Num posto do Paraná antes de um Rali da Graciosa |
Durante os cinco anos em que trabalhei na Volkswagen administrando competições viajei muito de carro. Sempre na maior lenha – com toda segurança, bem entendido, afinal estou aqui escrevendo, certo?. Muitos leitores poderão não conhecer o significado da palavra lenha neste contextto, é coisa dos mais velhos, mas dá para intuir: andar muito rápido, de pé em baixo.
Sempre que possível, optava por ir de carro aos locais das provas. Acima de tudo, dirigir é um prazer, relaxa, e nada como não depender de carro emprestado ou alugado nos eventos. Especialmente durante os ralis, quando eu precisava me deslocar muito rápido entre os pontos de apoio para chegar a tempo, antes de os carros chegarem.
Usei pouco um Voyage 4-portas (branco) a álcool, uma ou duas viagens apenas, todo o resto foi com Santanas a gasolina, um CD 1985 e outro, um GLS 1987, ambos brancos com interior bege, como na foto de abertura deste post. Gasolina porque participávamos de ralis na Argentina, Chile e Uruguai. Neste havia postos da Ancap, a petroleira estatal uruguaia, com uma bomba de álcool para os turistas brasileiros, embora o preço fosse exatamente o dobro do álcool aqui, que era subsidiado, mas isso não era problema por as viagens serem custeadas pela fábrica. Mas sempre é bom contar com a maior autonomia proporcionada pela gasolina nas viagens longas, especialmente quando feitas "de pé em baixo", em que o consumo é alto.
Para uma idéia de como eu andava, uma vez vim de Córdoba, na Argentina, a São Bernardo Campo, em quarta marcha, pois queria chegar o mais rápido possível. Claro, os três carros de transporte pessoal da minha frota de competições – o meu Santana, o do engenheiro Luiz Antônio da Silva e a Parati do chefe dos mecânicos Wilson Daroz – tinham câmbios longos, 4+E.. Para andar realmente rápido esquecia-se a quinta.
Uma cena que nunca vou esquecer aconteceu.no Uruguai, durante uma prova. Vinha numa descidona de pé cravado, quase 200 km/h indicados, quando avisto lá na frente uma Caravan (6-cilindros!) da polícia rodoviária uruguaia e penso "Ih, sujou". Levanto o pé do acelerador e busco o freio, mas a Caravan logo vai para o acostamento e o policial ao volante me dá sinal de "Vai!" com o braço. Ele sabia que um rali estava em andamento e que se eu vinha rápido era porque precisava. Algo impensável aqui.
Em Montevidéu, dia de vistoria. Eu de pé bem à esqueda e na traseira do Santana, o engenheiro Luiz Antônio |
Nesse mesmo ano, num rali no Rio Grande do Sul, o excelente piloto uruguaio Gustavo Trelles, num deslocamento fez uma ultrapassagem em trecho de faixa contínua, foi parado pela polícia rodiviária, e como estivesse sem os documentos do carro, foi levado a uma delegacia de polícia. Com isso perdeu a hora-limite de entrada no parque fechado. Que diferença de atitude das polícias rodoviárias de lá e de cá.
Nossos estirões – nossos porque eu sempre viajava com o engenheiro Luiz Antônio – eram mesmo longos. Uma vez saímos de Cascavel, no Paraná, logo após uma prova do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, às 16 horas, e encaramos 1.300 quilômetros até Buenos Aires, de onde partiria o Rali da Argentina, prova do mundial. Seria inviável se fôssemos andar a 100 km/h...
No Brasil, vez por outra eu era flagrado "em excesso de velocidade", mas um bom papo sempre resolvia, não existia o implacável registro fotorgráfico de hoje. Ao me despedir, abria o porta-malas e oferecia ao policial um boné azul com o logo VW, que invariavelmente ficava bastante agradecido pelo material de propaganda dado.
Numa dessas viagens, ao chegar a Montevidéu a luz de aviso de problema hidráulico de freio do Santana começou a piscar ao frear nos semáforos, sinal de nível de fluido baixo. Nenhum sinal de vazamento nas rodas,.só podia então ser pastilhas de freio bem gastas, logo confirmado. Não tínhamos levado pastilhas de reserva (mancada nossa!) e não tinha pastilhas de modelo 1,8 no importador Volkswagen Lestido y Cia. As pastilhas estavam com apenas 2 mm de material de atrito. O jeito foi montá-las de novo nas pinças e usar menos freio possível.
Fiz todo o acompanhamento do rali e viajei de volta para casa, 1.800 quilômetros. Na fábrica, ao trocar as pastilhas, ainda havia 1 mm de material. Para conseguir, primeiro deixar a velocidade se dissispar no arrasto aerodinâmico e no freio-motor, depois tocar de leve no pedal.
Embora não tão lenta, essa longa viagem de volta não foi de pé em baixo...
BS
Que inveja dessas histórias!
ResponderExcluirO prazer de viajar pela américa do sul por causa de corridas deve ser uma das coisas mais geniais possíveis hahahaha
"Santanas CD 1985 e GLS 1987, ambos brancos com interior bege". Aqui perto de casa costumo ver um GLSi "champagne" com interior monocromático bege. Sensacional! Maldita mania de interiores pretos.
ResponderExcluirAgora ta explicado o Miss Mobilete eh um vileiro mesmo...
Excluirhttp://desciclopedia.ws/wiki/Vileiro
Anônimo 01/08/12 12:58, você é tão AUTOentusiasta que deve ter um Logan na garagem e ainda sonha em comprar um Polara.
ExcluirVá zoar outro seu tonto!
Tá desprezando o Logan é?
ExcluirSaiba que um dos redatores aqui do Blog é fã...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirBem lembrado. Bons tempos onde cor do interior de um automóvel ainda era algo que se podia escolher. Vermelhos, azuis, verdes-oliva e os marrons/caramelo sempre foram interessantes.
ExcluirHoje em dia não é algo lá muito pensado ou ponderado pelo comprador. Engraçado que, por mais que carro se dirija pelo lado de dentro, é dada maior importância as opções de acabamento de maçaneta do que variedade de tecidos nos bancos.
"Porque Polara é um carro Autoentusiasta né...dá até gosto... Com certeza foi feito para ser o melhor possível dentro da sua proposta (Enganar quem acha que está comprando um legitimo Dodge).
ExcluirEssa admiração por carro ordinário só me faz rir muito"
Em primeiro lugar, já dirigiu um Polara por acaso? Segundo: que que tem o cara gostar de um modelo de carro e escrever aqui falando suas vantagens?
Para os quatro anônimos retardados que zurraram aquilo que supunham ser uma resposta inteligente ao meu post, e para que os demais saibam: hoje começa um novo posicionamento, que é o de ignorar completamente os portadores de cretinismo que passam por aqui vomitando suas asneiras.
ExcluirBob, lendo essas histórias sinto tanta saudades do meu tempo de "molecão", com 19/20anos, recém habilitado e com o Gol GTI do meu pai zerinho na garagem. Lembro que domingo a tarde, eu e meu primo iamos pro Seis pistas aqui em BH pra zuar com a galera. Era cavalos de pau, rachas, cantadas de pneu e claros garotas bonitas. Logico que com responsabilidade...
ResponderExcluirHoje em dia, em qualquer avenida ou rodovia em boas condições já não se pode passar de 80km/h pq já é considerado muito perigoso pelas nossas autoridades.
Bob, por favor conte mais histórias de rali. Adoraria saber mais das preparações dos carros.
Paulo Fagundes
Ah sim, claro....sempre com responsabilidade!!!
ExcluirMelhor ler isso do que ser cego!
Paulinho, também curtia demais um racha. Não tinha GTi, pois era carro de playboy e filhinho de papai, mas brincávamos muito com os 1.6. E só dava Volks. Se colasse de Chevette, Escort e todo o restante de porcarias fabricadas naquela época, o sujeito era devidamente aloprado.
ExcluirDeve ser curioso saber como uma pessoa pode "zuar com a galera, dar cavalos de pau, tirar rachas e cantar pneus" de forma responsável.
ExcluirDeve ser o famoso milagre do "o diabo são os outros".
Cuidado! Havia Chevete com motor de Opala 4cil, com coletor de escape argentino, 02 carburadores horizontal 40mm, qua dava pau na maioria de VW da época.
ExcluirTinha algumas "porcarias" boas também. rrrrrr
Deviam aloprar o anonimo 14:04 por tirar racha de 1.6 também
ExcluirResponsabilidade ?
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!!
ExcluirBob,
ResponderExcluirDeve ser por isso que me identifico tanto ao ler seus textos: estradeiro por natureza e grandes deslocamentos cumpridos em pouco tempo devido à "lenha". Pena mesmo hoje deixar o bom senso de lado em prol de uma parafernália eletrônica que não sabe identificar quem realmente pode andar rápido dos domingueiros.
Hoje em dia tudo indica que esses bons tempos não voltam mais... Se bobear, alguém taca-lhe uma pedra de ficar se vangloriando de fazer tantos quilômetros em tão pouco tempo. Difícil é explicar que não ganhamos "apenas 5 minutinhos" àqueles que brincam de milleage...
Abraço.
Avatar
ExcluirTempos que não voltam mesmo mais, infelizmente.
Com quantos mm de material de atrito deve se trocar as pastilhas?
ResponderExcluir0,1mm antes de começar a pegar no suporte (hehe) ou quando o indicador de desgaste atuar.
ExcluirConsidera-se dois. A Fiat indica trocar com 5 mmm no seu manual, o que equivale a jogar produto bom fora.
ExcluirLuiz AG
ExcluirDois milímetros. Quando se recomanda trocat antes, como a Fiat (procede a informação do Marcelo Augusto) é para não haver risco de as pastilhas acabaram antes da revisão seguinte. Todavia, pode-se controlar o desgaste verificando-as a cada 5.000 km.
O Bob andando "devagar" gasta 1mm de pastilha em 1800km. Eu andando no meu normal, dentro da velocidade permitida sempre que possível, mas nunca sendo tranca-rodovia, devo gastar 1mm em 10k.
ResponderExcluirPoxa, este post mexeu profundamente comigo...
ResponderExcluirPassei 6 anos da minha vida na estrada. A ponto de morar quase 2 anos em hotéis. Brasília-Aracajú de lá pra Palmas, depois Cuiabá-Belém e depois Betim e São Bernardo... Fora os lugres que estive que a maioria dos colegas do AE nem imaginam que existam. Até na serra do caximbo fui de carro. Quantas vezes dormi dentro do carro, pra chegar mais rápido, principalmente na volta pra casa.
Hoje não posso mais pegar uma estrada por recomendação médica, o que está me deixando triste. A última viagem que fiz, foi de ônibus pra relembrar os bons tempos... Nada melhor pra alma que uma Belém-Brasília cheia de caminhões pra ultrapassar...
Puxa, que coisa chata. Desculpe a curiosidade e indiscrição, mas o que vc tem de tão grave a ponto do médico fazer uma recomendação dessas?
ExcluirAnsiedade Generalizada e mais algumas complicações.
ExcluirEita. De Sampa a Porangatu (1,400km) em 13/14 horas. duas paradas para abastecer, fazer um xixi, lavar o rosto ( e as mãos antes que um babaca venha aqui fazer uma "gracinha) , um café, um pão de queijo e pé no porão.Saia de sampa meia noite, e fazia tempo até Uberaba, pois o trecho mineiro era um horror. Lombadas sem fim e uma buraqueira daquelas, depois um trecho mais ou menos até Goiania e depois belem brasilia. ô delícia. Acabou... :( . Ou nas longas retas sem fim no Mato Grosso (nos 2 MT) 1.900 km em 24/25 h sendo que tinha 170 km de chão. Sempre sozinhoo ou no máximo com um parceiro/a . èéééé... acabou. Quem pôde fazer isso, se divertiu, pois hj, é impensável repetir. Tivemos sorte hein Bob?...
ExcluirRegi
ExcluirHoje é o contrário...
Para mim, a diversão (na medida do possível) começa quando atravesso a ponte do Rio Grande (divisa SP/MG). O trecho paulista, apesar de muito bom, ficou um saco com a quantidade de radares e o limite ridículo de 110 por hora. Você não vê a hora de entrar na 050 e poder andar numa velocidade mais realista.
Recentemente estive rodando pelo sul de MG, e comparando com as rodovias não-pedagiadas de SP, estão em muito melhor estado de conservação, além de menos radares. É claro que não dá pra fazer médias horárias tão altas, mas bem melhor (mais divertido e $eguro) que em SP.
ExcluirRegi Nat Rock;
ExcluirMe diverti muito fazendo Cuiabá-Belém. Saía de Cuiabá umas 19/20h e subia a serra de são vicente de pé embaixo, aproveitando o baixo movimento deste horário. Chegava em Barra do Garças por volta de 1h da manhã e me jogava no primeiro posto. Acordava as 6h, abastecia e lenha de novo, até Goiás Velho, pela BR 070, que terminaram de asfaltar em 2009. Depois seguia até Mozarlândia e pegava a Belém-Brasília em Alvorada.
Tocava até Imperatriz, lá pelas 23h e dormia até raiar o dia, pra chegar em casa na hora do almoço.
Adorava percorrer estes 3 mil km, pela variedade de tocadas.
Estradas secundárias, sem movimento e que permitem rodar de pé embaixo com toda segurança, na primeira metada e depois o "trabalho" saboroso de cambiar a cada ultrapassagem sem encheção de saco de policiamento hipócrita.
Fui a Brasília recentemente de ônibus e me impressionou a quantidade de pardais instalados no trecho goiano da BR-153, com o objetivo arrecadatório. Viajar agora só pela TO-010 e pela GO-118, outras estradas que permitem lenhas memoráveis.
ô saudade....
Aléssio Marinho
ExcluirFaço Gyn/Porangatu a cada 2 meses e tenho uma info bacana p/ vc.
Os radares arrecadatórios estão sendo derrubados um a um e quase não existem mais.
A PRF suspeita q caminhoneiros estejam dando ré e derrubando os mesmos c/ as carrocerias....hahahahahha.
PS: Fui lá em julho e andei entre 170 e 190 nos retões entre Uruaçu e Porangatu...uma delícia!
Aléssio Marinho,
ExcluirSe for pegar a GO-118 tome cuidado, porque no trecho entre Brasília e Alto Paraíso estão recapeando a estrada (finalmente!) e ainda não há sinalização horizontal, além de que de vez em sempre tem alguém capotando por causa de brita solta na pista. Semana passada morreu um diplomata japonês em um Fit que colidiu contra um Kadett.
E reza a lenda que o governo goiano só está recapenado a estrada agora devido essa história do mundo acabar em dezembro, já que um monte de malucos dizem que Alto Paraíso sobreviverá ao fim dos tempos e pretendem ir para lá. No fim das contas é mais incentivo ao turismo.
Marcos,
ExcluirValeu pela dica! Mas a GO-118 conheço cada cm dela, pois tinha parentes em Arraias, e o melhor trecho dessa estrada é entre Alto Paraíso e Terezina de Goiás. Cada curva bacana que vou te contar...
Mas pra dar lenha como o colega Pisca relatou ai em cima, melhor é o trecho de Arraias até Porto Nacional, só reta longa e sem movimento.
180 por quase uma hora, direto.
Pisca;
Vim de Bsb dia 10 passado, estavam instalando essas tranqueiras novamente, inclusive, colocaram um maldito desses no trevo de Rialma, com a excumungada velocidade de 60 km/h.
Saudade do tempo que ida de Bsb pra Gyn em 1:40...
vou fazer um bate e volta neste FDS , sampa - BH, pela Fernão Dias. Espero que tenha melhorado. Depois, informo aos amigos a quantas anda (não não anda né?) essa estrada federal.
Excluirregi nat rock;
ExcluirTenho uma lenha memorável na Fernão Dias tbm...rsrsrs
Boa Viagem!
BSB - GYN em 1:40 ou vai ficar só na saudade ou poderá ser feita novamente assim que terminarem de destruir os pardais.
ExcluirEngraçado que no Park Way, dentro dele, colocaram alguns pardais no trecho que vai para a Vargem Bonita. Mesmo sem funcionar, tem um que não deve ter sobrevivido dois dias, com um cabo arrebentado e a câmera voltada para dentro de um lote. Era só questão de tempo mesmo até começarem a agir assim.
Ja andei forte muitas vezes na Fernão de madrugada, a ultima vez que fiz ela inteira, em fevereiro do ano passado, lembro que só tinha radar na serra (vários) e um bem na divisa SP-MG.
ExcluirAgora que começaram a colocar uns pedagios, aposto que em breve vão colocar mais radares para arrecadar ainda mais.
Lei justa é a lei maleável, onde cada "caso é um caso".
ResponderExcluirEnquanto sei de pessoas que foram multadas por quase nada, outras que põe vidas em perigo, escapam ilesas de qualquer admoestação.
Leis deveriam ser apenas parâmetros a serem seguidos e jamais tratadas como verdades absolutas.
Acho que isso pouco guarda relações com a lei, honestamente.
ExcluirTb já tive meus "bons tempos" pelas estradas...
ResponderExcluirme lembro ir uma vez do Rio a São Paulo em 3h e 45 min no meu Tempra 16v...
Hoje em dia não tenho mais coragem para fazer isso...ou talvez seja mais responsável, pq sempre me garanti no volante, mas falhas mecânicas e motoristas distraidos existem e podem aparecer no nosso caminho.
Acredito tb q as estradas(e até as ruas) eram mais vazias, menos carros, e não existia o maldito celular, q atrapalha tanto o trânsito hoje em dia, distraindo os motoristas, a dirigem como bebados quando usam o aparelho.
Agora qdo passo dos 140 já penso melhor a acabo voltando para a velocidade padrão da estrada, um só um pouquinho a mais q isso.
Seu feito me fez lembrar o ano de 2008 quando voltei de São Paulo Capital para Timbó - SC cerca de 650 kms num tempra Stile Turbo em 6 horas cravadas, foi a viagem mais feliz da minha vida, detalhe que faço esse trajeto a mais de 10 anos e só fui multado por excesso de velocidade uma vez quando me flagraram numa descida com reta na pista dupla a 129 km/h reais....
ExcluirReiter,
ExcluirSou de Benedito, hehe...
Mundinho pequeno hehehe
ExcluirBons tempos, quando as fabricas tinham departamentos de competições. Eramos felizes e não sabiamos.
ResponderExcluirReal Power
ExcluirTem toda razão, éramos felizes e não sabíamos.
Hoje em dia dar uma acelerada em estrada aberta é proibido mas dar totó na traseira de alguém e fugir é aceito.
ResponderExcluirO Bob é fã da Volks!
ResponderExcluirSinceramente, acho justo. A Ford nunca acetou a mão aqui no Brasil. Fiat, demorou para engrenar com seus carros, e a Gm desandou, é só ver a Montana, Cobalt e Spin.
Já a fábrica de sangue alemão coleciona mais acertos do que erros e hoje produz bons e até atraentes automóveis. Então, têm méritos.
Ainda bem que evoluíram.
Tallwang
O Bob seria um apaixonado por qualquer marca que ele representasse.
ExcluirEle é autoentusiasta de carteirinha independente de marca.
Já vi o Bob falar muito bem de varios fords,fiats e gms....
Excluire enquanto ele for assim "multimarcas" eu sou leitor assiduo.
Calma aí gente!
ExcluirEu não disse que ele não gostava dos outros fabricantes nem de outros carros, só que era fã da marca.
Tallwang
P.S. Pena que daquela época até hoje, não houve investimentos na malha rodoviária, conservação, então nem pensar.
ResponderExcluirUma pena.
A frota nacional aumentou, é lógico, todos tem o direito de ter o seu carrinho, e o governo detodos os níveis, só pensa esfomeadamente em arrecadar muito a qualquer custo. O resultado é o que vivenciamos nas ruas. Inúmeros pardais e engarrafamentos constantes.
Tallwang
Departamento de competição de uma fábrica de automóveis no Brasil.
ResponderExcluirComo é lindo ler isso não é msm?
Concordo.
ExcluirEm tempo: a Copa Fiat tem algum envolvimento da fábrica?
Anônimo01/08/12 18:39
ExcluirApenas noq se refere à promoção/patrocínio da msm.
A preparação dos motores - q a Fiat credita à FPT - na verdade é feita em Brasília p/ um preparador conhecido meu, o Zezão.
O lendário Zezão, que finalmente vi nos boxes do autódromo de Brasília há pouco tempo. Achei que ele era uma lenda urbana, visto tantas as vezes que perguntei por ele e o mesmo estava viajando.
ExcluirBob,
ResponderExcluirBela história.
Esse Santanão 1.8 a gasolina devia vibrar um bocado a quase 200km/h hein! Imagino o barulho de vento.
Só para ver como a aerodinâmica, solidez e o silêncio dentro dos carros evoluiu!
Filipe_GTS
ExcluirDe modo algum, não vibrava nada e não tinha rúido de vento excessivo. Tem carro hoje que tem mais, o C3, por exemplo.
É compreensível, guarda-chuvas não foram feitos para correr...
ExcluirHAHAHAHA!!!!
ExcluirJá andei em C3 e Santanões 88 em estado de conservação e quilometragem semelhantes, e o primeiro transmite muito mais vibração do asfalto... parece que os pneus são de metal!
ExcluirEu preciso voltar no tempo! Se naquela época era assim e agora é como está, eu tenho muito medo do futuro!
ResponderExcluirBob, a última foto é em frente à prefeitura de Montevidéu, não é? Logo vi que o local não me era estranho!
Pedro B.
ExcluirAcho que era sim. O dia de vistoria sempre era um acontecimento.
A pergunta é: qual o fim desses carros? Tem gente que venderia um rim pra ter um Gol desses.
ResponderExcluirClaro que se desmancharam. Que pergunta....
ExcluirE os três carros da primeira foto ainda existem? Ou já viraram pó?
ResponderExcluirJoão Schmitt a anônimo aí em cima
ExcluirDeixei a Volkswagen no final de 1988, mas com certeza os carros de rali foram vendidos para pilotos, é normal isso. O Santana certamente foi devolvido para o setor de Transportes e vendido para algum funcionário.
Grandes histórias!
ResponderExcluirLegal mesmo seria ouvi-las ao vivo numa roda de bar com o AK botando mais fogo nessa lenha.
Melhor ainda se fosse contada ao meio dia, na sombra de um box em Interlagos após uma manhã inteira de voltas na pista.
ExcluirQue coisa linda de ler! Como eu queria um livro com "contos" AUTOentusiastas. Muito bom mesmo Bob, nada como a voz da experiência.
ResponderExcluirBelas histórias Bob; contamos com essas e muitas mais no seu livro prometido....
ResponderExcluirEm tempo, a quase 200 indicados - e em descida - a quinta "louca" estava espetada não?
(eu buscava naturalmente a quinta nos antigos GlSi para tocar nos 200; mas creio que a relação de marchas do Santana GLSi, Golf GLX e GTi e Gol Gti, eram as mesmas...cinco marchas bem reais!)
MFF
MFF
Excluir200 indicados deveria ser 190 real. Estava em quarta mesmo, 5.500 rpm. Lembre-se, era um 4+E "xiíta", convicto. O Santana foi encurtado ainda em 1985, os nossos carros é que tinham o câmbio completo trocado pelo 4+E.
Que belíssimo texto.
ResponderExcluirBob, poderia nos brindar com mais textos sobre os Santanas.
Sei que você tem um caso de amor com eles.
Abraços.
Bob
ResponderExcluirBelas histórias, belos tempos...
Escreva logo seu livro!
E prepare-se para a enxurrada de comentários dos politicamente corretos, trancas-rua, seteiros e etc...
Bob,
ResponderExcluirSe não estou enganado, li em algum lugar que a Volks não fazia santana's brancos, mas um certo "Bob" aporrinhou tanto a produção que eles fizeram um e viram que ficou..... muito bom! e passaram a produzir...E verdadeira a história?
Bom, esse negócio de "lenha" já tive o meu tempo também... O mais memoravel foi qdo saí de MG e fiz em 7:45hs os 1050 km até São Paulo, em uma Parati... 1,6, à alcool (na época, e não "etanol" como hoje), 4 marchas... O que incomodou um pouco foi o "kadron" aberto e o volantinho "Panther" de 1 palmo de diâmetro (pequeno.....)
RHS
RHS, dê uma lida: http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/10/o-primeiro-santana-branco.html
ExcluirAprecie sem moderação!
Anônimo 14:12,
ExcluirGrato! não havia lido (obviamente!!!). Eu me lembrava de ter lido esse comentário em alguma revista, no século passado ainda.
Adoro essas histórias e a cada vez reitero minha admiração pelo AE e seu baú infindável de boas e divertidas histórias.... Realmente, tenho muita coisa (BOA) para ler por aqui ainda!!! Valeu!
RHS
Bob, uma curiosidade: essa viagem Cascavel a Buenos Aires foi feita em quantas horas?? E certamente não foi feita por SC e RS, correto?
ResponderExcluirAbraço.
Lucas
ExcluirChegamos às 6 da manhã, mas por dentro da Argentina, saindo por Foz do Iguaçu/Puerto Iguazu.
Magistrais suas histórias Bob! Compartilhe-as sempre conosco.
ResponderExcluirPercorrer longas distâncias adotando uma tocada que nos dê prazer é muito estimulante, impressionante como coloca a mente em ordem, exorcisma todos os fantasmas. Sempre rendem ótimas histórias e não há nada melhor para estreitar a relação homem-máquina! Sou acostumado a rodar muito - locais a 500km são logo ali. Mas nada que se compare a você. Hoje em dia é quase impossível - trânsito, obras, fiscalização... Mas ainda existem cantos escondidos por esse país que que rendam quilômetros de prazer.
Olha Caio, topar na estrada com obras eu nem reclamo, porque tá precisando!!
ExcluirConcordo contigo Lucas! O problema é quando elas se arrastam por anos e anos e o resultado é aquela beleza...
ExcluirCaio Cavalcante
ExcluirTe garanto q existem VÁRIOS cantos escondidos por ae c/ retas vazias, lisas e s/ fiscalização..
É Pisca, o Mato Grosso que o diga. O problema é rodar uns 200 km sem cruzar com uma viva alma na estrada.
ExcluirMas que os retões vazios são de perder de vista, isso são.
eu lembro um pouco dessa época, viatura escondida atras de árvore, policial cronometrando, se estivesse muito rápido mandava parar, primeiro perguntava, conversava, as vezes recebia uma multa, me lembro do meu pai tendo conversas bem humoradas com os policiais, era bem mais tranquilo. acho que ninguém tomava uma multa por estar 5 km/h acima do limite.
ResponderExcluirÉ verdade. Hoje toma-se multa por muito pouco devido a inovação tecnológica. Malditos telefones celulares, GPS, computadores de mão, carros com injeção eletrônica e todas estas outras porcarias modernas que os idiotas adoram. Saudade dos velhos e bons tempos.
ExcluirAhahahha...injeção eletrônica, "coisa de idiotas"....esses que querem se fazer de velhos e experientes são risíveis!
ExcluirMFF
Bons e velhos tempos, em que o carro enferrujava em cinco anos, te matava em qualquer batida e era uma droga para guiar no dia a dia.
ExcluirEstes saudosistas de botequim deviam ser condenados a guiar cotidianamente os carros que idolatram.
Eu queria ser condenado a dirigir o meu automóvel todos os dias, mas ele passa mais tempo na oficina do que comigo.
ExcluirCasseta! O que o coitado do celular, o útil GPS e a bem vinda iE tem à ver com isso?
ExcluirÉ, bom mesmo era ter que parar pra telefonar no orelhão ou na padoca mais próxima caso não tivesse fichas. Também era melhor perguntar pro capiau onde ficava a rua X ou quanto faltava para chegar na cidade Y. Pior era ouvir explicações que mais confundiam que ajudava. Por fim, melhor mesmo era puxar o afogador, dar aquela engasopada e sair dando trancos, isso quando o carburador não entupia ou quebrava a haste da bóia.
Francamente...
hj em dia i.e. sim, e digo hj em dia me referindo a 5 anos atras, com as i.e. programáveis, esses módulos que podem ser usados tanto em preparação pesada como num carro original são melhores que os carburadores, exceto claro os carros de luxo ou aqueles muito caros que contam com outros sistemas de injeção mais eficientes, stock car começou usar ie ano passado, a nascar em 2010, a carburação bem acerta é ótima até hj, claro que já existe coisa melhor.
Excluire de dois anos pra cá estou vendo mais peças para carburadores até carburadores novos que estavam sumindo, novas empresas fabricando.
mas era muito bom deixar dar um tapa no 2º estágio do 2E ou 3E, um carro com motor equivalente e injeção original dentro da cidade não pega um desses.
Voz da verdade, eu dirijo o carro que idolatro todos os dias. Não é castigo algum... Para dizer a verdade, também não enferrujavam tão fácil quanto o sr. dá a entender, mas decerto que exigem uma relação homem-máquina muito mais "íntima", com cuidados de manutenção, a mudança de comportamento entre o carro "frio" e "quente", até as técnicas de direção eram mais exigentes, por não haver "gnomos" que te salvassem caso fosse um idiota (talvez essa seja a razão do anônimo ter dito que idiotas adoram i.e., embora eu ache que ele estivesse tentando ser irônico).
ExcluirEu acho isso muito divertido, mas devo respeitar uma esmagadora maioria para a qual saber onde liga já é conhecimento excessivo, e acho, mesmo, que é muito mais perigoso estar distraído por um celular que em excesso de velocidade. Não que seja avesso à tecnologia: Tricô, tuba, natação e mímica são tecnologias bem mais antigas e também considero que não se deve tricotar, tocar tuba, nadar e/ou praticar mímica e dirigir ao mesmo tempo. Quanto ao GPS não há como negar que ele ajuda, mas sua importância é supervalorizada, uma vez que normalmente andamos por lugares que já conhecemos ou pelo menos nos informamos sobre como chegar.
Muitas oficinas rejeitando carburador, motor refrigerador a ar e etc, é direito de quem trabalha recusar um serviço mas tem tanta gente com seu velhinho ou meio velhinho.
Excluirse eu fosse mecânico me voltaria pra essa clientela, com aquele detalhe da leve preparação, principalmente nas capitais, no interior ainda tem bastante profissionais que sabem dar um fino trato no carburador.
Mecânico que rejeita carro mais antigo, carburado, etc., muitas vezes o faz porque não entende nada daquelas maravilhas mecânicas e analógicas, só sabem "passar scanner" e trocar peças. É claro que há os que rejeitam simplesmente porque acham que não compensa, mesmo tendo conhecimento. Na minha opinião, o mecânico de verdade não deve rejeitar carro só porque é de tecnologia defasada, antigo ou velho, afinal, quem vive de carros novos (em garantia) são só as oficinas de concessionárias. Deve sim apresentar orçamento realista, e o dono do carro é quem deve decidir se autoriza ou não o reparo.
ExcluirPo deixa o cara sere romantico e curtir os bons tempos....dirigo meu dart todo dia e eh assim mesmo....eh dificil etc mas eh um tesao! Pra quem gosta eh um tesao!! E pronto. Gosta de video game? Masssa, tem carros assim tambem. Pronto, gosto eh assim mesmo....
ExcluirNossa, que falta de bom senso do guarda! Só porque o cara estava ultrapassando na contra-mão e sem documentos criou caso! Afinal, ele podia arriscar a vida das pessoas ao seu redor, pois estava participando de um rally...
ResponderExcluirVoz da Verdade
ExcluirSe fosse você guiando certamente a vida das pessoas estaria em risco.
Muito mais do que falta de bom senso, total desconhecimento dos procedimentos operacionais da polícia implicar com o cidadão que não porta documentos.
ExcluirDaqui a pouco esta banda podre da polícia perturbará quem é flagrado com entorpecentes, dirigindo Chevette, portando armas de fogo sem registro...
Chevette, não! Qual é?
ExcluirPois é Bob, no fim o inferno são sempre os outros!
ExcluirGosto muito do blog mas às vezes o "dois pesos duas medidas" incomoda.
Ah sim! Fiquei feliz que não apagou meu post, mas sim por o ter respondido! Este tipo de postura é uma das coisas mais legais aqui do AE, onde os "donos" não ficam se escondendo atrás de fakes ou mediadores de doze anos como em um outro site por aí!
ExcluirVocê se refere ao Notícias Automotivas? Também conhecido como Picaretagens Automotivas?
ExcluirVoz da Verdade
ExcluirSó fui ríspido na resposta ao seu comentário por você não ter levado em consideração que fui eu que escrevi e que pela minha vivência e conhecimento sei que um piloto de rali nunca colocaria a vida de terceiros em risco por ultrapassar em local proibido. Ele tem habilidade mais do que suficiente para julgar se uma ultrapassagem pode ser feita com segurança ou não, independente da sinalização, que é feita para o motorista comum. Você não sabe se o veículo à frente dele era um caminhão se arrastando, caso em que a exposição do carro que está ultrapassando (o dele) ao tráfego contrário é bem rápida. O policial foi injusto, burro e incompreensivo diante daquela circunstância. O oposto do policial uruguaio da Caravan em relação a min. Ou será que você também acha que por andar a quase 200 km/h estava arriscando a vida de terceiros e que aquele policial era irresponsável? Agradeço sua leitura do blog, mas não queira me dar lição de moral. Tenho-a de sobra.
Certa vez levei uma multa dessas numa estrada. O cara estava a 40 km/h numa via de 90, saí, ultrapassei, total segurança, duas semanas a multa... Esses Voz da Verdade das estradas é que colocam os outros em risco por serem obstáculos móveis.
ExcluirAnônimo 01/08 21:23,
ExcluirJá levei multa semelhante, mas pior: fui autuado como efetuando ultrapassagem sobre faixa dupla contínua, quando na verdade iniciei a manobra sobre faixa segmentada e a terminei sobre faixa dupla segmentada-contínua, dentro da lei e sem forçar a barra. Provavelmente levei a multa porque a "otoridade" não teve como me parar, visto que eu ultrapassava outro veículo. Infelizmente, as coisas aqui na terrinha não são as melhores...
Já fui multado pela PRF por ultrapassar um bitrem em faixa dupla que estava a bem menos de 40 km/h e com uns 2 km de pista livre à frente (pelo menos era isso que dava para enxergar). Em compensação amigo meu já viu que teríamos ido parar embaixo de um Ford Cargo caso tivéssemos acreditado na faixa segmentada, já que algum imbecil resolveu pintá-la no fim de um aclive.
ExcluirMarcos,
Excluirhá muitos lugares nas estradas de pistas simples com a sinalização horizontal errada. A Rio-Santos é o exemplo bom que conheço. Entre a Piaçaguera e Bertioga há pelo menos uns 3 trechos com pintura errada, proibindo ultrapassagem em lugar visível ou vice-versa.
Faixa segmentada onde claramente não há espaço para uma ultrapassagem segura é um perigo principalmente para os novatos e/ou ao anoitecer, no lusco-fusco, quando é muito comum motoristas que permanecem com os faróis apagados ou apenas as luzes de posição acesas.
ExcluirPor isso que eu acho mais perigoso uma ultrapassagem mal calculada do que alta velocidade.
ExcluirBob,
ExcluirCarma que não quero dar lição de moral em ninguém!
Mas na minha opinião os "dois pesos duas medidas" me incomodam a ponto de criticar.
Leo,
Para bom entendedor, meia palavra basta! rs
Dirigir virou um inferno depois que a velocidade por si só virou culpada de tudo e as pessoas aceitaram isso sem raciocinar. Carros melhoram, motoristas pioraram, os mais jovens então nem se fala, cairam igual patinho nessa, já estão propondo velocidade máxima de um homem caminhando, como quando surgiu o automóvel. PS: Vi uma pessoa propondo isso adivinha onde? R: NOTÍCIAS AUTOMOTIVAS...
ExcluirO BS é irrepreensivel, quase o Chuck Norris automobilistico.
ExcluirSe ele estava rodando acima do limite de velocidade, quem estava errado é o limite e o guarda que o parou.
BS não dirige carro ruim, os outros motoristas é que não são bons o suficiente.
E vai discutir isso com ele, a primeira coisa que ele faz é te descategorizar.
Muito boa atitude, está de parabens, respondendo a altura, com classe e elegancia. Ja juntou um monte de puxa saco para te colocar no Panteão, agora desfruta da Sindrome do Pequeno Rei
"A verdade" é que tu é um roda-presa tranca-rua. Vá aprender a dirigi em estradas antes de falar bobagem. O Bob esta certo.
ExcluirVoz da verdade
ExcluirLimites de velocidade podem, sim, estar errados. E devem ser questionados. Se você for de SP deve conhecer a pista nova da Imigrantes (SP-160). Inclinação de apenas 6%, sem curvas (as que existem quase não se percebe de tão longo que é o raio) e limite de 80 km/h! Dá pra concordar com isso? Não mesmo.
A verdade pode ter outra razão
ExcluirPerfeito, quanto mais que durante a construção sempre foi dito que o trecho foi projetado para 110 km/h. E mais, quando a subida da serra estava em Operáção Descida a velocidade era 100 km/h.
Bons tempos em que se compravam policiais com bonés (risos)...
ResponderExcluirMas Bob, por falar em autonomia com álcool e gasolina, estou usando há alguns meses um Clio 1.0 flex alugado pela empresa, e estou plenamente satisfeito com o consumo no álcool, ele tem aproximadamente 95% da autonomia oferecida pela gasolina. Mérito para a Renault que conseguiu fazer um sistema flex eficiente e moderno.
Bons tempos em que se compravam policiais com bonés. (x2)
ExcluirCSS
ExcluirO boné era dado depois que éramos liberados, não antes. Esse motor Renault faz mesmo milagre com álcool, a taxa de compressão é de apenas 10:1.
se eu der um refrigerante para o fiscal da dengue (agente de saúde)? estarei comprando o fiscal?
ExcluirNão, apenas matando a sede do viventi.
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!!!!
Excluiros santanas e principalmente as quantuns estão sumindo das ruas, nunca mais vi passat
ResponderExcluirvai nas perifas da vida e vc vai ver de montão. Tudo na mão de manolos e gatos(empreiteiros de mão-de-obra da construção).
Excluiro bob fez aquele santana techno, mas as quantuns eram pesadas e tinhasm problemas para parar a banheira, o bob nunca falou os casos da autolatina, logus com problemas na carroceria, trincas nos santanas...
ResponderExcluirAnônimo 01.08/12 16:11
ExcluirNão tive nenhuma participação no Santana Techno, foi apenas um exercício da engenharia (a área de competições era ligada a Assistência Técnica - Produto). As Quantum só tinham problema de freio enquanto não entrou o disco ventilado. Quando começaram a sair os produtos da Autolatina eu não estava mais na Volkswagen.
ainda bem, Bob, que vc não teve participação naquilo. Até hoje dou risada ao lembrar de que o carro possuía computador de bordo, segundo reportagem da QR e, na foto, aparecia uma calculadora HP (11C ou 15C, não lembro) jogada no meio do console central.
Excluiresse carro vivia rodando na anchieta, podemos chamar de tunagem primitiva
ExcluirMas também tinha um 1.8 16V injetado (era CIS, mas não deixava de ser injeção) e transmissão Synchro. Podia ter algumas coisas de gosto bastante duvidoso, mas mecanicamente estava muito a frente do que tínhamos por aqui.
Excluirmeu tio era mecanico e falou pra mim que o bob vivia queimando a junta do cabeçote dos opalas que ele corria... ficava bravo. mas todos podiam puxar papo com ele numa boa.
ResponderExcluirAnônimo01/08/12 16:15
Excluiro motor do opala só aguentava uma corrida, é varetado e com turbo o ultimo cilindro fritava e por isso a junta explodia, o certo era a junta de metal puro, mas outra corrida outro motor
o bob estava fazendo um game com o circuito da gavea, eu acho que ele deveria colocar uma quantum, na curva iria seguir reto
Excluireu gostava do Fernando La Rocque, já tenho 70 anos, ele era bom mesmo, imagina isso... o fernando mudava o ponto do motor boxer e colocava oleo fino, era facil capotar o carro fusca eu acho do bob, eu torcia pro fernando.
ExcluirFernando La Rocque e bob sharp com boxer, eu acho que o bob já correu até de jegue, hahaha, uma pena que tudo tenha caido aos poucos no esquecimento e uma f1 chata de doer hoje. os caras eram feras e tinhamos embora timido um campeonato nacional, valeu bob
Excluiro bob podia falar sobre motores em regime severos.
Excluiro bob poderia digitalizar tudo o que tem e fazer um documentário.
ExcluirCorrida de Opala turbo? Onde? Quando?
Excluiro bob responde as perguntas de boné e essas acima bem legais nada....,
ExcluirE quanto a fritar o último cilindro, me parece que era problema de ele ficar muito longe da bomba de óleo, e não necessariamente por ser o motor varetado.
ExcluirAnônimo 01/08/12 17:15
ExcluirCalma, não dá para responder tudo!
olha, o ultimo cilindro recebia menos combustivel do carburador, mais agua quente, menos oleo, era cronico e até em alguns casos soltava o volante do motor. hehehe
Excluiro legal de ter carro velho é os gatilhos que a gente pode fazer, desde arames, fita isolante pra mangueira pingando... bons tempos..
ExcluirAnônimos aí em cima
ExcluirSó um Opala meu queimou junta, foi na 25 Horas de Interlagos de 1975; motor de Opala de corrida não tinha turbo; o motor do Opala agüentava várias corridas sem abrir; não estou fazendo nenhum videogame, muito menos do Circuito da Gávea; nunca capotei em corrida, só uma vez, foi em treino particular e eu estava dando instrução a um amigo no 911 dele, ele dirigia, mas sem conseqüências; volta e meio falamos aqui sobre motores, utilização, regimes severos etc.; documentário não está nos meus planos.
E o livro sai quando?
Excluireu me lembro em 85 tinha corridas de opala em interlagos, com turbo coisa quente, acho que o maveco não era pareo, mas eram carros pesados, aposto que um passat ap1.8 turbo chegava junto.
Excluirhoje um corsa leve, 2.2 no capo preparado seguia junto.
motores explodiam mesmo.
http://www.youtube.com/watch?v=yP-qap3gxP8 olha os opalas interlagos
Excluircomparação pode ser meio fora de medida mas eu com um omega 4.1 turbo (1,7 bar) troquei juntas da tampa e do escap depois de 3 anos e 15 mil km indo duas vezes em interlagos, não é um carro de competição mas as juntas originais aguentaram bem.
Excluire um passat ou corsa ambos preparados pra corrida como um opala não chegariam juntos, se o mais leve fosse o melhor ninguém sairia do kart e mario kart seria rei do automobilismo.
se peso leve fosse tão importante em corrida a dona florinda teria baixado os 10s no 100 metros e a chiquinha teria feito 9,6s. chupa bolt pesadão.
ExcluirMotor de Opala 6 cilindros aguenta muita lenha sem reclamar, desde que se saiba como andar forte e a manutenção padrão seja feita nos intervalos adequados. Falo isso com conhecimento de causa, pois convivi com um Caravan 4,1-litros a álcool por 9 anos e mais de 160 mil km somente comigo, basicamente metade dos quais de pé em baixo, com o conta-giros sempre beliscando a faixa vermelha. Vendi o carro com 343 mil km, o motor estava com muita saúde, nada de "rajado" ou queima de óleo. As únicas ressalvas eram o tradicionalíssimo vazamento de óleo pela gaxeta traseira do virabrequim e os tuchos hidráulicos que demoravam a "carregar" com o motor frio, especialmente no inverno.
ExcluirNossa, que inveja dessas histórias de pessoas que puderam conviver com carros que até nos dias de hoje dá orgulho de ter e poder ter eles por perto. Adorei, parabéns.
ResponderExcluirInveja mesmo...
ExcluirSó fomos ter carro em casa em 1987, uma Brasília 1980 verde abacate que o meu pai comprou... que foi vendida uns 5 anos depois, e até que deu um bom dinheirinho... (carro era considerado até investimento naquela época). Aí meu pai trocou por um passat 86, e depois de uns 3 anos por um voyage cl 89, que está conosco até hoje, como 2º carro da família.
Andar de Santana, Monza, Escort Xr3, era coisa para os mais abastados... e olha que naquela época a classe mérdia era bem menor do que é hoje. Hoje todos somos classe mérdia praticamente. Os ricos que continuam poucos!
Pegar estrada? Pra que?! Não tinhamos casa na praia, nem casa, nem sítio, nem parentes que tivessem, e nem faziamos "farofa". Só andavamos na cidade mesmo...
Sinto saudade das histórias dos tempos que não vivi!
ResponderExcluirA verdade é que, pelo menos aqui no Paraná, e a exemplo do que ocorre no trânsito urbano das grandes cidades (como Curitiba, por exemplo), o tráfego nas estradas se intensificou demais nos últimos 10 anos. Assim, para poder exercer o entusiasmo, só viajando em horários pouco ortodoxos. De Cascavel a Curitiba numa sexta-feira à tarde, por exemplo, vai ser difícil encontrar um trecho livre (de carros, caminhões, policiais e radares) com mais de 2 quilômetros. Mas a volta, Curitiba a Cascavel, num domingo, saindo da capital às 20h00, é outra história...
ResponderExcluirUm abraço, Bob
Bob, enfim o post que eu esperava... eu trabalho na engenharia de protótipos da VW e vira e mexe, o assunto competições aparece... outro dia lembraram quando em 1985 o Piloto Valdir com um Voyage de marcas muito rápido e alividado (disseram que este Voyage andava com os Opala 6cil.)veio a falecer em um treino em um sábado à noite.... me contaram que teve um fuzuê em na pista e chovia, ele atravessou o carro e um Opala o pegou no meio... com certeza você é dessa época.... têm gente da sua época que era do depto. de competições e trabalha comigo. Abraços!
ResponderExcluirExcelente texto, Bob!
ResponderExcluirMe faz imaginar vividamente uma época que não vivi, mas relatando situações que me fazem feliz em qualquer ocasião. Afinal, enquanto uns reclamam de tempo ao volante, sou daqueles que acumula sorrisos por detrás do volante.
Sobrou algum brinde dessa época de VWB como recordação, Bob? E qual era a ficha técnica desses Gols de competição?
Abraços!
Gonzalez
ResponderExcluirEra um Passat com um dos primeiros motores AP-2000 e o acidente foi em corrida curta diurna, só que a largada foi sob dilúvio. O Waldyr (del Grego) rodou na curva 2 e o Opala pilotado pelo Carlos Col (o chefe da Stock Car) o acertou no meio. O Waldyr morreu na hora. O Philipp Schmidt conseguiu configurar acidente de trabalho (teste do motor AP-2000)e a viúva fez jus a um seguro que a deixou e os filhos em segurança financeira. Foi um belo gesto do Ph. Schmidt, que por isso ganhou a admiração de todos nós. Assim que o acidente aconteceu e nada mais havia a fazer, fui imediatamente à casa do Schmidt avisá-lo do ocorrido. Foi tudo muito triste. O Waldyr era um cara fantástico, um bom amigo e vivia lá no Departamento de Competições batendo papo conosco.
Direto do Bau do Bob!
ExcluirAtitude de executivo humano. Não sabia disso. Magnífico.
ExcluirBob,
ExcluirAté hoje as informações a respeito desse acidente são confusas, indo desde o carro ser um Voyage até ele ter sido atingido por um Opala antes de rodar. De qualquer forma é triste, mesmo sabendo que estava fazendo aquilo que tanto gostava é impossível não pensar na família.
Marcos
ExcluirNão há confusão nenhuma. Era Passat mesmo e eu e muitos vimos de longe toda a cena. Têm-se boa visão da curva 2.
Digo confusa porque já vi umas quatro versões diferentes para esse acidente, cada uma com detalhes em particular que chamam atenção. Mas como você estava lá parece que finalmente sabemos o que de fato aconteceu.
ExcluirAssim como eu, alguns leitores ficaram curiosos pra saber se os carros da equipe ainda existem. Histórias desse tipo povoam as mentes autoentusiastas.
ResponderExcluirSobre esses carros não teremos resposta, mas é legal saber que um caçador de relíquias descobriu o Passat mais antigo fabricado no Brasil. O 'causo' é interessante:
http://www.hpdopassat.com.br/artigos_103.php
Tempo bom àquele..... eu ia assistir marcas e pilotos, stock car ou mil milhas com meu pai em interlagos (também moro pertinho da pista)... era muito gostoso de ver as disputas entre as fábricas.....
ResponderExcluirBons tempos, Bob.
ResponderExcluirAs estradas uruguaias continuam ótimas.
Passando a fronteira pelo Chuí, após alguns quilômetros, abre-se uma pista de pouso de emergência. Dá para se sentir no TopGear da BBC!
No entanto, a polícia "caminera" intensificou as fiscalizações.
O limite de velocidade é baixo, principalmente se considerarmos a qualidade do asfalto, sinalização, volume mínimo de tráfego e áreas de escape.
Aquela colinas e curvas no meio do campo convidam a acelerar!
Infelizmente, para ir até PDE e/ou MVD nada de lenha.
Bob, desconsiderando a aporrinhação da fiscalização de hoje em dia, considerando apenas as nossas estradas, o volume de tráfego e os motoristas por aí, tu acha que daria para dirigir direto "na lenha" com segurança hoje em dia??
ResponderExcluirLucas
ExcluirDaria, embora o volume de tráfego impeça andar rápido continuamente, tem que frear muito na aproximação aos carros mais lentos. Não teria a mesma graça.
A Formula 1 tem mais obstáculos que a Fórmula Indy, mas é emocionante também.
ExcluirA velocidade relativa é mais emocionante que a velocidade absoluta. Quanto maior a quantidade de obstáculos e desafios, mais excitante fica a brincadeira, consequentemente aumenta os riscos, a sensação de velocidade e a responsabilidade. Entretanto deixa o motorista mais aceso e mais ativo e menos bobão.
EBG
ResponderExcluirMe lembro dessa pista de pouso de emergência perfeitamente. Pena, esse limite baixo e fiscalizado. Mas ainda tem a Argentina!
É verdade!
ExcluirMas lá é bom levar uns pesos extras, mesmo mantendo-se no limite de velocidade. Abraços.
Palmeiras ganhou 8 brasileiros, 4 via fax. kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirBob que delicia este post,meu pai foi diretor de uma ccs Ford no interior do Pr nos anos 80/90 e apesar dos carros da marca na época serem mancos passei minha adolescencia viajando com ele na "lenha",me acostumei com isso até dirigia na estrada mesmo sem a cnh enquanto ele descansava adoarava aquilo.
ResponderExcluirHoje temos carros melhores mais seguros mas de nada adianta se não conseguimos passar de 110km/h.
Finalizando estes Santanas estradeiros amaciados na "lenha" deviam andar muito não??
Fez alguma mudança neles para render mais?
Mq.
Mq.
ExcluirA única modificação nos Santanas que usei na Volkswagen era molas dianteiras mais duras, sem mexer na altura de rodagem. Passavem de 16 N/mm para 20 N/mm. E, claro, os câmbios longos. No GlS 87, que recebeu um motor 2-litros – cortesia dos amigos da engenharia, o 2-litros só seria lançado no ano-modelo seguinte – foi preciso alongar mais ainda. Como eu quis manter a mesma rampabilidade em primeira, em vez de alongar o diferencial alonguei 2ª, 3ª. 4ª e 5ª. Esta precisou ser feita nova, 0,64:1, a mais longa que existia "na prateleira" era 0,68:1. Era simples tudo isso, tínhamos a produção de câmbios ali mesmo na via Anchieta.
Bob,
ResponderExcluirBelo texto, reproduzo um comentário acima sobre ele: "saudade de tempos que não vivi".
O mais próximo que cheguei dessa sua situação relatada ocorreu há alguns anos no meio do nada no deserto do Arizona. Eu e meu Accord 2.3 em uma estrada de via dupla em que o vento lateral ditava o limite de velocidade. Vezes jogava-me à contra-mão, vezes ao acostamento. Sem fiscalização, sem polícia, sem pessoas, sem caminhões, apenas meu carro, clima árido e a estrada.
Creio que aquele lugar é o mais próximo que se pode chegar dos tempos que você relatou neste post. No Brasil é muito complicado executar esta tarefa, mesmo em estradas com excelente visibilidade, planas, de bom asfalto e livres, que muitas vezes são dotadas de diversas cãmeras-surpresa que acabam por confiscar sua carta ao menor deslize.
Compartilho o pensamento que velocidade excessiva não é sinônimo de imprudência. Para poder o ser considerada, conta com as variáveis de experiência, local, condições do local e quem (quantos) estão ao redor.
Excelente e envolvente relato.
Tito
Bob, realmente uma delícia viajar embalado pela 4ª!!! Tive um Gol CL AE-1600 álcool 1994, básico, 4 marchas de fábrica, sem retrovisor direito, azul celeste metálico. A contrapartida era que o ponteiro atingia a marca vermelha de temperatura com certa frequência, à velocidade de cruzeiro de 160 km/h. Bons tempos aqueles!!!
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirSeus textos são sensacionais! O Auto Entusiastas é, DE LONGE, o melhor site sobre carros e automobilismo que existe! Que histórias incríveis e que belas avaliações de carros que sempre vejo por aqui!
Velocidade com segurança é uma coisa deliciosa para quem é Auto Entusiastas. Hoje deparei-me com uma via larga de 7 faixas, vazia no meio da madrugada. Dei uma esticada e cheguei a 202,9 km/h no GPS, depois brecando e voltando à velocidade máxima permitida.
Uma gíria para andar rápido que eu gosto é "andar com o cano cheio". Já ouviu essa!?
Um forte abraço para você e o AK, dois Auto Entusiastas pelos quais tenho uma enorme admiração!
ALT+TAB
ExcluirEste termo eu não conhecia. Aprendi mais um! É tão bom liberdade para acelerar, não?
"Motor e cano cheio" era sempre falado pelo Edgard Mello Filho nas transmissões de corrida em que ele participava.
ExcluirEsse cara é bom de narração. Conhecimento e humor na dose certa.
Bob,
ExcluirAcelerar e apreciar o ronco do V6 é sempre algo que me dá muito prazer! Velocidade com consciência é algo sensacional! É sempre um prazer pegar uma estrada e andar com o "cano cheio"!
Agora o que eu gosto mesmo é de acelerar na pista meu 125cc 2 tempos com câmbio de 6 marchas, pois nas ruas e estradas você dificilmente vai andar a 100%, mas quando se está na pista você tenta ultrapassar os 100% em um momento único de harmonia entre homem e máquina, que viram uma coisa só!
O prazer de se andar no limite é o ópio dos Auto Entusiastas!
Bob,
ResponderExcluirEscrevo para lhe dar parabéns em falar desse tempo tão diferente, onde se tinha certas liberdades que não temos hoje.
Meu pai me contava estas mesmas situações, de viajar pelo brasil e mesmo paises vizinhos pra corridas de Stock Car Opala.
Sempre na maior "lenha" e nunca aconteceu nada de mais.
Parabens Autoentusiastas
Belíssimo texto, de uma época romântica que, infelizmente, não volta mais.
ResponderExcluirLendo textos assim é que me fazem entristecer ao ver como a qualidade do trânsito brasileiro vem caindo nos últimos anos. Embora hoje haja muito mais tráfego que a quase 30 anos atrás, naquela época a segurança dos carros era inferior à dos carros atuais. Mesmo assim, atualmente morrem muito mais pessoas em acidentes de trânsito estúpidos, a maioria em impactos frontais devido a ultrapassagens absurdas.
Caro Bob, Saudades daquela epoca ,, em 1985 participei do Mundial da Argentina com um VW Passat 1.6 gasolina ,,gentilmente revisado na ala Zero da VW do Brasil em São Bernardo do Campo ,ocasião que vc e o Ronaldo Berg nos deram uma grande ajuda e que eu agradeço ate hoje ,,pois conseguimos finalizar a dura competiçao de 2500 Kms durante 03 dias de * de pé em baixo - em 6o lugar na nossa categoria. abração do amigo de sempre Luiz Evandro Águia
ResponderExcluirÁguia
ResponderExcluirComo era bom ter a Ala Zero e disposição da diretoria em ajudar pilotos. Fazer parte de tudo aquilo foi fantástico!
Bob,
ResponderExcluirVocê sabe como se dava a preparação desses carros, sobretudo em relação a parte estrutural? Pergunto porque é comum a plataforma BX apresentar trincas na parede corta-fogo, mesmo em carros totalmente originais (com excessão dos equipados com motor boxer) e já li e ouvi em alguns lugares que os carros da equipe oficial não tinham barras de amarração superiores e mesmo assim não torciam feito gelatina. Além disso, ainda lembra das especificações de suspensão e a preparação dos motores? Algum carro chegou a usar blocante?
Marcos
ExcluirO único reforço estrutural era nas soldas, cordões em vez de apenas pontos e, claro, o arco de proteção, que amarra mais o monobloco. De fato, na minha primeira reunião com a engenharia para definir as modificaçòões nos Gol de rali, quando falei nas barras de amarração das torres, riram/ Disseram "o Gol não precisa disso". De fato, nunca tivemos nenhum tipo de problema estrutural e os monobloclos não eram trocados a cada anao, só em caso de acidente. Teve um que durou do dia que entrei ao dia em que saí da Volkswagen, cinco anos. Quando da vistoria do Rally del Lago, no Uruguai em 1984, viram o Gol (GT 1,8, no caso) sem a barra nos chamaram de loucos...A dianteira do Gol era mesmo superdimensionada. Nunca usamos blocante. Os motores eram feitos na engenharia, havia dos de Grupo A a gasolina para as provas sul-americanas e os de Grupo B Brasil a álcool para os ralis nacionais. Não tenho os dados dos motores comigo, vou ver se o engenheiro Luiz Antônio tem isso guardado com ele. Pode ser que vire um post.
Então foram os cordões de solda que resolveram o problema, porque o monobloco dos BX tem uma incrível tendência para trincar a parece corta-fogo, não há nada superdimensionado nos modelos originais. Sei muito bem disso porque já consegui abrir uma fissura de uns 15 cm de comprimento e mais de 1 cm de espessura abaixo da bateria (só vi quando fui colocar a barra de amarração do abregado e a mesma não encaixou nos parafusos), isso quando o GTS ainda era todo original. Depois foi outra trinca na numeração do chassi, sendo que esta se fechou após a colocação da barra superior. E no meu caso há muito menos esforço que em uma prova de rali.
ExcluirMais para frente farei os cordões de colda nele, mas por enquanto, como é algo chato, demorado e que exige um monobloco perfeitamente alinhado (além de profissional com muita paciência e tempo disponível), apenas colocarei uma rollbar mesmo, já que até em volta da fixação do eixo traseiro começo a notar sinais de torção.
E Bob, seria muito interessante um post com as especificações desses carros, desde preparação de motores até ponto de ancoragem da gaiola (sendo que este último seria muito útil para vários pilotos).
E a tocada dos pilotos devia ser bem interessante, porque um blocante para tração dianteira faz milagres nas saídas de curva.
Cordões de solda não sei, mas lá fora é comum aumentar o número de pontos de solda, nas abas originais mesmo, com pontos bem perto uns dos outros. Dizem que aumenta bastante a rigidez, e até as fábricas às vezes adotam essa "técnica" em versões com motores mais fortes.
ExcluirAumenta bastante a rigidez mas é umas das coisas mais chatas e delicadas a se fazer na estrutura do carro, por isso que estou adiando tanto. Dentro da fábrica é fácil, para quem usa o carro no dia-a-dia, desde viagens em estradas de terra até track days, complica bastante arrumar tempo e gente capacitada para esse serviço, fora a necessidade de desmontar o carro inteiro e deixá-lo completamente alinhado antes de começar as soldas.
ExcluirMas mesmo assim ainda farei isso.
Pelamor de Deus, usa solda MIG!
ExcluirSenão a ferrugem toma conta!
Sim, usarei MIG ou TIG, mas solda oxigênio também não é todo esse terror. Com uma correta preparação dos locais e não deixando muito tempo exposta a região soldada, dá para reduzir os problemas de ferrugem. Não é uma maravilha, mas já ajuda.
ExcluirBelo post Bob, como todos os outros. Nos faz ( como disse um amigo aí em cima ) ter saudades de tempos que não vivemos. Parabéns! Posso fazer uma sugestão? Que tal um post neste mesmo estilo uma vez por semana, seria um bálsamo a todos nós AE. Abçs!
ResponderExcluirMauro_XR3 2.0i
Um ano atras, fiz Uberlândia- SP de Polo 1.6, em 5 horas, porta a porta, mas de sábado a noite. É fantástico.
ResponderExcluirBem, o fluxo de carros hoje é bem maior..se todos andassem na lenha como antigamente se fazia, nossos nobres índices de acidentes iriam aumentar ainda mais.
ResponderExcluirFiscalização em excesso é bem ruim, mas a falta completa dela, seria uma tragédia dado ao nível de desempenho dos carros atuais e ao "preparo" dos motoristas (não existe mais a cultura da arte de direção, mas apenas a busca da potência extremada...como se as ruas fosse uma filial do Play3 de casa);
Uma coisa era puxar a 150 indicados com um Opala quatro cilindros nas estradas dos anos 80, ou a 170/180 mantidos com um Gol GT (ex.de esportivo quente na época)...por um certo longo tempo; hoje, e um esportivo equivalente, a franquia sobe para fáceis 200, 210...220 mantidos com um DS3 por exemplo; e com muito mais tráfego nas estradas.
Aqueles tempos mais fáceis não voltam mais, mas gosto de sublinhar as estradas até o Uruguai, como já mencionaram...onde nos pampas gaúcho, a polícia deixa o pessoal se deslocar com mais eficiência, pois a estrada e os espaços assim permitem!
MFF
Sr. Bob,
ResponderExcluirSe eu fosse o policial, acho que teria feito assim: se o piloto estivesse portando sua licença de piloto, o liberaria. Caso contrário, o manteria retido até a chegada do documento.
Atenciosamente,
Mibson Lopes Fuly
Cuidado Bob!
ResponderExcluirDo jeito que estão as coisas, logo aparece um amigo da onça abrindo um processo contra você e contra o blog alegando que estão incentivando a transgressão das leis de transito!
Coloque uma frase dizendo que quase tudo é obra de ficcção.
Quem avisa amigo é!
Clóvis Bornay
O Voz da Verdade vai fazer uma passeata contra este post, vai ele e todos os comentaristas do NA hehehe
ExcluirClovia Bornay
ResponderExcluirObrigado, mas deixa ocmigo.
Fantastico. Lembrei do meu pai com a quantum CG 86, comando do gol GT, aro 15 perefil baixo....a familia chegav arapido ao destino....
ResponderExcluirEscreva mais historias assim tio Bob, a gente agradece...abraco
Ei Bob, os últimos 1.800kms devem ter sido um pouco tensos. Redução e freio de mão ainda requerem algumas dezenas de metros para parar o carro.
ResponderExcluirTallwang
Bob,
ResponderExcluirtem notícias sobre o paradeiro deste Santana tão especial?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBelissima história Bob !
ResponderExcluirFiz hoje a Belém-Brasilia (BR153) no trecho Goiânia-Aliança do Tocantins (quando entro pra Porto Nacional e Palmas). Realmente o trecho goiano está cheio de radares ! Ultrapassei muitoooooosss caminhões !!
Viajei na maciota, meu fiel Classic fez 17,5 Km/l, andando entre 100 e 110 Km/h e vendo as Toyota Hi-Lux me ultrapassarem e sumirem no horizonte. Acabei fazendo o trajeto de 840 Km em 10 horas (parando pra almoçar e depois outra pra tomar uma café apenas) sem reabastecer o carro, e ainda cheguei sem a luz da reserva acender !
Autoentusiasta sim, mas... hoje em dia prefiro vijar sem riscos e chegar vivo.