesmo com tantos problemas e casos, ainda é desejável e estiloso. O sonho de um homem que se transformou em seu pesadelo, mas que continua a firme e forte nas lembranças de muitos, trinta anos depois de seu fim. Este foi o fim da estrada para a John e a DMC, mas para onde vamos, não precisamos de estradas, como diria Doc Brown a bordo do DMC-12 voador, ao lado de seu amigo Marty.
John Zachary DeLorean (1925-2005) |
fotos: divulgação, autor.
MB
Trinta anos ! tô velho mesmo ... me lembro do anuncio da estréia do filme no cinema quando era criança ,e acho que esse carro foi o segredo do sucesso do filme,abraços ,Fabio.
ResponderExcluirUm dos meus carros prediletos.
ResponderExcluirMesmo sendo lento e tudo o mais, simplesmente adoro este carro. Um dos meus (inalcançáveis) sonhos de consumo.
Opa, opa, agora que caiu a ficha...
Excluir30 anos? Mais um que já pode ser importado legalmente para o Brasil!
Aqui, na terra brasilis, já existem pelo menos dois. Ambos estavam no encontro de Lindoia deste ano.
ExcluirPode-se importar legalmente um zero-quilômetro também, já que uma empresa do Texas está produzindo novos carros com peças de estoque. Desconfio que no momento já estejam fabricando alguns componetes por conta própria ou utilizando fornecedores locais.
ExcluirExatamente, pode ser importado.
ExcluirUm dos poucos carros que vejo com entusiasmo uma versão elétrica.
ResponderExcluirE foi bom que voltaram a produzí-lo, essa empresa do Texas aparentemente está indo bem e tem muita gente interessada nos carros. Pena que para mim é inviável importar um desses.
É o carro ruim mais legal da história.
ResponderExcluirO que mais impressiona é como ele casou bem com o papel no cinema. Já pensei que essa pode ser uma impressão de fã do filme (e do carro), mas nenhum outro carro produzido até então seria tão adequado ao papel de máquina do tempo. E tem gente que diz que o carro era datado. Nunca vi algo datado tão atemporal.
Você tem razão.. imagine um Chevrolet Spin ou Toyota Etios...
Excluir"É o carro ruim mais legal da história."
ExcluirAdorei a definição! Vou adotar!
Que seria de mim sem meus sonhos?
ResponderExcluirO DeLorean teve uma mecânica tão tosca, que quando fizeram uma versão elétrica dele, ele ficou muito mais legal que a antiga versão à combustão
ResponderExcluirAh vá!
ExcluirNao exagera
Apesar do tempo passado, o DeLorean continua bonito, aliás, muito bonito.
ResponderExcluirExistem alguns carros que o tempo não afeta, como o 911 da década de 60, o Jaguar XK 120 e o E-Type, o Mercedes 300SL Gullwing, a Ferrari 250 Spyder California, o Karmann Guia e mais alguns que sempre serão lindos carros. Creio que o DeLorean conquistou seu lugar nessa galeria.
Realmente uma máquina lendária... Ainda que seja decepcionante vê-lo demorar tanto para alcançar as tais 88 milhas por hora e, mais ainda não viajar no tempo quando isso ocorrer, é certamente um sonho de consumo de doze a cada dez fãs de ficção científica.
ResponderExcluirIsso é fundamental. Se ele alcançasse as 88 milhas mais rapidamente, o filme nao teria seus principais momentos de tensão!
ExcluirSe fosse um Corvette a cena da Kombi com os libios duraria bem menos :D
PS: Droga, to velho! Eu lembro quando fui ver isso no cinema...
Ótimo texto!
ResponderExcluirAbraço
Lucas CRF
Versão elétrica? Não...
ResponderExcluirEstou esperando a versão movida a plutônio. Em 1985 fizeram um que era movido por esse combustível. Depois ele viajou para o futuro e podia reciclar em energia qualquer material orgânico, cerveja, alumínio...
Ele foi para 2015... Epa! É logo aí... E não temos carro voador... Esquece, deixa para lá.
O plutônio só servia para gerar energia para os circuitos do tempo, o carro era movido pelo motor a combustão... Não lembra do terceiro filme, no qual o carro é alvejado por flechas que furam o tanque de combustível, fazendo com que eles tenham de converter o carro para andar sobre trilhos?
ExcluirTa precisando tomar fosfosol...
Outra, alguém lembra do Dr. Doc quando Mac Fly foi para 1955 no terceiro filme da trilogia?
ResponderExcluirDr Doc diz "É claro que esse carro quebrou, tem peças japonesas".
Fiquem de olho nos chineses...
Tinha um destes este ano em uma oficina de Santos chamada Garage RR...
ResponderExcluirE o que é melhor, construir um carro confiável, vender aos montes, e daqui 30 anos ninguém vai nem lembrar da sua existência e que dirá de seu criador, ou construir um carro porcaria e vender pouco, mas que se torna tão desejado que 30 anos depois ainda habita o imaginário das pessoas.
ResponderExcluirApesar de todos os problemas e completamente falido, se o Sr. DeLorean ainda fosse vivo, aposto que estaria bem feliz com o seu feito - Ou mal feito. kkk
Claro que grande parte da fama veio do filme, mas mesmo se o filme não existisse, há algo nesse carro que torna o desenho retilíneo dele simplesmente incrível. Mérito de Giugiaro.
Seja por Robert Zemeckis ou Giugiaro, é um carro que teria seu lugar na história de qualquer jeito.
dicieri
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMaaaaas se...Desse uma bela melhorada no motor, uma aspirada bem feita e ajustasse a relação de marchas do Deloream, nada dificil de fazer ainda mais nos dias de hoje sanaria os "problemas" deste carro ou tentasse seguir o motor e cambio do projeto incial não juntava o útil ao autoentusiasta dele ?
ResponderExcluirHa se eu ganhesse um mega sena dessa boas...Até BR800 ia andar direito na minha mão ! rs
"Uma aspirada bem feita"...
ExcluirPq, o carro está com o carpete sujo?
kkkkkkkkkk!!!!!!!!
ExcluirPara um bom entendedor, meia aspirada basta não é companheiro.
ExcluirVoce entendeu como todos aqui, ou voce prefere que se diga: Melhorar a eficiencia de potencia com peças internas de alta performace sem a ultilização de super alimentadores centrifugos, comprimidos ou turbo comprimidos...claro...
Movido à Plutônio?!
ResponderExcluirEu sou foda! Sempre soube disso!
Carro bacana demais, plenamente desejável, e números de desempenho que se danem !
ResponderExcluirassim como o Tucker seu criador foi massacrado pelos gigantes fabricantes dos EUA, usando para isso o corrupto congersso nacional americano...
ResponderExcluirE voce acha que os gigantes da industria americana estavam preocupados com essa gerinconça?
ExcluirA DMC tá mais pra uma empresa que usou dinheiro público que não deveria do que para vítima dessa corrupção. Se percebe claramente que o carro só foi produzido com a desculpa de gerar empregos e que para poder usar o dinheiro do governo foi lançado de qualquer jeito sendo que ele nem tinha motor ou cambio definidos
ExcluirSe o DeLorean estivesse nesse negócio para fazer um bom esportivo e concorrer com as gigantes no mínimo ele teria usado uma pequena parte de todo esse dinheiro que recebeu para acertar a relação de marchas. Um carro desses com um 0-100 de 10 segundos era uma piada, apesar de ter ideias interessantes e poder ser muito rápido se quisessem
Aqui na minha cidade... um cara adquiriu um... nao sei se e o primeiro do Brasi... ou primeiro do Rio Grande do Sul... e um dos 2
ResponderExcluirTu é de Caxias do Sul? Se for não seria aquele que estava na loja Classic Motor Company ..
ExcluirEu sou e moro há 1 quadra dessa loja. Nunca vi um DMC lá.
ExcluirSou de veranopolis... o zezinho melo que adqueriu, ele tem uma colecao de carros ... vai desde dodges a corvetes e cadillac, eldorado , e inclusive um delorean...
ExcluirO carro do filme "De Volta para o Futuro", na verdade, em termos de estilo,era uma volta ao passado:
ResponderExcluir1967 - Lamborghini Marzal
http://pictures.topspeed.com/IMG/crop/201105/lamborghini-marzal_600x0w.jpg
1971 - FEI X-3
http://www.autoetecnica.com.br/site/wp-content/uploads/2012/03/3796_1.jpg
Coincidência, inspiração ou plágio?
Mas eu tenho as minis Hotwheels do original e do filme...
Se por um lado os carros evoluíram e melhoraram BASTANTE desde essa época, por outros os FILMES foram no sentido contrário. Já não se fazem mais filmes (não vou nem falar de trilogias...) como BACK TO THE FUTURE.
ResponderExcluirSim, o DeLorean é sexy e estiloso. Acho que se inspiraram nele para fazer aquele Santa Maria de fibra, meio hatchback duas portas e faróis duplos com carroceria de fibra. Eu lembro que adorava esse carro, era um dos meus objetos de desejo nos anos 80...
Bons tempos!!!
Santa Maria, nao!
ExcluirSanta Matilde, meu chapa!
Jorjao
Memoráveis anos 80 ! e muita coisa boa aconteceu.
ResponderExcluirMas algumas coisas ruins daquela época perduram ate hoje (como praga rogada por sogra).
O inoxidavel Delorean e o inoxidavel Jose Sarney
Jorjao
Existem DeLoreans modificados com algum wankel Mazda? Já vi com chevy sbc, mas ficaria muito legal, fazer o carro como deveria ter sido feito.
ResponderExcluirAntonio Gontijo
Postei um desse no meu blog, tá interessado? Acesse o blog da série:
ResponderExcluirhttp://blogdaserie.blogspot.com.br/2012/06/dmc-back-again.html
É uma pena ver um sonho morrer, e ainda mais quando é um sonho tão brilhante!
ResponderExcluirPode ter sido mal planejamento financeiro o que levou a DMC a ruína, mais ou menos como o exemplo da Gurgel no Brasil, achei muito parecido os dois casos.
Alguns modelos nasceram para possuírem linhas atemporais.
ResponderExcluirDeLorean DMC-12, Citroën DS, Chrysler Airflow. Mercedes-Benz 300 SL Gullwing.
Lamborghini Countach, a Kombi, o Jeep (por que não?) e, claro, o Fusca.
Inesquecíveis.
Fico perguntando o porque não utilizaram a mesma caixa de câmbio (manual) dos Alpine A310, os quais utilizavam o mesmo motor PRV ZMJ159.
ResponderExcluirUsaram a do Renault 30...
Caramba, passados 30 anos é que descubro que somente uma fina chapa de aço inox revestia os painéis externos da carroceria. Agora entendo porque o DeLorean não era um "mastodonte pesadérrimo" como o uso do inox na construção fazia supor.
ResponderExcluirQuando vi pela primeira vez a chamada para o filme de "De Volta Para o Futuro", o que me prendeu a atenção foi justamente o DeLorean DMC-12, ficando a boa história para segundo plano. Interessante que, por ser um carro desconhecido por aqui (tempos sem Internet e revistas importadas a preço de ouro...), muitos imaginavam ter sido o carro feito especialmente par o filme.
Eu fui umas dessas pessoas, somente no meio da década de 90 que fui saber que o carro existia "de verdade"!
ExcluirSou fã da série e principalmente do carro desde o primeiro filme, e pretendo um dia importar um por conta própria ( se conseguir juntar meus trocados ou o tio Eike ajudar ).
Meu filho (com quase 6 anos !!) já está se tornando um apaixonado pelo DMC.
ResponderExcluirE disse a ele que terei uma máquina dessa para nós ! Hoje não posso comprar uma bicicleta se quer... Mas com o tempo de médio prazo e grandes esforços (legais !!!) conseguiremos.
Pois sou otimista.
E quando ele tiver na vida adulta vai ser o dono do brinquedinho "wings of stainless steel".
Bye